sexta-feira, 26 de junho de 2015

Que tal ir para a Lua em apenas quatro horas?

Segundo a Nasa, o motor EMDrive, que, ao ser testado no vácuo, já deu resultado positivo para a geração de energia eletromagnética sem combustível


O motor EMDrive, que está sendo testado pela Nasa, segundo especulações, no futuro, poderia usar a dobra espacial para alcançar longas distâncias no universo, tal qual a nave Enterprise de Jornada nas Estrelas


Há 46 anos, o homem pisava na Lua pela primeira vez. A jornada da nave Apollo 11 levou quatro dias para chegar ao único satélite natural da Terra. Já imaginou reduzir esse tempo para apenas quatro horas? A Agência Espacial Americana (Nasa) está testando um motor chamado EMDrive, que poderia ser capaz de realizar esse feito. Ir à Lua seria como pegar um avião e viajar de Belo Horizonte para Porto Alegre.

O sistema foi desenvolvido pelo cientista britânico Roger Shawyer e funciona por meio do eletromagnetismo, sem necessidade de se usar um combustível. A probabilidade de se alcançar uma velocidade exorbitante foi verificada em testes feitos no vácuo, pela Nasa. "Viajar para a Lua em até quatro horas seria possível. A velocidade teria que ser de, aproximadamente, 100 mil km/h, o que pode vir a ser viável com esse tipo de motor", confirma o astrônomo Peter Leroy, professor do departamento de Física da PUC Minas.

Dobra espacial?

Algumas pessoas chegaram a afirmar que o EMDrive poderia trabalhar com as chamadas dobras espaciais, tal qual a nave Enterprise, do filme Jornada nas Estrelas. Ou seja, cria-se uma espécie de "bolha" envolta da nave, que a faria se deslocar pelo espaço com velocidades inimagináveis, sem se preocupar com distância ou tempo.

Porém, de acordo com o professor Peter Leroy, a ideia é inconcebível para esse tipo de motor. "A Nasa, realmente, fez um teste com o EMDrive e parece ser viável, no futuro, para longas viagens espaciais. Mas, isso não tem nada a ver com a dobra espacial. Esta, exigiria uma quantidade de energia infinita. E, para tanto, teria de ser usada a chamada energia negativa ou antimatéria [em tese, o universo possui a mesma quantidade de massa real e de massa negativa ou antimatéria]", explica o especialista.

Ainda segundo o físico, com os motores de dobras espaciais, o homem poderia chegar em Alfa Centauri (estrela mais brilhante da constelação de Centauro), que está localizada a 40 trilhões de quilômetros da Terra, em apenas uma semana. Com um veículo espacial comum, usado nos dias de hoje, esse tempo se elevaria para 400 mil anos. "O motor de dobra é o sonho de todas as pessoas que amam Jornada nas Estrelas [filme]. Não é uma coisa imediata, para daqui 10 anos. Vai levar tempo", prevê Peter.

Utilidades

Apesar de refutar a possibilidade da dobra espacial, o professor da PUC Minas considera o EMDrive uma grande aquisição. "Não existem naves espaciais voando sem combustível. Se você conseguir um motor capaz de mover a nave usando energia eletromagnética, seria incrível. Sem contar as velocidades possíveis, que seriam bem altas, já que você não existe atrito no espaço", destaca o físico. No entanto, ele alerta que o uso do eletromagnetismo não faria com que uma espaçonave chegasse à velocidade da luz (que é de 300 mil quilômetros por segundo).[Fonte: Sites UAI]

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Robô Curiosity flagra 'pirâmide' em Marte e fomenta discussões sobre vida no planeta



Reprodução/Mirror
Mais uma evidência ou apenas viagem de quem quer muito que isso aconteça? Imagens divulgadas pela Nasa mostram fotografias tiradas pelo robô Curiosity, que está em Marte desde 2012, que provariam a existência de vida no Planeta Vermelho.


A foto em questão aponta para uma formação rochosa no formato exato de uma pirâmide. Especialistas passaram a discutir o tema e, segundo alguns ufólogos, a pirâmide em questão não é acaso, mas sim “resultado de vida inteligente e de um projeto e certamente não um truque de luz e sombra”.


O fato de a Curiosity ter fotografado essa formação geométrica em específico fomentou ainda mais os discursos daqueles que acreditam ser essa a prova de que existe vida em Marte. Isso porque, para muitos ufólogos, as pirâmides do Egito são obras de extraterrestres.


A Nasa, por sua vez, não comentou a boataria que está rolando na internet após a divulgação da foto. A agencia espacial dos Estados Unidos se limitou apenas a divulgar os resultados da Curiosity e comemorar a nitidez das imagens trazidas pelo robô. [Fonte: Yahoo]

Sonda Curiosity encontra "pirâmide" no solo de Marte e intriga internautas


A sonda Curiosity, que está explorando as crateras de Marte desde 2011, encontrou uma formação rochosa no planeta que intrigou internautas – apesar de ter sido recebida com ceticismo pela comunidade científica. Na imagem feita pelo robô, é possível avistar o que parece ser uma pequena pirâmide no solo de Marte.
A pirâmide possui aproximadamente o tamanho de um carro, e provavelmente se trata apenas de uma formação rochosa de formato incomum. Mas já existem teorias da conspiração sugerindo que a tal pirâmide sinaliza a possibilidade de existência de vida inteligente no planeta – mesmo sem a existência de qualquer indício científico disso.
O canal Paranormal Crucible  do YouTube é um dos que inflam as teorias mirabolantes, sem base criteriosa, dizendo em um vídeo que a pirâmide possui "design e forma perfeitos", e que a construção resulta de "um projeto inteligente, e não de um truque de luz e sombra”. [Fonte: Info.abril.com]
Assista ao vídeo abaixo (em inglês) e tire suas próprias conclusões:

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Descobertos tubos magnéticos ao redor da Terra

Visualização artística das estruturas em formato de tubo criadas pelo campo magnético da Terra. [Imagem: CAASTRO/Mats Bjorklund]

Tubos magnéticos
Usando um instrumento construído para observar galáxias a bilhões de anos-luz de distância, astrônomos australianos detectaram estruturas tubulares a umas poucas centenas de quilômetros acima da superfície da Terra.
"Por mais de 60 anos, os cientistas acreditavam que essas estruturas existiam, mas, ao produzir imagens delas pela primeira vez, nós fornecemos evidências visuais que elas estão realmente lá," disse Cleo Loi, da Universidade de Sydney.
As estruturas tubulares são a versão real das linhas tradicionalmente utilizadas para ilustrar o campo magnético terrestre. Na verdade, não são linhas, mas tubos de formatos muito dinâmicos, de várias espessuras, que ficam mudando o tempo todo - de fato, a equipe conseguiu fazer um filme, mostrando todo esse dinamismo ao longo de uma noite.
Os astrônomos fizeram as observações com o radiotelescópio MWA (Murchison Widefield Array), que foi projetado para observar as galáxias do Universo primordial, assim como estrelas e nebulosas dentro de nossa própria galáxia.
Mas usaram essa radiação distante para detectar alterações em nossa própria atmosfera.
Campo magnético da Terra não tem linhas, tem tubos
A formação dos dutos magnéticos está associada com as linhas do campo magnético da Terra e sua interação com a radiação solar. [Imagem: CAASTRO]
Magnetosfera e Plasmasfera
Conforme a luz de uma galáxia passa através das camadas na magnetosfera da Terra, o caminho da luz - e, portanto, a posição aparente da galáxia - é alterada por variações na densidade dessas camadas. O efeito é similar a olhar para cima do fundo de uma piscina, vendo as distorções causadas pelas ondas na superfície.
Mapeando as variações nas posições de múltiplas fontes de rádio ao longo de uma noite, foi possível mapear as distorções e decifrar a forma e as dimensões das estruturas tubulares.
Os dutos observados, imediatamente acima do radiotelescópio MWA, estão entre 500 e 700 km acima da superfície, alinhados com o campo magnético da Terra e seguindo a curvatura esperada conforme ascendem ou mergulham a partir do planeta.
As estruturas tubulares estão na plasmasfera, uma camada logo abaixo da ionosfera. Agora que a técnica de observação foi desenvolvida, outros radiotelescópios poderão mapear os tubos magnéticos em outros pontos da Terra, eventualmente chegando a um mapa planetário completo das estruturas.
"As estruturas são extraordinariamente organizadas, aparecendo como tubos regularmente espaçados alternando subdensidades e sobredensidades, fortemente alinhados com o campo magnético da Terra. Estes resultados representam a primeira evidência visual direta da existência de tais estruturas," escreveram os pesquisadores.[Fonte: Inovação Tecnológica]
Bibliografia:

Real-time imaging of density ducts between the plasmasphere and ionosphere
Shyeh Tjing Loi, Tara Murphy, Iver H. Cairns, Frederick W. Menk, Colin L. Waters, Philip J. Erickson, Cathryn M. Trott, Natasha Hurley-Walker, John Morgan, Emil Lenc, Andre R. Offringa, Martin E. Bell, Ronald D. Ekers, B. M. Gaensler, Colin J. Lonsdale, Lu Feng, Paul J. Hancock, David L. Kaplan, G. Bernardi, J. D. Bowman, F. Briggs, R. J. Cappallo, A. A. Deshpande, L. J. Greenhill, B. J. Hazelton, M. Johnston-Hollitt, S. R. McWhirter, D. A. Mitchell, M. F. Morales, E. Morgan, D. Oberoi, S. M. Ord, T. Prabu, N. Udaya Shankar, K. S. Srivani, R. Subrahmanyan, S. J. Tingay, R. B. Wayth, R. L. Webster, A. Williams, C. L. Williams
Geophysical Research Letters
Vol.: Early View
DOI: 10.1002/2015GL063699
http://arxiv.org/abs/1504.06470

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Novas estrelas encontradas são passo decisivo para entender início do Universo

Reprodução
Um grupo de astrônomos descobriu e observou as “vovós do Universo”. Graças a uma tecnologia avançado, especialistas do Observatório de Paris encontraram três estrelas com 13 bilhões de anos, que pertencem simplesmente à primeira geração de astros do Universo.

A importância desse achado é imensa: com a observação dessas estrelas e dos elementos químicos presentes nelas, é possível ter novos conhecimentos sobre os eventos que levaram à origem das estrelas. De acordo com os especialistas, esses astros teriam surgido 800 milhões de anos após o surgimento do Universo.

As três estrelas observadas pela equipe liderada pelo astrônomo Piercarlo Bonifacio são compostas principalmente por hidrogênio e hélio, contendo pequenas partes de outros elementos — o que surpreende é a alta presença de carbono entre esses outros elementos. Por conta disso, acredita-se que a descoberta abre uma nova categoria existente de astros.

A descoberta levará os especialistas a estudarem mais a fundo eventos do início do Universo. A presença de carbono nas três estrelas, por exemplo, pode levar a estudos mais sofisticados sobre o processo de esfriamento das massas geradas a partir do Big Bang — que, segundo a teoria, é responsável pela existência do Universo.[Fonte: Yahoo]

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