quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nasa revela imagens que mostram o lado oculto da Lua



A Sonda de Reconhecimento Lunar da Nasa (Agência Espacial Americana) está coletando imagens da Lua que estão permitindo que os pesquisadores criem o mais completo e preciso mapa lunar já feito. Até o lado mais distante e oculto da Lua foi alcançado e a agência espera atingir uma capacidade de navegação para o satélite próxima a do GPS, facilitando futuras expedições.

Os mapas dos terrenos e crateras foram elaborados por meio do Lola (Altímetro a Laser da Sonda Lunar), dispositivo que recolhe dados há um ano e já reconheceu cerca de 3 bilhões de pontos.

Antes do Lola, a margem de erro era de um a dez quilômetros. Agora, ela foi reduzida para 30 metros.

Os novos dados também ajudam no estudo da iluminação do ambiente lunar e da temperatura das crateras. [Fonte: eband]

Hubble flagra anel gigante de gás no espaço

O telescópio Hubble, da Nasa, capturou a imagem de um enorme anel de gás que está flutuando a 160 mil anos-luz da Terra.
O anel se originou a partir de uma explosão estrelar na Grande Nuvem de Magalhães. Ele tem 18 anos-luz de diâmetro e seu tamanho aumenta a 11 milhões de km/h. [Fonte: Estadão]

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nasa descobre possíveis vulcões de gelo em lua de Saturno

 
A sonda Cassini da Nasa encontrou possíveis vulcões de gelo na lua de Saturno, Titã, que são similares em forma àqueles que conhecemos na Terra e que expelem rocha derretida.
Veja também:

Dados de topografia e composição de superfície dão a esperança para cientistas de que esses sejam os primeiros vulcões similares aos terrestres no sistema solar, embora tenham evidências de erupções de gelo. Os resultados da pesquisa foram apresentados na reunião da American Geophysical Union em São Franciso, Estados Unidos,, na terça-feira, 14.
"Quando olhamos nosso mapa 3-D de Titã, ficamos impressionados com sua semelhança com vulcões como o Etna, na Itália e Laki, na Islândia (...)", disse Randolph Kirk, que liderou o trabalho de mapeamento 3-D da lua de Saturno.
Cientistas debatem há anos se os vulcões de gelo, também chamados de criovulcões, existem nas luas ricas em gelo e, se eles existem, quais as suas características. Por definição haveria algum tipo de atividade geológica que aqueceria o frio ambiente o suficiente para derreter parte do interior do satélite e mandar gelo "macio" ou outros materiais através de uma abertura na superfície. Vulcões na lua de Júpiter Io e na Terra expelem lava.
Alguns criovulcões se parecem pouco com os vulcões terrestres, como as listras na lua de Saturno Enceladus, onde longas fissuras soltam jatos de água e partículas de gelo que deixam pouquíssimos traços na superfície. Em outros locais, a erupção de materiais mais densos podem esculpir picos vulcânicos. Quando padrões assim foram vistos em Titã, teorias os explicaram como processos não-vulcânicos, como rios depositando sedimentos. Em Sotra, no entanto, vulcões de gelo são a melhor explicação para dois picos de mais de aproximadamente um quilômetro de altura com profundas crateras vulcânicas. [Fonte: Estadão.com]

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Voyager atinge a borda do Sistema Solar


A Voyager é a mais distante Sonda Espacial atualmente – está a 17,4 bilhões de quilômetros da Terra (17.400.000.000 km).

Ela identificou uma mudança no tipo de movimento das partículas que a cercam. As partículas que saem do Sol, em vez de seguirem uma trajetória reta estão se movendo para o lado. Segundo os cientistas, isso quer dizer que a Voyager está entrando no espaço que há entre a área de influência de cada estrela, ou seja, saindo do Sistema Solar.

A Voyager está no espaço há 33 anos e os cientistas acreditam que em apenas cinco outros anos, ela estará oficialmente fora do Sistema Solar.

O objetivo inicial da nave era analisar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, tarefa que ela completou em 1989.

Atualmente, a nave está tão distante que uma mensagem de rádio enviada por ela demora 16 horas para chegar na Terra.[Fonte: Hype Science - BBC]

Uma chuva de meteoros está invadindo a Terra


Ao entrar na atmosfera, eles se aquecem com o atrito do ar parecendo um risco brilhante no céu. A maioria deles se decompõe antes de chegar ao solo.


Está acontecendo uma das mais intensas chuvas de meteoros, a chamada Geminídeos, desde segunda-feira (13/12/2010). Ela pode ser vista a olho nu de qualquer lugar da Terra, de preferência distante da iluminação artificial, até quinta-feira (16). Porém, o céu nublado está impedindo a visualização? Não se preocupe, a agência espacial americana, a Nasa, disponibiliza uma transmissão do céu ao vivo pela internet, durante 24 horas. No vídeo, é possível avistar ao menos uma "estrela cadente" por minuto.  Veja ao vivo aqui!

A câmera responsável pelas imagens está instalada no Centro de Vôos Espaciais Marshall da NASA, no estado do Alabama, Estados Unidos. Durante o dia, no horário local, ela é desligada- a tela aparece preta ou preenchida pelo logotipo da agência espacial. No entanto, mesmo com a câmera inativa, é possível ouvir o áudio dos meteoros se chocando com a Terra. Durante a noite, no Alabama, a câmera se liga automaticamente e mostra o céu estrelado com a queda dos meteoros.

O período mais intenso do espetáculo é na madrugada de terça-feira. Segundo a Nasa, são esperados de 50 até 80 meteoros por hora - no pico poderão chegar a 120 por hora.

Geminídeos

Esses meteoros receberam o nome Geminídeos porque parecem vir da constelação de Gêmeos. De acordo com a agência espacial americana, provavelmente, eles são restos do objeto intitulado 3200 Phaethon - classificado como um cometa extinto. [Fonte: Yahoo]

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Cientistas encontram planeta coberto de diamantes


O planeta Wasp-12b é muito rico em carbono. Para você ter uma idéia, na Terra, onde já temos bastante carbono, a taca é de duas moléculas de oxigênio para cada uma de carbono. No Wasp, no entanto, há mais carbono que oxigênio.
Sendo assim, a superfície do planeta poderia ser, literalmente, coberta de diamantes, com montanhas deles. Mesmo assim a tecnologia atual faz com que isso seja apenas uma suposição – o fato do planeta ter muito carbono e nenhuma água seria propício à formação de diamantes.
Mas antes que você comece a construir sua nave para visitar o Wasp, é bom saber que ele está a 1200 anos luz de distância e a temperatura média por lá é de 2315 graus Celsius. [Gizmodo]

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Nasa cria material “mais preto que o preto”

Nanotubos de carbono são a base do material

Notícia que pode perfeitamente inaugurar a série: “esses cientistas malucos e suas invenções aparentemente inúteis”. Cientistas do Centro Espacial Goddard, da NASA, passaram algum tempo quebrando a cabeça para criar uma matéria mais escura do que a tinta mais preta disponível no mercado.
Conseguiram um novo material que é dez vezes mais preto do que o preto mais preto que você já viu em uma lata de tinta. Como? Usando nanotubos de carbono criados a partir de titânio. Para que?
A ideia é que o material seja usado em futuras câmeras e telescópios usados para vasculhar o espaço sideral.
Hoje em dia nossos olhos lá em cima usam uma tinta desenvolvida pela NASA chamada Z306, que é bem preta, mas não é preta o suficiente para reduzir ao mínimo a contaminação por fótons (luz) das fotos tiradas lá em cima. Cerca de 40% das imagens capturadas são inutilizadas por causa do excesso de luz. Essa nova camada de nanotubos pode resolver isso ao absorver aproximadamente 99,5% da luz. O resultado pode ser esse aí embaixo.


