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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Imagens captadas pela Cassini-Huygens mostram nascimento de uma nova lua de Saturno

Imagens captadas pelos instrumentos a bordo da sonda espacial Cassini-Huygens, em órbita do planeta Saturno, mostram o nascimento de uma lua. As imagens foram captadas no dia 15 de Abril de 2013, mas só agora é que foram divulgadas.
Os cientistas da NASA estimam que a nova lua, com a designação Peggy e localizada no anel A de Saturno, tenha um diâmetro de pouco mais de 500 metros. A sonda Cassini-Huygens vai passar perto do anel A de Saturno em 2016, o que, em principio, irá permitir obter imagens mais nítidas da lua Peggy. [Fonte: PC Guia]

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pela primeira vez, componente do plástico é encontrado fora da Terra

Titã, lua de Saturno: propileno, um dos componentes do plástico, foi encontrado pela primeira vez fora da Terra(Reprodução)
A sonda Cassini encontrou propileno, substância utilizada para fazer diversos produtos de plástico, em Titã, uma das luas de Saturno. Esta descoberta marca a primeira vez que um componente do plástico é encontrado em outra lua ou planeta, que não a Terra. Uma pequena quantidade do gás foi identificada na atmosfera baixa de Titã pelo Espectrômetro Composto Infravermelho (Cirs, na sigla em inglês) presente na sonda Cassini, que explora o sistema de Saturno.
CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: periódico Astrophysical Journal Letters

Quem fez: C. A. Nixon, D. E. Jennings, B. Bézard, S. Vinatier, N. A. Teanby, K. Sung, T. M. Ansty, P. G. J. Irwin, N. Gorius, V. Cottini, A. Coustenis e F. M. Flasar

Instituição: Centro de Voos Espaciais Goddard, Nasa, nos EUA, e outras

Resultado: A sonda Cassini encontrou propileno, substância utilizada para fazer diversos produtos de plástico, na atmosfera de Titã, uma das luas de Saturno
“O propileno substância está ao nosso redor cotidianamente, em longas cadeias que formam um plástico chamado polipropileno”, explica Conor Nixon, cientista da Nasa e principal autor do estudo, publicado nesta segunda-feira, no periódico Astrophysical Journal Letters.
Esta foi a primeira molécula descoberta em Titã com uso do Cirs, instrumento que mede o calor da radiação emitida por Saturno e suas luas, de forma parecida com a qual as nossas mãos sentem o calor de uma fogueira ao se aproximar dela. Assim, ele identifica um gás em particular através de sua assinatura térmica. O maior desafio, porém, é isolar essa assinatura dos sinais de outros gases ao seu redor.
Quebra-cabeças — A identificação do propileno preenche uma lacuna nas observações de Titã, desde quando a sonda Voyager 1 se aproximou desta lua pela primeira vez, em 1980. A sonda descobriu que muitos gases na atmosfera de Titã eram hidrocarbonetos, substâncias que formam o petróleo e outros combustíveis fósseis da Terra.
Os hidrocarbonetos se formam em Titã quando os raios solares quebram as moléculas de metano e elas se recombinam, formando cadeias com um ou mais carbonos. A sonda Voyager identificou todos os membros das famílias com um e dois carbonos na atmosfera, mas da família de três carbonos foram encontrados apenas os compostos mais leves, como o metilacetileno, e os mais pesados, como o propano. Já os intermediários, como o propileno, estavam faltando — até serem encontrados pelo Cirs.
“Essa descoberta foi muito difícil porque o propileno tem um sinal fraco, perto de muitos compostos parecidos com sinais bem mais fortes. Este sucesso aumenta nossa confiança de que vamos encontrar mais compostos químicos que estão ocultos há muito tempo na atmosfera de Titã”, afirma Michael Flasar, principal pesquisador do Cirs.[Fonte: Veja.Com]

