Mostrando postagens com marcador Nebulosa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nebulosa. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Cientistas capturam a melhor imagem do coração da nebulosa de Órion


Quem vive longe dos grandes centros — ou seja, longe da poluição luminosa da cidade — já deve ter se deparado, ao olhar para o céu, com a impressionante nebulosa de Órion, localizada na Constelação de Órion. Como toda nebulosa, ela é formada por gás e poeira estelar, e é vista a olho nu da Terra porque é iluminada intensamente com radiação ultravioleta e gás ionizado brilhante.
Agora, os astrônomos conseguiram uma imagem jamais captada pelo olho humano (veja a imagem em alta resolução). Graças às lentes da câmera infravermelha HAWK-I, montada no Very Large Telescope, telescópio que fica no Chile — você pode ver como ele funciona aqui. Segundo o ESO(European Southern Observatory), esta é a imagem mais profunda desta região obtida até hoje e revela muito mais objetos de pouca massa planetária do que o esperado.
“Entender como tantos objetos de pouca massa são formados na nebulosa de Órion é muito importante para restringir as teorias atuais sobre formação estelar”, explica Amelia Bayo, co-autora do estudo que anunciou a descoberta. “Agora percebemos que a forma como esses objetos se formam dependem do ambiente em que estão inseridos.”
Veja o vídeo que mostra a imagem em zoom:

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Telescópio espacial capta imagem detalhada de 'Retângulo Vermelho'

Uma imagem bastante detalhada da nebulosa HD 44179 foi divulgada nesta sexta-feira (8/4/16) pela Nasa da formação conhecida como Retângulo Vermelho. Trata-se de um sistema binário, com duas estrelas no centro, que está numa fase em que expulsa grandes quantidades de gás e outros materiais. Vista da Terra, a nebulosa ficou conhecida como Retângulo Vermelho porque observada da Terra, ela tinha esse formato geométrico. No entanto, observado pelo Hubble, que está no espaço, é possível ver que ela mais se assemelha a um "X" luminoso. Trata-se da imagem de mais alta resolução já produzida desta formação. O Retângulo Vermelho fica a 2.300 anos-luz, na Constelação de Unicórnio.
Nebulosa do Retângulo Vermelho (Foto: ESA/Nasa/Hubble)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ISSO capta nova imagem de dois grandes aglomerados estelares na Via Láctea


Clique no Texto para Assistir o Vídeo

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Astrônomos obtêm uma das melhores imagens da Nebulosa do Camarão

O Telescópio de Pesquisa VLT, situado no norte do Chile, obteve algumas das fotografias de maior qualidade já feitas da Nebulosa do Camarão, um enorme berçário estelar situado a 6 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião. [Clique na Imagem para Assistir]

domingo, 21 de abril de 2013

Telescópio espacial da Nasa faz foto incrível de nebulosa




A luz infravermelha permite uma visualização clara da nebulosa com o fundo das estrelas da Via Láctea e galáxias distantes - Foto: EFE

A Nasa divulgou, neste domingo, uma foto não-datada da Nebulosa Cabeça de Cavalo, um dos ícones espaciais favoritos de astrônomos amadores e profissionais. A foto foi tirada pelo Telescópio Espacial Hubble, com uma nova luz infravermelha que possibilita uma nova visão da nebulosa, registrada pela primeira vez pelo ônibus espacial Disocery em 24 de abril de 1990.
A luz infravermelha permite uma visualização clara da nebulosa com o fundo das estrelas da Via Láctea e galáxias distantes.
Por cerca de 20 anos, o telescópio Hublle vem sendo aperfeiçoado para produzir imagens como essa. Durante esse tempo, ele se beneficiou de uma série de atualizações de missões com ônibus espaciais.
A nebulosa está localizada logo abaixo de Zeta Orionis, estrela que faz parte do cinturão de Órion, e está a aproxidamente 1500 anos-luz da Terra.[Fonte: Terra]

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Telescópio faz imagem de "berçário" de estrelas a 8 mil anos-luz da Terra


Imagem em luz visível da Nebulosa da Lagosta foi obtida anteriormente por um telescópio dinamarquês localizado em La Silla (Foto: ESO/IDA/Danish 1.5 m/ R. Gendler, U.G. Jørgensen, J. Skottfelt, K. Har


Nebulosa da Lagosta ou NGC 6357 fica na constelação do Escorpião.

