quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Galáxia elíptica


Hubble fotografa galáxia a 4 milhões de anos-luz:


O telescópio espacial Hubble, controlado pela Nasa, enviou imagens de uma galáxia distante 4,4 milhões de anos luz da Terra. Batizada de NGC5866, a galáxia tem forma elíptica e localiza-se a 4º4' ao sudoeste da estrela Iota Draconis.

Imaginado nos anos 40, e projetado e construído nas décadas de 70 e 80 o Hubble está em operação desde abril de 1990. (Fonte: Terra)

Andrômeda


Andrômeda é cinco vezes maior do que o imaginado:

A descoberta de novas estrelas localizadas longe do centro da galáxia de Andrômeda sugere que ela pode ter um tamanho cinco vezes maior do conhecido até então. Segundo o novo estudo, Andrômeda tem, no mimino, um diâmetro de um mihão de anos-luz. Os novos astros são conhecidos como gigantes vermelhos.
Apesar de estarem além da porção mais visível da galáxia, os astros sofrem influência gravitacional do centro. "Nós pensávamos Andrômeda como uma pequena mancha de luz, mas o tamanho atual da auréola se extende a um raio muito maior, preenchendo uma porção substancial do céu noturno", disse à CNN o cientista americano Jason Kalirai, da Universidade de Santa Cruz, na Califórnia.
AndrômedaTambém conhecida como M31, Andrômeda está localizada a cerca de 2,5 milhões de anos-luz da Terra. Com um formato clássico de aspiral, é a galáxia mais próxima do nosso planeta. (Fonte: Terra)

Galáxias interagindo

A galáxia maior, denominada NGC 3808, em forma de espiral, tem um de seus "braços" envolvendo a outra


Telescópio Hubble mostra duas galáxias interagindo:

Uma nova imagem obtida pelo telescópio Hubble e divulgada pela Nasa nesta terça-feira mostra um par de galáxias denominadas pelos astrônomos de Arp 87, informou a agência AP.
A foto mostra estrelas, gases e poeira ao redor da grande galáxia NGC 3808, que tem forma de espiral e um de seus "braços" avançando sobre a galáxia próxima.
Segundo os especialistas, as formas das galáxias Arp 87 foi distorcida pela interação entre ambas. Elas estão localizadas aproximadamente a 300 milhões de anos-luz da Terra. (Fonte: Terra)

Mais:

O maior Buraco Negro

Aurore Simonnet/Sonoma State University/Nasa/Divulgação
O buraco negro tem uma massa entre 24 e 33 vezes superior à do sol

Encontrado o maior buraco negro já observado:
A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta terça-feira imagens captadas pelo observatório Chandra X-ray e o Satélite Swift daquilo que ela acredita ser o maior buraco negro já observado. O buraco possui entre 24 e 33 vezes a massa do sol.

A descoberta foi realizada por uma equipe de cientistas liderados pela astrônoma Andrea Prestwich, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian de Cambridge, no Estado americano de Massachussets.
O imenso buraco negro se localiza em uma pequena e instável galáxia, conhecida como IC 10, que fica a cerca de 1,8 milhões de anos-luz da Terra. Duas estrelas orbitam em torno dele, lançando grandes quantidades de gás e explosões cósmicas, em sua jornada pelo espaço. Os fenômenos são lançados para dentro do buraco no formato de espirais e depois desaparecem em sua imensidão, produzindo calor e emitindo raios-x.
A descoberta supera o buraco negro encontrado no último dia 17 de outubro por uma equipe internacional de cientistas, que tem uma massa 16 vezes superior à do Sol. Ele foi o primeiro conhecido em um sistema binário eclipsante.
Segundo um artigo publicado na revista científica britânica Nature, este sistema binário, formado por um buraco negro e por uma estrela com grande massa, na espiral da Galáxia do Triângulo (também conhecida como M33), está a cerca de 3 milhões de anos-luz da Terra. (Fonte: Terra)
Mais:

Planetas extra-solares

Concepção artística retrata um dos planetas descobertos pela equipe de Cameron (AFP)

Caçador de planetas descobre gigantes extra-solares:
A equipe liderada pelo professor Andrew Collier Cameron, descobriu três planetas gigantes fora do Sistema Solar, informa agência AP nesta quarta-feira. Cameron faz parte de um grupo de astrônomos que conduz uma verdadeira caçada por novos planetas.

