Mostrando postagens com marcador Constelação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Constelação. Mostrar todas as postagens

sábado, 17 de março de 2012

Hubble capta imagem de aglomerado de estrelas

Foto: Divulgação/NASA
O telescópio Hubble, da Nasa (Agência Espacial Americana), registrou uma imagem do Messier 9, um aglomerado de estrelas que fica próximo ao centro da Via Láctea. O registro é a imagem mais detalhada e nítida da constelação. 

O telescópio mostrou mais de 250 mil estrelas dentro do aglomerado, que fica a 25 mil anos-luz da Terra, perto do centro da galáxia. As estrelas do Messier 9, além de duplicar a idade do Sol, possuem uma composição bem diferente, com menos elementos pesados que o astro.
As cores dos astros, relacionadas à temperatura de casa um, também são mostradas pelo telescópio.[Fonte: Band.com]

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Imagens de nebulosa ajudarão estudos sobre formação de estrelas



A Nebulosa de Órion é a região de formação de estrelas de grande massa mais próxima da Terra
Foto: ESO/Divulgação
Composição de imagens inéditas da Nebulosa de Órion, registradas pelo telescópio MPG, do ESO (Observatório Europeu do Sul, na sigla em inglês), instalado no Observatório de La Silla, no Chile, permite aos astrônomos uma observação mais detalhada de uma região de formação estelar de grande massa. Esta possibilidade de observação colaborará no avanço do conhecimento sobre a formação e evolução das estrelas.
Os dados que compõem a imagem foram selecionados por Igor Chekalin, russo, que foi o vencedor do concurso Tesouros Escondidos do ESO, em 2010, com outra composição de imagens.
A imagem é composta por exposições obtidas em cinco tipos de filtros diferentes. Na cor vermelha, aparece o gás hidrogênio e a radiação que atravessaram o filtro vermelho. Em verde, é mostrada a radiação vinda da região verde e amarela da Nebulosa. Em azul, pode-se enxergar a radiação que passou através do filtro ultravioleta.
A Nebulosa de Órion, também chamada de Messier 42, é um conjunto de gás e poeira no qual se formam estrelas de grande massa, sendo a região deste tipo mais próxima à Terra. Seu gás pode ser visto a olho nu da Terra. Se localiza a 1350 anos-luz do planeta. [Fonte: Terra]

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Hubble captura agrupamento de estrelas em movimento

Cientistas compararam registros feitos pelo Hubble em 1997 e em 2007
Foto: Divulgação

Pela primeira vez, os astrônomos mediram pequenos movimentos de um jovem aglomerado de estrelas massivas, chamadas formalmente como NGC 3603, e constataram sinais surpreendentes de agitação.

Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), uma equipe do Instituto Max-Planck de Astronomia em Heidelberg e da Universidade de Colônia - ambos na Alemanha -, liderada por Wolfgang Brandner (MPIA), usou imagens de alta qualidade do telescópio espacial Hubble para realizar a medição. Eles utilizaram registros de 1997 e depois observaram novamente a mesma região em 2007.

Os pesquisadores notaram que as estrelas se movimentavam de uma forma diferente do que se imagina nesses agrupamentos de estrelas - de que elas se "acalmariam" -, mas, pelo contrário, elas continuam velozes. A velocidade das estrelas se mostrou independente da sua massa e elas continuaram se comportando como quando o aglomerado foi formado, cerca de 1 milhão de anos atrás.

"Esta é a primeira vez que fomos capazes de mensurar precisamente a movimentação de um grande compacto de estrelas jovens", disse Brandner. Eles mediram precisamente a velocidade das estrelas de mais de 700 aglomerados de diferentes massas e temperaturas de superfície. "Nossas medições têm uma precisão de 27 milionésimos de um segundo de arco por ano. Este ângulo pequeno é correspondente à espessura aparente de um cabelo humano visto de uma distância de 800 km", diz Boyke Rochau, MPIA, principal autor do estudo, que realizou esta análise, como parte de seu trabalho de doutorado.

Com uma massa 10 mil vezes maior que a do Sol contidos em um volume de apenas três anos-luz, o aglomerado denso de estrelas jovens é um dos mais compactos da Via Láctea e considerado pelos cientistas um lugar ideal para testar as teorias de sua formação. O amontoado de estrelas se encontra a cerca de 20 mil anos-luz do Sol, o que torna estas medidas extraordinariamente difíceis. É necessário comparar imagens feitas em diferentes anos. O telescópio e a câmera devem dar imagens muito nítidas e ser extremamente estável durante longos períodos.

