terça-feira, 30 de abril de 2013

Nasa divulga imagens de furacão gigantesco que atinge Saturno


Novas imagens divulgadas por uma nave espacial da Nasa (agência espacial americana) na órbita de Saturno revelam detalhes de um enorme furacão atingindo o polo norte do planeta. As fotos da sonda Cassini mostram o olho do furacão, com cerca de 2 mil quilômetros de largura - aproximadamente 20 vezes maior que um fenômeno típico na Terra. O turbilhão no planeta dos célebres anéis também é mais forte que na Terra, com ventos em sua borda exterior chegando aos 530 quilômetros por hora.
"Checamos duas vezes quando vimos o vórtice porque se parece muito com um furacão na Terra", afirmou em um comunicado o cientista Andrew Ingersoll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos. "Mas ali está, em Saturno, em uma escala muito maior, e de alguma forma está permanecendo ativo mesmo com a pequena quantidade de vapor de água na atmosfera."
Nuvens finas e brilhantes viajam a 150 metros por segundo no limite externo do furacão, que se move dentro de um vórtice imenso e misterioso em formato de hexágono. Cientistas vão estudar o furacão para obter mais conhecimento sobre esse tipo de fenômeno na Terra, onde se alimenta da água quente dos oceanos. Apesar de não haver extensão de água nas proximidades dessas nuvens no topo da atmosfera de Saturno, aprender como o vapor de água é utilizado na formação de tempestades naquele planeta pode ajudar a entender melhor a geração e permanência de furacões terrestres.
Tanto o furacão na Terra quanto o vórtice saturniano possuem um olho central sem nuvens - ou com muito poucas delas. Outras características similares incluem a formação de nuvens altas e a rotação em sentido antihorário. [Fonte: Terra]
Anéis de Saturno aparecem em azul nesta imagem colorida pela Nasa. O olho do furacão aparece em vermelho, enquanto o "hexágono" que rodeia o fenômeno é visto em tom amarelado - Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação



Furacão registrado em Saturno é 20 vezes maior e mais poderoso que fenômeno similar na Terra. Novas imagens divulgadas por uma nave espacial da Nasa (agência espacial americana) na órbita de Saturno revelam detalhes de um enorme furacão atingindo o polo norte do planeta. As fotografias foram reveladas na segunda-feira 29/04/2013 - Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação

domingo, 21 de abril de 2013

‘Bola de fogo’ deixa céu claro durante a madrugada e assusta argentinos




Meteorito foi visto às 3h30 da madrugada deste domingo em cidades argentinas - Foto: Reprodução

O céu se iluminou por alguns segundos durante a madrugada de domingo e causou surpresa, medo e fascínio, na população da cidade de Santiago del Estero, na Argentina, de acordo com informações do jornal La Nacion publicadas neste domingo.
A grande comoção ocorreu porque uma bola de “fogo” teria aparecido por alguns segundo por volta das 3h30 da madrugada e habitantes da cidade que faz fronteira com Cordoba teriam presenciado a cena. Após o susto, a polícia confirmou que não houve vítimas, feridos ou pessoas que relataram mais do que terem visto o céu iluminado por alguns segundos.
Segundo o site Contexto, o fenònemo obervado foi a desintegração de um meteorito, que também pode ser visto em Tucumán, Chaco, Corrientes, Formosa e Catamarca. Conforme Jorge Coghlan, diretor do Observatório Astronómico de Santa Fé, a “bola de fogo” foi causada pela destruição da rocha espacial em uma alta velocidade, o que permitiu que o fenômeno pudesse ser observado nas províncias argentinas.
O fato gerou comoção nas redes sociais e centenas de leitores do site Nuevo Diario comentaram a aparição. A polícia confirmou que as linhas telefônicas ficaram congestionadas por causa do fenômeno, a maioria por causa de pais preocupados com a segurança dos filhos. [Fonte: Terra]

Telescópio espacial da Nasa faz foto incrível de nebulosa




A luz infravermelha permite uma visualização clara da nebulosa com o fundo das estrelas da Via Láctea e galáxias distantes - Foto: EFE