Cameron anunciou a descoberta de três planetas nesta quarta-feira e foram batizados de WASP-3, WASP-4 e WASP-5. Segundo o pesquisador, os planetas são do tamanho de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.
Conhecido como Projeto WASP, o time de Cameron é financiado pelas universidades britânicas de St. Andrews, Keele and Queen's University Belfast.
(Fonte: Terra)

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Galáxia I Zwicky 18


O telescópio espacial Hubble descobriu uma galáxia equivalente ao 'Retrato de Dorian Gray'. Como a pintura do livro a galáxia I Zwicky 18 parece envelhecer a medida que os astrônomos a estudam. O que antes parecia ser uma galáxia jovem em padrões galáticos, pode agora ser considerada um adulto.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Luas de Saturno

Espaçonave Cassini nos dá uma visão estonteante de Epimetheus e Titan, duas luas de Saturno, com os anéis do mesmo se esticando ao fundo.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Estrela da via Láctea

Noite Estrelada - assim chamada por lembrar aos astrônomos um quadro de Van Gogh com esse nome. É um halo de luz que envolve uma estrela da Via Láctea.

Região da Nebulosa do Cisne

A Tempestade Perfeita - uma pequena região da Nebulosa do Cisne, distante 5,5 mil anos-luz; descrita como "um borbulhante oceano de hidrogênio, e pequenas quantidades de oxigênio, enxofre e outros elementos".

Nebulosa do Cone

Nebulosa do Cone. A parte que aparece na foto tem 2,5 anos-luz de comprimento (o equivalente a 23 milhões de voltas ao redor da Lua).

Nebulosa Ampulheta

Nebulosa Ampulheta - distante 8 mil anos-luz, tem um estrangulamento no meio porque os ventos estelares que modelam a nebulosa são mais fracos na parte central.


Nebulosa Olho de Gato


Galáxia Sombrero


Galáxia do Sombrero - distante 28 milhões de anos-luz da Terra. Foi eleita a melhor foto captada pelo Hubble. Oficialmente denominada M104, ela têm 800 bilhões de sóis e diâmetro de 50 mil anos-luz.

Nebulosa Esquimó


Nebulosa NGC2392, mais conhecida como Esquimó, pois se assemelha a um rosto circundado por chapéu ou gorro enrugado. O "chapéu", na realidade, é um anel formado por estruturas ou restos desagregados de estrelas "mortas". A Esquimó está há 5 mil anos-luz da Terra.

Nebulosa Formiga

Nebulosa da Formiga - nuvem de poeira cósmica e gás, cujo nome técnico é Mz3. Assemelha-se a uma formiga quando observada por telescópios fixos. Essa Nebulosa está distante da nossa Galáxia entre 3 mil a 6 mil anos-luz.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Ciência e Religião

Vaticano sedia conferência de astronomia:

Cientistas vão discutir conceitos de tempo e espaço.