A NASA projeta que o material será usado pela primeira vez em uma nova geração de instrumentos usados para medir fotossíntese marítima. [Fonte: msn Tecnologia]

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nosso universo pode não ser o primeiro – nem o último



A atual teoria amplamente aceita do começo vida e do universo diz que tudo que existe agora nasceu de um “pacote pequeno e apertado” a partir do qual houve a explosão conhecida como Big Bang, cerca de 13,7 bilhões de anos atrás. Essa explosão arremessou violentamente tudo à existência.

Mas 13,7 bilhões anos para chegar onde estamos não é suficiente para alguns especialistas. O físico Roger Penrose tem uma teoria diferente: ele acredita poder provar que as coisas não são ou não foram tão simples assim.

Com base em uma evidência encontrada na radiação cósmica de fundo, o físico afirma que o Big Bang não foi o começo do universo, mas um em uma série de Big Bangs cíclicos, sendo que cada um desses Big Bangs gerou o seu próprio universo.

Apesar de haver teorias meio malucas, a ideia do físico parece ser relativamente possível. Ele afirma ter encontrado as provas de que precisava para sustentar sua hipótese do universo cíclico na radiação cósmica. A radiação cósmica de fundo deve ter começado a existir quando o universo tinha apenas 300 mil anos de idade, e por isso é tratada como uma espécie de registro do estado do universo naquele momento.

Pela estimativa do cientista, o nosso universo não é o primeiro, e mais importante, nem será a último. Na verdade, é esse alto grau de ordem aparentemente presente desde o nascimento do universo que levou o físico a essa linha de pensamento.

O atual modelo do Big Bang não fornece um motivo para que um estado altamente ordenado e uma baixa entropia existissem no momento do nascimento do nosso universo, a menos que as coisas fossem colocadas em ordem antes de ocorrer o Big Bang.

De acordo com Penrose, cada universo retorna a um estado de baixa entropia à medida que se aproxima do dia final da sua expansão ao nada. Os buracos negros, devido ao fato de que sugam tudo o que encontram, passam suas vidas trabalhando para “limpar” a entropia do universo. E, conforme o universo se aproxima do seu fim, os buracos negros se evaporam, colocando as coisas de volta em um estado de ordem. Incapaz de se expandir mais, o universo “se colapsa” e volta a ser um sistema altamente organizado, pronto para disparar o próximo Big Bang.

O modelo atual do universo diz que qualquer variação de temperatura na radiação cósmica de fundo deve ser aleatória, mas o físico afirma ter encontrado círculos concêntricos muito claros dentro dessa radiação, sugerindo regiões onde a radiação tem faixas de temperatura muito menores. Essas seriam as evidências esféricas dos efeitos gravitacionais das colisões de buracos negros durante o universo anterior. Os círculos se encaixam bem em sua teoria, mas não são tão coerentes na teoria padrão do Big Bang.

Ainda assim, não é possível afirmar que a nova teoria seja mais verdadeira. O físico ainda tem que “ligar” algumas pontas soltas de seu trabalho, e provar alguns pressupostos. Seus estudos vão ser examinados cuidadosamente, e quem sabe um dia sua teoria pode vir a revolucionar os fundamentos da física moderna. [Fonte: Hypescience]

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

NASA anuncia vida desconhecida na Terra


Em coletiva de imprensa a NASA anunciou a descoberta de um ser vivo que, mesmo morando na Terra, é diferente de qualquer outra criatura já encontrada e pode ser o primeiro passo para redefinir o sentido da palavra “vida”.

“É extremamente importante porque essa foi a 1ª vez que se descreveu um organismo que é capaz de sobreviver sem fósforo, usando arsênico no lugar”, explica o Dr. Douglas Galante, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo.

O organismo em questão é uma bactéria encontrada no lago Mono, na Califórnia, e descrito em um trabalho pela pesquisadora Felisa Wolfe-Simon na Science. Nesta bactéria, o arsênico, que é considerado um elemento extremamente tóxico para outros seres vivos, está presente do DNA, nas proteínas, no ATP e é usado em todos os seus processos metabólicos.

Embora fósforo e arsênico tenham propriedades químicas parecidas, este é muito mais instável. De alguma forma, a bactéria encontrada tem mecanismos que conseguem lidar com o arsênico de forma nunca antes vista em um ser vivo, o que pode significar que ela evoluiu paralelamente, separada de todo o resto que conhecemos.

“Ela pode ser definida como uma quebra de paradigmas. A descoberta muda nossa maneira de buscar vida fora da Terra”, diz Galante, que atualmente coordena a montagem do laboratório de Astrobiologia da USP; a ciência define o estudo da origem, evolução, distribuição e futuro da vida no universo.


“Até hoje, todos os organismos vivos que conhecíamos precisavam de seis elementos básicos para a vida: carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, enxofre”, explica Galante. Essa lista de elementos básicos é conhecida como CHONPS (as iniciais de cada elemento na tabela periódica) e servia de base para a NASA realizar buscas por vida extraterrestre – mas acaba de mudar...

Durante a coletiva, o professor James Elser, da Universidade do Arizona, afirmou que, durante tod aa sua carreira, ele tevea certeza de que o fósforo era essencial para todas as formas de vida. "Até hoje, todos os organismos usavam fórforo no seu metabolismo. Mas essa pesquisa muda tudo...", disse ele.
ETs no meio de nós

Ao buscar por vida fora da Terra, astrônomos costumam usar o termo “life as we know it” ou “vida como a conhecemos”. “Sempre que a gente busca vida fora da Terra, a gente usa o exemplo daqui, pois buscar vida como a gente não conhece é difícil. Afinal, como saber o que procurar?”, explica o pesquisador.

Isso significa que as agências espaciais e pesquisadores usam como base a temperatura, a pressão e a presença de elementos, como água e CHONPS, para encontrar seres vivos em outras luas e planetas. A descoberta dessa bactéria no lago Californiano abre, portanto, a possibilidade de buscarmos vida em regiões ricas em arsênico. “Este pode ser o primeiro exemplo de life as we don´t know it”, diz Galante.

