quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O que são essas 'luzes misteriosas'?

Quais os mistérios escondidos no céu? Com essa pergunta em mente, uma imagem em especial tem tomado conta da internet e mexido com o imaginário das pessoas que as compartilham.
Na foto, é possível ver vários raios de luz caindo de forma encantadora do céu. Não tardou para que os teóricos da conspiração falassem em extraterrestres ou deuses chegando à Terra. Mas a imaginação fértil errou feio, errou rude.
O espetáculo de luzes que está circulando na internet nada mais é do que uma forma diferente de manifestação da aurora boreal. É conhecida entre os especialistas da área como aurora verticalis e é bastante comum.
A foto em questão, dos pilares de luz, foi tirada no Alasca e colocada na rede social Imgur. Viralizou em pouco tempo tamanha sua beleza e, claro, pelo fato de as pessoas se impressionarem com um fenômeno que, apesar de não ser novidade, dificilmente é flagrado com tanta precisão.
isso porque o surgimento da aurora verticalis está condicionado a diversos fatores de luzes e reflexões que nem sempre convergem para essa, digamos, perfeição. Por conta disso, é possível explicar o sucesso dessa imagem, vista por mais de 1,5 milhão de pessoas em poucos dias.[Fonte: Yahoo]

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Cientistas descobrem maior sistema solar do universo


Planeta: ao longo das investigações, a equipe descobriu que o planeta tem massa 12 vezes superior à de Júpiter e orbita ao redor de uma estrela anã
Um grupo de cientistas descobriu o maior sistema solar do universo conhecido, formado apenas por um planeta e uma estrela – separados por bilhões de quilômetros de distância. As informações são de fontes acadêmicas da Universidade Nacional Australiana.
“Surpreendeu-nos muito encontrar um objeto de massa baixa [o planeta] tão longe da sua estrela mãe”, comentou Simon Murphy, da Faculdade de Astronomia e Astrofísica da universidade australiana.
Esta faculdade conta com uma equipe internacional de investigadores que estudam o planeta, conhecido como 2MASS J2126-8140.
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Ao longo das investigações, a equipe descobriu que o planeta tem massa 12 vezes superior à de Júpiter e orbita ao redor de uma estrela anã chamada TYC 9486-927-1.
Os dois corpos estão separados por uma distância equivalente a 6,9 mil unidades astronômicas, ou seja, 0,1 ano luz ou um trilhão de quilômetros, segundo um comunicado da Universidade Nacional Australiana.
Esta distância é “aproximadamente três vezes superior” à do que era considerado, até agora, o maior sistema solar existente. [Fonte: Exame]

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Como ver os cinco planetas alinhados à Lua em 5 passos infalíveis. Esse raro evento que só se repetirá em julho de 2020



Entre a última semana de janeiro e a primeira de fevereiro de 2016, cinco planetas estarão alinhados no céu e ainda contarão com a presença na lua em diferentes pontos do céu – um raro evento que só se repetirá em julho de 2020. Essas oportunidades (gratuitas e marcantes, diga-se) geralmente passam batidas por boa parte da população por simplesmente não saber como observar o céu e identificar os elementos cósmicos. Andrew Fazekas, que escreve sobre ciência e clima em várias publicações do mundo – e é até conhecido como o cara do céu noturno “@thenightskyguy” – elaborou um guia para ajudar os desavisados a não perder o evento, cujos melhores dias de observação têm início no dia 23 de janeiro.

1 – “Por que você não olha pra mim? ôô”
Primeira regra. Saiba para onde olhar. Os planetas estão bem baixos no campo visual e a sudeste, ou seja, do mesmo lado que o sol nasce – se ainda não teve uma ideia, para os litorâneos: “do lado da praia”. Não precisa estivar o pescoço para trás e se inspirar na menina do Exorcista. Basta concentração e paciência para identificar cada planeta.

2 – “Se eu perder esse trem…”
Os planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno estarão alinhados nas duas semanas pela primeira vez em mais de dez anos. No céu, eles aparecem como se fossem estrelas bem brilhantes e estarão bem próximos da linha do horizonte ao amanhecer. Mercúrio é completamente ofuscado pela luz do sol rapidamente, então só poderá ser visto em um curto espaço de tempo junto aos demais planetas. Esse tempo é basicamente entre 30 e 60 minutos antes do nascer do sol.

