sábado, 19 de dezembro de 2015

Astrônomos descobrem novo planeta 'atrás' de Plutão, o Planeta X


A chegada de sondas a Plutão pode ter sido muito mais impressionante do que julgamos até agora. Isso porque mais do que saber mais sobre o planeta anão, podemos ter descoberto que o Sistema Solar tem mais planetas do que acreditamos.
A partir de observações feitas no radiotelescópio ALMA, que fica no Chile, especialistas dizem ter descoberto um novo planeta. E com duas condições especiais: muito parecido com a Terra e também “próximo” dela.
Ainda em 2015, uma descoberta semelhante havia sido feita. A questão era a distância: milhões de anos-luz do nosso planeta. Com essa nova descoberta, especialistas passam a considerar que podemos estar diante de uma descoberta realmente histórica.
Isso porque, atualmente, o planeta mais próximo da Terra em distância e estruturação seria Marte — que, mesmo assim, não abrigaria vida terrestre. Já o Gna, como foi batizado por um grupo sueco, poderia atender essas necessidades de maneira, digamos, mais adequada.
Os especialistas, agora, querem saber mais sobre o Planeta X, como ele também é conhecido. Isso porque os dados são tão preliminares que todas as afirmações feitas a respeito dele são completamente intuitivas. Os estudos deverão seguir no decorrer dos próximos meses, com base nas informações obtidas pelo ALMA.
As teorias da conspiração, é claro, já apareceram. Para esses teóricos, o Planeta X é na verdade o mundo alienígena Nibiru, que irá se colidir com a Terra causando o apocalipse ainda em dezembro de 2015. Os especialistas, é claro, negam tais informações.[Fonte: Yahoo]

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Após 38 anos, Natal de 2015 será presenteado com Lua Cheia


O céu de Natal deste ano será presenteado com uma bela Lua Cheia, o que não acontece há 38 anos - desde 1977 - e que só voltará a ocorrer em 2034.
Segundo o astrofísico italiano Gianluca Masi, responsável pelo Virtual Telescope, o evento definitivamente não é muito frequente, considerando que de 1900 até 2099 existirão apenas oito noites de Natal com Lua Cheia.
Ele afirma que "esse será um acontecimento sugestivo e uma coincidência curiosa, mas, do ponto de vista científico, não terá uma importância significativa". O fenômeno - que, por ser a Lua Cheia de dezembro, a última do ano, é chamado de Lua Cheia Fria - começará a ser visto ainda no fim da véspera de Natal e atingirá seu pico às 6h11 do dia 25 no horário de Nova York (9h11 em Brasília), de acordo com informações da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa).

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Luz verde aparece na Lua e deixa astrônomos intrigados



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Nasa flagra algo saindo de buraco negro pela primeira vez na História


Buracos negros são extremamente intrigantes para a humanidade — sejam leigos ou especialistas. As formações sempre intrigaram a humanidade no sentido do que podem fazer, sempre com teorias que dizem respeita a “passagens” entre dimensões por meio deles.

E, agora, a curiosidade humana ganha mais um capítulo: pela primeira vez na história a Nasa avistou algo saindo de um buraco negro. Não se sabe o que é  e nem os efeitos dessa movimentação, mas a exploração em torno do buraco-negro superlativo Margarina 335 já chama atenção.

O flagra feito pela agência espacial norte-americana aconteceu através do conjunto do telescópio espectroscópico nuclear da Nasa. O momento foi considerado por muitos especialistas que trabalham no projeto como um verdadeiro milagre, já que nunca havia acontecido tal registro.

“Essa é a primeira vez que conseguimos conectar o lançamento do halo de uma labareda. Isso vai nos ajudar a entender como os buracos negros superlativos alimentam alguns dos objetos mais brilhantes do Universo”, explica Dan Wilkins, envolvido no projeto e pesquisador da Universidade de Saint Mary.

A principal questão dos pesquisadores agora é descobrir o que é o “algo” que eles flagraram saindo do buraco negro. Se descobrirem, acreditam que darão passo importante nos estudos sobre esse tipo de fenômeno, chegando, por exemplo, a conclusões sobre tamanho, dimensões e funções dos buracos. [Fonte: Yahoo]

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Superburaco negro põe em xeque teoria da evolução galática


 Um superburaco negro em uma galáxia descoberta recentemente está intrigando os astrônomos: ele é 350 milhões de vezes maior que o Sol. Esse tamanho colossal gera dúvidas sobre as teorias aceitas atualmente para explicar a evolução das galáxias, segundo a Sociedade Astronômica Real. O buraco negro não se encaixa nas teorias atuais porque tem uma massa muito maior do que a galáxia em que está situado comportaria - de acordo com as teorias aceitas atualmente. Segundo os astrônomos, o superburaco negro é 30 vezes maior do que se esperaria para a galáxia SAGE0536AGN. "Galáxias têm uma massa grande, assim como seus buracos negros. Mas este é realmente grande demais - não deveria ser possível que fosse desse tamanho", diz Jacco van Loon, astrofísico da Universidade Keele e autor do estudo. A galáxia tem cerca de 9 bilhões de anos de idade e fica a 2 bilhões de anos-luz da Terra. Ela foi descoberta recentemente por meio de um telescópio espacial da Nasa. Como a galáxia foi descoberta sem querer, ainda precisa ser estudada em detalhes, explica a Sociedade Astronômica Real. Isso permitirá concluir se a SAGE0536AGN é um fenômeno excepcional ou uma nova classe de galáxias.[Fonte: BBCBrasil]