A teoria de vida desconhecida não é exatamente nova. Já há alguns anos, um pesquisador chamado Paul Davies vem propondo que existem microorganismos que têm metabolismo tão diferente, tão único, que nós não conseguiríamos detectá-los como “vida”. “É como se tivéssemos ETs entre nós – como até mesmo organismos sem DNA. Esta bactéria parece ser o primeiro exemplo dessa biosfera oculta na Terra”, explica Galante.
As busca por esses organismos diferentes são feitas nos chamados Extremófilos, ambientes que têm condições muito diferentes das condições médias do planeta. Podem ser muito quentes, ou muito frios, com pressão muito alta ou muito baixa, excesso de radiação e salinidade, ausência de umidade ou, no caso do lago Mono da Califórnia, uma quantidade excessiva de arsênico. “É no fundo dos lagos, pólos da Terra, vulcões, desertos, por exemplo, que buscamos por organismos que seriam modelos do que poderia sobreviver fora da Terra”, diz Galante. A ideia faz sentido, uma vez que jamais se encontrou um ambiente parecido ao terrestre no espaço – mas há muitos dos chamados Extremófilos.

O lago Mono, na Califórnia, se encaixa nessa categoria devido às suas altas concentrações de arsênico. Os pesquisadores já conheciam a bactéria em questão, e também sabiam que qualquer criatura que sobrevive no lago deve ser tolerante a arsênico. Ser tolerante não é novidade – mas o que a bactéria faz, sim. “O que os pesquisadores fizeram foi pegar os organismos do lago e colocá-los em meios com cada vez menos fósforo e cada vez mais arsênico, até chegar a um ambiente que só possuía arsênico”, explica Galante. Dessa forma eles descobriram que somente essa bactéria sobrevivia na ausência de fósforo, usando arsênico em seu lugar.

“Esta é somente a ponta do iceberg. Podemos esperar a descoberta de outros organismos que expandem nosso conceito de vida”, diz Galante. O pesquisador explica que, da mesma forma que o arsênico substitui o fósforo na bactéria, pode ser possível que algum organismo possua silício no lugar do carbono. “Apesar das semelhanças químicas, um organismo assim talvez tivesse um metabolismo muito lento e se pareceria muito mais com um cristal. E aí? Será que nós reconheceríamos um cristal que crescesse como forma de vida?”

A descoberta também tem outras implicações. “Isso pode indicar que, em algum momento, a vida fez essa escolha: ou usa arsênico, ou usa fósforo.Esse organismo talvez seja um fóssil muito remoto, um braço diferente de evolução na vida terrestre”, diz Galante.

Como disse a Dra. Felisa, durante a coletiva, “O que mais podemos encontrar?”. [Fonte: Info Abril]

Número de estrelas no Universo é 3 vezes maior que estimado, diz estudo


Imagem à direita mostra maior abundância de anãs vermelhas. (Crédito: Universidade Yale)

O total de estrelas presentes no Universo pode ser três vezes maior que o estimado pelos astrônomos, segundo um estudo divulgado na versão online da revista "Nature" por equipe que utilizou telescópio do Observatório Keck, no Havaí. Os pesquisadores, da Universidade Yale, nos Estados Unidos, conseguiram detectar anãs vermelhas em galáxias a distâncias de até 300 milhões de anos-luz.

Estrelas como anãs vermelhas possuem de 10% a 20% da massa solar. Eram detectadas anteriormente apenas dentro da Via Láctea ou nas vizinhas mais próximas por serem pequenas e menos brilhantes que corpos celestes como o Sol. Isto deixava os pesquisadores com dúvidas sobre quantas anãs vermelhas existiriam no Universo.

Com a pesquisa, a equipe descobriu que aparecem no espaço com uma abundância 20 vezes maior em galáxias elípticas do que dentro da Via Láctea. Para chegar a esta conclusão, os cientistas investigaram galáxias elípticas localizadas entre 50 a 300 milhões de anos-luz.

"Ninguém sabia estimar quantas estrelas desse tipo existiam", disse Pieter van Dokkum, astrônomo da Universidade Yale, autor principal do estudo divulgado na revista científica. "Modelos teóricos traziiam uma gama de possibilidades, mas agora nós temos a resposta a uma questão antiga, de quão abundantes eram as anãs vermelhas no céu."

O aumento no número de estrelas pode colaborar também, segundo van Dokkum, para elevar o montante de exoplanetas no Universo. Um exemplo é Gliese 581g, um planeta a 20 anos-luz do Sistema Solar, que orbita uma anã-vermelha e teria potencial para conter vida, segundo os astrônomos.

"É possível que exista trilhões de 'Terra' ao redor dessas estrelas", afirma van Dokkum, destacando que esses astros, normalmente com mais de 10 bilhões de anos de idade, já estão no Universo por tempo suficiente para a vida complexa ter evoluído nas cercanias. "É uma das razões do interesse dos pesquisadores por este tipo de estrela."

Para Charlie Conroy, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica e co-autor do estudo, a descoberta pode ter impacto na compreensão sobre o nascimento e evolução de galáxias. "Nós normalmente pensamos que outras galáxias são parecidas com a nossa, mas o estudo sugere que outras condições são possíveis", afirma o cientista. [Fonte: G1]

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nasa deixa mundo em suspense sobre descoberta de vida extraterrestre


A Nasa, a agência espacial americana, vem causando efervescência, principalmente na internet, ao anunciar para esta quinta-feira uma entrevista à imprensa sobre uma descoberta científica ligada à vida extraterrestre.

"A Nasa realizará uma coletiva de imprensa às 14h00 (17h00, horário de Brasília) na quinta-feira, dia 2 de dezembro, para discutir uma descoberta em astrobiologia com consequências para a pesquisa de provas da existência de vida extraterrestre", informou a agência em seu site na Internet. A coletiva acontecerá em Washington e terá transmitissão ao vivo pela NASA TV e pelo site da agência.

Os apaixonados pelo espaço e pelos extraterrestres fizeram uma enxurrada de especulações na web sobre a importância deste anúncio, mas a Nasa não quis dar mais detalhes até o momento.

Entre as pessoas que falarão na quinta-feira estão Mary Voytek, que dirige o programa de astrobiologia da Nasa, Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora em astrobiologia no USGS (Instituto de Geofísica Americano), bem como Pamela Conrad, astrobióloga do Centro Espacial Goddard da Nasa.

A astrobiologia é uma disciplina que estuda a vida no universo, incluindo sua origem e evolução, sua localização e as chances de ela se perpetuar.[Fonte: Yahoo]

sábado, 27 de novembro de 2010

Listra 'sumida' de Júpiter começa a reaparecer



Uma das características listras marrom-escuras (para alguns, vermelhas) de Júpiter – que astrônomos amadores notaram ter passado de marrom para branco – parece que está recuperando sua cor original.

Nesta quinta-feira (25), astrônomos anunciaram ter observado as primeiras imagens – como a foto desta reportagem – do reaparecimento da listra sumida.

