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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Maior Lua de Saturno pode abrigar forma de vida que "não envelhece"



Passamos tanto tempo procurando vida em outros planetas e, no final das contas, poderemos encontrá-la no satélite natural de um de nossos “vizinhos” de Sistema Solar. Isso porque, para especialistas, a lula Titã, a maior de Saturno, pode abrigar vida.

Em artigo publicado na revista Life, especialistas apontam que há a possibilidade de o satélite abrigar micro-organismos vivos, enormes e muito antigos. Para isso, eles estão examinando formas químicas e físicas de vida possíveis em locais com características diferentes da Terra.

Dentro desse estudo, chegaram à conclusão de que em Marte, por exemplo, os organismos que poderiam existir teriam o peróxido de hidrogênio como líquido intracelular. Já em Titã, a lua em questão, essas formas de vida seriam baseadas quase que pura e simplesmente na química dos hidrocarbonetos.

Por conta disso, os cientistas alertam que as formas de vida em questão em nada lembrariam o que vemos aqui na Terra. Para começar, Titã tem uma superfície com temperatura média de -180ºC, o que já mudaria bastante as composições. Além disso, o satélite não apresenta indícios da existência de água ou de dióxido de carbono.

A ausência da água como nós conhecemos, porém, pode não ser o impeditivo crucial para a existência de vida. De acordo com esse novo estudo, o metano e o etano em estado líquido cumprem em Titã essa função que a água tem na Terra. 

Os especialistas ainda concluíram que essa suposta forma de vida teria células muito maiores e um metabolismo bastante lento, retardando, por exemplo, o processo de envelhecimento. Isso por conta da condições climáticas extremamente frias do local. Para os autores do estudo, a confirmação de sua tese seria “a maior conquista do ser humano até agora”.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

NASA prevê descoberta de vida alienígena até 2025

Existe vida fora da Terra? Aparentemente sim, e poderíamos descobrir sua existência na próxima década. Segundo a cientista-chefe da Nasa, Ellen Stofan, teremos registros de alienígenas que vivem em outros planetas até 2025.
Stofan acredita que serão encontrados sinais de vida fora da Terra em até 10 anos, e provas definitivas disso em até 20 anos.
"Nós sabemos onde procurar. Então sabemos como procurar", disse, em um debate transmitido na Nasa TV sobre a possibilidade de encontrar outros "mundos habitáveis". "Na maioria dos casos, nós temos a tecnologia e estamos no processo de implementá-la. Então acreditamos que estamos definitivamente no caminho certo para isso."
A agência já possui um grupo destinado a procurar sinais químicos de vida extraterrestre.

O que estamos procurando? E onde?
As primeiras descobertas de vida fora da Terra provavelmente estão mais perto do que imaginamos, mas não serão homenzinhos verdes em naves espaciais e, sim, alguma espécie de plâncton ou de alga.
Existe muita água no Sistema Solar. É quase certo que existam oceanos de água salgada sob as camadas superficiais geladas das luas Europa e Ganimedes, de Júpiter, assim como nas luas Encélado e Titã, de Saturno.
  • Ganimedes pode ter oceano subterrâneo
  • Encélado: lua de Saturno pode ter oceano sob o gelo
A água é mantida líquida pela gravidade intensa dos planetas gigantes onde as luas orbitam, que as deforma e contribui para o aquecimento de seus núcleos. Acredita-se que Encélado tenha atividade vulcânica nas profundezas de seu oceano, o que manteria a água aquecida a uma temperatura de 93º.
Acredita-se que todas as três luas têm mais água em seus oceanos do que todos os oceanos da Terra juntos. Ainda não é possível saber se há vida lá, mas são ótimos lugares para começar a procurar.
  • Sonda espacial vai procurar vida em luas de Júpiter
E o plano mais recente da agência norte-americana, anunciado no mês passado, envolve o envio de um submarino à lua Titã, de Saturno.
Vida vermelha
E também há Marte, é claro. É quase certo que o planeta vermelho teve oceanos algum dia, e há indícios sugerindo que ainda existe água escondida sob a superfície.
O robô Curiosity recentemente descobriu "moléculas orgânicas que contêm carbono". Isso significaria "blocos de construção da vida".
No entanto, água e moléculas não significam vida. O próximo robô que será lançado com direção à Marte em 2020 irá buscar sinais de que possa ter existido vida no planeta.
A Nasa também tem como objetivo enviar astronautas para Marte em 2030, um passo que cientistas como Ellen Stofan acreditam que será "chave" para procurar sinais de vida, porque mesmo com câmeras ultratecnológicas, encontrar fósseis usando o veículo é muito difícil - às vezes é preciso procurar embaixo da pedra, não nela em si.
"Sou uma geóloga Eu saio a campo e abro rochas para procurar por fósseis," disse Stofan durante a apresentação. "Isso é difícil de encontrar. Então eu acredito fortemente que será necessário, em algum momento, colocar humanos na superfície de Marte - geólogos, astrobiólogos, químicos - para buscar provas da existência de vida que eles possam trazer de volta para a Terra para cientistas analisarem."
Europa e além
A Nasa também está planejando uma missão para a Europa, uma das luas de Júpiter, que deverá ser lançada em 2022.
  • NASA anuncia missão para procurar vida em lua de Júpiter
O principal objetivo dessa missão, que custará cerca de US$ 2,1 bilhões (R$ 6,4 bilhões), é estudar se a lua congelada tem potencial habitável e, ao fazer isso, procurar também sinais de vida nas nuvens de vapor de água que aparentemente irrompem do polo sul de Europa.
E a vida em torno de outras estrelas? O telescópio espacial James Webb, que será lançado em 2018 e custará US$ 8,8 bilhões (R$ 26,8 bilhões), é tão poderoso que poderá analisar gases na atmosfera de planetas em volta de outras estrelas, buscando sinais de vida.[Fonte: Inovação Tecnológica]