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Com imensas ondas, estrela ‘bizarra’ pode abrigar estrutura alienígena gigante


Atividade poderia ser uma 'esfera de Dyson'. (Reprodução)
Localizada a 1.480 anos-luz de distância da Terra, a estrela KIC 84622852 está intrigando cientistas norte-americanos. O astro possui uma quantidade de ondas muito maior do que qualquer estrela comum, o que poderia ser efeito de uma enorme estrutura alienígena instalada nele. 

“É muito estranho”, diz a pós-doutora Tabetha Boyajian, pesquisadora da Universidade de Yale, em entrevista ao The Atlantic. “Nós nunca vimos nada como essa estrela. Pensávamos que poderiam ser dados corrompidos ou até o movimento da cápsula [do telescópio], mas essas possibilidades foram checadas.” 
Descoberta pelo telescópio espacial Kepler, ela é monitorada pelo observatório desde 2009, mas foi em 2011 que Tabetha e sua equipe – financiada por um site colaborativo – descobriram as atividades “bizarras” da KIC 84622852. 


“Nós concluímos que o cenário mais provável com as informações que temos seria a passagem de uma familía de exocometas fragmentados, todos eles oriundos do mesmo evento”, escreveu o grupo de pesquisadores no relatório divulgado recentemente. 

Mas há quem levante a possibilidade de tudo isso ser, na verdade, fortes indícios de atividade alienígena. “Aliens devem ser sempre a última hipótese a ser considerada, mas isso que estamos vendo parece muito algo que você espera que uma civilização extraterrestre construiria”, aponta o astronomo Jason Wright, da Universidade Penn State, à mesma publicação. 

Para Wright, a atividade vista na KIC 84622852 lembra bastante a teoria da “esfera de Dyson”, proposta pelo físico Freeman Dyson, ainda em 1960. Ele especulou uma megaestrutura formada por um verdadeiro “enxame” de satélites em torno de uma estrela, a fim de capturar energia proveniente daquele astro. 
O astrônomo atualmente trabalha com a Dra. Boyajian no Seti Institute (Instituto de Pesquisa da Vida Extraterrestre, em inglês), em Berkeley, na Califórnia. Juntos, eles defendem que as pesquisas na estrela sejam realizadas também por um telescópio de rádio (mais especificamente o Green Bank, em West Virginia, que tem mais de 100 metros), para tentar capturar alguma atividade que emita ondas com som. 

“A ideia por trás da nossa pesquisa é que, se uma galáxia inteira foi colonizada por uma civilização que viaja pelo espaço, a energia produzida por essa civilização poderia ser detectada em ondas infravermelhas médias”, completa. “É o mesmo princípio que faz os nossos computadores a radiar calor quando está ligado.” [Fonte: Yahoo]

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Um buraco enorme acabou de aparecer no sol

Um enorme buraco coronal foi recentemente descoberto no sol pelo Solar Dynamics Observatory da NASA. A região é do tamanho de 50 Terras e está expelindo material para o espaço em velocidades tremendas. Pode parecer terrível, mas os astrônomos dizem que não há nada para se preocupar.

A NASA diz que estes buracos são áreas magneticamente expostas que geram ventos solares de alta velocidade. Estas regiões escuras e de baixa densidade – na camada mais externa do sol – contêm pouco material solar, têm temperaturas mais baixas e, portanto, parecem muito mais escuras do que os seus arredores. Buracos coronais são normais, aparecendo em diferentes lugares e com mais frequência em momentos diferentes durante o ciclo de atividade do sol.
À luz do fenômeno, o NOAA – Centro de Previsão do Clima Espacial – previu uma tempestade “G1-Menor” de 14 a 16 de outubro. Este tipo de tempestade é relativamente inofensiva, apesar de poder perturbar as comunicações entre satélites e transmissões de rádio de alta altitude. O buraco coronal produziu uma tempestade geomagnética perto da Terra que resultou em várias noites de aurora. [Fonte: Hypescience]

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Se sentir insignifante perto do Universo faz de você uma pessoa melhor



O que somos nós, seres humanos, diante de todo o Universo? Qual a nossa relevância em meio a um céu repleto de estrelas? Se sua resposta é de que a humanidade é insignificante nesses casos, então você é uma pessoa melhor.

Quem diz isso é uma pesquisa comandada pela American Psychological Association, dos Estados Unidos. Segundo o estudo, as pessoas que são tomadas por esse sentimento de insignificância perante o Universo são mais educadas e generosas.

“Nossa investigação indica que o sentimento, embora muitas vezes efêmero e difícil de descrever, possui uma função social vital para as pessoas. Por conta disso a criação desse tipo de estudo se faz completamente necessário”, afirmou o líder da pesquisa, Paul Piff.

A pesquisa indica que o principal fator levado em conta é a diminuição do próprio ego. Segundo o estudo, pessoas que acreditam serem insignificantes perante o Universo têm mais noção no sentido de abrirem mão do interesse próprio em nome de melhores condições para os outros.