Conhecida como Cinturão Equatorial Sul (SEB, na sigla em ingles), a listra fica na parte ao sul da linha do equador do planeta e pode ser vista por telescópios amadores. Geralmente, é marrom, mas no último outono, ela sumiu – para alguns deles, ficou branca.

No começo de novembro do ano passado, o astrônomo amador filipino Christopher Go, notou uma mancha brilhante no cinturão, que estava com uma aparência fora do comum (esbranquiçado), fenômeno que os astrônomos apelidaram de “tempestade” em Júpiter.[Fonte: Correio do Estado]

Sonda acha oxigênio em lua de Saturno

 
A sonda Cassini-Huygens, da Nasa (agência espacial dos EUA), detectou a presença de oxigênio e CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera de Reia, a segunda maior lua de Saturno. É a primeira vez que um equipamento como esse consegue evidências diretas da presença de uma atmosfera com oxigênio em um outro astro ou planeta que não a Terra.
Pesquisadores de Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha dizem que a presença de oxigênio na atmosfera do local é consistente com imagens feitas por equipamentos como o telescópio espacial Hubble.
Reia tem apenas 1.500 km de diâmetro e está sempre coberta por uma fina cobertura de gelo. A estimativa é de que a temperatura no local seja de -180ºC. A atmosfera do satélite, que tem 70% de oxigênio e 30% de CO2, tem apenas 100 km – é tão fina que se estivesse submetida à temperatura e à pressão da Terra, caberia bem em um prédio de tamanho médio.
A descoberta vai ajudar os cientistas a entender onde mais no Universo pode haver oxigênio e a planejar futuras missões no espaço, inclusive com humanos. A sonda Cassini tem viajado em torno de Saturno desde 2004 e fez um voo rasante sobre Reia em março deste ano – o equipamento chegou a apenas 97 km da superfície, o que é pouco em termos astronômicos. [Fonte: R7]

sábado, 20 de novembro de 2010

Astrônomos descobrem primeiro planeta originário de fora da Via Láctea


Ilustração mostra como seria o planeta descoberto e sua estrela - European Southern Observatory / AFP

Nos últimos 15 anos, quase 500 planetas extrassolares — ou seja, orbitando outras estrelas, não o nosso Sol — foram encontrados, de modo que a localização de mais um não deveria atrair atenção especial. HIP13044b, porém, é diferente: trata-se, segundo os astrônomos, do primeiro planeta descoberto originário de outra galáxia.

— É uma descoberta muito excitante — comemorou Rainer Klement, cientista do Instituto de Astronomia Max Planck, com sede em Heidelberg, na Alemanha, e autor do artigo sobre o planeta, publicado quinta-feira na revista Science Express.

O planeta recém-encontrado tem uma massa pelo menos 1,25 vez superior à de Júpiter e circunda uma estrela batizada de HIP13044, um gigante perto do fim de sua vida — já consumiu a maior parte do seu estoque de hidrogêneo e expandiu em muito seu diâmetro, um destino semelhante ao que o Sol enfrentará daqui a cerca de 5 bilhões de anos.

Ano do planeta HIP13044b tem duração de apenas 16 dias.

A estrela, situada a aproximadamente 2 mil anos-luz da Terra, faz parte da chamada Corrente Helmi, um grupo de sóis que, conforme os astrônomos, pertenceu outrora a uma galáxia anã, “devorada” pela Via Láctea entre seis e nove bilhões de anos atrás.

HIP13044b orbita sua estrela a uma distância relativamente pequena — seu ano, ou seja, uma volta completa, dura apenas 16 dias, contra os pouco mais de 365 da Terra. O planeta foi encontrado graças a pequenas alterações que sua gravidade provoca no movimento do seu sol, detectadas graças a um espectógrafo conectado a um telescópio no observatório La Silla, no norte do Chile.

— Essa descoberta é parte de um estudo pelo qual estamos sistematicamente procurando exoplanetas que orbitem estrelas velhas — explicou Johny Setiawan, também do Instituto Max Planck. [Fonte: Zero Hora]

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Japoneses confirmam que sonda trouxe partículas de asteroide


A JAXA - agência espacial japonesa - confirmou nesta sexta-feira que a sonda Hayabusa coletou partículas de asteroide Itokawa.

A agência observou e analisou por meio de microscópio eletrônico as amostras que forma coletadas com uma espátula especial e chegou à conclusão de que cerca de 1,5 mil grãos de poeira são do asteroide Itokawa.

O tamanho de cada grão não chega a 10 mm, e a coleta de cada grão requer habilidades e técnicas especiais. A JAXA está desenvolvendo técnicas e preparando equipamentos para as análises inicias dessas partículas.
Em junho deste ano, a sonda retornou à Terra após uma viagem de sete anos e 5 bilhões de km. Ao entrar na atmosfera, a maior parte do equipamento se desintegrou e apenas uma pequena cápsula, que armazenava a poeira, foi resgatada. [Fonte: Terra]

Buraco negro recém-nascido foi descoberto por astrônomo amador

Se os cientistas profissionais estiverem corretos, o astrônomo amador Gus Johnson poderá se tornar uma espécie de "pai" do jovem buraco negro.[Imagem: X-ray: NASA/CXC/SAO/D.Patnaude et al, Optical: ESO/VLT, Infrared: NASA/JPL/Caltech]

Pela primeira vez, cientistas acreditam haver testemunhado o nascimento de um buraco negro. Ele começou há 30 anos quando uma estrela a 50 milhões de anos-luz de distância implodiu, colocando em movimento eventos que criaram uma região onde a gravidade é tão grande que nada consegue escapar dali, nem mesmo luz.
A observação inicial da estrela explodindo em 1979 foi feita por um astrônomo amador de Maryland Ocidental, mas cientistas de primeira linha da profissão estudaram-na intensamente com telescópios orbitais de raios X cada vez mais sofisticados.

Ao anunciar a descoberta na segunda-feira, na sede da Nasa, os pesquisadores disseram que embora as informações que coletaram sejam consistentes com o nascimento de um buraco negro bebê, eles não podem descartar outras possibilidades. No entanto, eles falaram entusiasticamente sobre o que estão aprendendo e aprenderão sobre a evolução de buracos negros.

"Nunca conhecemos anteriormente o dia de nascimento exato de um buraco negro, e agora podemos observá-lo crescer para se tornar uma criança e um adolescente", disse Kimberly Weaver, um astrofísico do Centro de Voos Espaciais Goddard da Nasa.

Os pesquisadores não só consideram isso pioneirismo científico, mas o nascimento de um buraco negro em tempo real oferece uma mensagem pouco apreciada sobre nossa galáxia e o universo: ele está em constante transformação. Estrelas parecem ser permanentes, mas elas nascem e morrem; buracos negros são criados, ficam maiores e com o tempo, também definham.