A Nasa divulgou, neste domingo, uma foto não-datada da Nebulosa Cabeça de Cavalo, um dos ícones espaciais favoritos de astrônomos amadores e profissionais. A foto foi tirada pelo Telescópio Espacial Hubble, com uma nova luz infravermelha que possibilita uma nova visão da nebulosa, registrada pela primeira vez pelo ônibus espacial Disocery em 24 de abril de 1990.
A luz infravermelha permite uma visualização clara da nebulosa com o fundo das estrelas da Via Láctea e galáxias distantes.
Por cerca de 20 anos, o telescópio Hublle vem sendo aperfeiçoado para produzir imagens como essa. Durante esse tempo, ele se beneficiou de uma série de atualizações de missões com ônibus espaciais.
A nebulosa está localizada logo abaixo de Zeta Orionis, estrela que faz parte do cinturão de Órion, e está a aproxidamente 1500 anos-luz da Terra.[Fonte: Terra]

sábado, 20 de abril de 2013

Nasa anuncia descoberta de planetas mais 'habitáveis' já descobertos


A Nasa, a agência espacial americana, anunciou a descoberta dos dois planetas mais "habitáveis" já conhecidos.
Eles são ligeiramente maiores que a Terra e orbitam uma estrela a 1.200 anos-luz da Terra.
Segundo os cientistas, os dois planetas têm a dimensão correta e estão a uma distância ideal da estrela hospedeira para criar as condições para a existência de água em sua superfície.
Batizados de Kepler-62e e Kepler-62f, os dois planetas foram detectados pelo telescópio Kepler.
O Kepler já havia detectado mais de 600 planetas, muitos deles parecidos com a Terra, mas até agora nenhum com condições tão propícias para a existência de vida.
Eles podem ser chamados de "superterras", pois suas dimensões são maiores do que as do nosso planeta, cerca de uma vez e meia o diâmetro da Terra.
Representação gráfica de planeta descoberto por cientistas (crédito: NASA)

Representação gráfica de planeta descoberto por cientistas.


Pesquisadores afirmam que o tamanho destes planetas sugere que eles sejam rochosos, como a Terra, ou compostos em sua maior parte de gelo. Certamente eles parecem pequenos demais para serem planetas gasosos como Netuno ou Júpiter.
Os planetas 62e e o 62f também parecem estar a uma distância adequada da estrela que orbitam e isto faz com que eles recebam uma quantidade tolerável de energia. Não são quentes demais nem frios demais.
A equipe de cientistas afirma ainda que, com o tipo certo de atmosfera, é razoável especular que estes planetas possam ter água em estado líquido, uma condição que todos aceitam como necessária para o estabelecimento da vida.
"Declarações sobre a habitabilidade de um planeta sempre dependem de pressupostos", afirmou Lisa Kaltenegger, especialista em teorias sobre atmosferas de exoplanetas e que participa do grupo que descobriu estes novos planetas.
"Vamos supor que os planetas Kepler-62e e o 62f são mesmo rochosos, como o raio deles indica. Vamos supor ainda mais que eles têm água e sua composição atmosférica é parecida com a da Terra, dominada por nitrogênio e contendo água e dióxido de carbono", acrescentou a pesquisadora do Instituto Max Planck para Astronomia, em Heidelberg.
"Neste caso, os dois planetas podem ter água líquida na superfície: Kepler-62f recebe menos radiação de sua estrela que a Terra do Sol e, portanto, precisa de mais gases de efeito estufa, por exemplo, mais dióxido de carbono, do que a Terra, para não congelar."
"O Kepler-62e está mais perto de sua estrela, e precisa de uma cobertura de nuvens maior, suficiente para refletir parte da radiação da estrela e permitir água líquida em sua superfície."
Mas, a tecnologia atual não permite a confirmação de nenhuma destas especulações. Com telescópios mais avançados, os cientistas afirmam ser possível enxergar além do brilho intenso da estrela destes planetas e observar apenas a luz fraca que passa através da atmosfera de um pequeno mundo ou que é refletida por sua superfície.
Isto permitiria detectar assinaturas químicas associadas com gases atmosféricos específicos e talvez até alguns processos na superfície dos planetas.
No passado, os pesquisadores já falaram em tentar detectar um marcador de clorofila, o pigmento das plantas que tem um papel crucial na fotossíntese.[Fonte: BBC Brasil]

quarta-feira, 17 de abril de 2013

ESA descobre galáxia que produz estrelas "rápido demais"