Para realizar a pesquisa, Piff e sua equipe submeteram voluntários a diversas imagens relacionadas diretamente ao planeta Terra. Na sequência, questionaram as pessoas de modo a medir seu comportamento ético e generosidade.

“Quando as pessoas vivenciam situação desse tipo, elas realmente querem compartilhar aquela experiência com outras pessoas, sugerindo que o sentimento em questão tem um componente particularmente viral”, explica Piff.

Ou seja, segundo o coordenador do estudo, é possível que ações positivas contaminem o mundo. Assim sendo, uma boa ação isolada nunca seria isolada a partir do momento que outras pessoas, participando dela ou não, teriam a chance de fazer algo melhor em suas vidas.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Mais de 11 mil fotografias raríssimas da Nasa são publicadas na internet

Mais de 11 mil fotos raríssimas da Nasa, das viagens do homem à Lua, foram publicadas na internet. O acervo recebeu o nome de projeto Arquivo Apollo.
As fotos são fruto do trabalho de um americano fanático por computadores e pelo espaço. O nome dele é Kipp Teague e, há 16 anos, ele vem colecionando fotos feitas pela Nasa, a Agência Espacial Americana, durante as missões tripuladas à Lua, entre 1968 e 1972. Apollo foi o nome que a Masa deu a essas missões. Clique aqui para ver as fotos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Teoria da evolução galática é posta em xeque após descoberta de superburaco negro

A descoberta de um superburaco negro em uma nova galáxia esta intrigando os cientistas. O motivo da intriga é o tamanho, 350 milhões de vezes maior do que o Sol.
 Devido ao tamanho do buraco negro, as teorias que explicam a evolução das galáxias, que atualmente é aceita, acaba colocada em dúvida, de acordo com a Sociedade Astronômica Real.
O colossal buraco negro não consegue se encaixar nas teorias pois tem uma massa muito maior do que a galáxia em que está situado seria capaz de suportar, segundo as teorias que atualmente são aceitas.
De acordo com os astrônomos, o tamanho do superburaco negro é 30 vezes maior do que era esperado pela galáxia SAGE0536AGN.
"Galáxias têm uma massa grande, assim como seus buracos negros. Mas este é realmente grande demais - não deveria ser possível que fosse desse tamanho", disse o astrofísico da Universidade Keele e autor do estudo, Jacco van Loon.
A galáxia, que foi recentemente descoberta através de um telescópio especial da Nasa, tem cerca de 9 bilhões de anos de idade e fica a uma distância de 2 bilhões de anos-luz da Terra.
Todas as dúvidas geradas, será fruto de um estudo que pretende concluir se a SAGE0536AGN é uma nova classe de galáxias ou de se trata de um fenômeno excepcional.[Fonte: Jornal do Brasil]

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Nasa faz sua revelação sobre Marte: planeta tem córregos 'sazonais' de água salgada


Depois de um final de semana recheado de mistérios, a Nasa finalmente fez sua revelação sobre uma descoberta impactante em Marte. E, agora, o Planeta Vermelho está mais ‘próximo’ da Terra.


Segundo o estudo divulgado nesta segunda-feira (28) pela agência espacial norte-americana, algumas montanhas em Marte possuem veios estreitos de água salgada líquida. 

As formações já aviam sido reveladas em imagens posteriores do planeta. Segundo especialistas, já se suspeitavam que elas eram possíveis origens de salmouras, mas só agora as evidências do fenômeno foram comprovadas.

As faixas estreitas, com menos de 5 metros de largura, aparecem durante as estações quentes em certas regiões marcianas. Os cientistas que as descobriram as chamaram de “linhas de encosta recorrentes”. 

“Determinar se água líquida existe na superfície marciana é central para a compreensão do ciclo hidrológico e para o potencial de existência de vida em Marte”, escreveu Lujendra Ojha, do Instituto de Tecnologia da Georgia, em estudo publicado hoje na Nature Geoscience.

Os especialistas, porém, ainda afirmam que a existência de liquido em Marte ainda não faz possível a existência de vida no planeta. Para efeito de comparação, o centro do deserto do Atacama é o único lugar parecido com essas condições onde há vida na Terra.

“Se as linhas de encosta recorrente se formam como resultado de deliqüescência [absorção de umidade] de sais percloratos, elas podem fornecer condições úmidas transitórias na superfície de Marte, apesar de a atividade de água nas soluções de perclorato ser baixa demais para sustenta a vida do tipo terrestre”, concluiu Ojha. [Fonte: Yahoo]

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Colisão entre buracos negros pode causar – ou já causou – o apocalipse

Em uma região bastante distante do nosso planeta Terra, dois buracos negros estão prestes a se chocar no que poderia ser um apocalipse; o fim da galáxia de Virgem. De acordo com astrônomos da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, esse “fim do mundo” inclusive pode ter acontecido eainda não sabemos. E ele é muito importante para entendermos o funcionamento e as interações do cosmo.