Brilho. A teoria da existência de buracos negros foi apresentada pela primeira vez por Albert Einstein e ela é agora um fato bem aceito em astronomia e cosmologia. Embora eles definam a escuridão, os buracos negros podem realmente ser muito brilhantes - ou, ao menos, o disco que rodeia o buraco e suga matéria para seu interior. Esse processo cria atrito e luz quando massas enormes de matéria são sugadas rodopiando para o que poderia ser pensado como um ralo de cozinha.

O possível nascimento de um novo buraco negro foi anunciado pela implosão da supernova 1979C, detectada pelo astrônomo amador Gus Johnson de Swanton, Maryland, quando ele viu uma estrela se tornando repentinamente brilhante. A presença da supernova foi registrada e logo depois acompanhada por astrônomos usando novos e mais potentes telescópios de raios X.

Os pesquisadores disseram que o que acreditam que seja um buraco negro tem cerca de cinco vezes a massa de nosso Sol e foi formado pela explosão de uma estrela com cerca de 20 vezes a massa do Sol. / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK [Fonte: Estadão]

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cratera da Lua contém muita água...

Novos resultados de uma missão da Agência Espacial Norte-americana (Nasa, na sigla em inglês) realizada há pouco mais de um ano mostram que existe muito mais água na Lua do que os cientistas imaginavam. Em apenas uma cratera do satélite, calcula-se que pode haver quase 4 bilhões de litros, o suficiente para encher 1,5 mil piscinas olímpicas.
A prova de que a Lua é um mundo dinâmico, e não seco e desolado, oferece a possibilidade da criação de postos espaciais, nos quais futuros astronautas poderiam encontrar água para beber e para fabricar combustível para naves, dizem cientistas.
"Os recursos estão lá e são potencialmente utilizáveis em futuras missões", afirmou o cientista Anthony Colaprete, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, que comparou a cratera de cerca de 100 quilômetros de diâmetro por 25 de profundidade a um oásis no deserto. Entretanto, o governo dos Estados Unidos não tem planos de voltar a pousar na Lua em curto prazo.
Em 9 de outubro do ano passado, a Nasa lançou contra a superfície da cratera Cabeus, a cerca de 100 quilômetros do polo sul do satélite, o foguete Centauro e, quatro minutos depois, a sonda Lcross (sigla em inglês para Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares).
O impacto da Centauro registrado pela Lcross e enviado à Nasa antes de sua queda foi tão grande que levantou do fundo da cratera uma nuvem de partículas que não recebiam luz solar havia bilhões de anos. Em novembro, a Nasa divulgou que dessa nuvem constava água congelada, confirmando que o satélite não era tão árido quanto se pensava. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Gás frio explicaria crescimento das galáxias, afirmam cientistas

PARIS, 13 Out 2010 (AFP) -Astrofísicos europeus anunciaram, em artigo publicado na edição desta quarta-feira da revista científica britânica Nature, ter conseguido solucionar um mistério sobre o crescimento das galáxias, que a partir de protoestruturas deram origem às gigantes de bilhões de estrelas da atualidade.

Segundo eles, as jovens galáxias se alimentaram do gás frio que as cercou depois do ''big bang'' para dar à luz novas estrelas, abrindo um novo caminho para se compreender a expansão do universo.

Análises de luz antiga, conhecida no jargão astronômico como ''redshift'' (desvio para o vermelho), indicam que as primeiras galáxias se formaram cerca de 13 bilhões de anos atrás, um bilhão de anos depois do ''big bang'' que deu origem ao universo.

Nos primeiros bilhões de anos que se seguiram ao ''big bang'', a massa da maior parte das galáxias aumentou consideravelmente e entender como isto ocorreu é uma das maiores indagações dos astrofísicos.

Até agora, muitos especialistas acreditavam que as galáxias aumentaram de tamanho colidindo e fundindo-se entre si.

Mas uma teoria diferente argumenta que esta não seria a única resposta. Uma abordagem mais sutil também funcionaria. De acordo com este argumento, uma galáxia jovem sugaria o gás frio interestelar como matéria-prima para produzir novas estrelas.

Uma equipe de astrônomos pôs a ideia à prova, usando um espectrógrafo - equipamento que permite fazer a análise de luz - no telescópio europeu VTL (Very Large Telescope), instalado no deserto do Atacama, no Chile.

Os astrônomos começaram por selecionar três galáxias muito distantes entre si, semelhantes à Via Láctea, com antiguidade estimada em cerca de 2 bilhões de anos depois do ''big bang'', assegurando-se que não tenham tido contato com outras galáxias.

Posteriormente, observaram o centro destas três galáxias com o VTL e perceberam que seu coração continha elementos atômicos menos pesados que os de outras, apesar de formar estrelas vigorosamente.

Inversamente, o centro das galáxias mais próximas da nossa são abundantes em "elementos pesados", ou seja outros que não os gases hélio e hidrogênio.

Os dois gases constituíram a quase totalidade do universo após o ''big bang'' e foi a partir desta matéria-prima que as primeiras estrelas formaram, por fusão nuclear, elementos pesados como oxigênio, nitrogênio, carbono, etc.

A descoberta sugere que a matéria que alimenta a geração de estrelas nas jovens galáxias procedeu do "gás primordial" que as cercava e que continha poucos elementos pesados.

Os resultados "são a primeira evidência direta de que a adição de gás primitivo realmente aconteceu e que foi suficiente para incentivar uma vigorosa formação estelar e o crescimento de galáxias maciças no jovem universo", explicou o chefe da equipe de cientistas, Giovanni Cresci, do Obseratório de Astrofísico Arcetri, na Itália.

Segundo o Observatório Europeu Asutral (ESO), a descoberta é "a maior prova, até agora, de que as jovens galáxias absorvem gás primitivo" e o utilizam como combustível para dar origem a novas estrelas.

"A descoberta terá um enorme impacto na nossa compreensão sobre a evolução do universo do ''big bang'' até os dias atuais", anunciou o Observatório Europeu Austral (ESO), em um comunicado.

"As teorias sobre a formação das galáxias e sua evolução precisam ser reescritas", destacou. [Fonte: Terra]

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cientistas descobrem primeiro planeta habitável fora do Sistema Solar

A estrela Gliese 581 tem pelo menos seis planetas, um dos quais bem no meio da zona habitável, onde pode haver água e atmosfera.[Imagem: Lynette Cook/UCSC




Se as pesquisas espaciais fossem representadas por imagens terrenas, seria possível dizer que o homem encontrou um novo continente. Ou, pelo menos, indícios de outro lugar com características propícias à vida. Cientistas norte-americanos divulgaram ontem a descoberta do primeiro exoplaneta (fora do Sistema Solar) potencialmente habitável, com características semelhantes às da Terra. O corpo celeste fica a uma distância de 20,3 anos-luz daqui, próximo a uma estrela-anã vermelha chamada Gliese 581.


Os pesquisadores da Universidade de Santa Cruz, na Califórnia, e do Instituto Carnegie, em Washington, passaram 11 anos observando a estrela — e seus planetas. Com a ajuda de telescópios instalados no Havaí, eles conseguiram identificar a massa e a órbita do chamado Gliese 581g, além da distância entre ele e a estrela. O estudo, que foi submetido à publicação no Astrophysical Journal, também apontou uma temperatura média na superfície do local variando entre -31°C e -12°C.