Existência de galáxia que produz estrelas muito mais rápido que a Via Láctea chamou a atenção de astrônomos. A imagem mostra registros de diversos telescópios - em infravermelho próximo e ondas milimétricas (detalhe no canto superior esquerdo), óptico (centro) e em ondas submilimétricas (feitos pelo Herschel) - Foto: ESA/Herschel/HerMES/IRAM/GTC/W.M. Keck Observatory / Divulgação

O telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), descobriu uma nova galáxia que fabrica estrelas a uma velocidade 2 mil vezes superior à da Via Láctea, o que questiona as teorias atuais sobre a evolução de nossa nebulosa.
A nova galáxia, denominada HFLS3 e observada quando o Universo tinha menos de 1 bilhão de anos frente aos atuais 13.810 bilhões de anos, parece pouco mais do que um ponto na imagem capturada pelo telescópio espacial, disse nesta quarta-feira a ESA em comunicado.
Mas sua "decepcionante aparência" não deve ser enganosa, pois "essa pequena mancha é na realidade uma fábrica de estrelas que transforma furiosamente o gás em novas estrelas".
Apesar de sua curta idade, a galáxia recém-descoberta pelos cientistas tinha então uma massa similar à da Via Láctea na atualidade, por isso que deduzem que com outros 13 bilhões de anos de crescimento poderia ter se transformado na "galáxia de maior massa conhecida no Universo".
Essa dedução implica em um enigma pois, segundo as teorias que atualmente são feitas pelos especialistas sobre a evolução das galáxias, nenhuma deveria ter essa massa em um curto período de tempo - em escala espacial - desde a explosão do Big Bang.
"Esta galáxia em particular nos chamou a atenção porque era brilhante e muito vermelha se comparada com outras como ela", declarou o investigador do Imperial College of London Dave Clements.
Esse cor vermelha levou os cientistas a pensarem que a HFLS3 poderia ser encontrada a uma grande distância, em um universo que se expande, e algumas análises posteriores confirmaram que, efetivamente, se trata da galáxia desse tipo mais distante encontrada até hoje.
Trata-se, portanto, do que os especialistas chamam de "galáxia com foco estelar", ou seja, uma fábrica cósmica que produz o que depois se transforma em gerações de galáxias, estrelas e a maior parte da matéria conhecida. Os especialistas sabiam que existiam, mas nunca tinham descoberto nenhuma com idade tão avançada depois do Big Bang.
"O Herschel encontrou um estranho exemplo de uma galáxia abarrotada de estrelas em um período cósmico no qual havia muito poucas como ela", comentou o especialista da ESA Göran Pilbratt.[Fonte: Terra]

sábado, 13 de abril de 2013

Após erupção solar, Terra pode ter tempestade geomagnética - Cientistas aguardam neste sábado chegada de partículas emitidas pelo Sol. Fenômeno pode alterar sistemas de satélites e redes de energia.


Explosões solares captadas na última quinta-feira (11) por instrumentos da agência espacial americana (Foto: Divulgação/ESA&NASA/SOHO/GSFC)Explosões solares captadas na última quinta-feira (11) por instrumentos da agência espacial americana (Foto: Divulgação/ESA/NASA/SOHO/GSFC)
Erupções ocorridas no Sol nesta semana, consideradas as mais intensas deste ano, podem provocar até o fim da manhã deste sábado (13/04/13) uma tempestade geomagnética na Terra, que, dependendo da intensidade, pode afetar sistemas de telecomunicações do planeta e a rede de distribuição de energia elétrica, segundo cientistas.


Na última quinta-feira (11), a agência espacial americana, Nasa, captou explosões na coroa solar que emitiram no espaço jatos com bilhões de partículas que partiram em direção à Terra. Imagens feitas por equipamentos da agência captaram as explosões. Segundo a Nasa, o aumento no número de explosões solares é esperado para este período, em que o Sol está chegando próximo do pico de seu ciclo de atividade, que dura 11 anos.