Instrumento europeu estuda estrutura, origem e vida inicial da Via Láctea.



Um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que mapeia a Via Láctea, captou uma nova imagem da Nebulosa da Lagosta, uma "maternidade" de estrelas localizada a 8 mil anos-luz da Terra, na Constelação do Escorpião.



O registro do instrumento Vista, situado no Observatório de Paranal, no norte do Chile, foi obtido por meio de raios infravermelhos e mostra nuvens brilhantes de gás e filamentos de poeira escura em volta de astros quentes e jovens. Esses aglomerados são onde nascem as estrelas, incluindo aquelas de grande massa, que brilham em tons azuis-esbranquiçados em luz visível.



Além de obter uma nova imagem da Nebulosa da Lagosta, também chamada de Nebulosa Guerra e Paz ou NGC 6357, esse telescópio terrestre observa toda a região central da nossa galáxia, para determinar sua estrutura, origem e vida inicial.



O novo retrato feito pelo Vista revela detalhes diferentes dos identificados por um telescópio dinamarquês em La Silla, também no Chile, que flagrou o objeto apenas em luz visível, com muita interferência da poeira cósmica em volta dele.



Partes da NGC 6357 também já foram registradas em luz visível pelo telescópio Hubble, da agência espacial americana Nasa, e pelo Very Large Telescope (VLT) do ESO.



Uma das estrelas jovens que habitam essa nebulosa é a Pismis 24-1, que já foi considerada o maior astro conhecido - até os astrônomos descobrirem que ela se trata, na verdade, de pelo menos três estrelas enormes, cada uma com massa de até 100 sóis. [Fonte: G1]

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Nuvem molecular "rabo de porco" surpreende astrônomos



Nuvens moleculares
Astrônomos da Universidade de Keio, no Japão, descobriram uma nuvem molecular com uma estrutura inusitada, em formato de parafuso.
Shinji Matsumura e seus colegas batizaram a estrutura de "rabo de porco".
A nuvem molecular rabo de porco está localizada no centro da Via Láctea, a aproximadamente 30.000 anos-luz do Sistema Solar.
Gigantescas nuvens moleculares nessa região estão girando em torno do centro da galáxia em duas órbitas muito fechadas. Na base da nuvem rabo de porco, essas duas órbitas se cruzam.
Analisando as linhas espectrais, os astrônomos descobriram que essa interseção ocorre exatamente na base da nuvem molecular rabo de porco.
Isso sugere que a estrutura helicoidal pode ter-se formado quando as duas nuvens moleculares com diferentes órbitas colidiram, induzindo um giro no campo magnético de uma delas, fazendo-a torcer-se.
A colisão de nuvens moleculares no centro da Via Láctea é tida com um dos fenômenos mais importantes na formação de novas estrelas.


Impressão artística da nebulosa rabo de porco.[Imagem: Keio University/NAOJ]

Astrônomos japoneses propuseram um esquema explicativo para as nuvens moleculares formadoras de estrelas no centro da Via Láctea. [Imagem: Keio University/NAOJ]
Campo magnético torcido
Os astrônomos acreditam que os gases na região central da galáxia movem-se principalmente ao longo de duas órbitas elípticas. Esses dois grupos têm uma estrutura aninhada, cruzando-se em dois pontos.
As teorias indicam que essas colisões causam uma compressão no gás, ativando a formação de estrelas.
Observações anteriores já haviam confirmado a presença de um fluxo de linhas magnéticas - de aproximadamente 1 miligauss - perpendicular ao disco da galáxia.
Entretanto, se esse campo magnético se estende por toda a região central da galáxia, ou se é local, tem sido matéria de debate há muitos anos.
Com suas novas observações, os astrônomos japoneses propõem o seguinte cenário para solucionar essa questão:
  1. O tubo magnético perpendicular ao disco da galáxia está presente entre as duas nuvens moleculares gigantes. Essas nuvens movem-se ao longo de duas órbitas elípticas principais ao redor do núcleo da galáxia.
  2. O tubo magnético é torcido e comprimido a ponto de se tornar uma estrutura helicoidal durante o contato friccional entre as duas nuvens.
  3. O gás molecular é capturado pelo tubo magnético torcido, formando assim a nuvem molecular rabo de porco. [Fonte: Inovação Tecnológica]
Bibliografia:


