segunda-feira, 24 de julho de 2017

Lua seria rica em água, aponta estudo


A Lua teria quantidades muito superiores de água do que o estimado - indica um estudo publicado nesta segunda-feira (24/07/2017) na revista Nature Geosciences, o que facilitaria a colonização do satélite e sua utilização como base para reabastecimento de voos interplanetários.
"Encontramos traços de água em todos os lugares nas profundezas da Lua, utilizando dados satelitais", explicou à AFP Shuai Li, da Universidade Brown, em Providence (Estados Unidos), coautor do estudo.
Por muito tempo, a Lua foi percebida como um astro árido, "completamente seco" e de "uma magnífica desolação" - como definiu Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar no satélite.
A presença de água na Lua já não é mais assunto para debates. Em 2008, pesquisadores descobriram moléculas de água no interior do magma trazido à Terra pelos astronautas do Programa Apollo.
"Ainda é preciso descobrir se estas amostras refletiam as condições gerais das entranhas da Lua, ou se representavam regiões excepcionalmente ricas em água, anormais em uma crosta seca", indica Ralph Milliken, também da Universidade de Brown e coautor do estudo.
Usando dados de satélite, os pesquisadores conseguiram esclarecer que os depósitos vulcânicos contêm quantidades excepcionalmente elevadas de água, proveniente das profundezas da Lua.
"Estes depósitos ricos em água estão distribuídos sobre a superfície, comprovando que a água encontrada nas amostras do Apollo não são casos isolados", explica Milliken.
A hipótese mais difundida sobre a origem da formação da Lua é a de uma enorme colisão entre a Terra e um corpo do tamanho de Marte, logo após a formação do Sistema Solar.
Essa descoberta levanta uma questão: como o hidrogênio necessário para a formação de água conseguiu sobreviver às temperaturas extremas causadas por um tal impacto?
De acordo com o estudo, estes depósitos contêm pouca água (menos do que 0,05%), mas são enormes, podendo chegar a até 1.000 quilômetros quadrados. O satélite seria, portanto, "incrivelmente rico em água", segundo os pesquisadores.
A descoberta pode ter uma aplicação concreta no futuro. "A água poderia ser utilizada como um recurso 'in situ' para uma posterior exploração" do espaço, de acordo com Shuai Li.
A água pode ser usada não apenas para as necessidades dos colonos, mas também como agente propulsor. Com isso, seria possível contar com uma espécie de posto de reabastecimento - algo essencial, considerando-se o alto consumo de combustível desde o lançamento da superfície terrestre. [Fonte: Yahoo]

domingo, 16 de abril de 2017

Nasa anuncia ter encontrado condições para vida em lua de Saturno


Encélado, uma pequena lua na órbita de Saturno, pode abrigar vida, segundo um anúncio da Nasa nesta quinta-feira. A agência espacial dos Estados Unidos revelou a descoberta de um oceano subterrâneo com várias condições que possibilitariam a existência de organismos vivos.
As descobertas foram detalhadas em artigo publicado na revista científica Science. A agência, no entanto, deixa claro que a descoberta de hoje não significa que qualquer tipo de ser biológico já foi encontrado. O anúncio apenas aponta que existe água, os componentes químicos e as fontes de energia necessárias para que a vida se prolifere.
De acordo com os cientistas, Encélado tem uma superfície congelada, mas por baixo dela está um oceano de água salgada com níveis de hidrogênio, produzido como uma reação entre a água quente e rochas, que indicam que há fontes de energia como as fontes hidrotermais que são encontradas no planeta Terra e que poderiam gerar o calor o suficiente para sustentar vida.
Para quem não sabe, as fontes hidrotermais são os espaços em que a água do mar se encontra com o magma, formando nuvens de elementos químicos. Na Terra, essa situação é altamente favorável para a proliferação de vida, com ecossistemas inteiros do fundo do oceano sobrevivendo dessa forma; os cientistas acreditam que o mesmo possa acontecer em Encélado.
As suspeitas com Encélado datam de 2015. Na ocasião, a sonda espacial Cassini passava perto da lua e acabou detectando uma nuvem de vapor que conseguiu escapar pelos vãos da superfície congelada. Foram detectados água, gelo, metano, sais, outros compostos de carbono e silicatos, segundo os pesquisadores. Os elementos químicos servem como alimento para micro-organismos na Terra e poderiam fornecer a energia para micróbios na lua de Saturno também.
Com isso, a lua se junta a Marte, que já teve água líquida detectada, como principais candidatas a abrigar a vida como conhecemos no nosso Sistema Solar. Outro possível nome é Europa, na órbita de Júpiter, que deve receber uma sonda na próxima década para estudar melhor a situação com instrumentos para medir calor e penetrar o gelo atrás de fontes hidrotermais. A agência indica que há algumas evidências como as de Encélado que apontam a possibilidade de existência de condições para vida. [Fonte: Olhar Digital]

