segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nasa captura grande erupção solar


Tocha incandescente pode ser vista acima da superfície solar.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Explosão solar interrompe comunicações e ameaça tecnologias na Terra

Uma poderosa explosão solar, que deu origem à maior tempestade geomagnética em quatro anos, já interrompeu alguns meios de comunicação na Terra, afirmou o professor Daniel Baker, da Universidade de Colorado Boulder, conhecido como especialista em meteorologia do espaço.

Classificada como uma explosão de classe X, o evento do dia 15 de fevereiro também mandou bilhões de toneladas de partículas carregadas em direção à Terra no que foi chamado de ejeções coronais em massa e iniciou uma tempestade geomagnética no campo magnético da Terra, disse Baker.

Essas poderosas ejeções podem provocar uma variedade de questões socioeconômicas e de segurança, variando da interrupção do funcionamento dos sistemas de navegação de linhas aéreas até colocar em risco a segurança das tripulações de aviões em naves espaciais.

Baker afirma que o "Sol está acordando" depois de passar diversos anos em seu estado de menor atividade desde o início do século XX.

Depois da explosão do dia 15, o Serviço Geológico Britânico (BGS) emitiu um alerta, dizendo que luzes noturnas decorrentes da atividade solar podem ser observadas no norte da Reino Unido. As erupções e consequentes feixes luminosos são causados por uma repentina liberação de energia magnética guardada na atmosfera solar.

O BGS acredita que o estudo das atividades solares prévias pode ajudar a estabelecer previsões sobre feixes futuros e evitar eventuais danos a infraestruturas terrestres.

Em 1972, uma tempestade geomagnética provocada por um feixe solar derrubou a rede de comunicações do Estado americano de Illinois. E, em 1989, a rede elétrica de Québec, no Canadá, foi prejudicada pela atividade solar. (BBC)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Imagem de cometa mostra cratera feita pelo homem


As novas imagem do cometa Tempel 1 realizadas pela sonda Stardust da Nasa na segunda-feira, 14, mostram uma cratera resultante da missão Deep Impact de 2005, quando o Tempel 1 lançou um projétil na superfície dele para estudar sua composição por meio do material desprendido na colisão.


Veja também:
link Nasa divulga imagem de cometa Tempel 1
link Saiba mais sobre a missão da sonda Stardust

As 72 fotos tiradas pela sonda, segundo a Nasa, também permitem aos cientistas compreender melhor a estrutura do cometa, que tem um núcleo frágil. Durante a aproximação, também foi possível acumular 468 kilobytes de informações sobre a poeira da cauda, que é a atmosfera do cometa.
O objetivo do encontro da sonda com o Tempel 1 é estudar pela primeira vez as mudanças na superfície do corpo celeste que circula entre as órbitas de Marte e Júpiter. Os dados desse novo empreendimento vão fornecer informações importantes sobre como se formam e evoluem a família de cometas de Júpiter, disse a Nasa em comunicado. [Fonte: Estadão]





terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sonda e cometa se encontram no “Dia dos Namorados”


O Valentine’s Day, comemorado nesta segunda-feira (14), que em vários países é equivalente ao Dia dos Namorados para os brasileiros, foi a data escolhida pela Nasa (agência espacial dos EUA) para um “encontro espacial”. Hoje, a sonda Stardust vai fazer um voo rasante sobre o cometa Tempel 1, a uma distância de apenas 200 km, o que é bem pouco em termos de astronomia.  
Se a missão for bem sucedida, vai ser a primeira vez que os cientistas vão ter fotos de “antes e depois” do cometa, o que deve permitir que eles analisem mudanças na superfície do objeto espacial.
Em 2005, o Tempel 1 recebeu uma visita um tanto violenta de uma outra sonda da Nasa, a Deep Impact, que atirou uma bola de cobre sobre o planeta, fazendo com que detritos voassem pelo espaço e uma cratera se formasse sobre o objeto. Mas, como subiu muita poeira após o tiro, a sonda não conseguiu tirar fotos do buraco. A ideia é que a Stardust consiga isso.
O Tempel 1 não é o primeiro cometa com quem a sonda, lançada em 1999, se encontra. Em 2004, ela passou perto do cometa Wild 2 e coletou partículas de poeira do objeto. O material foi mandado para a Terra por meio de uma cápsula que caiu no deserto de Utah, nos Estados unidos.[Fonte: R7]

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nasa apresenta pela 1ª vez imagens completas do Sol


Ver o Sol simultaneamente pelos dois lados significa que nunca mais uma tempestade solar surgirá do outro lado e nos pegará de surpresa, dizem os cientistas. [Imagem: NASA]



A Nasa, agência espacial americana, apresentou neste domingo pela primeira vez imagens da superfície solar e de sua atmosfera, que darão uma visão do astro e ajudarão a melhorar os prognósticos climatológicos.