3 – “Todo dia ela faz tudo sempre igual e levanta às QUATRO horas da manhã”
Para quem é do Recife, quebramos logo o galho. Na cidade, o sol nasce às 5h16. Ou seja, o melhor período de observação – quando se pode ver Mercúrio junto aos demais – será entre 4h16 e 4h46. Depois disso, o primeiros raios solares já dificultam. Mas como saber disso? Consultando uma tábua de marés completa. Além das marés, esses indicadores também apontam a hora do nascer e do por do sol, que muda todos os dias e de cidade para cidade. Esse informação pode ser adquirida em sites como o tabuademares.com.

4 – “Olha pro céu, meu amor. Vê como ele está lindo…”
O primeiro planeta a ser visto é Mercúrio. Será o menor e mais à esquerda. Procure pela Estrela D’Alva, a mais brilhante do céu – que, na verdade, é o planeta Vênus. Eles vão se aproximar até ficarem a apenas cinco graus de distância no dia 10 de fevereiro. Os demais planetas estão sempre numa linha ascendente à direita de Vênus. O primeiro é Saturno, que você reconhecerá pela coloração amarelada (se tiver um telescópio, mesmo amador, a oportunidade é sem igual). Mais à direita, estará Marte, em um tom alaranjado. Por fim, e bem mais ao alto, estará Júpiter (nesse caso, alguns especialistas alertam que até com binóculos será possível ver os traços de quatro das luas do planeta gigante).

5 – “A lua me traiu”
Volúvel, a lua vai dançar com cada planeta em nosso céu, passando da proximidade de um por um até se despedir do alinhamento planetário. Com Júpiter, ela estará nos dias 27 e 28 de janeiro. Com Marte, no dia 1 de fevereiro e, dois dias depois, com Saturno. Vênus recebe a lua no dia 5 de fevereiro e, no dia seguinte, é a vez de Mercúrio. Ou seja, cada dia, a foto sai com uma configuração diferente.

Bônus – “Eu só peço a Deus, um pouco de malandragem”
Vale a explicação rápida. Essa não é bem a posição de cada planeta no Sistema Solar, mas a visão que teremos será possível por conta da coincidência angular das órbitas dos planetas. Juntos, eles tomarão 110 graus de nosso céu, ou seja, quase metade do campo visual do horizonte. Para observá-los, é necessário buscar um lugar sem muitos obstáculos para observar o horizontes (aquela história do “empatando a sua vista”). Vale lembrar que a próxima oportunidade de ver um desfile de cinco planetas se repetirá em julho de 2020. [Fonte: Jornal Floripa]

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O que são as misteriosas marcas de 'aranhas' que aparecem em Marte?


A cada primavera marciana - 1 ano, 321 dias e 7 horas terrestres -, astrônomos são testemunhas de um evento extraordinário: o surgimento de "aranhas" na superfície do planeta.
Nesta época do ano, a capa de gelo de dióxido de carbono de Marte sofre uma erosão, deixando essas incríveis marcas na superfície.
Seus padrões de linhas cruzadas fascinam - e acabam virando objeto de estudo de astrônomos amadores e profissionais.
Esse fenômeno ocorre porque o gelo de dióxido de carbono se transforma diretamente em vapor. Isso é, vai do estado sólido ao gasoso, sem passar pelo líquido.
As fendas formadas por esse processo ficam parecendo aranhas - daí o nome.

Gás e poeira

As marcas parecem prolongamentos de neurônios, devido aos "canais que vão se diversificando tantas vezes que vão se afastando do centro", de acordo com a Nasa.
Os cientistas acreditam que essas depressões aparecem quando o gás flui sob o gelo e acaba escapando pelas aberturas, levando consigo a poeira da superfície que está abaixo.
Essa poeira logo cai e se deposita na superfície gelada em forma de leques.
Segundo a Nasa, a foto foi tirada pela sonda Reconnaissance, às 4h56 da hora marciana. [Fonte: BBC Brasil] 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Astrônomos descobrem aglomerado de galáxias 'gordo' e distante


