sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Buraco negro gigante é encontrado em galáxia anã através do Hubble


Buraco negro gigante é encontrado dentro de galáxia anã Foto: Nasa

Com o auxílio de dados obtidos pelo telescópio Hubble e de observações feitas em terra pelas agências espaciais americana (NASA) e europeia (ESA), astrônomos encontraram um gigantesco buraco negro em um lugar inesperado: dentro de uma das menores galáxias conhecidas. 

Há também um buraco negro no centro da nossa Via Láctea. Mas aquele, localizado na pequena e densa galáxia M60-UCD1 a 50 milhões de anos-luz daqui , tem 5 vezes a massa do nosso. Buracos negros são entidades espaciais ultracompactas que tem um campo gravitacional tão forte que atrai até a luz. Buracos negros supermaciços - que têm massa pelo menos de um milhão de vezes a do nosso Sol provavelmente estão no centro de várias galáxias. O diâmetro da M60-UCD1 é de 300 anos-luz apenas 0,2% do diâmetro da Via Láctea. 

Com um buraco negro tão desproporcional para o tamanho da galáxia, os astrônomos ficaram intrigados. Uma hipótese para explicar essa inusitada existência é que galáxias como a M60-UCD são pedaços remanescestes da colisão de galáxias gigantescas. "Não conseguiríamos explicar de outra maneira a existência de um buraco negro numa espaço tão pequeno", diz o astrônomo da Universidade de Utah, Anil Seth. 

Esses achados sugerem que há outros buracos negros que não estavam sendo contabilizados, e que eles podem aparecer mesmo em lugares antes considerados improváveis. O estudo foi publicado nesta quinta (18) na revista científica "Nature".[Fonte: TNonline]




terça-feira, 2 de setembro de 2014

Observatórios registam em detalhe novas explosões solares

A NASA recolheu imagens de um conjunto de explosões solares de intensidade média, que podem agora ser observadas num vídeo.

As imagens foram recolhidas pelo Solar Dynamics Observatory e pelo Solar Helospheric Observatory, que junta atividades da NASA e da Agência Espacial Europeia. 


As estruturas documentam um conjunto de erupções de um dos lados do Sol, classificadas como de intensidade média. As duas explosões mais fortes foram M5, as seguintes tiveram uma intensidade menor. A maioria realizou-se entre 25 e 26 de agosto mas a atividade manteve-se nos dias seguintes.

Embora sejam poderosas fontes de radiação, as explosões solares não têm a capacidade de penetrar a atmosfera terrestre e afetar quem circula pela Terra, embora as mais poderosas possam chegar ao nível onde atuam sistemas de posicionamento geográfico como o GPS, produzindo interferências. No início deste ano registou-se uma das maiores e mais poderosas erupções solares registadas nos últimos anos. Já em junho o fenómeno voltou a ser registado. As explosões registadas em fevereiro já tinham sido referidas aqui no TeK e pode agora revê-las na galeria em baixo.

Erupção Solar X4.9


Erupção Solar X4.9

Erupção Solar X4.9


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