Este trabalho é o resultado das observações realizadas pelas duas sondas solares do Observatório de Relações Solares -Terrestres (Stereo, por sua sigle em inglês), que a Nasa enviou em 2006.

As sondas foram enviadas a pontos diametralmente opostos do Sol para estudar como afeta o fluxo de energia e de matéria solar à Terra.

Seus instrumentos proporcionaram uma nova visão do sistema solar e em 2007 geraram as primeiras fotografias tridimensionais do Sol.

"As novas imagens ajudarão a melhorar o planejamento de futuras missões de naves espaciais robóticas ou com tripulação para o sistema solar", afirmou a Nasa em comunicado. [Fonte: EFE/Yahoo]

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sonda espacial descobre mini-sistema planetário com seis planetas

Missão da Nasa já encontrou mais de 1200 candidatos a planetas fora do Sistema Solar, e 54 deles podem ser habitáveis.

Na última década a descoberta de planetas fora do sistema solar literalmente explodiu. O número saltou de cerca de 50 para mais de 500 neste período. A descoberta de mais um não seria novidade não fosse pelo fato desta vez a sonda espacial Kepler, lançada pela Nasa em 2009, ter achado um sistema solar singular com seis planetas orbitando em torno dele.

“Sabemos há anos que sistemas multiplanetários são razoavelmente comuns. Ano passado um grupo europeu encontrou um com seis planetas (que não transitam). O que é realmente surpreendente é quão perto eles estão um dos outros. Os cinco planetas mais perto da estrela formam o sistema mais compacto já encontrado. Todos eles tem uma translação [tempo em que demora para dar uma volta em torno da estrela] menor do que 50 dias”, explicou ao iG o astrônomo Jonathan Fortney, da Universidade da California em Santa Cruz.

Batizada de Kepler-11, a estrela e seus planetas estão descritos na edição desta quarta (2) da revista Nature. O trabalho pode trazer novas compreensões sobre sistemas planetários segundo Fortney, um dos autores do estudo. “Em nosso próprio sistema solar conseguimos entender melhor nossos planetas [..] comparando as semelhanças e diferenças entre eles. Podemos fazer algo semelhante com esses seis planetas. Temos evidências fortes de que a atmosfera de cinco deles [os mais internos] é dominada por hidrogênio. Com isso podemos entender melhor o processo de 'evaporação' delas”, explica Fortney.
Os cinco planetas mais perto da Kepler-11 já são um dos menores a terem massa e tamanho medidos por cientistas – o menor deles, chamado Kepler-11b, tem raio de 1,97 vezes o da Terra e massa de cerca de 4,3 vezes maior que o do nosso planeta. A Kepler irá continuar a enviar dados sobre os planetas e, com a análise deles, mais detalhes sobre eles serão conhecidos.

De 1200 candidatos a planeta, 54 potencialmente habitáveis
A busca por novos planetas, no entanto, não para. A Nasa anunciou nesta quarta que em seus 4 meses de envio de dados a Kepler detectou 1235 candidatos a planetas. “Foram detectados 115 sistemas com dois planetas, 45 com três, 8 com quatro e 1 com cinco [...] Todos eles devem ser considerados candidatos ainda pois, diferentemente do Kepler-11, não temos a confirmação de sua massa [a Kepler mede apenas os raios dos planetas e não suas massas]”, afirmou Fortney.
A Kepler, no entanto, ainda não achou um planeta com características semelhantes às da Terra. Ou seja: rochoso, com translação de centenas de dias e considerável pelos cientistas como habitável: ou seja, com a presença de água e condições favoráveis à vida. "A Kepler encontrou 54 candidatos a planeta na zona habitável", afirmou William Boroucki, principal cientista da missão Kepler durante coletiva da Nasa. "Serão necessários ao menos 3 anos de análise de dados da Kepler em conjunto com dados de telescópios localizados na Terra para confirmar esses dados", disse Douglas Hudgins também da missão Kepler durante a coletiva. Destes 54 candidatos a planetas na zona habitável, cinco são de tamanho similar à Terra e os outros 49 vão de até 2 vezes o tamanho da Terra a maiores do que Júpiter.

Apesar de a tarefa de encontrar planetas fora do sistema solar vá de vento em popa, o financiamento para o trabalho não tem sido fácil. Os astrônomos têm tido que se virar para detectar os planetas enquanto missões bilionárias específicas para a busca de outras Terras são canceladas, como foi o caso da Missão Espacial de Interferometria que iria buscar especificamente planetas com massa e órbita semelhantes à da Terra em estrelas próximas semelhantes ao Sol. [Fonte: IG]

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