Discovery of the Pigtail Molecular Cloud in the Galactic Center

Shinji Matsumura, Tomoharu Oka, Kunihiko Tanaka, Makoto Nagai, Kazuhisa Kamegai, Tetsuo Hasegawa

The Astrophysical Journal

Vol.: 756, Issue 1, article id. 87

DOI: 10.1088/0004-637X/756/1/87

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Água da Terra veio do Cinturão de Asteroides, indica estudo


O Sistema Solar nasceu em uma nebulosa - e acredita-se que nossa água se formou nessas condições
Foto: JPL/Nasa/ Divulgação
Muitos cientistas acreditam que a água que veio parar na Terra foi formada nos confins do Sistema Solar, além de Netuno. Contudo, um estudo divulgado nesta quinta-feira e que será publicado amanhã na Science indica que a substância veio de um região muito mais próxima - o Cinturão de Asteroides (entre Marte e Júpiter) - através de meteoritos e asteroides, o que contradiz algumas das principais teorias sobre a evolução do Sistema Solar.
Pesquisadores afirmam que nosso planeta era quente demais nos seus primórdios para ter água (temperatura seria tão alta que as moléculas teriam sido "expulsas para o espaço") e, portanto, a substância deve ter vindo de fora. Uma das hipóteses afirma que ela se formou na região transneptuniana (que fica além de Netuno, o último planeta conhecido do sistema) e depois se moveu para mais perto do Sol, junto com cometas, meteoritos e asteroides. Contudo, é possível saber a distância em que as moléculas de água se formaram em relação ao Sol ao analisar os isótopos de hidrogênio presentes. Quanto mais longe da estrela, haverá menos radiação e, portanto, mais deutério (o átomo de hidrogênio "pesado", que tem um próton, um nêutron e um elétron, ao contrário do mais comum, que tem apenas um próton e um elétron).
O novo estudo comparou a presença de deutério no gelo trazido por condritos (um tipo de meteorito) e indicou que ela foi formada muito mais próxima de nós, no Cinturão de Asteroides (esses meteoritos não contêm mais água, mas a substância fica registrada através de um tipo de mineral chamado de silicato hidratado, e é o hidrogênio presente nele que é investigado). Além disso, comparando com os isótopos de cometas, a pesquisa indica que esses corpos se formaram em regiões diferentes dos asteroides e meteoritos e, portanto, não atuaram na origem da água no nosso planeta.
"Dois modelos dinâmicos têm os cometas e os meteoritos condritos se formando na mesma região, e alguns destes objetos devem ter sido injetados na região em que a Terra se formava. Contudo, a composição da água de cometa é inconsistente com nossos dados de meteoritos condritos. O que realmente deixa apenas os asteroides como fonte da água na Terra", diz ao Terra Conel Alexander, do Instituto Carnegie, líder do estudo.