terça-feira, 11 de abril de 2017

Cientistas descobrem atmosfera em planeta semelhante à Terra


O planeta rochoso GJ 1132b foi localizado pela primeira vez em 2015 (Dana Berry)
Cientistas descobriram uma atmosfera em torno de um planeta distante, semelhante à Terra, levantando a hipótese de que ele poderia abrigar vida alienígena.
O exoplaneta rochoso GJ 1132b está a cerca de 39 anos-luz da Terra, mas as novas descobertas sugerem que ele pode ser um mundo de água com uma atmosfera quente e cheia de vapor.

Esta não é a primeira vez em que uma atmosfera foi detectada ao redor de um outro planeta, mas o GJ 1132b é o planeta mais semelhante à Terra, no qual isso ocorreu.


Ilustração do exoplaneta GJ 1132b orbitando uma estrela anã vermelha (MPIA)
Até o momento, os pesquisadores só haviam conseguido detectar atmosferas ao redor de gigantes gasosos semelhantes a Júpiter, que seriam incapazes de oferecer as condições necessárias para a vida.
“Embora esta não seja uma descoberta da presença de vida em outro planeta, é um passo importante na direção certa: a detecção de uma atmosfera ao redor da super-Terra GJ 1132b marca a primeira vez em que uma atmosfera foi encontrada em um planeta semelhante à Terra,” explicou o Dr. John Southworth, pesquisador principal da Universidade de Keele, na Inglaterra.
A equipe observou o exoplaneta enquanto ele passava na frente de sua estrela anfitriã – a estrela anã vermelha ao redor da qual ele orbita – bloqueando parte da sua luz durante a passagem.
A partir da quantidade de luz perdida, os pesquisadores conseguiram calcular o tamanho do planeta – cerca de 1,4 vez o tamanho da Terra.
Eles também descobriram que o planeta era maior em um de seus comprimentos de onda de luz, sugerindo a presença de uma atmosfera.
A descoberta é um passo importante na busca por vida extraterrestre.
“Com esta pesquisa, demos o primeiro passo no que diz respeito ao estudo das atmosferas de planetas menores, similares à Terra,” disse o Dr. Southworth.
“Nós simulamos uma gama de possíveis atmosferas para este planeta, e descobrimos que aquelas ricas em água e/ou metano poderiam explicar as observações do GJ 1132b. O planeta é significativamente mais quente e um pouco maior do que a Terra, então uma possibilidade é de que seja um ‘mundo de água’ com uma atmosfera de vapor quente”. [Fonte: Yahoo]

sexta-feira, 17 de março de 2017

Hubble identifica sinais de 'última ceia' e 'arroto' de buraco negro no centro da Via Láctea

© NASA/DOE/Fermi LAT/D. Finkbeiner et al. As bolhas de Fermi (no centro da imagem) se formaram a partir do gás emanado do buraco negro e têm uma massa equivalente a dois milhões de sóis

O vasto buraco negro no centro da Via Láctea fez sua "última ceia" há cerca de 6 milhões de anos, quando ingeriu uma enorme massa de gás, absorvida por sua implacável força gravitacional.
O banquete deve ter causado uma forte indigestão, uma vez que o buraco estufado logo "arrotou" uma bolha de gás gigante, que pesa o equivalente a milhões de sóis e vaga agora acima e abaixo do centro da nossa galáxia.
As estruturas gigantescas, conhecidas como bolhas de Fermi, foram descobertas em 2010 pelo telescópio espacial de raios gama Fermi, da Nasa. Mas pouco se sabia, até agora, sobre sua origem e idade.
Com o auxílio do telescópio espacial Hubble, também da Nasa, os astrônomos conseguiram calcular com mais precisão em que época as bolhas se formaram.
"Pela primeira vez rastreamos o movimento do gás frio por meio de uma das bolhas, o que nos permitiu registrar a velocidade do gás e calcular quando as bolhas se formaram", explicou Rongmon Bordoloi, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, e diretor do estudo.
"Descobrimos que este evento impressionante ocorreu entre 6 milhões e 9 milhões de anos atrás. Pode ter sido uma nuvem de gás fluindo para o buraco negro, que disparou jatos de matéria, formando os lóbulos duplos de gás quente que vemos hoje em observações de raios-X e raios gama", acrescentou Bordoloi.
Segundo ele, desde então, o buraco negro só faz pequenos "lanches".
O buraco negro é uma região densa e compacta do espaço com uma força gravitacional tão forte que nenhuma matéria, nem mesmo a luz, consegue escapar.