terça-feira, 30 de abril de 2013

Nasa divulga imagens de furacão gigantesco que atinge Saturno


Novas imagens divulgadas por uma nave espacial da Nasa (agência espacial americana) na órbita de Saturno revelam detalhes de um enorme furacão atingindo o polo norte do planeta. As fotos da sonda Cassini mostram o olho do furacão, com cerca de 2 mil quilômetros de largura - aproximadamente 20 vezes maior que um fenômeno típico na Terra. O turbilhão no planeta dos célebres anéis também é mais forte que na Terra, com ventos em sua borda exterior chegando aos 530 quilômetros por hora.
"Checamos duas vezes quando vimos o vórtice porque se parece muito com um furacão na Terra", afirmou em um comunicado o cientista Andrew Ingersoll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos. "Mas ali está, em Saturno, em uma escala muito maior, e de alguma forma está permanecendo ativo mesmo com a pequena quantidade de vapor de água na atmosfera."
Nuvens finas e brilhantes viajam a 150 metros por segundo no limite externo do furacão, que se move dentro de um vórtice imenso e misterioso em formato de hexágono. Cientistas vão estudar o furacão para obter mais conhecimento sobre esse tipo de fenômeno na Terra, onde se alimenta da água quente dos oceanos. Apesar de não haver extensão de água nas proximidades dessas nuvens no topo da atmosfera de Saturno, aprender como o vapor de água é utilizado na formação de tempestades naquele planeta pode ajudar a entender melhor a geração e permanência de furacões terrestres.
Tanto o furacão na Terra quanto o vórtice saturniano possuem um olho central sem nuvens - ou com muito poucas delas. Outras características similares incluem a formação de nuvens altas e a rotação em sentido antihorário. [Fonte: Terra]
Anéis de Saturno aparecem em azul nesta imagem colorida pela Nasa. O olho do furacão aparece em vermelho, enquanto o "hexágono" que rodeia o fenômeno é visto em tom amarelado - Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação



Furacão registrado em Saturno é 20 vezes maior e mais poderoso que fenômeno similar na Terra. Novas imagens divulgadas por uma nave espacial da Nasa (agência espacial americana) na órbita de Saturno revelam detalhes de um enorme furacão atingindo o polo norte do planeta. As fotografias foram reveladas na segunda-feira 29/04/2013 - Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação

segunda-feira, 5 de março de 2012

Sonda Cassini detecta oxigênio em lua de Saturno



A sonda espacial Cassini detectou oxigênio em uma baixa concentração em Dione, uma das luas de Saturno, o que indica que o planeta teria uma tênue atmosfera, embora muito menos densa que a da Terra.
"A sonda Cassini encontrou pela primeira vez íons de oxigênio molecular na gelada lua de Saturno de Dione", anuncia um comunicado emitido nesta sexta-feira pela equipe encarregada da missão.
No entanto, os íons de oxigênio estão muito dispersos - um por cada 11 centímetros cúbicos -, o que faz esta concentração equivalente à da atmosfera da Terra a uma altura de 480 quilômetros.
"Agora sabemos que Dione, da mesma forma que os anéis de Saturno e sua lua Rhea, é uma fonte de moléculas de oxigênio", indicou Robert Tokar, um membro da missão Cassini no Laboratório Nacional de Los Álamos (EUA).
Em sua opinião, esta descoberta confirma que o oxigênio é comum no sistema de luas de Saturno e que pode surgir em processos que não implicam formas de vida.
O oxigênio, elemento básico para a vida na Terra - onde sua concentração na atmosfera chega a cerca de 21% -, poderia se originar nas luas de Saturno devido a fótons solares ou partículas de energia que impactam contra a superfície de água gelada do satélite.
Os cientistas não pensavam que Dione, devido a seu pequeno tamanho, pudesse abrigar uma atmosfera. A nova descoberta faz deste pequeno satélite um objeto de estudo muito mais interessante.
A sonda Cassini, lançada em 1997, é uma missão que conta com a participação da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana, cujo objetivo é estudar as mudanças climáticas em Saturno e em suas luas.[Fonte: Terra]

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nasa descobre possíveis vulcões de gelo em lua de Saturno

 
A sonda Cassini da Nasa encontrou possíveis vulcões de gelo na lua de Saturno, Titã, que são similares em forma àqueles que conhecemos na Terra e que expelem rocha derretida.
Veja também:

Dados de topografia e composição de superfície dão a esperança para cientistas de que esses sejam os primeiros vulcões similares aos terrestres no sistema solar, embora tenham evidências de erupções de gelo. Os resultados da pesquisa foram apresentados na reunião da American Geophysical Union em São Franciso, Estados Unidos,, na terça-feira, 14.
"Quando olhamos nosso mapa 3-D de Titã, ficamos impressionados com sua semelhança com vulcões como o Etna, na Itália e Laki, na Islândia (...)", disse Randolph Kirk, que liderou o trabalho de mapeamento 3-D da lua de Saturno.
Cientistas debatem há anos se os vulcões de gelo, também chamados de criovulcões, existem nas luas ricas em gelo e, se eles existem, quais as suas características. Por definição haveria algum tipo de atividade geológica que aqueceria o frio ambiente o suficiente para derreter parte do interior do satélite e mandar gelo "macio" ou outros materiais através de uma abertura na superfície. Vulcões na lua de Júpiter Io e na Terra expelem lava.
Alguns criovulcões se parecem pouco com os vulcões terrestres, como as listras na lua de Saturno Enceladus, onde longas fissuras soltam jatos de água e partículas de gelo que deixam pouquíssimos traços na superfície. Em outros locais, a erupção de materiais mais densos podem esculpir picos vulcânicos. Quando padrões assim foram vistos em Titã, teorias os explicaram como processos não-vulcânicos, como rios depositando sedimentos. Em Sotra, no entanto, vulcões de gelo são a melhor explicação para dois picos de mais de aproximadamente um quilômetro de altura com profundas crateras vulcânicas. [Fonte: Estadão.com]

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Nasa descobre nova evidência de que há vida em lua de Saturno - Local tem moléculas de água e deve abrigar mar subterrâneo

[Foto: NASA]

A Nasa (agência espacial americana) anunciou nesta segunda-feira (8/2/10) evidências de que existe água em estado líquido na superfície de Enceladus, uma lua de Saturno. A revelação é mais uma importante pista para provar a existência de vida no local.