“Isso é apenas uma estimativa, uma vez que a temperatura depende da composição atmosférica do planeta, aspecto que nós não conseguimos observar com os atuais telescópios”, explica Douglas Galante, doutor em astrobiologia pela Universidade de São Paulo. Douglas ressalta que essa é a primeira vez que cientistas conseguem encontrar um planeta dentro da chamada zona habitável. Essa zona é encontrada a partir de cálculos da distância entre o planeta e sua estrela. Com isso, os cientistas conseguem prever a existência, ou não, de água em estado líquido, essencial à vida.


O astrônomo Steven S. Vogt, um dos líderes do estudo, ressaltou ao jornal inglês The Guardian a importância da descoberta: “Nós tínhamos planetas dos dois lados da zona habitável, um muito quente e outro muito frio. Agora temos um exatamente no meio, no lugar certo”.


Para concluir que o novo planeta tem condições para a vida, os pesquisadores observaram atentamente o comportamento da estrela Gliese 581. “Buscar exoplanetas é uma coisa mais complicada do que parece. Então, nós utilizamos técnicas para tentar perceber o movimento da estrela”, esclarece Douglas. Em sistemas solares, o astro principal não fica estático, e é isso que ajuda os pesquisadores. “Essa descoberta foi difícil, porque o planeta é tão pequeno que a variação da Gliese 581 também é baixa”, contou Eugenio Rivera, um dos autores do estudo, ao Correio. “Outro problema é que os outros planetas do sistema também exercem efeito sobre a estrela.”


Apesar da importância do achado, é pouco provável que o homem vá visitar o novo planeta. “Se andássemos na velocidade da luz, levaríamos 20 anos para chegar lá. Nossas sondas são ainda piores: se movem a um milionésimo da velocidade da luz”, compara o astrobiólogo da USP. Por causa disso, descobertas futuras sobre o “novo continente” dependem da evolução dos telescópios.


A colonização do espaço ainda pode estar distante da realidade, mas estudos como esse são essenciais para a ciência. “Com isso, podemos entender como acontece a formação de grandes e pequenos planetas”, destaca Douglas. A descoberta também permite que o homem observe como surgiu a vida. “Esse é um pequeno planeta que, muito provavelmente, tem uma superfície sólida e com água. Nós simplesmente vamos continuar observando o planeta e sua estrela. Novas tecnologias poderão, no futuro, nos ajudar a aprender mais sobre ele”, diz Eugenio Rivera. [Fonte: Correio Braziliense]

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Canadá transmitirá auroras boreais pela internet



As auroras boreais serão transmitidas "ao vivo" por um site lançado nesta segunda-feira (20) pela Agência Espacial Canadense (CSA, sigla em inglês). "Esperamos que a dança de luzes celestiais os incite a descobrir os segredos do céu, da terra e da ciência, com base nas interações entre a Terra e nossa própria estrela, o Sol", disse o presidente da CSA, Steve MacLean.

Além de enviar todas as noites imagens de auroras boreais, o objetivo do site AuroraMAX é explicar como se formam as "luzes celestiais", os melhores pontos de observação e como fotografá-las, explicou MacLean.

As auroras boreais se formam nos polos, quando os ventos solares atingem a atmosfera terrestre. No Canadá, este fenômeno se produz entre agosto e maio. [Fonte: Yahoo]

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Telescópio fotografa radiação de estrelas...


Nasa/ESA/Hubble Heritage Project (STScI/AURA) 
A imagem é composta por observações feitas em 2005 a partir da luz emitida pelo hidrogênio e por registros feitos neste ano devido a emissão de luz por átomos de oxigênio.

Pilares formados pelo gás frio hidrogênio e poeira foram fotografados pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana) na nebulosa Carina em meio a ventos estelares violentos e enorme radiação proveniente de estrelas que rodeiam a nebulosa.
Localizada e aproximadamente 7.500 anos-luz (distância percorrida pela luz em um ano no vácuo), a nebulosa fica ao sul de uma constelação que tem o mesmo nome.
A imagem é composta por observações feitas em 2005 a partir da luz emitida pelo hidrogênio e por registros feitos neste ano devido a emissão de luz por átomos de oxigênio.
As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma, onde constantemente se formam as estrelas. Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.
A vantagem do Hubble, que em 2010 completou 20 anos de missão no espaço, é que ele fica a cerca de 550 km acima da atmosfera da Terra, reduzindo distorções da luz. Com isso, ele consegue imagens melhores do que os telescópios instalados na superfície do nosso planeta.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dois asteroides passam próximos da Terra nesta quarta-feira (08/09), anuncia Nasa

Dois asteroides com até 20 metros de diâmetro e em órbitas diferentes vão se aproximar da Terra nesta quarta-feira (08/09/2010), de acordo com a Agência Espacial Americana (Nasa). Nenhum deles, garantem os especialistas, deve atingir o planeta. 

Ambos os corpos cósmicos poderão ser vistos por meio de telescópios amadores com capacidade moderada de aproximação, quando estiverem mais próximos do planeta. 

Os asteroides, batizados de "2010 RX30" e "2010 RF12", devem passar a aproximadamente 250 mil quilômetros e 78 mil quilômetros de distância, respectivamente, da Terra. 

O 2010 RX30 deve alcançar o ponto mais próximo da Terra às 9h51min, horário de Brasília. Já o outro, 2010 RF12, às 21h12min.

Os objetos foram descobertos no domingo pelo telescópio Catalina Sky Survey (CSS), no Arizona, durante uma observação de rotina do céu. Aproximadamente 50 milhões de asteroides se aproximam da Terra a uma distância lunar diariamente. A cada 10 anos, um deles chega à atmosfera terrestre.[Fonte: DC]


terça-feira, 7 de setembro de 2010

NASA DESCOBRE A FALTA DE UM DIA NO UNIVERSO - Será isso verdade ou é uma falácia?


Nota do editor:

Prezado(a) leitor(a), meu objetivo ao colocar tal matéria de terceiros é gerar o debate e a reflexão, não sei se há evidências de que tal matéria seja autêntica ou não. Mas como o blog é um espaço democrático e alguém me enviou esse link para publicação, resolvi divulgar. Contudo, as informações contidas no mesmo não representam a opinião desse blog, e também não são de minha autoria. Cordialmente, Jorge Schemes.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nave espacial irá se aproximar do Sol - Projeto da Nasa pretende colocar equipamento em plena atmosfera solar


A Nasa começou a desenvolver uma missão que irá estudar o Sol mais de perto do que nunca. O projeto, chamado de Solar Probe Plus, deve ser lançado no mais tardar em 2018 e colocará uma nave em plena atmosfera solar.