Debate reacendido
Em 2011, a hipótese de que os cometas tiveram pouca importância na origem da água na Terra já estava com pouca força. Mas um estudo divulgado na revista Nature usou o telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), para descobrir que a composição do cometa Hartley 2 tem uma quantidade de deutérios similar à encontrada no oceano. Foi o primeiro cometa com essa composição, já que outros seis analisados anteriormente tinham uma quantidade de deutério muito diferente dos mares da Terra.
Contudo, o novo estudo também refuta essa possibilidade. Segundo os pesquisadores, o cometa não traz apenas água, mas também outras substâncias (inclusive orgânicas) que contêm hidrogênio. E a quantidade de deutério presente nos cometas ainda fica acima daquela observada no nosso planeta, o que impede que esses corpos sejam considerados como uma importante fonte de água.
"A recente medição do cometa Hartley 2 tem uma composição isotópica de hidrogênio parecida com a da Terra, mas nós argumentamos que todo o cometa, incluindo a matéria orgânica, é provavelmente rica demais em deutério para ser uma fonte da água da Terra", diz Alexander.
Sobram duas possíveis fontes, que devem ter atuado juntas: rochas do Cinturão de Asteroides e gases (hidrogênio e o oxigênio) que existiam na nebulosa na qual o Sistema Solar se formou. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Instituto Carnegie (EUA), Universidade da Cidade de Nova York, Museu de História Natural de Londres e da Universidade de Alberta, no Canadá.[Fonte: Terra]

segunda-feira, 9 de julho de 2012

ESO combina imagens de telescópios da Nebulosa Pata de Gato


O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou nesta segunda-feira uma imagem da Nebulosa Pata de Gato, ou NGC 6334, obtida da combinação de observações do telescópio de 2,2 metros MPG/ESO com 60 horas de exposição em um telescópio amador, capturadas pelos astrônomos Robert Gendler e Ryan M. Hannahoe.
A forma distintiva da Nebulosa é revelada entre nuvens avermelhadas de gás brilhante no contraste com um céu escuro coberto de estrelas. A resolução existente das observações do telescópio MPG/ESO foi combinada com as informações de cor das observações dos astrônomos, tendo como resultado uma bela combinação de telescópios amadores e profissionais.
Localizada na direção do centro da Via Láctea, a 5.500 anos-luz da Terra, na constelação do Escorpião, a Nebulosa Pata de Gato estende-se ao longo de 50 anos-luz e é uma enorme maternidade estelar, local de nascimento de centenas de estrelas de grande massa.[Fonte: Terra]

Imagem da Nebulosa Pata de Gato obtida através da combinação entre observações do telescópio MPG/ESO e 60 horas de exposição em um telescópio amador
Foto: ESO/ Divulgação

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ESO mostra o céu como você gostaria de ver



"Jamais verás céu nenhum como este", porque o olho humano não é capaz de enxergar a maioria das estruturas que formam esta maternidade estelar, aqui "traduzidas" do infravermelho em variações de cores que conseguimos perceber.[Imagem: ESO/T. Preibisch] 
Vendo o invisível
O ESO (Observatório Europeu do Sul, divulgou a imagem em infravermelho mais detalhada que já se obteve da Nebulosa Carina, uma maternidade estelar.
Muitas estruturas previamente escondidas à observação pela luz visível, espalhadas pela espetacular paisagem celeste de gás, poeira e estrelas jovens, são agora visíveis.
Segundo a instituição, esta é uma das imagens mais extraordinárias já obtidas pelo VLT (Very Large Telescope).
Embora esta nebulosa seja espetacular em imagens na faixa visível do espectro, o certo é que muitos dos seus segredos se encontram escondidos por detrás de espessas nuvens de poeira.
Para conseguir penetrar este véu, uma equipe de astrônomos europeus liderada por Thomas Preibisch (Observatório da Universidade, Munique, Alemanha), utilizou o VLT e a sua câmara infravermelha HAWK-I para encontrar coisas que o olho humano não consegue ver naturalmente.
Segredos por revelar
Centenas de imagens individuais foram combinadas para criar esta imagem, que é o mosaico infravermelho mais detalhado já obtido para esta nebulosa.
Ela revela não apenas as estrelas brilhantes de grande massa, mas também centenas de milhares de estrelas muito mais tênues, nunca vistas até agora.
A ofuscante estrela Eta Carinae aparece na parte inferior esquerda da nova imagem. Ela está rodeada por nuvens de gás que brilham devido à intensa radiação ultravioleta. Ela irá explodir como uma supernova num futuro próximo - em termos astronômicos.
Por toda a imagem aparecem também muitos nódulos compactos escuros, que permanecem opacos mesmo no infravermelho. São casulos de poeira onde novas estrelas se encontram em formação.
Por que o pôr-do-sol é avermelhado?
A Nebulosa Carina situa-se a cerca de 7.500 anos-luz de distância da Terra, na constelação Carina, a quilha do navio mitológico Argo, de Jasão e os Argonautas.
Esta nuvem de gás e poeira brilhante é uma das incubadoras de estrelas de grande massa mais próximas da Terra, incluindo várias das estrelas mais brilhantes e de maior massa que se conhece.
No espaço, regiões com poeira absorvem e espalham mais a radiação azul, de menor comprimento de onda, do que a radiação vermelha, de maior comprimento de onda.
Este efeito explica também porque o pôr-do-sol na Terra geralmente é avermelhado, particularmente quando a atmosfera está carregada de poeira.
Em algumas partes do céu, onde existe mais poeira, principalmente em regiões de formação estelar, como é o caso da Nebulosa Carina, este efeito é tão forte que nenhuma radiação visível consegue passar.[Fonte: Inovação Tecnológica]
Acima, a imagem em infravermelho. Abaixo, a mesma área como nossos olhos a veriam. [Imagem: ESO/T. Preibisch]