De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de São José dos Campos (SP), a massa liberada pelo Sol viaja a uma velocidade de cerca de mil quilômetros por segundo e deve chegar à Terra nesta manhã.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informou erroneamente que a velocidade da massa liberada pelo Sol viaja a uma velocidade de mil quilômetros por hora. O erro foi corrigido às 11h40.)
No entanto, ainda não há como saber se ela provocará uma tempestade geomagnética e, caso isto ocorra, se terá tamanha intensidade a ponto de afetar equipamentos terrestres ou apenas provocará fenômenos como as auroras boreal e austral, um "show natural" de luzes coloridas que podem ser acompanhadas em regiões próximas aos polos Sul e Norte.
“A tempestade pode ser de dois tipos. Se a nuvem geomagnética estiver na mesma direção do campo magnético da Terra, os efeitos serão mais brandos e podem provocar apenas auroras. No entanto, se a nuvem de massa solar vier na direção oposta ao campo magnético terrestre, aí ocorrem tempestades geomagnéticas”, explicou o pesquisador José Roberto Cecatto, da divisão de astrofísica do Inpe.
O fenômeno é medido em uma escala que vai de G1 a G5 – em que G5 é o nível mais forte. Ele não tem impacto direto sobre as pessoas nem sobre a natureza, mas pode afetar o funcionamento de satélites, GPS e redes de energia.
Além disso, a interferência causada pela radiação solar pode fazer com que algumas companhias desviem rotas de voos próximos aos polos.
“Essa nuvem não é uma das maiores já registradas, mas também não pode ser desprezada. Ela deve gerar alguns efeitos moderados no Brasil, como algumas perturbações na rede de distribuição de energia elétrica, de moderada intensidade. Os efeitos mais significativos podem ocorrer nas altas latitudes”, explica o pesquisador.
Os equipamentos do Programa de Estudo e Monitoramento Brasileiro do Clima Espacial, ligado ao Inpe, que estão instalados na cidade do interior paulista deverão acompanhar o fenômeno neste sábado. [Fonte: G1]
Observatório de Dinâmica Solar, da Nasa, mostra erupções solares registradas nesta quinta-feira (11) e que liberou partículas devem atingir a Terra neste sábado (Foto: Divulgação/Nasa/SDO)Observatório de Dinâmica Solar, da Nasa, mostra erupções solares registradas nesta quinta-feira (11) e que liberou partículas devem atingir a Terra neste sábado (Foto: Divulgação/Nasa/SDO) 

Nasa detalha plano para rebocar asteroide até a Lua

A iniciativa prevê que uma nave robô capture o asteroide e o puxe na direção da Terra, deixando-o em uma órbita estável ao redor da Lua



Concepção artística mostra como seria a estrutura para capturar o asteroide Foto: Nasa / Divulgação
Concepção artística mostra como seria 
a estrutura para capturar o asteroide
Foto: Nasa / Divulgação
A Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) detalhou nesta semana o plano para capturar um pequeno asteroide e puxá-lo para a órbita da Lua, como parte de um projeto de longo prazo de estabelecer postos tripulados permanentes no espaço.
A iniciativa prevê que uma nave robô capture o asteroide e o puxe na direção da Terra, deixando-o em uma órbita estável ao redor da Lua, perto o suficiente para que os astronautas possam ir em sua direção e estudar melhor as características dos asteroides.
Um plano similar foi inicialmente proposto em 2012 por especialistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), e o grupo, juntamente com outros altos cientistas de campo, prepararam desde então um estudo detalhado sobre a possibilidade de execução do projeto.
Segundo análises de especialistas, o objetivo do presidente americano Barack Obama de enviar uma missão tripulada para um asteroide próximo à Terra até 2025 é impossível, em vista dos atuais e projetados níveis de financiamento da Nasa. Mas usar um veículo não tripulado para trazer um asteroide de 500 toneladas para perto de casa mudaria o jogo e levaria os seres humanos a um asteroide até 2021, quatro anos antes do prazo final.
Segundo a Nasa, o plano ainda deve tornar possível a meta de enviar seres humanos a Marte até 2030. A iniciativa também busca ajudar a defender a Terra caso algum asteroide entre em rota de colisão com o nosso planeta.[Fonte: Terra]

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Físico recria som do 'começo' do nosso Universo

O professor de física John Cramer, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, recriou o que seria o som do Big Bang, explosão que originou o universo e ocorreu há 13,8 milhões de anos.
O físico produziu um som com altas frequências baseadas nas informações divulgadas cpelo telescópio Planck sobre o início do universo, em março passado. 
A frequência, porém, não poderia ser ouvida por humanos e, por isso, foi aumentada em 100 septilhões de vezes por Cramer, que reproduziu os sons dos primeiros 380 mil anos após a explosão do Big Bang.[Fonte: Yahoo]
Ouça os sons obtidos no vídeo abaixo:

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