segunda-feira, 2 de junho de 2014

Descoberto novo tipo de planeta de composição rochosa onde pode existir vida

O Kepler-10c, considerado uma megaterra. (Foto: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics/David Aguilar)
Concepção artística mostra o sistema Kepler-10, que integra dois planetas rochosos; em primeiro plano, o Kepler-10c, considerado uma megaterra; no fundo, o planeta Kepler-10b.
A descoberta de um planeta rochoso pesando 17 vezes mais do que a Terra surpreendeu os astrônomos. Até então, pensava-se que a força gravitacional de um planeta tão robusto atrairia um envelope de gás durante sua formação, transformando-o em um gigante gasoso, como Júpiter ou Netuno

Uma equipe internacional de astrônomos liderados pela Universidade de Genebra descobriu a existência de um novo tipo de planeta, de composição rochosa e com uma massa 17 vezes maior que a Terra, informou nesta segunda-feira a instituição.


A característica rochosa deste planeta, batizado de "Kepler-10c" em homenagem ao nome do satélite que o detectou pela primeira vez, indica a possibilidade de existência de vida, segundo afirmou em um comunicado o cientista Stéphane Udry, coautor do estudo.
O novo planeta se situa a cerca de 560 anos-luz da Terra, o que significa que está um pouco mais longe do que o "Kepler-186f", que foi o primeiro planeta descoberto fora do sistema solar, há cerca de dois meses, com um tamanho comparável ao da Terra e no qual se acredita que pode existir água em estado líquido.
O planeta "Kepler-10c" dá uma volta ao redor de uma estrela similar ao sol em 45 dias e se encontra na direção da constelação de Dragão.
Calcula-se que sua idade é de 11 bilhões de anos, ou seja, três bilhões de anos depois do "Big-Bang", época na qual existiam poucos elementos químicos necessários para a criação de grandes planetas rochosos, como o silício e o ferro.
A descoberta é também uma prova que houve planetas de tipo terrestre que se formaram muito cedo na história do universo e que, portanto, os astrônomos não devem negligenciar em seus estudos as estrelas mais antigas em sua busca de planetas habitáveis. EFE/Yahoo.

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