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Nasa divulga imagem de nebulosa


A nebulosa de Carina é uma região de formação estelar localizada na Via Láctea. A Nasa divulgou neste domingo uma imagem das estrelas – são mais de 14 mil na região.
O satélite da agência revelou que a nebulosa fica há 7.500 anos-luz da Terra. Os astros que ficam na nebulosa tem um poder autodestrutivo que as transforma em supernovas. 
Foram detectadas, seis estrelas de nêutrons possível, número bem superior ao do último registro. Os núcleos densos, muitas vezes deixados para trás após a explosão das estrelas, se transformam em supernovas.[Fonte: Band]

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Imagens de nebulosa ajudarão estudos sobre formação de estrelas



A Nebulosa de Órion é a região de formação de estrelas de grande massa mais próxima da Terra
Foto: ESO/Divulgação
Composição de imagens inéditas da Nebulosa de Órion, registradas pelo telescópio MPG, do ESO (Observatório Europeu do Sul, na sigla em inglês), instalado no Observatório de La Silla, no Chile, permite aos astrônomos uma observação mais detalhada de uma região de formação estelar de grande massa. Esta possibilidade de observação colaborará no avanço do conhecimento sobre a formação e evolução das estrelas.
Os dados que compõem a imagem foram selecionados por Igor Chekalin, russo, que foi o vencedor do concurso Tesouros Escondidos do ESO, em 2010, com outra composição de imagens.
A imagem é composta por exposições obtidas em cinco tipos de filtros diferentes. Na cor vermelha, aparece o gás hidrogênio e a radiação que atravessaram o filtro vermelho. Em verde, é mostrada a radiação vinda da região verde e amarela da Nebulosa. Em azul, pode-se enxergar a radiação que passou através do filtro ultravioleta.
A Nebulosa de Órion, também chamada de Messier 42, é um conjunto de gás e poeira no qual se formam estrelas de grande massa, sendo a região deste tipo mais próxima à Terra. Seu gás pode ser visto a olho nu da Terra. Se localiza a 1350 anos-luz do planeta. [Fonte: Terra]

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Telescópio fotografa radiação de estrelas...


Nasa/ESA/Hubble Heritage Project (STScI/AURA) 
A imagem é composta por observações feitas em 2005 a partir da luz emitida pelo hidrogênio e por registros feitos neste ano devido a emissão de luz por átomos de oxigênio.