A sonda Cassini vasculhou camadas de gelo e detectou moléculas de água com carga negativa, o que é um forte indício de que há um mar subterrâneo, pois na Terra, são encontradas moléculas de água carregadas negativamente em ondas e cachoeiras. Cientistas britânicos descreveram à revista científica Icarus que ainda não têm certeza de que se trata de água líquida.


Com a garantia de haver água líquida em Enceladus, os especialistas da Nasa dizem que a sexta maior lua de Saturno abriga condições para abrigar vidas. Andrew Coats, do Laboratório de Ciência Espacial Mullard, da Universidade College London, disse que as provas recolhidas apontam para outros componentes indicadores de vida na região, como o carbono, fonte de calor para manter a água no estado líquido.


Não é surpresa a presença de água por lá, mas esses íons negativos provam água subterrânea. E se há água, carbono e energia, aí estão alguns dos maiores componentes para a vida. A Nasa resolveu estender a missão da sonda Cassini-Huygens, que explora Saturno e suas luas. O equipamento, que foi lançado em 1997 e chegou ao planeta em 2004, iria parar de operar em setembro deste ano, mas ganhou sobrevida até 2017. [Fonte: R7]


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Lua de Saturno possui sob superfície oceano salgado, diz pesquisa

Imagem de Encélado feita pela sonda Cassini (Foto: Nasa)
Encélado, uma das luas geladas de Saturno, oculta sob a superfície do polo sul um oceano salgado, de acordo com cientistas alemães e britânicos, que publicam nesta quarta (24) a descoberta na revista "Nature". O achado pode ter implicações para a busca de vida extraterrestre e para entender como são formadas as luas planetárias, afirmam. Jürgen Schmidt, da Universidade de Potsdam, e Nikolai Brilliantov, da Universidade de Leicester, chegaram a essa conclusão após estudar os gêiseres de vapor e gás e as minúsculas partículas de gelo lançados do polo sul de Encélado a centenas de quilômetros no espaço.


A sonda Cassini descobriu os jatos em 2005 durante observações de Saturno. Com a ajuda da Universidade de Heidelberg e do Instituto Max Planck de Física Nuclear, os cientistas fizeram experiências em laboratório e analisaram dados procedentes do Analisador de Poeira Cósmica da Cassini. Eles confirmaram que as partículas geladas expulsas pela Encélado contêm quantidades substanciais de sais de sódio, "o que sugere a presença de um oceano salgado a grande profundidade". O estudo indica também que a concentração de cloreto de sódio nesse oceano pode ser tão elevada quanto a dos oceanos na Terra.


Esta é a primeira prova experimental direta da existência deste oceano salgado, ao qual Schmidt e Brilliantov já se referiram em outro artigo na "Nature" em 2008, ao explicar que os jatos de vapor eram expulsos com maior força que as partículas de poeira. Essa força significa a existência de água líquida sob a superfície, e as teorias sobre a formação de satélites sugerem que quando um oceano líquido está em contato durante milhões de anos com o núcleo rochoso de uma lua se trata de um oceano salgado. Encélado é um de três únicos corpos extraterrestres no Sistema Wolar no qual ocorrem erupções de pó e vapor, e é um dos poucos lugares, além de Terra, Marte e da lua Europa, de Júpiter, onde os astrônomos têm provas diretas da presença de água. [Fonte: G1]

Nasa prova a existência de um mar em lua de Saturno

A Nasa apresentou provas de que existe um mar em Titã, a maior Lua de Saturno. Cientistas acreditam que a presença de líquido em uma Lua ou planeta pode indicar a existência de alguma forma de vida.

Astrônomos alemães descobriram em Titã um gigantesco mar, maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Na quinta-feira (17), o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados.

Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR

Lago em Titã: imagem foi registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros (Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR)

O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco. O anúncio ocorre um ano após a descoberta de um mar de etano líquido no polo sul de Titã.

Com um diâmetro de 5,15 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar - depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter - e o único que conta com uma densa atmosfera.

Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã se parece com o antigo estado da Terra. Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.

O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros. [Fonte: G1]

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