Ilustração de um quasar no centro de uma galáxia. (CC/Wikipédia)
No artigo publicado na revista Nature e replicado pelo jornal americano The New York Times, é dito que os dois buracos negros monstruosos (chamados de buracos negros supermaciços) estavam, no fim do ano passado, a 20 anos-luz de distancia. Hoje, estão a uma semana-luz e até já podem ter se chocado, dependendo do ponto de vista.
O impacto aconteceria em 100 mil anos – uma eternidade para nós, humanos, mas praticamente nada para o universo.
A energia liberada seria igual a de 100 milhões de supernovas (cada uma é considerada uma explosão de pelo menos 10 astros de massas próximas à do Sol), uma verdadeira série de “tsunamis gravitacionais” pelo espaço-tempo.
Previstos por Albert Einstein em sua teoria geral da relatividade, os buracos negros supermaciços estão em todas as galáxias, no centro delas, e são formados por imensas nuvens de gás e aglomerados de milhões de estrelas que entraram em colapso quando o universo era mais jovem e denso.
Quando em atividade, formam explosões gigantescas chamadas de quasares, distribuindo enormes ondas gravitacionais pelo espaço.
Concepção artística de um buraco negro supermaciço. (CC/Wikipédia)
Ao todo, vinte pares desses buracos já foram descobertos, e a mesma equipe monitora outros 90 objetos também podem ser.
“A detecção dessas ondas gravitacionais permite sondar os segredos da gravidade e testar a teoria de Einstein no ambiente mais extremo de nosso universo – os buracos negros”, explica Daniel D’Orazio, um dos autores da pesquisa.
Desta forma, os pesquisadores esperam, a partir de agora, entender melhor como funciona a atração entre os corpos. “A detecção de ondas gravitacionais é uma prova direta desta região e, portanto, dos segredos da gravidade”, afirmou D’Orazio ao NY Times. “E chegar lá é o ‘Santo Graal’ de nosso campo.”[Fonte: Yahoo]



Como seria se o homem vivesse em Marte?

Como seria se o homem vivesse em Marte? 19 horas atrás, Originais do Yahoo Quem nunca se imaginou em Marte que atire a primeira pedra. Quais as condições de vida no 'planeta vermelho' em comparação com a Terra? Assista e descubra.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Uma galáxia com 40 bilhões de Terras