© Getty Images A poderosa gravidade do buraco negro absorve tudo que o cerca, incluindo a luz

O buraco negro no centro da Via Láctea comprime uma massa equivalente a 4,5 milhões de estrelas do tamanho do Sol em uma pequena área do espaço.
Uma matéria que se aproxima demais do buraco negro é atraída por sua poderosa gravidade, girando em torno dele até, finalmente, ser absorvida para seu interior.
No entanto, parte desta matéria fica tão quente que consegue escapar por meio do eixo de rotação do buraco negro, criando uma formação que se estende acima e abaixo do plano da galáxia. No caso da nossa galáxia, tratam-se das bolhas de Fermi. O estudo do MIT é uma continuação das observações feitas anteriormente pelo Hubble, em que a idade das bolhas foi estimada em 2 milhões de anos.
As novas conclusões foram baseadas em observações do Cosmic Origins Spectrograph (COS), instalado no Hubble, que analisou o comportamento da luz ultravioleta emitida por 47 quasares.
Os quasares são os centros brilhantes de galáxias distantes. A luz de um quasar que passa através do centro da bolha da Via Láctea carrega informações sobre velocidade, composição e temperatura do gás no interior da bolha à medida que se expande.

© NASA, ESA, and Z. Levy (STScI) Estudo analisou a luz de quasares que atravessa a bolha

Segundo o COS, a temperatura do gás na bolha é de cerca 9.800°C. Mesmo a essa temperatura, o gás ainda é muito mais frio do que aquele que é emanado, que chega a 10 milhões de graus Celsius.
O gás mais frio atravessa a bolha a uma velocidade de 3 milhões de quilômetros por hora. Ao mapear o movimento do gás através da estrutura, os astrônomos estimaram que a massa mínima das bolhas de gás frio dispersada é equivalente a 2 milhões de sóis.
Além disso, eles calculam que a ponta do lóbulo norte da bolha se estende a uma distância de até 23 mil anos-luz acima da galáxia.
De acordo com Bordoloi, os cientistas conseguiram rastrear os fluxos de outras galáxias, mas não tinham sido capazes de mapear o movimento do gás.
"A única razão pela qual pudemos fazer isso aqui é que estamos dentro da Via Láctea. Isso nos dá vantagem para mapear a estrutura cinemática das emanações da Via Láctea", disse.
"Os dados fornecidos pelo Hubble jogam uma nova luz sobre as bolhas de Fermi", acrescenta o coautor do estudo, Andrew Faox, do Instituto de Ciência de Telescópios Espaciais, em Baltimore, nos Estados Unidos.
"Antes, a gente sabia o quão grande eram e quanta radiação era emitida; agora sabemos a que velocidade se movem e que elementos químicos contêm. É um grande avanço". Fonte: MSN

Nasa privilegiará exploração do espaço profundo em orçamento

Imagem da NASA mostra a lua de Júpiter, no dia 22 de novembro de 2014

O projeto de orçamento da Nasa apresentado nesta quinta-feira pelo presidente americano, Donald Trump, privilegia a exploração do espaço profundo, mas reduz os fundos dedicados às ciências da Terra e ao estudo do clima.
O texto confirma o apoio do governo Trump às alianças entre a agência espacial americana e o setor privado, iniciadas pela administração do seu antecessor, Barack Obama, "como a base do desenvolvimento do setor comercial espacial americano".
O orçamento de 2018, de 19,1 bilhões de dólares, 0,8% menor que o de 2017, elimina o projeto apoiado pelo governo de Obama de capturar um asteroide e colocá-lo numa órbita perto da Lua, para estudá-lo em profundidade.
O projeto aumenta, principalmente, os recursos dedicados às ciências planetárias e à astrofísica, que passam de 1,5 bilhão para quase dois bilhões de dólares.
A Casa Branca propõe, ainda, a aceleração de um projeto de exploração robótica de uma lua de Júpiter chamada Europa, que contém um vasto oceano de água sob uma grossa camada de gelo onde pode existir vida.
A Nasa trabalha atualmente no desenvolvimento de uma sonda, "Europa Clipper", cujo lançamento está previsto para a década de 2020. O objetivo é sobrevoar a lua de Júpiter para cartografar sua superfície e buscar possíveis sinais de vida no oceano.
O projeto de Trump destina 1,8 bilhão de dólares - o que representa uma redução de 200 milhões de dólares - para o desenvolvimento de pesquisas sobre as ciências da Terra, que incluem quatro missões relacionadas com o estudo do clima.
Uma delas é a do Observatory-3, um satélite que pode medir e monitorar as emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
Para o diretor interino da Nasa, Robert Lightfoot, o projeto de orçamento é "em geral positivo" para a agência.
"Como com qualquer orçamento, temos aspirações que ultrapassam nossas possibilidades, mas este projeto de orçamento nos proporciona recursos consideráveis para realizar nossa missão", acrescentou em um comunicado.
No entanto, a publicação do projeto de orçamento é apenas o começo de uma longa batalha com o Congresso, que tem a última palavra. [Fonte: Yahoo].