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Oceano de lua de Saturno pode ser tão salgado quanto o mar Morto

Os pesquisadores descobriram que a crosta de gelo da Titã, que cobre um oceano muito salgado, varia de espessura em torno da lua


Ao analisar dados enviados pela sonda Cassini, da Nasa (agência espacial americana), cientistas encontraram indícios de que o oceano de Titã, a maior lua de Saturno, pode ser tão salgado quanto o mar morto.
Titã é a maior lua de Saturno e chama a atenção de cientistas por ter características semelhantes às da Terra. Ela tem uma atmosfera espessa e uma superfície moldada por ventos e chuvas.
Os pesquisadores estudaram dados enviados pela sonda nos últimos 10 anos, desde que Cassini entrou na órbita de Saturno. Os resultados foram publicados na edição semanal do jornal Icarus.
Alguns resultados comprovam indicações feitas anteriormente de que a crosta gelada da lua é rígida. Além disso, a espessura da crosta de gelo varia ligeiramente de um lugar para outro da lua.
A partir desses dados sobre as condições da crosta e sua gravidade, os cientistas descobriram uma densidade relativamente alta no oceano de Titã, que é coberto por essa crosta. O oceano é extremamente salgado para os padrões da Terra e contém sais dissolvidos compostos de enxofre, de sódio e de potássio.
A densidade faz o oceano ter um teor de sal igual ao das águas mais salgadas da Terra. Além disso, segundos os cientistas, as condições locais poderiam ter sido muito diferentes no passado. [Fonte: Info]

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pela primeira vez, componente do plástico é encontrado fora da Terra

Titã, lua de Saturno: propileno, um dos componentes do plástico, foi encontrado pela primeira vez fora da Terra(Reprodução)
A sonda Cassini encontrou propileno, substância utilizada para fazer diversos produtos de plástico, em Titã, uma das luas de Saturno. Esta descoberta marca a primeira vez que um componente do plástico é encontrado em outra lua ou planeta, que não a Terra. Uma pequena quantidade do gás foi identificada na atmosfera baixa de Titã pelo Espectrômetro Composto Infravermelho (Cirs, na sigla em inglês) presente na sonda Cassini, que explora o sistema de Saturno.
CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: periódico Astrophysical Journal Letters

Quem fez: C. A. Nixon, D. E. Jennings, B. Bézard, S. Vinatier, N. A. Teanby, K. Sung, T. M. Ansty, P. G. J. Irwin, N. Gorius, V. Cottini, A. Coustenis e F. M. Flasar

Instituição: Centro de Voos Espaciais Goddard, Nasa, nos EUA, e outras

Resultado: A sonda Cassini encontrou propileno, substância utilizada para fazer diversos produtos de plástico, na atmosfera de Titã, uma das luas de Saturno
“O propileno substância está ao nosso redor cotidianamente, em longas cadeias que formam um plástico chamado polipropileno”, explica Conor Nixon, cientista da Nasa e principal autor do estudo, publicado nesta segunda-feira, no periódico Astrophysical Journal Letters.
Esta foi a primeira molécula descoberta em Titã com uso do Cirs, instrumento que mede o calor da radiação emitida por Saturno e suas luas, de forma parecida com a qual as nossas mãos sentem o calor de uma fogueira ao se aproximar dela. Assim, ele identifica um gás em particular através de sua assinatura térmica. O maior desafio, porém, é isolar essa assinatura dos sinais de outros gases ao seu redor.
Quebra-cabeças — A identificação do propileno preenche uma lacuna nas observações de Titã, desde quando a sonda Voyager 1 se aproximou desta lua pela primeira vez, em 1980. A sonda descobriu que muitos gases na atmosfera de Titã eram hidrocarbonetos, substâncias que formam o petróleo e outros combustíveis fósseis da Terra.
Os hidrocarbonetos se formam em Titã quando os raios solares quebram as moléculas de metano e elas se recombinam, formando cadeias com um ou mais carbonos. A sonda Voyager identificou todos os membros das famílias com um e dois carbonos na atmosfera, mas da família de três carbonos foram encontrados apenas os compostos mais leves, como o metilacetileno, e os mais pesados, como o propano. Já os intermediários, como o propileno, estavam faltando — até serem encontrados pelo Cirs.
“Essa descoberta foi muito difícil porque o propileno tem um sinal fraco, perto de muitos compostos parecidos com sinais bem mais fortes. Este sucesso aumenta nossa confiança de que vamos encontrar mais compostos químicos que estão ocultos há muito tempo na atmosfera de Titã”, afirma Michael Flasar, principal pesquisador do Cirs.[Fonte: Veja.Com]

