sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Tripulação da estação espacial se prepara para comemorar Natal

Com gorros natalinos, a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) é fotografada enquanto conversa com suas bases na Rússia, Japão e Estados Unidos. A foto foi tirada no Módulo de Serviço Zvezda (na seção russa da ISS). Na fila da frente estão o comandante de turno da ISS, o americano Jeffrey Williams (à direita) e o russo Maxim Suraev. Na fila de trás (da esquerda para a direita) estão o russo Oleg Kotov, comandante da Soyuz, o americano T.J. Creamer e o japonês Soichi Noguchi.

Tripulação da ISS se prepara para comemorar o Natal (Foto: Nasa)


O complexo espacial é habitado desde 2 de novembro de 2000. A uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora, a estação orbita a Terra 16 vezes por dia a cerca de 400 km de altitude, monitorando 90% da superfície do planeta. A ISS é uma parceria das agências espaciais de EUA, Rússia, União Europeia, Japão e Canadá. Quando estiver concluída, em 2010, vai pesar 363 toneladas. A tripulação completa é composta por 6 astronautas/cosmonautas, com a missão de conduzir experimentos científicos e preparar futura exploração da Lua e de Marte . [Fonte: G1]

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Anéis de Saturno em Três Dimensões

Pela primeira vez em 400 anos, os anéis de Saturno foram vistos em três dimensões [Fonte: Terra - The New York Times]

Nebulosa Pelicano

A nebulosa Pelicano, também conhecida como IC 5067, está localizada na constelação Cygnus (Cisne, na tradução em inglês) - Foto: NASA

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Lua de Saturno possui sob superfície oceano salgado, diz pesquisa

Imagem de Encélado feita pela sonda Cassini (Foto: Nasa)
Encélado, uma das luas geladas de Saturno, oculta sob a superfície do polo sul um oceano salgado, de acordo com cientistas alemães e britânicos, que publicam nesta quarta (24) a descoberta na revista "Nature". O achado pode ter implicações para a busca de vida extraterrestre e para entender como são formadas as luas planetárias, afirmam. Jürgen Schmidt, da Universidade de Potsdam, e Nikolai Brilliantov, da Universidade de Leicester, chegaram a essa conclusão após estudar os gêiseres de vapor e gás e as minúsculas partículas de gelo lançados do polo sul de Encélado a centenas de quilômetros no espaço.


A sonda Cassini descobriu os jatos em 2005 durante observações de Saturno. Com a ajuda da Universidade de Heidelberg e do Instituto Max Planck de Física Nuclear, os cientistas fizeram experiências em laboratório e analisaram dados procedentes do Analisador de Poeira Cósmica da Cassini. Eles confirmaram que as partículas geladas expulsas pela Encélado contêm quantidades substanciais de sais de sódio, "o que sugere a presença de um oceano salgado a grande profundidade". O estudo indica também que a concentração de cloreto de sódio nesse oceano pode ser tão elevada quanto a dos oceanos na Terra.


Esta é a primeira prova experimental direta da existência deste oceano salgado, ao qual Schmidt e Brilliantov já se referiram em outro artigo na "Nature" em 2008, ao explicar que os jatos de vapor eram expulsos com maior força que as partículas de poeira. Essa força significa a existência de água líquida sob a superfície, e as teorias sobre a formação de satélites sugerem que quando um oceano líquido está em contato durante milhões de anos com o núcleo rochoso de uma lua se trata de um oceano salgado. Encélado é um de três únicos corpos extraterrestres no Sistema Wolar no qual ocorrem erupções de pó e vapor, e é um dos poucos lugares, além de Terra, Marte e da lua Europa, de Júpiter, onde os astrônomos têm provas diretas da presença de água. [Fonte: G1]

Nasa prova a existência de um mar em lua de Saturno

A Nasa apresentou provas de que existe um mar em Titã, a maior Lua de Saturno. Cientistas acreditam que a presença de líquido em uma Lua ou planeta pode indicar a existência de alguma forma de vida.