A apenas 6.437.376 km da superfície do astro, uma região jamais visitada por qualquer sonda, o equipamento da Agência Espacial Americana terá que suportar temperaturas de mais de 1.300º C e fortes radiações.
A nave, do tamanho de um carro, carregará cinco experimentos que têm a função específica de esclarecer dois mistérios-chave da física solar: por que a atmosfera exterior é tão mais quente do que a superfície visível do Sol; e o que impulsiona o vento solar que afeta a Terra e o nosso sistema planetário.
Em 2009 a Nasa convidou pesquisadores a enviarem propostas científicas para integrarem a missão. Treze foram analisadas e as cinco escolhidas receberão US$ 180 milhões somente para análises preliminares, criação do design, desenvolvimento e testes.
O objetivo principal é entender, caracterizar e prever a radiação do Sol - o que seria muito útil para futuras missões espaciais tripuladas. [Fonte: Exame]

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Descoberta estrela envolta em nuvem de água superaquecida

O Observatório Espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), descobriu que luz ultravioleta pode produzir de água no espaço. De acordo com nota da ESA, essa é a única explicação para o fato de uma estrela agonizante estar envolta numa gigantesca nuvem de vapor superaquecido.


A estrela de carbono, envolta em seu envelope de poeira e água

Quando astrônomos descobriram a nuvem inesperada de vapor d'água ao redor da estrela IRC+10216, em 2001, logo teve início a busca pela fonte da substância. Estrelas desse tipo são conhecidas como estrelas de carbono, e acredita-se que não gerem muita água. Inicialmente, imaginou-se que a estrela estivesse vaporizando cometas ou mesmo minúsculos planetas para criar a nuvem.

Mas os instrumentos do Herschel determinaram que a água está quente demais para ter vindo da evaporação de outros astros.

"Este é um bom exemplo de como instrumentos melhores podem mudar nossa visão por completo", disse Leen Decin, da Katholieke Universiteit da Bélgica, principal autor artigo que descreve a descoberta. O Herschel revelou que a água ao redor da estrela varia em temperatura de -200º C a 800º C, o que indica que está se formando numa região próxima demais da estrela para que possa abrigar cometas estáveis.

IRC+10216, a 500 anos-luz, é uma estrela gigante vermelha, com centenas de vezes o tamanho do Sol mas massa apenas poucas vezes maior. Ela está cercada por um envelope de poeira que absorve quase toda sua luz e reemite essa energia sob a forma de radiação infravermelha. É neste envelope que a água foi encontrada.

Os astrônomos concluíram que a luz ultravioleta de estrelas vizinhas pode penetrar fundo no envelope, e quebrar moléculas como as de monóxido de carbono e de silício, liberando o oxigênio, que então se liga ao hidrogênio, gerando água. Segundo Decin, este é o único mecanismo capaz de explicar a presença da substância. [Fonte: Estadão]

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cientista famoso descarta existência de Deus para explicar origem do universo



Em novo livro, Stephen Hawking diz que Big Bang é consequência das leis da física.


Em seu novo livro, o cientista britânico Stephen Hawking exclui a possibilidade de que Deus tenha criado o universo. 

Da mesma maneira como o darwinismo eliminou a necessidade de uma Criador no campo da biologia, Hawking afirma que as novas teorias científicas tornam redundante o papel de um criador do universo. 

O Big Bang, a grande explosão que deu origem ao universo, foi consequência inevitável das leis da física, argumenta o famoso cientista em seu livro, que teve trechos revelados hoje pelo jornal britânico The Times. Hawking volta atrás em opiniões anteriores, expressas na obra Uma Breve História do Tempo, na qual sugeria não haver incompatibilidade entre a existência de um Deus criador e a compreensão científica do universo. 

"Se chegamos a descobrir uma teoria completa, seria o triunfo definitivo da razão humana, porque desvendaríamos a mente de Deus", escreveu o astrofísico naquele livro, um best-seller do fim da década de 80. 

Em seu novo livro, cujo título em inglês é The Grand Design, Hawking argumenta que a ciência moderna não deixa lugar para a existência de um Deus criador do Universo. 

Segundo ele, as condições que deram à Terra o ambiente perfeito para a existência da vida humana são muito menos singulares do que se supunha. Ou seja, há muitos outros lugares no universo com características semelhantes. Hawking vai além: é provável que existam outros universos. Ou seja, se a intenção de Deus era criar o homem, para que outros universos? [Fonte: AN]


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nasa descobre planetas que orbitam uma nova estrela

A missão Kleper, da Nasa, descobriu o primeiro sistema planetário confirmado com mais que um planeta orbitando a mesma estrela.

Ilustração do novo sistema planetário descoberto pela missão Kepler

A passagem de dois planetas distintos foi observada próxima a uma estrela semelhante ao Sol, chamada Kepler-9. Os planetas receberam os nomes de Kleper-9b e 9c. A descoberta levou sete meses de observação e mais de 156 mil estrelas fizeram parte da pesquisa, que busca por planetas fora do sistema solar que sejam parecidos com a Terra. A descoberta foi publicada na edição desta quinta-feira (26/08/2010) na revista científica da Science.

De acordo com observações dos cientistas, Kepler-9b é o maior dos dois planetas. Ambos têm massa similar, embora menor que a de Saturno. Kepler-9b está localizado próximo a estrela e tem uma órbita que dura cerca de 19 dias. Kepler-9c tem orbita de cerca de 38 dias.
Além da confirmação dos dois planetas gigantes, os cientistas também identificaram o que parece ser um terceiro. Porém, mas observações serão necessárias para determinar se este sinal é na verdade um planeta ou de um fenômeno astronômico que imita a aparência de um trânsito planetário.

Em junho, os cientistas da missão apresentaram resultados sobre a identificação de 700 candidatos a planeta nos primeiros 43 dias de dados da Kepler. Os dados incluíram cinco candidatos a sistemas que parecem apresentar mais de um planeta em trânsito. A equipe recentemente identificou um sexto que exibia vários trânsitos e acumulou dados suficientes que reforçassem a hipótese de que se trate de um sistema multiplanetar.
A missão Kepler é um observatório espacial lançado pela NASA em março de 2009. Ela foi projetada para fazer o levantamento da Via Láctea e descobrir as centenas de planetas do tamanho da Terra, ou menores, que sejam habitáveis. Outro objetivo da missão é determinar que estrelas em nossa galáxia poderiam formar sistemas planetários. [Fonte: IG]

 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Nasa divulga foto de "super vulcão" em erupção no espaço