O Vaticano está sediando, em Roma, uma conferência científica que reúne mais de 200 astrônomos de 26 países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, Rússia e Japão. Durante o encontro de cinco dias, na Universidade Papal, os cientistas vão usar fórmulas e simulações matemáticas para discutir as origens do universo, especialmente a formação e evolução de galáxias, estrelas e planetas.
É a segunda vez em sete anos que o Vaticano organiza um evento do tipo. Segundo o padre José Funes, chefe do Observatório do Vaticano, importantes descobertas foram feitas com a ajuda de telescópios desde o último encontro astronômico do Vaticano, em 2000, e há muito para ser discutido.
O padre Funes lidera uma equipe de 13 cientistas, a maioria padres jesuítas, para realizar seus programas de pesquisa astronômica e coopera com renomadas universidades em várias partes do mundo. Um dos integrantes do grupo, frei Guy Consolmagno, explica as motivações da Igreja para financiar pesquisas científicas depois de séculos de discussões a respeito dos papéis da ciência e da religião: "Eles (o Vaticano) querem que o mundo saiba que a Igreja não tem medo da ciência". "Esse é nosso modo de ver como Deus criou o Universo e eles (o Vaticano) querem deixar o mais claro possível que a verdade não contradiz a verdade; que se você tem fé, você nunca vai temer o que a ciência vai revelar, porque é verdade", diz o frei.

Calendário
A Igreja Católica começou a se interessar seriamente pelo estudo de astros e galáxias quatro séculos atrás, quando o Papa Gregório 13º instituiu um comitê para examinar os efeitos para a ciência de sua reforma do calendário.
Em 1582, o Papa substituiu o calendário juliano, que vigorava desde os tempos de Júlio César, pelo calendário gregoriano, mais correto cientificamente e usado até hoje.
Mas que pode ser considerado o primeiro observatório astronômico do Vaticano foi criado apenas em 1789 em um prédio chamado de Torre dos Ventos, que ainda existe perto do Palácio Apostólico. Um século depois, em 1891, o Papa Leo 13º, numa tentativa de contrabalançar a percepção de uma suposta hostilidade da Igreja em relação à ciência, criou outro pequeno observatório numa montanha atrás do Domo da Basílica de São Pedro.
Por causa do crescimento de Roma e do aumento da poluição, que atrapalhava a visibilidade das estrelas, os telescópios do Vaticano mudaram de lugar diversas vezes. Desde 1981, o Vaticano escolheu a cidade americana de Tucson, no Arizona, como base para seu grupo de pesquisas astronômicas. É lá que fica hoje o telescópio de tecnologia avançada do Vaticano.

Uma "nova terra"???

Um planeta como a Terra parece estar se formando a cerca de 424 anos-luz de distância, em meio a um enorme cinturão de poeira quente, revelou nesta quarta-feira Carey Lisse, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins.

Com idade entre 10 e 16 milhões de anos, o sistema solar deste planeta ainda está em sua "adolescência", mas vive um momento perfeito para que se formem planetas como a Terra.
O enorme anel de poeira que rodeia uma das duas estrelas deste sistema solar está exatamente no meio da "zona habitável" do sistema, onde se houver um planeta rochoso a água poderá existir.
Este tipo de cinturão de poeira raramente se forma em torno de estrelas como o Sol, e a presença de um anel de gelo externo faz supor que a água, e portando a vida, poderão em algum momento chegar à superfície deste planeta.
O cinturão é formado por compostos rochosos similares aos que se encontram na crosta terrestre e sulfetos parecidos com os existentes no centro do nosso planeta.
"É exatamente o que se precisa para fazer uma Terra. É emocionante pensar no que está ocorrendo", afirmou Lisse.
Serão necessários mais 100 milhões de anos até que este planeta esteja totalmente formado e mais um bilhão de anos para que surjam os primeiros sinais de vida, destacou Lisse.
As imagens foram capturadas pelo telescópio espacial Spitzer, da Agência Espacial Americana (Nasa), e serão publicadas na próxima edição da revista Astrophysical.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Há 50 anos, a URSS iniciava a corrida espacial com o satélite Sputnik

No dia 4 de outubro de 1957, a União Soviética enviava ao espaço o primeiro satélite artificial da História, o Sputnik, iniciando uma corrida com os Estados Unidos que se estenderia para o Sistema Solar, como parte da disputa teconológica da Guerra Fria. Foto:/AFP