Astrônomos alemães descobriram em Titã um gigantesco mar, maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Na quinta-feira (17), o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados.

Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR

Lago em Titã: imagem foi registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros (Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR)

O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco. O anúncio ocorre um ano após a descoberta de um mar de etano líquido no polo sul de Titã.

Com um diâmetro de 5,15 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar - depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter - e o único que conta com uma densa atmosfera.

Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã se parece com o antigo estado da Terra. Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.

O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros. [Fonte: G1]

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Descoberta atmosfera de carbono em estrela

X-ray: NASA/CXC/Southampton/W. Ho et al.; Illustration: NASA/CXC/M.Weiss


Uma estrela de nêutrons descoberta em 1999 intrigava os pesquisadores por suas estranhas características.

Agora, com dados do observatório de Raios-X Chandra, cientistas conseguiram explicar porque, aparentemente, ela não emitia nenhuma pulsação: tudo culpa de uma fina atmosfera de carbono, que faz com que as emissões sejam constantes e não variem com a rotação do astro.

Localizada na constelação de Cassiopéia, a estrela de nêutrons está a 10 mil anos luz da Terra. Ela fica no meio dos restos da explosão de uma estrela de grande massa, uma estrutura com cerca de 14 anos-luz de largura.

As propriedades dessa atmosfera de carbono são bastante peculiares. Ela tem apenas dez centímetros de espessura, uma densidade similar ao diamante e pressão de mais de dez vezes aquela encontrada no centro da Terra.

Na imagem do Chandra (complementada com uma ilustração da estrela), os raios-X de baixa energia são representados pela cor vermelha, os de média energia pela cor verde e os de alta energia pela cor azul. [Fonte: InfoPlantão]

Descoberta super-Terra com atmosfera

Ilustração retrata o exoplaneta sendo detectado por meio da sombra

A busca por planetas habitáveis deu mais um passo com a descoberta do GJ1214b, a apenas 40 anos-luz de distância.

Classificado como uma super-Terra, ou seja, um planeta que possui massa entre uma e dez vezes a da Terra, ele orbita uma pequena estrela e, o mais importante, possui uma atmosfera.

Sua massa é cerca de seis vezes a do nosso planeta e o seu interior provavelmente é feito de gelo. Já o raio do GJ1214b, 2,7 vezes o da Terra, o torna intermediário entre nosso planeta e os gigantes do sistema solar, como Urano e Netuno.

Os dias por lá possuem 38 horas, e ele está a apenas dois milhões de quilômetros de uma estrela cinco vezes menor que o Sol e 300 vezes menos brilhante que ele. Mas, como está 70 vezes mais perto de sua estrela do que nós estamos do Sol, a temperatura chega a 200º C na superfície.

Como se essas condições não fossem hostis o bastante, o exoplaneta (assim chamado por orbitar uma estrela que não o Sol) possui uma atmosfera tão espessa que sua pressão e bloqueio da luz tornam o planeta completamente inabitável para as formas de vida que conhecemos.

Esta é a segunda super-Terra já encontrada: a primeira foi a Corot-7b. Apesar da massa do recém descoberto GJ1214b ser parecida com a de seu predecessor, seu raio é muito maior, o que sugere que a composição dos dois planetas deve ser bem diferente.

Cientistas acreditam que, enquanto o Corot-7b provavelmente tem um centro rochoso e é coberto de lava, ¾ do GJ1214b são compostos de gelo, e o restante de silício e ferro.

Esses dois planetas foram detectados indiretamente, quando causaram uma sombra nas estrelas em que orbitam. O projeto que os encontrou é chamado de MEarth, e monitora cerca de 2000 estrelas de baixa massa procurando por exoplanetas. Para confirmar os dados, como massa e o raio, foi utilizado o espectrógrafo HARPS, do Europena Southern Observatory, em La Silla, Chile.

Já a existência de uma atmosfera só foi descoberta quando astrônomos compararam o modelo matemático para planetas com o raio medido, notando que ele excedia as previsões. Isso significa que havia alguma coisa a mais que a superfície sólida sendo detectada: uma atmosfera, de 200 quilômetros de espessura.

Apesar do GJ1214b não ser um planeta habitável, o fato de estar tão perto – 40 anos-luz – representa uma oportunidade para se estudar um planeta com atmosfera utilizando a tecnologia atual.

A descoberta da super-Terra foi publicada na revista Nature. [Fonte: InfoPlantão]


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Nasa lança satélite de cartografia celeste

A Nasa lançou nesta segunda-feira (14 de dezembro de 2009) seu satélite de cartografia celeste Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE) que orbitará a Terra e escaneará o céu para fotografar centenas de milhões de objetos. O lançamento, adiado na sexta-feira passada por problemas em um dos motores do foguete, aconteceu às 14H09 GMT da base da Força Aérea Vandenberg na Califórnia (oeste).O WISE orbitará a 500 km sobre a superfície da Terra.Para o final de sua missão, calcula-se que o WISE terá tirado quase 1,5 milhão de fotografias de todo o céu. (Fonte: Último Segundo)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Hubble descobre as galáxias mais antigas já registradas


O telescópio espacial Hubble encontrou as galáxias mais antigas já registradas, informou hoje a agência aeroespacial americana (Nasa). Uma nova câmera instalada no semestre passado no Hubble capturou imagens de milhares de galáxias jamais vistas, formadas 600 milhões de anos após o "Big Bang".


As galáxias estão a cerca de 13 bilhões de anos-luz da Terra. Cada ano-luz representa algo em torno de 9,6 trilhões de quilômetros de distância da Terra. A imagem foi captada em uma região do espaço que o Hubble está monitorando desde 2004.


Desde a instalação da nova câmera, o telescópio orbital conseguiu observar regiões mais distantes. A nova câmera foi instalada em maio pela Nasa, em uma operação que envolveu a caminhada espacial de astronautas, que fizeram as instalações e repararam equipamentos do telescópio. O Hubble faz parte de um projeto cooperativo entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia. [Fonte: Estadão]

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Astrônomos encontram estrela 35 vezes mais quente que o Sol

A Nebulosa do Inseto, que está a cerca de 35 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião, é uma das nebulosas planetárias mais espetaculares já vistas. [Imagem: Anthony Holloway & Tim O'Brien, JBCA.]


Astrônomos da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com uma temperatura 35 vezes maior do que a temperatura do Sol.
Segundo os cientistas, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na Nebulosa do Inseto, foi observada e retratada. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius.
"Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester.


Futuro do Sol
De acordo com o pesquisador, nebulosas planetárias como a do Inseto se formam quando estrelas que estão morrendo ejetam gás no espaço.
"Nosso Sol vai fazer isso em cerca de cinco bilhões de anos. A Nebulosa do Inseto, que está a cerca de 35 mil anos-luz [da Terra,] na constelação de Escorpião, é uma das nebulosas planetárias mais espetaculares."
"Nós fomos extremamente sortudos que tivemos a oportunidade para capturar esta estrela próximo ao seu ponto mais quente. De agora em diante ela vai se resfriar na medida em que vai morrendo", disse o autor do artigo, Cezary Szyszka, que trabalha no European Southern Observatory.


Mecanismo desconhecido
Zijlstra e sua equipe usaram o telescópio Hubble para encontrar a estrela. Em setembro, o telescópio foi reformado, com a instalação de mais uma câmera.
As imagens capturadas pelo Hubble serão publicadas na próxima semana na revista científica Astrophysical Journal.
"Este é um objeto verdadeiramente excepcional."
Segundo o cientista Tim O'Brein, da Universidade de Manchester, ainda não se sabe como uma estrela do tipo ejeta sua massa para formação de nebulosas. [Fonte: Inovação Tecnológica - BBC]

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