Aglomerados globulares como estes podem ser o local certo para procurar vida alienígena? (Foto: NASA/ESA/Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble Collaboration via AP)
Aglomerados antigos e repletos de estrelas encontrados em um canto da Via Láctea são uma boa aposta na busca por vida extraterrestre inteligente (Seti, na sigla em inglês), de acordo com uma pesquisa apresentada no encontro da Sociedade de Astronomia americana.
Devido à abundância de estrelas, esses "aglomerados globulares" sempre foram um dos queridinhos do campo.
Mas tentativas recentes de esmiuçar o espaço em busca de planetas orbitando estrelas não tiveram sucesso em aglomerados globulares.
Agora, porém, dois astrônomos dizem que há bons motivos para continuar a busca.
Rosanne Di Stefano, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, e Alak Ray, do Instituto de Pesquisa Fundamental, na Índia, descreveram o que chamaram de "oportunidade do aglomerado globular".
Com uma idade média de 10 bilhões de anos (muito superior à do Sol, com 4 bilhões), aglomerados globulares não têm muitas estrelas jovens, ricas em elementos metálicos necessários para fazer planetas.
Mas durante participação no 227º encontro da Sociedade de Astronomia americana, Di Stefano disse que pesquisas recentes haviam descoberto exoplanetas (planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol) - especialmente os pequenos e rochosos, parecidos à Terra - em torno de estrelas muito menos ricas em metal que nosso Sol.
E se isso aconteceu uma vez...
"Quando as pesquisas sobre vida alienígena começaram, nos anos 1950 e 1960, ainda nem sabíamos se havia exoplanetas" disse ela.
"Agora podemos usar a informação que reunimos de outras descobertas de planetas - e há mais de 2 mil planetas conhecidos hoje - para perguntar se é provável que eles estejam em aglomerados globulares."
Di Stefano usou o exemplo do PSR B1620-26 b, às vezes chamada de "Methuselah". É o único exoplaneta identificado até o momento que orbita uma estrela - ou, no caso, duas - em um aglomerado globular.
"Acho que a maior parte de nós diria que a descoberta desse planeta indica que deve haver outros planetas naquele aglomerado", disse.
Além disso, Di Stefano e Ray identificaram um "ponto ideal" nas dimensões de aglomerados globulares.
Como a maioria das estrelas são velhas, anãs vermelhas e frias, qualquer planeta habitável teria que orbitar muito perto delas para manter água líquida.
Se manter molhado, porém, não é o único desafio para um planeta em que a vida seja viável em um aglomerado globular. Uma bola com um milhão de estrelas a apenas 100 anos-luz de distância é um forte tumulto de forças gravitacionais que poderiam desintegrar o Sistema Solar.
Mas há uma região nesses aglomerados, segundo Di Stefano, onde as estrelas não estão tão grudadas a ponto de planetas rochosos e pequenos serem arrancados de suas estrelas - mas que, apesar disso, as estrelas estão perto o suficiente para que uma civilização alienígena possa conseguir ir de uma estrela para outra.
Especulação divertida
"Nessa grande região (...) sistemas planetários podem sobreviver, e ela ainda é densa o suficiente para facilitar viagens interestelares."

Ela acrescentou que esses planetas - se eles existirem - podem durar até mais do que a idade atual do Universo, deixando tempo suficiente para que florescessem vida inteligente e uma ambição interestelar.
Outros pesquisadores na conferência concordaram que essas são observações interessantes, mesmo se a noção de civilizações antigas saltando de estrela em estrela tenha sido, obviamente, uma especulação provocativa.
"(A tese) se sustenta", disse Jessie Christiansen, do Instituto Científico de Exoplanetas da Nasa, na Universidade Caltech. "É muito especulativa, mas eu gosto da ideia de que como aglomerados globulares são antigos, eles tiveram mais tempo."
"Formas de vida simples e unicelulares podem se desenvolver rápido, mas formas de vida complexas - isso para não falar de vida inteligente - parece levar muito tempo", acrescentou, citando a história natural da Terra como um exemplo limitado. "Então talvez sejam necessários dezenas de bilhões de anos."
Alan Penny, astrônomo da Universidade de St Andrews, na Escócia, e coordenador da rede de pesquisas sobre vida inteligente alienígena do Reino Unido, disse acreditar que a pesquisa "dá esperanças sobre os aglomerados globulares, na busca por alvos onde procurar".
Mas eles continuam sendo alvos muito difíceis, acrescenta.
"Eles ainda estão muito, muito longe. O aglomerado globular mais próximo está a milhares de anos-luz." [Fonte: G1]