Observatório registrou o "super vulcão"
Foto: Nasa/Divulgação

Imagem divulgada nesta sexta, pela Nasa - a agência espacial americana - mostra a erupção de um "super vulcão" galáctico na galáxia M87 testemunhada pelo observatório Chandra. Distante 50 milhões de anos-luz, M87 se encontra relativamente próxima à Terra.
O observatório registrou um agrupamento de gases quentes (em azul na imagem). Quando este gás começa a ficar mais gelado, ele entra no centro da galáxia e esfria cada vez mais rápido. Como em um vulcão, os gases saem por este centro e, ao serem expelidos, começam a formar novas estrelas.
Há a possibilidade de que na galáxia M87 jatos de partículas de energia produzidos por buracos negros interrompam o processo de formação de estrelas. Os jatos encontram os gases gelados próximos ao centro da galáxia e formam ondas elétricas na atmosfera por causa de sua velocidade.
A interação desta "erupção" galáctica é parecida com a do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia, que ocorreu este ano. No caso do vulcão islandês, partes de gás quente expelidas explodiram ao passar pela lava, formando ondas elétricas que podiam ser vistas através da fumaça do vulcão. O acontecimento no espaço também mostra tais fatos ocorrendo.[Fonte: Terra]

Lua está "murchando", diz especialista da Nasa

A Lua está encolhendo. Fotografias tiradas pela sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), enviada pela Agência Espacial Americana (Nasa) ao satélite para investigar sua órbita, revelou que, em um passado recente — pelo menos em termos astronômicos —, a circunferência da superfície lunar contraiu cerca de 100m. A descoberta foi relatada pelo cientista Thomas Watters em um artigo publicado pela revista especializada Science.

As fotos revelaram 14 novas escarpas lobulares — pequenas formações que, até agora, acreditava-se terem sido originadas por falhas tectônicas — na superfície lunar. Elas são as mais jovens formações do satélite e, de acordo com Watters, provavelmente estão presentes em toda a Lua. A análise das imagens sugere que as escarpas se formaram durante um período de contração, há menos de um bilhão de anos (em termos de comparação, a Terra tem mais de 4 bilhões de anos), quando a Lua congelou e encolheu seu tamanho.

Antes das imagens tiradas pela LRO, as escarpas haviam sido identificadas pelas câmeras das missões Apollo 15, 16 e 17, que só conseguiram registrar 20% da superfície do satélite natural. Por causa da limitação, acreditava-se que as escarpas estavam restritas à região do equador lunar. Segundo o artigo de Watters, porém, elas estão presentes em toda a Lua. “Apesar de muitas escarpas lobulares serem encontradas nas montanhas, vimos que elas estão em toda parte. Antes, acreditava-se que estavam apenas na porção equatorial por causa das fotos feitas pelas câmeras panorâmicas da Apollo”, disse Watters ao Correio.

O chefe da missão LRO, Mark Robinson, está entusiasmado com a capacidade da sonda em capturar imagens que revelam aspectos ainda desconhecidos da Lua. “As imagens em ultrarresolução estão mudando nossa visão sobre a Lua”, disse Robinson, que também é professor da Universidade do Arizona e coautor da pesquisa, por meio da assessoria de imprensa da Nasa. “Não apenas detectamos escarpas ainda desconhecidas, mas estamos conseguindo ver muito mais detalhes dessas formações do que conseguíamos com base apenas nas fotos tiradas pelas missões Apollo.”  [Fonte: Correio Braziliense]

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Astrônomos cidadãos descobrem tipo raro de pulsar de rádio

O novo pulsar - chamado PSR J2007+2722 - é uma estrela de nêutrons que gira 41 vezes por segundo, emitindo ondas de rádio. Ele está na Via Láctea, a cerca de 17 mil anos-luz da Terra, na constelação da Raposa.[Imagem: AEI Hannover]


Ócio criativo
Três "cientistas-cidadãos" - um alemão e um casal norte-americano - descobriram um novo pulsar de rádio escondido nos dados coletados pelo Observatório de Arecibo.
Esta é primeira descoberta feita pelo projeto Einstein@Home, um grande projeto de computação distribuída que usa o tempo ocioso dos computadores de 250 mil voluntários de 192 países diferentes.

Os voluntários, em cujos computadores o novo pulsar foi descoberto, são Chris e Helen Colvin, de Ames, Iowa, nos Estados Unidos, e Gebhardt Daniel, da Universidade de Mainz, na Alemanha.
Seus computadores, juntamente com outros 500 mil de todo o mundo, analisam continuamente os dados do Einstein@Home - em média, os doadores contribuem com dois computadores cada um.
Pulsar de rádio
O novo pulsar - chamado PSR J2007+2722 - é uma estrela de nêutrons muito densa, que gira 41 vezes por segundo, emitindo ondas de rádio na frequência de 40,8 hertz. Ele está na Via Láctea, a cerca de 17 mil anos-luz da Terra, na constelação da Raposa.
Diferentemente da maioria dos pulsares que giram constantemente em velocidade semelhante, o PSR J2007+2722 está sozinho no espaço, e não tem nenhuma estrela companheira.
Os astrônomos o consideraram especialmente interessante porque ele é provavelmente um pulsar reciclado que perdeu sua companheira. No entanto, eles não descartam a possibilidade de que ele seja um pulsar jovem nascido com um campo magnético menor do que o usual.
Cientista cidadão
O projeto Einstein@Home funciona a partir da instalação de um software nos computadores dos voluntários, que devem estar ligados à internet.
Toda vez que a máquina estiver ociosa por alguns minutos, o software entra em funcionamento, usando a capacidade de processamento para analisar os dados recebidos dos servidores centrais que ficam na Universidade de Wisconsin - veja mais detalhes na reportagem Caçadores de pulsares farão expedição astronômica usando PCs.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Chuva de meteoros irá invadir o céu da sexta-feira 13

A Terra está passando por um local no Universo repleto de detritos deixados pela passagem de um cometa. Como consequência, as pessoas poderão ver no Brasil, principalmente entre 0h30 e 2h30 da sexta-feira (13/08/2010), uma chuva de meteoros. Em uma hora, dezenas de meteoros se chocarão com o planeta causando um show pirotécnico natural no céu.


Segundo a Sociedade Astronômica Real, do Reino Unido, será uma das chuvas de meteoros em melhores condições de visualização dos últimos anos, já que a Lua Nova não atrapalhará com a luz refletida do Sol. Porém, o fenômeno deverá ser melhor observado do Hemisfério Norte.


Detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle são os responsáveis pela chuva de meteoros Perseidas - os meteoros são provenientes da direção da constelação de Perseus. Os observadores poderão ver de 60 a 100 "estrelas cadentes" durante o pico. Os meteoros entram na atmosfera da Terra a cerca de 216 mil quilômetros por hora.


Diferentemente de outros fenômenos astronômicos, para observar meteoros não é preciso equipamentos especiais. Na verdade, é melhor vê-los a olho nu. Mas o céu não pode estar nublado. Até em cidades com poluição luminosa intensa, como São Paulo, será possível admirar um pouco da chuva.


No Twitter

Além disso, quem tem uma conta no Twitter que pode colaborar com a ciência. Basta postar na rede usando a hashtag #Meteorwatch para que as observações sejam exibidas em um mapa online de meteoros. A ideia faz parte de uma parceria da Sociedade Astronômica Real e da Associação Astronômica Britânica.[Fonte: Yahoo Notícias] 


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