Pilares formados pelo gás frio hidrogênio e poeira foram fotografados pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana) na nebulosa Carina em meio a ventos estelares violentos e enorme radiação proveniente de estrelas que rodeiam a nebulosa.
Localizada e aproximadamente 7.500 anos-luz (distância percorrida pela luz em um ano no vácuo), a nebulosa fica ao sul de uma constelação que tem o mesmo nome.
A imagem é composta por observações feitas em 2005 a partir da luz emitida pelo hidrogênio e por registros feitos neste ano devido a emissão de luz por átomos de oxigênio.
As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma, onde constantemente se formam as estrelas. Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.
A vantagem do Hubble, que em 2010 completou 20 anos de missão no espaço, é que ele fica a cerca de 550 km acima da atmosfera da Terra, reduzindo distorções da luz. Com isso, ele consegue imagens melhores do que os telescópios instalados na superfície do nosso planeta.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Nebulosa Pelicano

A nebulosa Pelicano, também conhecida como IC 5067, está localizada na constelação Cygnus (Cisne, na tradução em inglês) - Foto: NASA

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Bolha Cósmica

[Imagem: Keith B. Quattrocchi]

Nebulosa bolha de sabão

Dois grupos de astrônomos, trabalhando de forma independente, "co-descobriram" um corpo celeste inusitado e sem precedentes.

O novo objeto, que se parece com uma gigantesca bolha de sabão cósmica, foi catalogado como uma nebulosa planetária. Apesar do nome, nebulosas planetárias são formadas quando uma estrela com uma massa equivalente a até oito vezes a massa do Sol ejeta suas camadas externas na forma de um gás luminoso.

Bolha de Cisne

O novo objeto foi batizada de PN G75.5+1.7, mas já está sendo chamado de Bolha de Cisne, em referência à constelação onde ela se encontra.

A bolha de sabão cósmica pode ser um cilindro, do qual estaríamos vendo apenas uma das extremidades. Existem nebulosas de diversos formatos, sendo que a maioria é elíptica. Quando a estrela ejeta seus gases a partir dos pólos, a nebulosa formada pode ter um aspecto cilíndrico.

Contudo, a Bolha de Cisne tem uma simetria muito grande, o que aumenta a probabilidade de que ela seja de fato uma bolha.

Perdida nas fotos

Revisando imagens de um mapeamento celeste feito há 16 anos, os pesquisadores perceberam que a Bolha de Cisne já estava nas fotografias. Contudo, ela passou despercebida devido ao seu brilho, que é muito tênue. Os cálculos indicam que hoje ela continua com a mesma luminosidade e o mesmo tamanho.

Ainda não está claro quem constará como descobridor da nebulosa-bolha-de-sabão. O astrônomo Dave Jurasevich, do Observatório Monte Wilson detectou o novo objeto mas, em seguida, descobriu-se um comunicado de duas outras astrônomas, Mel Helm e Keith Quattrocchi, que também o detectaram. Em seu site, Keith Quattrocchi reconhece a precedência da descoberta do Dr. Jurasevich, mas ainda não há uma definição formal da União Astronômica Internacional. [Fonte: Inovação Tecnológica]


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Hubble revela maravilhas cósmicas

Foto: AFP

O telescópio Hubble, totalmente modernizado, mostrou uma série de imagens de maravilhas cósmicas com incrível nitidez, incluindo uma "borboleta" celestial e um "pilar da criação".

As 10 imagens foram as primeiras capturadas do espaço profundo obtidas pelo Hubble desde que sofreu reparos na missão realizada em maio passado, que instalou uma nova câmera e na qual outros instrumentos científicos foram reparados.

A foto com a forma de borboleta mostra uma nebulosa - nuvem de poeira estrelar e gás- criada pelos restos de uma estrela agonizante que, em algum momento, teve cinco vezes a massa do Sol.

A Nebulosa Borboleta ou as asas da "Bug Nebula" são na realidade o que a Nasa chama "caldeiras de gás" aquecidas a mais de (20.000 graus Celsius) que se deslocam pelo espaço a mais de 965.600 km/h.

"Isso marca um novo começo para o Hubble", ressaltou Ed Weiler, diretor associado da Agência Espacial Americana e responsável pelas missões científicas.

O telescópio, colocado em órbita em 1990, "foi totalmente modernizado e agora está mais poderoso do que nunca, com novos equipamentos que o permitirão se manter em operação durante a próxima década", indicou em um comunicado.

Os novos instrumentos permitem ao Hubble pesquisar o universo em uma extensa gama do espectro luminoso, que vai dos raios ultravioletas aos infravermelhos.