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Descoberta a Maior Galáxia do Universo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Astrônomos descobrem uma nova “super Terra” e 113 outros planetas


Astrônomos descobriram 114 novos planetas, 60 deles orbitando estrelas próximas ao nosso próprio sistema solar.
A descoberta mais interessante é uma “super Terra” extremamente quente, encontrada no quarto sistema estelar mais próximo do Sol, com uma superfície rochosa semelhante à da Terra. Ainda não se sabe se há água neste novo planeta.
Os cientistas deram à “super Terra” o nome de Gliese 411b, e afirmam que ela mostra que “praticamente todas” as estrelas mais próximas de nós têm planetas orbitando ao seu redor, o que até pouco tempo atrás era algo questionável.
Isso significa que as chances de que existam mais planetas como o nosso são bem altas, e os pesquisadores chegaram a dizer que alguns destes planetas “podem ser como a Terra”.
Para fazer as novas descobertas, os astrônomos analisaram quase 61 mil observações de 1.600 estrelas ao longo de um período de 20 anos.
Para isso, eles usaram o telescópio Keck-I, localizado no Havaí, Estados Unidos – um dos maiores telescópios do mundo – como parte da pesquisa Lick-Carnegie Exoplanet Survey, que teve início em 1996 sob a liderança de astrônomos da Universidade da Califórnia e do Instituto Carnegie de Ciências, em Washington.
Um pesquisador baseado na Europa e envolvido no projeto, Dr. Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, disse: “É fascinante pensar que quando observamos as estrelas mais próximas, todas elas parecem ter planetas em suas órbitas”.
“Isso é algo que os astrônomos não estavam convencidos até cinco anos atrás”.
“Estes novos planetas também nos ajudam a entender melhor os processos de formação de sistemas planetários, e oferecem alvos interessantes para o direcionamento de esforços futuros para analisar os planetas diretamente”. [Fonte: Yahoo]

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Estes Planetas Parecem Obra de Ficção Científica Incrível – Mas São Reais!



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Estranho objeto não identificado pela Nasa se aproxima da Terra



Um objeto misterioso voará pela Terra entre janeiro e fevereiro deste ano. Entretanto, suas características são tão incomuns que mesmo os cérebros mais brilhantes da Nasa não conseguiram descobrir o que é exatamente.
O objeto, chamado 2016 WF9, foi descoberto pelo projeto NEOWISE de asteróide e cometa da NASA em 27 de novembro de 2016. Os cientistas da NEOWISE acreditam que ele pode ter até 1 quilômetro de largura.
Espera-se, ainda, que sua aproximação mais próxima à órbita da Terra seja em 25 de fevereiro a uma distância de 51 milhões de quilômetros.

CONFUSÃO
O objeto está causando confusão entre os cientistas da NASA, pois eles não conseguiram dizer se é um cometa ou um asteróide. Como regra geral, os asteróides tendem a ser rochosos ou mais metálicos, enquanto os cometas são mais gelados.
Já este objeto parece ser escuro e irrefletido, que é tipicamente uma indicação de que é um cometa. Apesar disso, ele não tem a característica nuvem de poeira e gás que define um cometa. Esta falta de clareza também significa que o objeto tem uma origem desconhecida.
“2016 WF9 poderia ter origens cometárias”, disse o investigador principal, James Bauer, no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Este objeto ilustra que a fronteira entre asteróides e cometas é incerta“.
Com informações de IFLScience.

Fonte:
Yahoo Notícias

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