A Via Láctea, vista de cima: 
muitos outros planetas, 
além da Terra, podem 
abrigar vida(Nasa/VEJA)
Na Via Láctea não há apenas uma Terra. Há 40 bilhões delas. O Kepler-186f, planeta fora do Sistema Solar muito semelhante ao nosso, descoberto no último dia 17, provavelmente será conhecido como o primeiro dessa espécie. Em um futuro próximo, contudo, muitos planetas assim, parecidos com a Terra, serão revelados pelos astrônomos.
Com dimensões muito próximas às do mundo onde vivemos, o Kepler-186f deve ser rochoso e composto também de ferro, água e gelo, segundo cientistas. Isso significa que sua atmosfera também deve ser parecida com a nossa. Ele orbita a zona habitável de uma estrela anã - ou seja, uma faixa nem muito próxima e nem muito distante de sua fonte de calor e luminosidade, o que faz com que suas temperaturas não sejam extremas. Essa é uma das características que mais empolgou a comunidade científica: o planeta tem grandes chances de ter água na forma líquida, uma das condições fundamentais para a existência de vida sobre sua crosta.
"Essa descoberta mostra que realmente existem planetas do tamanho do nosso em zonas habitáveis", afirma a astrofísica Elisa Quintana, principal pesquisadora da Nasa responsável pela revelação do Kepler-186f. "Estamos percebendo que há muitos como ele e, por isso, as chances de existir vida em outros planetas é muito alta."
Até 2010 ainda não havia confirmações de que outros lugares no espaço poderiam reunir as mínimas condições propícias à vida - água na forma líquida, energia e algum dos seis elementos fundamentais para a existência (carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre). No entanto, com o lançamento de missões como a Kepler, há cinco anos, e o avanço de telescópios capazes de visualizar e enxergar não só partes longínquas do cosmo, mas também pequenos planetas (do tamanho da Terra ou menores que ela), os cientistas estão percebendo que, sim, há bilhões de planetas que exibem as mesmas características do nosso. E deles, o Kepler-186f é o mais semelhante à Terra até agora. Então por que, entre inúmeras possibilidades, seríamos os únicos privilegiados com a vida?
Para a Nasa, vida é oficialmente definida como "um sistema químico auto-sustentado, capaz de sofrer evolução Darwiniana". Não significa dizer que há animais ou civilizações como as criadas pelo homem em planetas afastados. Mesmo organismos muito simples, como vírus ou colônias de bactérias, significam vida para a Nasa e para as quase 150 missões em todo o mundo que buscam planetas fora do Sistema Solar. Em conjunto, eles tentam responder à questão que inquieta astrônomos desde a Antiguidade: estamos sozinhos no universo? Ainda não chegou a confirmação categórica de que existe vida fora da Terra. Mas o conjunto de evidências, que agora ganhou reforço com a existência do Kepler-186f, indica que a resposta está cada vez mais próxima. E talvez a pergunta a ser respondida nos próximos anos seja outra: que tipo de vida nos cerca?
A descoberta de mundos - A divulgação do novo planeta mereceu a atenção de todo o mundo porque era aguardada desde a metade do século XX pelos cientistas. Foi nessa época, com o lançamento de telescópios como o Hubble, que os cientistas puderam, finalmente, ter imagens nítidas do cosmo. Com elas, perceberam que vivemos em um universo muito mais rico e cheio de planetas do que antes se imaginava. As novas informações indicaram a possibilidade da existência de diversos sistemas estelares, ou seja, que outras estrelas, além do Sol, têm planetas orbitando ao seu redor. A confirmação dessa hipótese, entretanto, só veio em 1995, quando astrônomos da Universidade de Genebra, na Suíça, identificaram um planeta feito de gás, como Júpiter, em volta de uma estrela, a 51 Pegasi. Assim, faz menos de 20 anos que sabemos que outros sistemas solares, como o nosso, podem povoar o universo.
"Nossa galáxia tem cerca de 300 bilhões de estrelas e estamos rapidamente confirmando a noção de que todas têm planetas rochosos ao seu redor", afirma o astrofísico Stephen Kane, da Universidade Estadual de São Francisco, nos Estados Unidos, coautor da pesquisa que descreveu o Kepler-186f. "Resultados da missão Kepler têm nos mostrado que, quanto menor o planeta, mais comum é sua existência. Assim, parece-nos que planetas rochosos são muito frequentes. Ainda precisamos saber quantos deles estão em zonas habitáveis, mas as primeiras estimativas já mostram que o número também deve ser incrivelmente alto."
A última conta feita pelos cientistas, publicada em novembro de 2013 na revista Pnas, mostra que uma em cada cinco estrelas como o Sol tem pelo menos um planeta do tamanho da Terra em sua zona habitável. Isso significa que só na Via Láctea podem existir 11 bilhões de planetas como o nosso. Se na conta entrarem os planetas ao redor de estrelas anãs, o número sobre para 40 bilhões. De acordo com os autores do estudo - entre eles Geoffrey Marcy, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos,um dos "caçadores de planetas" mais bem-sucedidos da astronomia moderna - o mais próximo pode estar a 12 anos-luz de distância (cada ano-luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros).
Ou seja, os astrônomos imaginavam que planetas como o Kepler-186f existiam aos bilhões, mas ainda não tinham visto nenhum. A cerca de 500 anos-luz do Sol, o novo planeta orbita uma estrela anã, o tipo mais comum em nossa galáxia - elas são mais de 70% das centenas de bilhões de estrelas.
"Há pelo menos um século tínhamos ideias sobre os planetas fora do sistema solar e há mais de cinquenta anos desenvolvemos o conceito de zona habitável. Ainda não contávamos, no entanto, com telescópios potentes para fazer os experimentos e ter as confirmações que precisávamos sobre eles. Agora finalmente possuímos essa tecnologia", afirma Kane. "Nos próximos anos, muitas descobertas devem ser feitas. Só nos dados da missão Kepler há várias, aguardando para serem reveladas."
Missões do futuro - A sonda Kepler, que forneceu os dados para a revelação do novo planeta, foi a grande alavanca para a explosão de novos planetas encontrados pelos cientistas nos últimos anos. Lançada em março 2009 pela agência espacial americana, ela tinha o objetivo principal de procurar planetas parecidos com o nosso, durante quatro anos. Seu telescópio e um sistema de imagens em alta definição são capazes de identificar mesmo planetas considerados pequenos, como a Terra. Em relação ao Hubble, a Kepler tem duas vantagens: capta mais estrelas em detalhes e faz imagens mais nítidas por possuir um filtro que diminui as interferências luminosas e detecta diferentes cores.
Até agora, a maior parte dos planetas revelados por ela tem um tamanho intermediário entre a Terra e Netuno, quatro vezes maior que a Terra. A análise das informações dos três primeiros anos da missão já identificou 3 845 possíveis candidatos a planetas. Desses, 962 foram confirmados.
Como outras missões de busca, a Kepler tem mais facilidade em identificar grandes planetas. Eles são mais visíveis e facilmente monitorados pelos telescópios em regiões longínquas do cosmo. Por isso, grande parte das descobertas são de super-Terras, planetas mais pesados e maiores que Terra, ou gigantes gasosos, bolas de gás como Júpiter, planeta de hidrogênio com massa equivalente à de 317 terras. Lugares assim, no entanto, exibem condições menos propícias à vida - os gigantes gasosos costumam ter uma atmosfera maciça, causando uma grande pressão que praticamente inviabiliza a existência de seres complexos, enquanto as super-Terras têm menor probabilidade de reunir as condições atmosféricas necessárias para garantir a presença de vida.
Por isso, programas espaciais em todo o mundo investem maciçamente em telescópios potentes, capazes de captar planetas menores. Dados e imagens ainda mais precisos que os da missão Kepler - que encerrou a primeira fase de seu programa em 2013 e, no início da segunda fase, chamada K2, teve um problema com o sistema que "mira" o telescópio, mas continua em atividade - virão de programas como aquele que será lançado pela Nasa em 2017, com uma nova geração de telescópios. Nessa data, irá para o espaço o Transiting Exoplanet Survey Satellite (Tess) e o telescópio James Webb, substituto do Hubble. O Tess vai monitorar planetas ao redor de estrelas anãs, enquanto o James Webb pretende examinar a atmosfera desses planetas e procurar substâncias que só poderiam ser geradas por organismos vivos, como os seis elementos essenciais à vida (carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre).
Possibilidade de vida - Quanto mais planetas são descobertos, maior é a probabilidade de achar planetas semelhantes ao nosso e, assim, os astrônomos acreditam que aumente também as chances de encontrar vida em outros lugares do universo. A definição de vida, porém, é algo complexo, que está longe de ser consenso entre os cientistas. O estudo da vida terráquea - o único tipo conhecido até hoje - mostrou que, apesar da grande biodiversidade terrestre, todos os seres são similares: são feitos de células ou, como os vírus, dependem delas; usam ácidos nucleicos como o DNA para armazenar e transmitir informação genética; e possuem um metabolismo similar.
Mas não é impossível a existência de outros tipos de vida espalhados pelo universo. Afinal, mesmo a Terra guarda muitos organismos que ainda são enigmas para os cientistas. Em 2010, pesquisadores da Nasa encontraram uma bactéria em um lago da Califórnia, nos Estados Unidos, que se comporta como um ser extraterrestre: não usava nenhum dos seis elementos fundamentais à existência, mas sobrevivia a partir de arsênio, um elemento altamente tóxico.
"Sabemos que para surgir vida é necessária uma complexidade química mínima, ou seja, moléculas orgânicas e razoavelmente complexas, formadas a partir de elementos básicos. Mas sua origem pode exigir algumas condições especiais. Ainda estamos aprendendo como todos esses elementos se juntam para formar um sistema químico autossustentado, capaz de se reproduzir e evoluir", explica Douglas Galante, pesquisador do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas, e do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Universidade de São Paulo (USP).
Por isso, os cientistas ainda procuram corpos vivos no espaço de uma maneira "Terrocêntrica", buscando as condições que proporcionaram o surgimento dos seres por aqui: presença de água líquida ou moléculas orgânicas complexas.
"Mesmo a vida que conhecemos tem uma flexibilidade imensa a diferentes situações. Não é impossível imaginar um universo com muitos planetas, alguns mais quentes, outros frios, porém todos com organismos capazes de lidar com essas condições. Talvez em muitos desses planetas que estamos descobrindo as condições sejam extremas demais para atingir a multicelularidade, ou chegar a uma civilização tecnológica como a nossa. Mas, ainda assim, isso mostraria que a Terra não é privilegiada em ter vida", afirma o cientista.
Um cosmo próspero? - Quando se fala da existência de seres animados no espaço, normalmente os cientistas imaginam formas microscópicas, como as primeiras que provavelmente habitaram a Terra em sua origem.
"Se houver vida, como ela funciona? Podemos estar próximo a um momento de descobrir sistemas vivos completamente novos, novas biosferas para conhecer e explorar. É quase como se estivéssemos no papel do naturalista inglês Charles Darwin, em 1800, a bordo do navio Beagle explorando novas terras e toda a sua riqueza", diz Galante.
Para a maior parte dos astrônomos envolvidos com a busca de planetas fora do Sistema Solar, é muito improvável que, em um universo tão cheio de constelações, planetas e sistemas estelares com condições próximas a nossa, a Terra seja o único lugar a ter desenvolvido organismos vivos. "Sabemos agora que planetas semelhantes à Terra são comuns na Via Láctea. Para nosso planeta ser o único com vida na galáxia, isso significa que a vida é algo incrivelmente raro - uma ocorrência em 40 bilhões. Mas, mesmo que a probabilidade seja apenas de 1 em 1 milhão de possibilidades, isso já significaria muita vida só nessa galáxia", afirma o astrofísico Erik Petigura, pesquisador da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Se essas hipóteses forem confirmadas nos próximos anos pelos cientistas, esses alienígenas, que podem estar na iminência de serem encontrados, causariam uma grande revolução científica, semelhante à provocada pelo astrônomo Nicolau Copérnico, quando ele formulou, no século XVI, a teoria de que o Sol é o centro do Sistema Solar. Teríamos de aprender que somos apenas mais um planeta - e minúsculo - cercado de bilhões de outros com seres diferentes.
"Uma descoberta como essa teria impactos profundos. Até o momento, o conhecimento que temos parte da hipótese de que a Terra é o único lugar do cosmo onde a vida apareceu e evoluiu. Se for provado que a vida é uma consequência natural da formação de planetas nas zonas habitáveis, assim como foi provado que a formação de planetas é uma consequência natural da formação de estrelas, então isso significa que o universo é, literalmente, fértil em vida", diz o astrofísico Stephen Kane. "O único desafio que permanecerá depois disso será descobrir como atravessar as vastas distância que nos separam desses outros seres." [Fonte: Veja.Com]