O telescópio Hubble, totalmente modernizado, mostrou uma série de imagens de maravilhas cósmicas com incrível nitidez, incluindo uma "borboleta" celestial e um "pilar da criação". (Fonte: Yahoo Notícias)

Veja as fotos no site da NASA - clique aqui

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sai imagem da nebulosa Olho de Gato

NASA/UIUC/Y.Chu et al., Optical: NASA/HST
Nebulosa Olho de Gato, a 3 000 anos-luz de distância

Dois centros de observação da NASA combinaram dados para criar esta imagem da nebulosa Olho de Gato, localizada a 3 000 anos-luz da Terra.

A imagem é resultado da junção de informações do Observatório de Raio-X Chandra e do Telescópio Espacial Hubble. A intensidade do brilho da cor alaranjada indica a emissão de raios-X: a quantidade emitida pela estrela central surpreendeu os astrônomos: é a primeira vez que se observa essa intensidade vinda do astro central de uma nebulosa planetária.

Apesar do nome, as “nebulosas planetárias” não possuem nenhuma relação com planetas. Elas se formam quando as reações no núcleo de uma estrela não conseguem mais segurar sua estrutura, o que força as camadas externas para fora. Justamente por estar morrendo, a nebulosa Olho de Gato libera gás e dá este efeito à foto. (Fonte: Info Abril.com)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

"Mão Cósmica"...


Novas fotografias liberadas pela Nasa mostram uma “mão cósmica”, muito parecida com uma mão humana, enorme, procurando tocar o espaço como se estivesse tentando alcança-lo. A imagem foi capturada pelo telescópio da Nasa localizado no observatório de Chandra, e mostra uma nebulosa de 150 anos-luz de comprimento, ou seja, 142.000.000.000.000.000 km, ou seja, a maior mão do universo. Os dedos fantasmagóricos e azuis são, de acordo com a agência, causados por um “pulsar”, uma estrela muito rápida, que libera energia e matéria pelo espaço, causando formações como essa mão. O nome dessa pulsar em particular é PSR B1509-58.

(Fonte: Hypescience)

Astrônomos encontram nebulosa em forma de DNA

Astrônomos usando o telescópio espacial Spitzer observaram uma nebulosa surpreendente que tem o formato de uma hélice dupla, próxima ao centro da Via Láctea. Eles estimam que a nebulosa tenha cerca de 80 anos-luz de comprimento e esteja situada a 300 anos-luz do grande buraco negro que fica no meio da galáxia.

A nebulosa em forma de DNA impressionou os astrônomos envolvidos. "Nós nunca vimos nada como isso no domínio cósmico. A maioria das nebulosas são galáxias em espiral cheias de estrelas ou conglomerados amorfos de poeira e gás. O que nós vemos indica um alto grau de ordem", disse Mark Morris, professor de astronomia da UCLA e autor do estudo.

Morris acha que o campo magnético do centro da Via Láctea seja o responsável pelo intrigante formato da nebulosa. Esse campo - que é cerca de mil vezes mais fraco que o do Sol - ocupa um volume tão grande de espaço que possui muito mais energia que o campo magnético do Sol. Morris acredita que todas as galáxias que têm um centro galáctico bastante concentrado também devem ter um forte campo magnético.

O que exatamente criou a onda de torção ainda é um mistério, mas Morris não acredita que o grande buraco negro no centro da galáxia seja o culpado. Orbitando o buraco negro, a muitos anos luz de distância, está um disco massivo de gás que Morris levantou a hipótese de estar ancorando as linhas de campo magnético. O disco passa pela órbita do buraco negro aproximadamente uma vez a cada dez mil anos. "Uma vez a cada dez mil anos é exatamente o que precisamos para explicar a torção das linhas de campo magnético que vemos da nebulosa", disse Morris.

O artigo de Morris foi publicado na revista Nature.

(Fonte: Estadão)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Estrela da via Láctea

Noite Estrelada - assim chamada por lembrar aos astrônomos um quadro de Van Gogh com esse nome. É um halo de luz que envolve uma estrela da Via Láctea.

MAIS BLOGS: