quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Sonda descobre restos de possível rio em solo marciano


Imagens de uma região em Marte com uma estrutura que lembra o curso de um rio foram divulgadas nesta quinta-feira pela sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Cientistas acreditam que o local - chamado Reull Vallis - foi formado quando água corrente fluiu por ali, em um passado distante no solo marciano. O possível rio cortou um canal através da formação montanhosa Promethei Terra antes de chegar à imensa Bacia de Impacto Hellas, no hemisfério sul do planeta.
A estrutura sinuosa se estende por quase 1,5 mil quilômetros e é flanqueada por inúmeros afluentes, um dos quais pode ser observado cortando o vale principal em direção ao norte. As imagens divulgadas hoje mostram ainda uma região do Reull Vallis onde o canal descoberto tem quase 7 quilômetros de largura e 300 metros de profundidade.
Acredita-se que a passagem de detritos e gelo durante o período Amazoniano (a época geológica mais recente de Marte) criou paisagens muito íngremes no Reull Vallis - o que também pode ter ocorrido devido ao fluxo glacial ao longo do canal. Essas estruturas, no entanto, foram formadas muito depois da possibilidade de água em estado líquido ter corrido pela região, o que os cientistas acreditam que ocorreu durante o período Hesperiano, que acabou entre 3,5 bilhões e 1,8 bilhão de anos atrás.{Fonte: Terra}
Topografia da região mostra profundidade do canal principal (em azul) onde o rio teria corrido. A imagem apresenta um contraste com o terreno típico da formação geológica marciana, visível à direita
Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação

Nuvem escura captada por telescópio no Chile é 'maternidade' de estrelas


Nuvem escura Lupus 3 reúne estrelas quentes e jovens, duas delas visíveis a olho nu (Foto: ESO/Divulgação)
Vista feita por lente grande angular da Lupus 3 e dos astros concentrados nela (Foto: ESO/Divulgação)
Uma "maternidade" de estrelas que aparece no céu como uma nuvem escura de poeira cósmica foi flagrada por um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO) no Chile.
A imagem obtida pelo telescópio MPG, de 2,2 metros, é uma das melhores já captadas em luz visível do objeto Lupus 3, que fica a 600 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Escorpião. A foto abaixo representa uma dimensão de cerca de 5 anos-luz.
Os astrônomos acreditam que o Sol possa ter se formado em um "berçário" de estrelas semelhante, há mais de 4 bilhões de anos. Ao estudar esses locais, os cientistas buscam entender melhor as fases iniciais da vida dos astros.
À medida que as regiões mais densas de nuvens como essa se contraem, sob o efeito da gravidade, as estrelas se aquecem e começam a brilhar. A intensa radiação emitida por elas, junto com os ventos estelares, vai "limpando" as nuvens em volta, até que finalmente esses astros aparecem em seu "poder" máximo.
As estrelas jovens e brilhantes na imagem espalham sua radiação azul pelos restos de poeira que estão ao redor. As duas mais intensas, chamadas de Herbig Ae e Herbig Be, são um pouco mais quentes que o Sol e têm menos de 1 milhão de anos. Por sua luminosidade, elas podem ser vistas até por binóculos ou um telescópio pequeno. [Fonte: G1]

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Estrela mais antiga, com 13,2 bilhões de anos, é observada



O telescópio Hubble, da Nasa, está em atividade há mais de 20 anos, mas continua proporcionando quebras de recordes na astronomia. Cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA) anunciaram que o título de estrela mais antiga do mundo pertence agora ao corpo celeste HD 140283, que aparenta ter 13,2 bilhões de anos de idade.
Esta estrela, situada a 186 anos-luz da Terra, foi observada pela primeira vez há mais de cem anos, mas não se sabia ao certo a época de seu surgimento. Embora simples, o método para mensurar a idade de uma estrela só ganhou mais precisão recentemente.
O que os astrônomos fazem, em linhas gerais, é avaliar o brilho da estrela em questão. A partir desta observação, pode-se determinar quanto hidrogênio já foi expelido pelo astro ao longo do tempo, o que dá uma ideia muito aproximada do seu tempo de existência.
Pouco depois do Big Bang
Se o cálculo dos cientistas americanos estiver correto, a HD 140283 nasceu menos de 600 milhões de anos depois do Big Bang. Os elementos que a compõem são hidrogênio e hélio (os mesmos do sol), que estão presentes na maior parte dos corpos celestes desde a formação das primeiras galáxias, segundo as teorias mais aceitas.
Avaliada em 13,7 bilhões de anos, a explosão que teria dado origem ao universo formou uma primeira “geração” de estrelas, que acabariam explodindo e dando origem às mais antigas supernovas. Na segunda geração, ocorrida após estes eventos, se enquadra a HD 140283. Os cientistas têm boas razões para acreditar que este cálculo esteja bem próximo da realidade. [Daily Mail / G1 / Hypescience]

domingo, 13 de janeiro de 2013

Astrônomos descartam choque de asteroide Apophis com a Terra em 2036




Getty Images - Ilustração mostra o asteroide Apophis passando perto da Terra

O risco de choque do asteroide Aphophis com a Terra em 2036 foi descartado nesta semana por cientistas da Nasa. Astrônomos puderam observar o asteroide quando ele passou a 14,5 milhões de quilômetros de distância da Terra nesta quarta-feira (9), e puderam recalcular a trajetória da rocha do espaço. Eles concluiram que a Terra não faz parte da rota do asteroide em 13 de abril de 2036 , como se acredita anteriormente.

Com cerca de 323 metros de diâmetro, o asteroide poderia causar estrago semelhante a 100 bombas atômicas. Há nove anos, quando o asteroide Apophis foi observado pela primeira vez, astrônomos afirmaram que havia uma chance de 2.7% de ele atingir em cheio o planeta. Logo depois, eles reduziram as chances ainda mais para uma em 250 mil. 

"Certamente o choque em 2036 está descartado", disse Donald Yeomans, gerente do programa da agência espacial americana que monitora objetos próximos a Terra. "É por isso que rastreamos estes objetos, para termos certeza de que eles não vão se aproximar a ponto de se tornarem perigosos”
Yeomans disse que, de acordo com os novos cálculos, o asteroide, que recebeu o nome do deus da escuridão na mitologia egípcia, não vai chegar mais perto do que 31.200 km da Terra.
A observação feita pelos astrônomos esta semana além de descartar a possibilidade de um choque com a Terra, também determinou com mais precisão o tamanho do asteroide. Os astrônomos concluíram que o asteroide tem mais 54 metros de diâmetro que o previsto anteriormente. [Fonte: IG - Com informações da AP]

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Satélite capta a maior galáxia em espiral já registrada



Descoberta da maior galáxia em espiral já registrada contou com cientistas da USP - Foto: Nasa / BBC
Um satélite captou, por acidente, a maior galáxia em espiral já registrada por astrônomos. As imagens mostram uma explosão de luzes ultravioleta que indicam uma colisão com uma galáxia vizinha menor. A equipe, que reúne cientistas da Nasa (agência espacial americana), do Observatório Europeu do Sul no Chile e da USP (Universidade de São Paulo), buscava dados sobre a formação de novas estrelas nas bordas da galáxia NGC 6872.
As imagens foram captadas pelo satélite Galex (Galaxy Evolution Explorer). "Não estávamos buscando por uma espiral. Foi um presente", diz Rafael Eufrásio, da Universidade Católica da América e membro do Goddard Space Flight Center, da Nasa. A galáxia NGC 6872, que fica a 212 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pavo, já era conhecida por ter uma grande espiral. A espiral recorde, no entanto, resulta provavelmente de uma colisão com a galáxia vizinha IC 4970.
A galáxia em espiral possui, segundo estimativas dos astrônomos, um tamanho cinco vezes maior que a Via Láctea, que engloba a Terra. A descoberta foi comunicada à Sociedade Astronômica Americana.
Colisão
O Galex, um telescópio espacial especializado em descobrir novas estrelas, mostrou que a colisão tornou a galáxia NGC 6872 ainda maior. A equipe usou ainda dados de outros telescópios e concluiu que estrelas mais jovens, que ficam nas bordas da espiral, se movem em direção ao centro da galáxia à medida que ficam mais velhas.
"A galáxia que colidiu com a NGC 6872 espalhou estrelas por toda a parte - em 500 mil anos luz de distância", explica Eufrásio. Ele diz que a descoberta mostra como as galáxias podem mudar radicalmente de tamanho com as colisões.
"Mostra a evolução das galáxias em um contexto muito maior do universo, como as grandes galáxias que temos ficaram maiores com pequenos rearranjos no universo", diz.[Fonte: Terra]

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Estudo: há pelo menos 100 bilhões de planetas na nossa galáxia


Um estudo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, indica a Via Láctea é o lar de pelo menos 100 bilhões de planetas. A equipe fez a estimativa ao analisar o sistema de uma estrela chamada de Kepler-32 e que, segundo os cientistas, é representativo, pois é como a maioria dos sistemas planetários ao longo de nossa galáxia.
"Existem pelo menos 100 bilhões de planetas na galáxia, apenas na nossa galáxia", diz John Johnson, professor de astronomia do Caltech e um dos autores da pesquisa. "Basicamente, existe um desses planetas por estrela", complementa Jonathan Swift, líder do estudo.
Outros estudos já estimaram o número de pelo menos um por estrela, mas segundo o Caltech, este é o primeiro a analisar um sistema de estrela anã-M, que representa a maior parte da população planetária conhecida. O sistema que foi pesquisado tem cinco planetas e foi comparado com outros também descobertos pelo telescópio Kepler, da Nasa.
Curiosamente, esses grupos são muito diferentes do Sistema Solar. O de Kepler 32, por exemplo, é muito mais frio - sua estrela tem apenas metade da massa e metade do raio do Sol. Seus planetas têm entre 0,8 e 2,7 o tamanho da Terra e orbitam muito próximo de sua estrela - todos eles caberiam em um décimo de uma unidade astronômica, ou um terço da distância de Mercúrio ao Sol.
Isso significa, segundo Johnson, que o Sistema Solar não é uma regra, mas sim a exceção na Via Láctea. "É um esquisitão", diz o astrônomo. Contudo, apesar dessa proximidade dos planetas de sua estrela, isso não significa que eles são quentes demais. No caso de Kepler 32, um deles está na chamada zona habitável, onde a água pode existir em estado líquido (essencial à vida como conhecemos), e em muitos sistemas parecidos a situação é a mesma, afirmam os cientistas. [Fonte: Terra]

Sonda da Nasa flagra erupção solar com 20 vezes o diâmetro da Terra


Uma sonda da agência espacial americana (Nasa) captou uma erupção solar de "pequenas proporções" com 20 vezes o diâmetro da Terra. O evento ocorreu nesta segunda-feira (31) e durou quatro horas.
Abaixo, aparece uma imagem em escala do nosso planeta, para dar uma noção do tamanho da erupção solar, que se estendeu por mais de 257 mil quilômetros além do Sol.
Erupção solar registrada na segunda é comparada acima ao tamanho da Terra (Foto: Nasa/SDO/Steele Hill)Como identificou a sonda Solar Dynamics Observatory em luz ultravioleta extrema, forças magnéticas impulsionaram o fluxo de plasma do Sol, mas sem força suficiente para vencer a gravidade, razão pela qual a maioria do plasma caiu novamente sobre a estrela. [Fonte: G1]

Cientistas acham meteorito marciano com mais de 2 bilhões de anos


Cientistas estão empolgados com um meteorito marciano com cor de carvão que caiu no deserto do Saara. Um ano de análises revelou que a pedra é diferente de outros meteoritos de Marte.
Além de ser mais antiga, a rocha contém mais água. Com o tamanho de uma bola de beisebol e 2 bilhões de anos, o meteorito é muito similar a rochas vulcânicas analisadas pelos jipes Spirit e Opportunity na superfície de Marte.
“Aqui temos um pedaço de Marte que posso segurar em minhas mãos”, disse Carl Agee, da Universidade do Novo México, nos EUA, e autor do estudo publicado na revista “Science”.
O meteorito marciano que veio parar na Terra - Carl Agee/Universidade do Novo México/AP
A maior parte das pedras que caem do espaço na Terra como meteoritos vêm do cinturão de asteroides, mas alguns têm origem na Lua ou em Marte.
Cientistas creem que um asteroide ou algum outro objeto grande colidiu com Marte, deslocando rochas e mandando-as para o espaço. De vez em quando, algumas caem na atmosfera terrestre.
Fora o envio de naves ou astronautas ao planeta vermelho para trazer pedras para cá, os meteoritos são a melhor forma de os cientistas entenderem como o vizinho da Terra se transformou em um deserto gelado.
Cerca de 65 rochas marcianas já foram recolhidas na Terra, a maioria na Antártida ou no Saara. As mais antigas datam de 4,5 bilhões de anos atrás, quando Marte era mais úmido e quente.
Meia dúzia de meteoritos marcianos têm 1,3 bilhão de anos e os demais têm 600 milhões de anos ou menos.
Esse último meteorito, que recebeu o apelido de “Beleza Negra”, foi doado à Universidade do Novo México por um americano que o comprou de um vendedor marroquino no ano passado.
Os pesquisadores realizaram uma bateria de testes no meteorito e, com base em sua assinatura química, confirmaram que ele veio de Marte e se formou numa erupção vulcânica, além de ter sido alterado pela ação da água.[Jornal Agora MS]

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Astrônomos descobrem correntes de gás que formam planetas


Concepção artística mostra o disco e fluxos de gás em torno da HD 142527  Foto: ESO
Astrônomos observaram pela primeira vez uma etapa crucial no nascimento de planetas gigantes. Enormes correntes de gás fluem através do espaço vazio no interior de um disco de material situado em torno de uma estrela jovem. Estas são as primeiras observações de tais correntes, que se pensa serem criadas por planetas gigantes à medida que “engolem” gás e crescem. O estudo foi publicado na revista Nature. Os pesquisadores usaram o telescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) durante pesquisa.
Uma equipe internacional estudou a jovem estrela HD 142527, situada a mais de 450 anos-luz de distância, a qual se encontra rodeada por um disco de gás e poeira cósmica - os restos da nuvem a partir da qual a estrela se formou. O disco poeirento encontra-se dividido numa parte interior e noutra exterior, divisão esta feita por um espaço, que se pensa ter sido esculpido por planetas gigantes gasosos recentemente formados que limpam as suas órbitas à medida que rodam em torno da estrela. O disco interior tem uma dimensão que vai desde a estrela até à distância equivalente à órbita de Saturno no nosso Sistema Solar, enquanto que o disco exterior começa só 14 vezes mais longe. Este último disco não circunda a estrela de forma uniforme; tem antes a forma de uma ferradura, provavelmente causada pelo efeito gravitacional dos planetas gigantes em órbita da estrela.

De acordo com a teoria, os planetas gigantes crescem à medida que capturam gás do disco exterior, em correntes que formam pontes que atravessam o espaço entre os discos.

“Os astrônomos têm vindo a prever a existência destas correntes, no entanto esta é a primeira vez que fomos capazes de as ver diretamente,” diz Simon Casassus, da Universidad do Chile, que liderou o novo estudo. “Graças ao novo telescópio ALMA, pudemos obter observações diretas que comprovam as teorias atuais de formação de planetas!”

Casassus e a sua equipe usaram o ALMA para observar o gás e a poeira cósmica em torno da estrela, o que lhes permitiu ver com muito mais pormenor e muito mais perto da estrela, do que o que tinha sido possível até agora com telescópios do mesmo tipo. As observações ALMA, nos comprimentos de onda submilimétricos, são também imunes à radiação da estrela, que afeta os telescópios que trabalham no visível ou no infravermelho. O espaço no disco era já conhecido, mas a equipa descobriu também gás difuso que permanece neste espaço e duas correntes mais densas de gás que fluem do disco exterior, passando pelo espaço vazio, até ao disco interior.

“Pensamos que existe um planeta gigante escondido no interior do disco e que dá origem a estas correntes. Os planetas crescem ao capturar algum do gás do disco exterior, mas na realidade “comem como uns alarves”: os restos de gás que “deixam cair” flui para o disco interior, que se situa em torno da estrela” diz Sebastián Pérez, um membro da equipa, também da Universidade do Chile.

As observações respondem a outra questão sobre o disco em torno da HD 142527. Como a estrela central ainda se está a formar, capturando material do disco interior, este disco deveria ter sido já todo devorado pela estrela, se não fosse de algum modo realimentado. A equipe descobriu que a taxa à qual os restos de gás fluem para o disco interior é precisamente a necessária para manter este disco com matéria suficiente para alimentar a estrela em crescimento.

Outra descoberta pioneira é a detecção do gás difuso no espaço entre discos. “Os astrónomos procuraram este gás durante muito tempo, mas até agora só tinham tido evidências indiretas da sua existência. Agora, com o ALMA, pudemos vê-lo diretamente,” explica Gerrit van der Plas, outro membro da equipa, da Universidade do Chile.

Este gás residual é uma evidência adicional de que as correntes são causadas por planetas gigantes, em vez de outros objetos ainda maiores como, por exemplo, uma estrela companheira. “Uma segunda estrela teria limpado muito melhor o espaço entre discos, não deixando nenhum gás residual. Ao estudar a quantidade de gás que ainda resta, talvez possamos estimar as massas dos objetos que estão a fazer a limpeza.” acrescenta Pérez.

Então, e os planetas propriamente ditos? Casassus explica que não está surpreendido por a equipe não os ter conseguido detectar de forma direta. “Procurámos estes planetas com instrumentos infravermelhos de vanguarda instalados noutros telescópios. No entanto, pensamos que os planetas em formação ainda estão muito envolvidos pelas correntes de gás, que são praticamente opacas. É capaz de ser, por isso, extremamente difícil descobrir estes planetas de forma direta.”

Apesar disso, os astrônomos pretendem descobrir mais sobre estes planetas ao estudar as correntes de gás e o gás difuso. O telescópio ALMA ainda está em fase de construção, e por isso mesmo não atingiu ainda todas as suas capacidades. Quando estiver completo, a sua visão será ainda mais nítida e novas observações das correntes poderão permitir a equipe determinar as propriedades dos planetas, incluindo as suas massas. [Fonte: Terra]

Com informações do Observatório Europeu do Sul (ESO)

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