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Maior Lua de Saturno pode abrigar forma de vida que "não envelhece"



Passamos tanto tempo procurando vida em outros planetas e, no final das contas, poderemos encontrá-la no satélite natural de um de nossos “vizinhos” de Sistema Solar. Isso porque, para especialistas, a lula Titã, a maior de Saturno, pode abrigar vida.

Em artigo publicado na revista Life, especialistas apontam que há a possibilidade de o satélite abrigar micro-organismos vivos, enormes e muito antigos. Para isso, eles estão examinando formas químicas e físicas de vida possíveis em locais com características diferentes da Terra.

Dentro desse estudo, chegaram à conclusão de que em Marte, por exemplo, os organismos que poderiam existir teriam o peróxido de hidrogênio como líquido intracelular. Já em Titã, a lua em questão, essas formas de vida seriam baseadas quase que pura e simplesmente na química dos hidrocarbonetos.

Por conta disso, os cientistas alertam que as formas de vida em questão em nada lembrariam o que vemos aqui na Terra. Para começar, Titã tem uma superfície com temperatura média de -180ºC, o que já mudaria bastante as composições. Além disso, o satélite não apresenta indícios da existência de água ou de dióxido de carbono.

A ausência da água como nós conhecemos, porém, pode não ser o impeditivo crucial para a existência de vida. De acordo com esse novo estudo, o metano e o etano em estado líquido cumprem em Titã essa função que a água tem na Terra. 

Os especialistas ainda concluíram que essa suposta forma de vida teria células muito maiores e um metabolismo bastante lento, retardando, por exemplo, o processo de envelhecimento. Isso por conta da condições climáticas extremamente frias do local. Para os autores do estudo, a confirmação de sua tese seria “a maior conquista do ser humano até agora”.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Nasa descobre qual segredo que faria com que humanos pudesse viajar até Marte


A Nasa está muito próxima de chegar à chave para conseguir levar seres humanos para Marte. O segredo para o corpo humano aguentar o “tranco” da viagem está diretamente ligado à criogenia. Ou seja, os astronautas seriam “congelados” e hibernariam até o Planeta Vermelho.


O estudo promovido e financiado pela Nasa mostra que, se o corpo humano tiver sua temperatura baixada para 33ºC, pode entrar em estado de hibernação. Isso porque essa redução diminui também o funcionamento do nosso metabolismo e nossa frequência cardíaca.



Outros fatores também foram pensados pela Nasa. Para sobreviver, o indivíduo receberia uma alimentação intravenosa, que bombearia os nutrientes necessários em períodos pré-estabelecidos. Outros tubos drenariam a urina e controlariam outras substâncias do corpo humano.

O compartimento, que ficaria dentro de uma nave, teria espaço para seis seres humanos simultaneamente. Para ajudar no controle, braços robóticos funcionariam no local, mantendo principalmente a higiene e funcionamento dos tubos (veja na imagem abaixo).

Reprodução

O grande problema ainda não solucionado pela Nasa está no tempo de viagem. Enquanto seres humanos podem ficar neste estado de sonolência por apenas 14 dias, a viagem pode durar até nove meses. Se conseguir resolver esse ponto, a agência espacial estará extremamente próxima de enviar os primeiros seres humanos para Marte.[Fonte: Yahoo]

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Universo se apaga lentamente, diz estudo científico


O Universo está morrendo pouco a pouco, segundo uma equipe internacional de cientistas, que concluiu que a energia produzida atualmente por 200.000 galáxias é duas vezes menor que há dois bilhões de anos.
Os pesquisadores realizaram as medições mais precisas de energia já realizadas até agora em uma ampla zona do espaço.
A energia produzida se dividiu em dois nos últimos dois bilhões de anos e não para de cair, concluíram.
"A partir de agora, o Universo está fadado ao declínio", explicou Simon Driver, membro do Centro Internacional de Pesquisas Radioastronômicas (ICRAR) da Austrália, que participou do projeto.
"O Universo se estirou no sofá, se cobriu com uma manta e se prepara para um sono eterno", acrescentou.
Os pesquisadores utilizaram sete dos telescópios mais potentes do mundo para observar durante oito anos galáxias em 21 longitudes de onda diferentes - como as infravermelhas ou as ultravioletas -, no âmbito do estudo Gama.
O estudo é fruto da colaboração de uma centena de cientistas de mais de 30 universidades australianas, europeias e americanas.
Boa parte da energia que circula no universo foi gerada depois do Big Bang, mas também há uma liberação constante de energia nova graças à fusão termonuclear das estrelas.
"Esta energia nova ou é absorvida pela poeira (...) ou viaja (pelo espaço) até que se choca em algo como uma estrela, um planeta (...)", afirmou Driver.
Os pesquisadores sabem há tempos que o ritmo de criação de estrelas no Universo está em declínio. Mas este estudo demonstra que a produção de energia diminui de forma similar nas diferentes longitudes de onda, ressalta Andrew Hopkins, do Observatório Astronômico Australiano.
Os pesquisadores esperam que os dados recolhidos também permitam melhorar a compreensão do processo de formação de galáxias. [Fonte: Yahoo]

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Nasa divulga foto inédita da Terra feita por satélite lançado em fevereiro

Foto da Terra foi feita por câmera 'Epic' (Earth Polychromatic Imaging Camera), do satélite DSCOVR (Deep Space Climate Observatory (Foto: Nasa/Divulgação)
A Nasa divulgou, nesta segunda-feira (20), uma imagem inédita da Terra feita pela câmera do satélite DSCOVR (Deep Space Climate Observatory, ou Observatório Climático do Espaço Profundo).