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nasa descobre possíveis vulcões de gelo em lua de Saturno

 
A sonda Cassini da Nasa encontrou possíveis vulcões de gelo na lua de Saturno, Titã, que são similares em forma àqueles que conhecemos na Terra e que expelem rocha derretida.
Veja também:

Dados de topografia e composição de superfície dão a esperança para cientistas de que esses sejam os primeiros vulcões similares aos terrestres no sistema solar, embora tenham evidências de erupções de gelo. Os resultados da pesquisa foram apresentados na reunião da American Geophysical Union em São Franciso, Estados Unidos,, na terça-feira, 14.
"Quando olhamos nosso mapa 3-D de Titã, ficamos impressionados com sua semelhança com vulcões como o Etna, na Itália e Laki, na Islândia (...)", disse Randolph Kirk, que liderou o trabalho de mapeamento 3-D da lua de Saturno.
Cientistas debatem há anos se os vulcões de gelo, também chamados de criovulcões, existem nas luas ricas em gelo e, se eles existem, quais as suas características. Por definição haveria algum tipo de atividade geológica que aqueceria o frio ambiente o suficiente para derreter parte do interior do satélite e mandar gelo "macio" ou outros materiais através de uma abertura na superfície. Vulcões na lua de Júpiter Io e na Terra expelem lava.
Alguns criovulcões se parecem pouco com os vulcões terrestres, como as listras na lua de Saturno Enceladus, onde longas fissuras soltam jatos de água e partículas de gelo que deixam pouquíssimos traços na superfície. Em outros locais, a erupção de materiais mais densos podem esculpir picos vulcânicos. Quando padrões assim foram vistos em Titã, teorias os explicaram como processos não-vulcânicos, como rios depositando sedimentos. Em Sotra, no entanto, vulcões de gelo são a melhor explicação para dois picos de mais de aproximadamente um quilômetro de altura com profundas crateras vulcânicas. [Fonte: Estadão.com]

terça-feira, 8 de junho de 2010

Estudos da Nasa sugerem descoberta de vida em lua de Saturno

Imagem produzida pela Nasa mostra um lago na superfície de Titã, a lua de Saturno


A Nasa (agência espacial norte-americana) anunciou que a missão Cassini encontrou evidências da existência de vida em Titã, uma das luas de Saturno. A superfície de Titã é fria demais para ter água em sua forma líquida, mas os cientistas sugerem que formas exóticas de vida poderiam existir em seus lagos de metano ou etano líquidos.



Em 2005, o pesquisador Chris McKay afirmou que alguns microorganismos poderiam viver respirando hidrogênio e se alimentando da molécula orgânica acetileno, criando metano no processo. Isso explicaria a falta de acetileno em Titan e de hidrogênio na superfície da lua, em que esses espécimes estariam vivendo, dizem os cientistas da Nasa.



"Nós sugerimos o consumo de hidrogênio porque é o gás óbvio para a vida em Titã, semelhante ao nosso consumo de oxigênio na Terra", afirmou McKay. "Se esses sinais foram mesmo de vida, seria excitante, sem dúvida, porque representaria uma segunda forma de vida independente daquela que é vista na Terra, baseada na água."



Eles afirmam, porém, que formas de vida baseadas no metano ainda são apenas hipotéticas. De acordo com comunicado da Nasa, os cientistas ainda não detectaram essa forma de vida em lugar algum, apesar de haver micróbios que vivem na água na Terra que conseguem sobreviver no metano ou que o produzem como resíduo. [Fonte: Folha.com]



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Nasa prova a existência de um mar em lua de Saturno

A Nasa apresentou provas de que existe um mar em Titã, a maior Lua de Saturno. Cientistas acreditam que a presença de líquido em uma Lua ou planeta pode indicar a existência de alguma forma de vida.

Astrônomos alemães descobriram em Titã um gigantesco mar, maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Na quinta-feira (17), o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados.

Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR

Lago em Titã: imagem foi registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros (Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR)

O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco. O anúncio ocorre um ano após a descoberta de um mar de etano líquido no polo sul de Titã.

Com um diâmetro de 5,15 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar - depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter - e o único que conta com uma densa atmosfera.

Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã se parece com o antigo estado da Terra. Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.

O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros. [Fonte: G1]

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