No dia 4 de outubro de 1957, a União Soviética enviava ao espaço o primeiro satélite artificial da História, o Sputnik, iniciando uma corrida com os Estados Unidos que se estenderia para o Sistema Solar, como parte da disputa teconológica da Guerra Fria.
O Sputnik, uma esfera metálica de 83 quilos dotada de quatro antenas e dois transmissores de rádio, decolou às 02h28 preso a um foguete R7, o antepassado do Soyuz, das estepes do Cazaquistão. Deste mesmo local partiria no dia 12 de abril de 1961 o primeiro homem a viajar para o espaço, o russo Yuri Gagarin.
"Preparamos o lançamento do Sputnik sem muitas esperanças. Naquela época, nosso objetivo primordial era a preparação de um míssil de guerra", lembra Boris Chertok, um dos criadores dos primeiros foguetes soviéticos R7 e colaborador de Serguei Korolev, pai do programa espacial soviético.
Após os três acidentes sofridos pelo míssil R7, logo transformado em foguete, Korolev propôs então outro projeto, um satélite artificial.
Já que a URSS tentava construir um aparelho que estudasse a atmosfera e o espaço, Korolev teve a idéia de fabricar um satélite simplificado, com "dois hemisférios, um transmissor de rádio, antenas e um sistema de alimentação", segundo conta Chertok.
Temendo que os americanos lançassem um satélite no dia 5 de outubro em ocasião de uma conferência internacional, Korolev decidiu acelerar os trabalhos.
No dia 4 de outubro o Sputnik foi colocado em órbita e começou a emitir seu famoso "bip bip". Uma façanha que na União Soviética de então simbolizava, mais do que a rivalidade com os Estados Unidos, o otimismo que sucedeu a morte do ditador Joseph Stalin em 1953.
Embora o lançamento tenha ocupado apenas algumas discretas linhas do Pravda, a imprensa ocidental logo fez alarde com o potencial propagandístico e a "ameaça" militar representada pelo Sputnik.
Os Estados Unidos não tardaram a reagir, sobretudo ao ver que a URSS levava um mês depois para o espaço o primeiro ser vivo a bordo do Sputnik 2: a cachorrinha Laika.
Agora que a Rússia celebra o 50º aniversário do lançamento do primeiro satélite artificial para o espaço, existe um certo clima de otimismo entre seus cientistas, segundo o especialista Igor Lysov.
No próximo ano, o orçamento estatal para projetos espaciais é de cerca de 1,5 bilhão de dólares (por volta de 1 bilhão de euros).
"É onze vezes menos que o financiamento da Nasa, mas dez vezes mais que o orçamento do programa espacial russo de uma década atrás", disse Lysov.
A Rússia praticamente deixou de financiar programas espaciais após o colapso da União Soviética em 1991, o que levou ao fim da estação MIR em 2001.
Desde então, o bem-sucedido envio de cosmonautas para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo do foguete Soyuz, incluindo alguns multimilionários turistas espaciais, melhorou muito a imagem dos cientistas russos. Entretanto, Washington estuda deixar a ISS em 2015.
Por outro lado, os ganhos que a Rússia obtém graças aos altos preços do petróleo e do gás permitem visualizar um panorama mais promissor. Na pauta estão um projeto conjunto com a China para enviar uma sonda a Marte em 2009 e um projeto russo de uma missão humana à Lua em 2025.
Moscou também pretende desenvolver uma nova nave espacial e o produzir um sistema de navegação por satélite que rivalizaria com o dispositivo americano GPS. No entanto, persiste uma certa incerteza quanto ao financiamento, segundo Leonid Gorshkov, diretor da projetista de aeronaves espaciais RKK.
"Embora os projetos comerciais nos ajudem a sobreviver, o desenvolvimento do programa espacial é impossível sem o apoio do Estado", disse Gorshkov.

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