O satélite foi lançado em fevereiro e recentemente atingiu sua órbita planejada, a cerca de 1,6 milhão de km da Terra. Veja a imagem ampliada no site da Nasa. [Fonte: G1]

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Como seria a cidade de Nova York se fosse transportada para outros planetas

O ilustrador Nickolay Lamm desenhou como ficaria a paisagem da cidade se ela tivesse sido construída na atmosfera de outros planetas do Sistema Solar. Os textos são da astrobióloga Marilyn Vogel.

Mercúrio


"Mercúrio é envolto por uma fina camada de gás — que mal dá para chamar de atmosfera. O vento solar retira de modo contínuo qualquer gás que possa ser capturado ou retido pela gravidade do planeta. A tênue atmosfera é feita primariamente de hidrogênio, tornando-a transparente para o escuro do espaço e o brilho do Sol. O vento solar interage com o campo magnético do planeta, lançando colunas de poeira e partículas carregadas para o topo da atmosfera. A superfície do planeta é perfurada pelo impacto de crateras e coberta por poeira vulcânica, parecida com a que existe na lua da Terra."

Vênus


"Por causa de sua grande atividade vulcânica, Vênus está envolto em uma atmosfera de CO2, com nuvens de ácido sulfúrico. Isso cria uma cobertura amarelada de ar quente e sulfuroso, que obscurece o horizonte de Nova York e o Sol. A paisagem é desprovida de água e coberta por crateras, lava, e poeira de enxofre, além de outras características criadas pelos vulcões do planeta."

Terra

Com as ilustrações, Nickolay Lamm quis demonstrar o quanto a vida depende de uma série de condições específicas encontradas somente no planeta Terra — e ausentes de qualquer outro lugar do Sistema Solar. O ilustrador questiona o que aconteceria se a cidade de Nova York fosse levada a qualquer outro planeta da região. E responde: "A vida como conhecemos deixaria de existir. Apesar de raramente pensarmos em nosso universo infinito, o fato de vivermos onde estamos é um milagre."
Marte
"Marte possui uma atmosfera bastante fina e fria, composta principalmente por CO2. A composição química da atmosfera resulta em propriedades oxidantes que convertem grandes quantidades de materiais metálicos em várias formas de ferrugem, o que fica evidente na paisagem da cidade. Fortes correntes na atmosfera também originam frequentes tempestades de areia, que cobrem grandes extensões do planeta e duram por meses. A paisagem de Nova York fica, portanto, envolta por poeira e enquadrada no ambiente vermelho de Marte."
Júpiter
"Jupiter é o maior dos planetas gasosos. Sua atmosfera é tão grande e densa que o hidrogênio e o hélio se tornam líquidos — e até mesmo metálicos — perto da base da atmosfera. A cerca de cem quilômetros acima dessa superfície líquida, o ar possui uma pressão similar à da Terra, mas com uma composição química capaz de enferrujar qualquer superfície metálica, incluindo a da Estátua da Liberdade. A paisagem é ilustrada como se estivesse nesse nível dos cem quilômetros, flutuando na atmosfera. Essa área do céu é formada por uma grande massa de hidrogênio gasoso. Nova York está localizada perto de grandes nuvens de água, amônia e gases do enxofre (as nuvens claras na parte inferior da imagem), que às vezes formam grandes tempestades. Por sobre a paisagem paira uma neblina amarela de hidrocarbonetos."
Saturno
"Saturno possui uma atmosfera similar à de Júpiter, contendo uma mistura de hidrogênio e hélio que se condensam na base da atmosfera. Nova York está ilustrada como se estivesse a cem quilômetros dessa superfície líquida, onde o hidrogênio se encontra em pressões semelhantes à da atmosfera terrestre e contem nuvens suaves, cores de creme, feitas de gelo de amônia, com ocasionais tempestades (como mostrado na parte inferior da imagem). Assim como Júpiter, os gases atmosféricos iriam dissolver de modo devagar qualquer superfíce metálica, como a que cobre a Estátua da Liberdade. Nuvens brancas de amônia e leves hidrocarbonetos flutuam por sobre a paisagem."

Urano

"Urano é um frio gigante gasoso que gira de modo perpendicular ao plano de sua órbita. Em certas latitudes, o planeta possui ventos muitos rápidos, causados pela aquecimento desproporcional de sua superfície. Esses ventos são mais velozes do que o furacão mais poderoso da Terra e seriam capazes de destruir diversas estruturas como a Estátua da Liberdade. A atmosfera é composta primariamente por hidrogênio e hélio, com nuvens ocasionais de metano e trechos de neblina de hidrocarbonetos (como as nuvens vistas acima da linha do horizonte). A atmosfera também contém uma fração considerável de metano, dando ao ar uma bela coloração marinha."

Netuno

"Netuno é o planeta mais externo do sistema solar e, por isso, o mais escuro. Assim como os outros gigantes gasosos, ele abriga ventos extremos que iriam destruir prédios e outras estruturas. A atmosfera consiste primariamente de hidrogênio e hélio, com traços de amônia e água, dando ao ambiente uma coloração azulada. Amônio e gelo de água flutuam como nuvens coloridas acima da paisagem urbana."[Fonte; Veja]

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