quinta-feira, 29 de abril de 2010

Gelo e matéria orgânica achados em asteróide

Imagem da NASA/Um Asteróide/Foto: Nasa

O asteroide 24 Themis, localizado a mais de 300 milhões de quilômetros da Terra, está coberto de gelo, informam cientistas em dois artigos na edição desta semana da revista Nature. A descoberta é inesperada - qualquer água depositada sobre o asteroide deveria, em princípio, se vaporizar rapidamente -, mas dá sustentação à ideia de que os oceanos da Terra vieram do espaço.

Um dos autores do principal artigo a descrever a descoberta, Humberto Campins, da Universidade da Flórida Central, especula ainda que asteroides poderão se tornar importantes para o estudo da origem da vida. "Asteroides e cometas podem ter trazido para a Terra os blocos constituintes para a vida se formar e evoluir em nosso planeta", disse. "Embora as condições nos asteroides não sejam favoráveis para a vida, o estudo de astros primitivos como ?fertilizadores? pode se tornar uma área de interesse para cientistas." Além de água, 24 Themis também carrega matéria orgânica.

A descoberta da água foi feita com base na análise da luz solar refletida por 24 Themis, um dos maiores asteroides do chamado cinturão principal, que fica entre Marte e Júpiter. Diferentes substâncias absorvem e refletem frequências variadas de radiação, e a análise desses padrões, chamados espectros, permite identificar a composição de objetos distantes.

Campins e seus colegas oferecem algumas possíveis explicações para a presença de água na superfície do asteroide. O gelo, ponderam, pode se manter estável se enterrado a alguns metros de profundidade e poderia estar vindo à tona graças a um bombardeio constante de micrometeoritos. Outra hipótese seria a lenta sublimação do gelo subterrâneo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.[Fonte: Info Plantão]

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Hawking: homem deveria evitar contato com eventuais ETs

Os extraterrestres podem existir, mas os homens deveriam evitar qualquer contato com eles porque as consequências poderiam ser devastadoras, advertiu o astrofísico britânico Stephen Hawking, em um programa exibido no domingo pelo canal Discovery Channel.
"Se os extraterrestres nos visitassem, o resultado seria mais importante do que quando Cristóvão Colombo chegou à América, o que não foi positivo para os índios americanos", afirmou o cientista.
"Extraterrestres evoluídos poderiam talvez ser nômades e querer conquistar e colonizar os planetas que forem conhecendo", completou na nova série "No Universo com Stephen Hawking".
Na hipótese da existência de vida extraterrestre, o astrofísico destacou que "o verdadeiro desafio consiste em saber com que se parecem atualmente os 'aliens'".
O homem já fez várias tentativas de contato com civilizações extraterrestres. Em 2008, a Nasa, a agência espacial americana, emitiu no espaço a canção dos Beatles "Across the Universe" para mandar uma mensagem de paz a eventuais extraterrestres. A mensagem deve chegar à região de Polaris em 2439.
Stephen Hawking, 68 anos, mundialmente conhecido pelos trabalhos sobre o universo e a gravidade, é autor de "Uma Breve História do Tempo", um dos maiores êxitos da literatura científica, e de "O Universo numa Casca de Noz". [Fonte: Yahoo Notícias]

APRENDA A VIAJAR NO COSMOS


Estão abertas as inscrições para o curso de introdução à astronomia “Leitura do Céu e Sistema Solar”. As aulas acontecem no mês de maio no Planetário da UFSC. Os participantes do curso poderão aprender sobre formações como a nebulosa de Orion (foto), uma enorme concentração de poeira estelar e de gases localizada a 1,5 mil anos-luz do nosso sistema solar. Informações: http://www.gea.org.br/curso.html

domingo, 25 de abril de 2010

Nasa estende contrato de administração do Hubble até 2013

VEJA MAIS IMGENS DO HUBBLE: CLIQUE NA FOTO

Em 1999, o Hubble registrou imagem da nebulosa Carina, uma intensa região de nascimento de estrelas na Via Láctea - Foto: Nasa/Divulgação

Hubble Comemora 20 anos no espaço!

A Nasa estendeu o contrato com a Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia para a administração do centro de operações do telescópio Hubble, em Baltimore, nos Estados Unidos. Na prática, a renovação significa que o Hubble vai funcionar por pelo menos mais 36 meses, até 30 abril de 2013, por um valor de aproximadamente US$ 113 milhões.

De acordo com a Nasa, cabe à associação ser responsável por prover produtos e serviços necessários para executar o programa; processar, arquivar e distribuir dados científicos; manter e calibrar o telescópio; manter as operações científicas a partir da Terra; administrar as bolsas de estudo e ações educacionais; realizar pesquisas astronômicas durante os anos restantes da missão do Hubble.

O substituto do Hubble, o telescópio James Webb, está previsto para entrar em operação em 2013. A Nasa afirma que o novo equipamento permitirá observar as galáxias formadas na infância do universo, os planetas e as possíveis formas de vida em outros sistemas solares.[Fonte: Terra]

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nasa divulga imagens inéditas do Sol

Imagem ultravioleta composta, sobrepondo múltiplos comprimentos de onda. As falsas cores indicam diferentes temperaturas, indo do vermelho relativamente frio (60.000 º C) até os azuis e verdes super quentes (1 milhão de graus Celsius). [Imagem: NASA]

A agência americana Nasa divulgou, nesta quinta-feira, imagens inéditas do Sol. As fotografias foram capturadas pelo Observatório Dinâmico Solar, o SDO, veículo lançado em fevereiro pela agência, e mostram detalhes da superfície solar em uma resolução nunca antes alcançada. Segundo a Nasa, essas imagens dão condições sem precedentes para os cientistas entenderem os processos dinâmicos do Sol. E isso é importante, pois as atividades solares afetam o que acontece na Terra.

As chamadas ejeções de massa (ou gás ionizado), são um exemplo disso. "Elas podem alterar o campo magnético da Terra e danificar satélites, perturbar transmissões de sinais de rádio ou até interferir em linhas de transmissão de energia", diz Paulo Simões, doutor em geofísica espacial e pós-doutorando no Centro de Rádio-Astronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), em São Paulo. Em 1989, houve uma reação tão forte a uma ejeção de massa que isso causou um apagão no Canadá, deixando 6 milhões de pessoas sem energia elétrica durante nove horas. Segundo Simões, um dos objetivos finais desse tipo de pesquisa é desenvolver um métodos para prever a ocorrência dessas atividades solares.




Mas os ventos solares também são capazes de produzir belos fenômenos: as auroras, emissões de luzes observadas em certas épocas no ano nas regiões polares.

Impacto

Algumas dessas fotos divulgadas pela Nasa mostram detalhes nunca antes vistos dessas ejeções de massa. A nave também é equipada com um medidor de campo magnético. "Essas imagens mostram uma dinâmica que, em 40 anos de pesquisa solar, eu nunca havia visto", afirmou Richard Fisher, diretor da divisão heliofísica na Nasa. "O SDO vai mudar nosso entendimento sobre o Sol e seus processos, o que afeta nossa vida e sociedade", diz. Essa missão terá um impacto enorme na ciência, similar ao impacto que o telescópio Hubble teve na astrofísica moderna", diz.[Fonte: Yahoo Notícias]

Clique aqui para ver um vídeo de erupção solar no site da Nasa

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Índia e China na corrida em direção à Lua


Em setembro do ano passado, uma sonda indiana fez uma revelação surpreendente sobre uma velha conhecida: a Lua, antes vista como um corpo completamente seco, apresentava traços de água de forma mais ou menos uniforme por toda a sua superfície. Dois meses depois, seria a vez de os americanos apresentarem uma nova peça ao quebra-cabeça: após colidir um projétil numa cratera escura localizada num dos pólos lunares, eles constataram que havia grandes quantidades de água congelada em seu interior.


Essas duas constatações, surpreendentes e complementares, não vieram na mesma época por acaso. O que estamos vendo é uma nova corrida para a Lua. Nos últimos anos uma bateria de espaçonaves, das mais diversas nacionalidades, começou a ser disparada na direção do satélite natural da Terra em busca de novas informações científicas acerca de nossa vizinha celeste. Ao que parece, quatro décadas depois que os primeiros astronautas pisaram seus pés no empoeirado solo lunar durante as missões Apollo, o astro voltou a atrair as atenções dos pesquisadores.


A Agência Espacial Europeia começou a "invasão" com a sonda orbitadora Smart-1, lançada em 2003, que mapeou os recursos minerais lunares. No ano seguinte, a Nasa anunciaria planos de voltar à Lua com astronautas até 2020, mas o projeto foi recentemente suspenso pelo presidente americano Barack Obama. Ainda assim, o impulso inicial foi fundamental para que a Nasa desenvolvesse um orbitador, o Lunar Reconnaissance Orbiter, lançado em junho de 2009 e atualmente em operação ao redor do satélite, e a missão de colisão que detectou água numa cratera lunar, a LCROSS.


Enquanto isso, do outro lado do mundo, a Agência Espacial Indiana preparava sua primeira missão lunar não-tripulada, a sonda Chandrayaan-1. Lançada em 2008, foi ela que descobriu a presença de moléculas de água misturadas à poeira do solo lunar, uma surpresa absoluta.
"Essa descoberta produz uma reviravolta para a ciência lunar", diz Jack Burns, astrofísico da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. "Essa é possivelmente a mais significativa descoberta desde as missões Apollo."


Até então imaginava-se que a Lua fosse completamente livre de água por conta das radicais variações de temperatura (muito quente do lado claro, muito frio do lado escuro) e da ausência de atmosfera. As amostras trazidas pelas missões tripuladas americanas, nas décadas de 1960 e 1970, não davam qualquer evidência da presença de água, mesmo em pequenas quantidades.


Mas, ao que tudo indica, as partículas de hidrogênio presentes no vento solar interagem com o oxigênio presente nos minerais lunares, produzindo moléculas de água que se desfazem rapidamente, mas são constantemente recriadas, criando uma espécie bizarra de "ciclo hidrológico" lunar.


O caminho da água

Por que isso é tão importante? Sabemos que, com ou sem água, não há como haver formas de vida lunares. Então, qual é o fuzuê?
Ocorre que as perspectivas de estabelecer uma presença humana constante na Lua, seja uma colônia ou uma base nos moldes da Estação Espacial Internacional, passam necessariamente pela exploração dos recursos naturais disponíveis no próprio satélite. É aquela história do Velho Oeste americano: "Viver do que a terra dá". E água seria a commodity mais valiosa, sem sombra de dúvida.


Ela serviria não só para o consumo direto pelos astronautas - a aplicação mais óbvia -, mas poderia ser facilmente convertida em oxigênio (para respiração) e hidrogênio (combustível para foguetes). Caso uma base lunar pudesse contar com água de fontes locais, mantê-la por tempo indefinido, sem depender de mantimentos enviados da Terra, seria muito mais fácil.


Muito bem, água na Lua ajuda a estabelecer uma base lá. Mas para quê fazer isso? As razões são várias. Existe a perspectiva de realizar mineração para obter, entre outros materiais raros, uma substância chamada hélio-3, que seria o combustível ideal para as futuras usinas de fusão nuclear. Essa tecnologia criaria energia limpa e barata, usando a mesma técnica que produz a energia do interior das estrelas. Ninguém conseguiu desenvolver esse sistema de forma eficiente, mas diversos países estão engajados no desenvolvimento do projeto experimental Iter, uma usina de fusão experimental em construção na Europa que tentará criar as condições para tornar esse sonho realidade.


Além disso, há muitas oportunidades para desenvolvimento científico na Lua. Telescópios instalados por lá poderiam, por exemplo, passar vários dias seguidos apontados para o mesmo objeto, sem uma atmosfera para atrapalhar as observações. Também na busca por sinais de civilizações extraterrestres, o satélite natural será fundamental: seu lado afastado da Terra é o único lugar do Sistema Solar protegido da interferência de sinais de rádio emitidos por nossa própria civilização.


E, finalmente, a Lua pode ser o ponto de partida para a conquista de astros mais distantes. Ninguém cogita lançar uma missão a Marte sem antes testar equipamentos e procedimentos numa missão lunar. Enquanto nosso satélite natural pode ser visitado numa viagem de três dias, a jornada até o planeta vermelho levaria cerca de oito meses. Quem tiver um pé fincado na Lua estará muito mais próximo de se tornar uma nação que estendeu sua dominação e capacidade de explorar recursos além de suas fronteiras no globo terrestre.


Chineses tomam a dianteira

Com o cancelamento das missões de retorno à Lua pelo governo Obama, o sonho de uma futura base lunar ficou mais distante. Mas a corrida pelo satélite natural continua em andamento, e a nação que agora é favorita a vencê-la é a China.
O país está em franco desenvolvimento como potência espacial plena. Em 2003 tornou-se o terceiro país a ter meios independentes de enviar astronautas ao espaço, e em outubro de 2007 lançou sua primeira sonda não-tripulada em direção à Lua, a Chang'e-1.


Está nos planos dos chineses, provavelmente na década de 2020, levar astronautas à superfície lunar. Já está em desenvolvimento um foguete capaz de levantar o peso necessário a uma missão desse porte, e o país promete lançar outras sondas Chang'e nos próximos anos, incluindo um jipe não-tripulado similar aos que a Nasa enviou a Marte.


No Ocidente, o interesse científico pela Lua nunca foi tão grande. Geólogos estão ansiosos pela possibilidade de obter mais informações sobre a água descoberta em solo lunar, mas por ora, pelos planos adotados pela Casa Branca, terão de trabalhar apenas com missões não-tripuladas.
De toda forma, está claro que essa nova corrida para a Lua acabará no estabelecimento de uma presença humana mais consistente em nosso vizinho mais próximo no espaço sideral. Quantos anos isso levará para acontecer, ainda não se sabe - ainda mais com o crescente potencial da iniciativa privada no desenvolvimento das missões espaciais. Mas é certo que é isso que o futuro nos reserva, mais cedo ou mais tarde. (Por Salvador Nogueira, especial para o Yahoo! Brasil)

Descobertas novas provas de que há água na Lua e em Marte

Depósitos de gelo com pelo menos 2 metros de profundidade podem ser encontrados em algumas pequenas crateras lunares, disseram pesquisadores na segunda-feira, enquanto um segundo estudo sugeriu que recentemente houve degelo e recongelamento da água em Marte, aumentando alguns dos característicos canais da sua superfície.
Os dois estudos contribuem com o debate político e científico sobre qual seria a melhor forma de estudar o Sistema Solar e o universo - com missões tripuladas, ou com robôs e sondas.
Num dos estudos divulgados na segunda-feira, Paul Spudis, do Instituto Lunar e Planetário de Houston, e seus colegas analisaram medições feitas pela sonda indiana Chandrayaan, a fim de buscar provas de que havia depósitos de gelo em algumas crateras lunares perenemente à sombra.
"Conforme a Lua foi bombardeada por objetos com água, como cometas e meteoritos, e implantada pelo hidrogênio do gelo polar ao longo do tempo geológico, parte desse material pode ter ido parar nessas áreas frias e escuras", escreveram os cientistas na revista Geophysical Research Letters.
Eles mediram a chamada razão de polarização circular, para demonstrar que ou a superfície é excepcionalmente áspera, ou existem de 2 a 3 metros de gelo acumulado.
O segundo estudo mostrou que um canal de 2 metros de largura em Marte se tornou quase 120 metros mais longo em dois anos.
Dennis Reiss, do Instituto de Planetologia da Westfalische Wilhelms-Universitat, em Munster, na Alemanha, e seus colegas disseram que a melhor explicação para isso é o degelo de uma pequena quantidade de água em forma de gelo.
Fotos mostram manchas marrons na vala, bem como canais novos e menores, disseram eles na mesma revista. A superfície, segundo eles, talvez fique quente a ponto de que a água dessa região de Marte derreta.
Em setembro, várias equipes haviam noticiado evidências de água, provavelmente congelada, em superfícies desérticas da Lua e de Marte, e pesquisadores também já viram nevar em Marte.
(Reportagem de Maggie Fox). [Fonte: Yahoo Notícias]

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Movimento retrógrado e fora do plano do equador da estrela requer explicação. Divulgação


A combinação da descoberta de nove novos planetas, anunciada em uma reunião da Royal Astronomical Society, com dados anteriores de outros planetas já descobertos deixou os astrônomos surpresos: de uma amostra de 27 mundos orbitando ao redor de estrelas distantes, seis giram uma direção oposta à rotação da estrela. A constatação representa um problema para as teorias dominantes a respeito da formação planetária.


"Esta é uma bomba que estamos soltando no campo dos exoplanetas", disse Amaury Triaud, do Observatório de Genebra, que juntamente com Andrew Cameron e Didier Queloz, encabeça a maior parte da campanha de observação.

Cientistas acreditam que planetas se formam no disco de gás e poeira que envolve as estrelas jovens. Esse disco protoplanetário gira na mesma direção que a estrela, e por isso espera-se que os planetas surgidos a partir do disco acompanhem essa orientação, e se mantenham mais ou menos no mesmo plano.


Depois da detecção inicial de nove planetas no programa britânico Wide Angle Search for Planets (Wasp), a equipe usou o espectrógrafo de um telescópio do Observatório Europeu Sul, baseado no Chile, e dados de outros pesquisadores para confirmar as descobertas e caracterizar os planetas, todos do tipo de trânsito - isto é, que passam pela linha de visão entre a Terra e suas estrelas.
Quando os cientistas combinaram os novos dados com observações mais antigas, descobriram que mais da metade de todos os "Júpiters Quentes" - planetas muito grandes e que giram muito perto de suas estrelas - em órbitas fora de alinhamento com o eixo das estrelas. E seis desses planetas têm movimento retrógrado: orbitam a estrela na direção oposta à da rotação do astro.
Nos 15 anos desde que os primeiros "Júpiters Quentes" foram descobertos, sua origem tem sido um mistério. Acredita-se que o núcleo de planetas gigantes se forme a partir de uma mistura de gelo e rocha nas regiões mais frias - e, portanto, mais distantes da estrela - de um sistema. Os planetas gigantes precisam, portanto, migrar para o interior do sistema para que se possam tornar "quentes". Essa migração seria causada por interações gravitacionais com o restante do disco protoplanetário.

Para dar conta dos planetas quentes e retrógrado,s no entanto, uma nova teoria é necessária. A equipe de Triaud propõe que a presença desses planetas junto a suas estrelas possa ser causada por um cabo-de-guerra de centenas de milhões de anos, envolvendo outros planetas e até mesmo outras estrelas. "Um efeito colateral dramático desse processo é que qualquer planeta pequeno, como a Terra, seria eliminado desses sistemas", disse Didier Queloz.[Fonte: Estadão.com.br]

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Teoria Planetária

A teoria planetária que afirma que os planetas sempre orbitam em torno de seu sol na mesma direção, imitando a rotação da própria estrela, foi questionada pela descoberta de novos exoplanetas – planetas fora do Sistema Solar –, afirmaram astrônomos. As descobertas serão oficialmente anunciadas em uma reunião esta semana em Glasgow, na Escócia. A ideia tem como base a descoberta de nove novos exoplanetas, aumentando as descobertas para 452. [Fonte: AN]

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Asteroide passará bem perto da Terra


Um pequeno asteróide, descoberto recentemente, passará bem perto da Terra nesta quinta-feira, pouco depois das 20h (horário de Brasília), aproximando-se a 359.000 km, mas sem representar perigo, segundo o Laboratório de Jato-propulsão (JLP, na sigla em inglês) da Nasa, a agência especial dos EUA. Esta distância representa nove décimos da que separa a Terra da Lua, comparou o JPL. [Foto:Stan Honda/AFP]

O asteróide mede cerca de 22 metros de comprimento e foi observado pelo telescópio do laboratório "Catalina Sky Survey", perto de Tucson, Arizona (sudoeste dos EUA), que tem como missão descobrir cometas e outros objetos que evoluem próximo da Terra.

"Passagens de objetos ao largo de nosso planeta a uma distância inferior à que existe entre a Terra e a Lua acontecem várias vezes por ano", destaca Don Yeomans, cientista do JPL de Pasadena, na Califórnia (oeste).

A Nasa detecta e acompanha asteróides e cometas que passam perto da Terra com telescópios em terra e em órbita, como o Hubble.

O programa de observação de objetos que passam perto de nosso planeta, chamados de "Spaceguard", descobre-os e avalia suas dimensões e trajetória, para determinar se representam um perigo potencial.

Em janeiro passado, um pequeno asteróide passou ainda mais perto de nosso planeta, a 130.000 km. [Fonte: Yahoo Notícias]

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Astronauta fotografa harmonia entre Terra, Lua e aurora boreal


Soichi Noguchi mostra imagem de aurora boreal feita da Estação Espacial Internacional (ISS)Foto: Reprodução



O astronauta japonês Soichi Noguchi, um dos integrantes da Estação Espacial Internacional (ISS), postou no Twitter nesta terça-feira uma foto captada de dentro da plataforma orbital. Na imagem, a Terra aparece abaixo da ISS, com a Lua brilhando logo ao fundo, enquanto a aurora boreal ilumina todo o cenário.
Soichi costuma publicar as novidades do espaço na rede social com frequência. "Aurora, Moon, and my home away from home" (Aurora, lua, e minha casa, longe de casa), comentou o japonês no Twitter.
As auroras boreais são fenômenos ópticos que brilham em regiões próximas às zonas polares dos planetas. Na Terra, o fenômeno ocorre por causa do impacto de partículas oriundas da magnetosfera - bolha magnética que rodeia o planeta - que se introduzem na atmosfera superior terrestre. Esse fluxo é conduzido pelo campo magnético, criando o fenômeno no céu visível a olho nu. [Fonte: Terra]

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