Por que a Nasa quer levar batatas para Marte


Para pesquisadores, batatas poderiam alimentar uma futura colônia humana em Marte (Foto: CIP/BBC)
Pouco sabemos sobre os detalhes da viagem que, em algum momento do futuro, levará o primeiro explorador humano a Marte. Porém, é bem possível que a batata peruana figure na dieta desse astronauta pioneiro.
Nasa (agência especial americana), em conjunto com o Centro Internacional da Batata (CIP, na sigla em espanhol), com sede no Peru, está fazendo experimentos para descobrir como se desenvolveriam os tubérculos peruanos em solo marciano.
Para isso, deram início a um cultivo experimental de batata em condições que simulam as do planeta vermelho.
Segundo as instituições, na Terra há poucos lugares para o teste melhores que o deserto de Pampas de la Joya, no Peru, na fronteira com o Chile.
"São solos vulcânicos que não contêm nenhuma forma de vida, assim como em Marte", afirmou à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, Joel Ranck, chefe de comunicações do CIP.
Dieta para todos
Além das paisagens "marcianas", há outro motivo que torna o Peru o local ideal para fazer experimentos com batatas.

"Aqui temos 4,5 mil variedades de batata. Por isso, o Peru é um lugar muito bom para descobrir qual delas melhor se ajustaria às condições de Marte", afirma o porta-voz da CIP, instituição que faz parte de uma rede internacional de centros de investigação agrícola.
Na primeira fase do experimento, Julio Valdivia, um cientista peruano afiliado à Nasa, colherá amostras do solo desértico e entregará aos laboratórios da CIP, onde até nove tipos de batata serão testados nessas condições severas.
A partir daí, será usada uma tecnologia desenvolvida pela Nasa para replicar também as condições atmosféricas de Marte, e ver que efeitos elas teriam sobre as plantas.
A ideia é deixar os astronautas com uma boa ideia do quão viável seria a colonização agrícola do planeta com esse tipo de cultivo.
Laboratórios da CIP têm amostras de mais de 4 mil tipos de batata  (Foto: CIP/BBC)Laboratórios da CIP têm amostras de mais de 4 mil tipos de batata (Foto: CIP/BBC)
Hollywood
Trata-se de uma ideia que, de alguma maneira, está na moda graças a Hollywood.

É exatamente isso que faz o personagem de Matt Damon, um astronauta abandonado no planeta vermelho, no recente filme Perdido em Marte.
Para sobreviver nos meses que antecedem a chegada de uma missão de resgate, ele semeia o tubérculo em solo marciano, e assim consegue se alimentar.
"As batatas são uma excelente fonte de vitamina C, ferro e zinco", lembra Ranck.
"Não acreditamos que ninguém deva depender exclusivamente de um só alimento, mas a batata é muito nutritiva. Uma só, fervida, entrega a vitamina C que um adulto precisa para um dia", explica.
Segundo ele, não há dúvidas de que a batata seria uma parte importante da dieta variada e balanceada da qual necessitariam os astronautas para levar adiante suas tarefas a 225 milhões de quilômetros da Terra.
Batata congelada
Uma das variáveis que preocupam os pesquisadores é que as batatas comecem a germinar antes do tempo.

"Estimamos que a viagem a Marte leve nove meses", conta o porta-voz da CIP.
E como já sabe qualquer um que tenha armazenado batatas em casa, depois de um tempo os tubérculos começam a germinar. Por isso, a ideia seria congelá-las durante a travessia espacial.
Os experimentos que buscam responder a essas questões serão realizados na sede da CIP, em Lima, e em outras localidades, incluindo o deserto.
Eventualmente também se integrarão ao time de pesquisadores especialistas e estudantes de universidades de vários países, que ajudariam a reunir os dados necessários para o estudo.
O conhecimento a ser obtido, aliás, não se limitará à aplicação em viagens interplanetárias.
"A batata é o terceiro cultivo mais importante do mundo, e é parte da dieta de quase todas as culturas humanas", explica Ranck.
Com o aquecimento global e a desertificação, fica cada vez mais importante encontrar variedades mais resistentes a condições de seca, lembra.[Fonte: G1]

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