Estrelas nascem quando uma gigantesca nuvem de gás e poeira entram em colapso. Em casos como a região de formação de estrelas NGC 3603, onde a nuvem é gigantesca e compacta, o processo é particularmente rápido e intenso. A maior parte da matéria da nuvem acaba concentrada dentro de estrelas quentes e jovens e o aglomerado mantém muito de sua atração gravitacional inicial. (Fonte - Terra)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Espaço vazio em berçário de estrelas surpreende cientistas


O telescópio espacial Herschel fez uma descoberta inesperada - um pedaço de espaço vazio no espaço. Segundo nota da Agência Espacial Europeia (ESA), o trecho de vácuo oferece a cientistas um vislumbre das etapas finais do processo de formação de estrelas.


Estrelas nascem em grandes nuvens de poeira e gás, que são estudadas por telescópios como o Herschel. Embora jatos e ventos de gás já tenham sido observados partindo de estrelas jovens, pesquisadores ainda não sabem como eles funcionam para expulsar o material que cerca a estrela, permitindo que o novo astro surja de sua nuvem natal. O espaço vazio detectado pelo Herschel pode representar uma estágio inesperado desse processo.

NGC 1999 é a nuvem esverdeada no alto. A mancha escura à direita é o espaço vazio. ESA


Uma nuvem de gás brilhante conhecida como NGC 1999 fica localizada junto a um trecho escuro de céu. Astrônomos sabem que a maioria desses trechos são nuvens densas de material que impede a passagem de luz.


Quando o Herschel olhou na direção desse pedaço de céu negro, ele continuou escuro - mas o telescópio, que capta radiação infravermelha, deveria ter sido capaz de enxergar através de uma nuvem de material escuro. Segundo os pesquisadores envolvidos no estudo, ou a nuvem tinha uma densidade extraordinária ou alguma outra coisa estava errada.


Complementando a investigação com telescópios baseados no solo, os astrônomos concluíram que o trecho não parece excepcionalmente escuro por conter um material misterioso, mas por estar, de fato, vazio. Alguma coisa abriu um buraco no meio da nuvem.


Os pesquisadores acreditam que o buraco deve ter sido aberto quando jatos estreitos de gás de estrelas jovens da região perfuraram a camada de poeira que forma NGC 1999. A radiação de uma estrela adulta próxima também, pode ter ajudado a limpar a área. [Fonte: estadao.com.br]

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Galáxias e cometas marcam estreia do telescópio Wise


Cometa Siding Spring, visto em infravermelho pelo telescópio Wise.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA]

Sábio:Um elenco diversificado de personagens cósmicos marcou a estreia do novo telescópio Wise (Wide Field Infrared Survey Explorer), lançado pela NASA nos últimos dias de 2009.
O WISE é um telescópio na faixa do infravermelho que ficará circulando em volta da Terra ao longo dos pólos para fazer um mapa completo do universo, detectando galáxias longínquas, estrelas frias demais para que sua luz seja captado com precisão por outros telescópios e até asteroides escuros, escondidos nas profundezas do Sistema Solar, de onde podem surgir "repentinamente" para se chocar com a Terra.


Monitoramento de asteroides e cometas:
A fase científica da missão começou em Janeiro. Desde então, o Wise já enviou mais de 250.000 imagens em infravermelho do Universo. Agora a NASA divulgou as primeiras dessas imagens, já processadas e corrigidas.
As imagens selecionadas para divulgação incluem um cometa, uma nuvem onde se originam novas estrelas - um berço de estrelas, como dizem os astrônomos - a bela galáxia de Andrômeda e um distante aglomerado de galáxias.
"Estas primeiras imagens estão comprovando que a missão secundária da sonda, de ajudar a monitorar asteroides, cometas e outros objetos estelares, será tão criticamente importante quanto sua principal missão de levantamento de todo o céu no infravermelho," diz Ed Weiler, um dos cientistas da missão.



Aqui, o berço de estrelas na nuvem NGC 3603, observado em infravermelho pelo Wise, aparece sobreposto ao mesmo ponto do céu observado em luz visível pelo telescópio Hubble. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA/STScI/MPIA/Univ. of Heidelberg/Univ. of Illinois]



Poeiras de estrelas:
Durante as observações, espera-se que o novo telescópio encontre dezenas de cometas desconhecidos, incluindo alguns que se aproximam bastante da Terra. O Wise ajudará a desvendar pistas, guardadas dentro desses cometas, sobre como nosso sistema solar pode ter-se formado.
"Todas essas fotos contam uma história sobre nossas origens e nosso destino, ambos ligados à poeira estelar," disse Peter Eisenhardt, cientista da NASA. "O 'Sábio' (wise em inglês) vê cometas empoeirados e asteroides rochosos traçando a formação e a evolução do nosso sistema solar. Nós podemos mapear milhares de sistemas solares nascendo e morrendo em toda a nossa galáxia. Podemos ver os padrões de formação de estrelas em outras galáxias, e ondas de estrelas explodindo em aglomerados de galáxias a milhões de anos-luz de distância."[Fonte: Site Tecnologia e Inovação]

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Descoberta atmosfera de carbono em estrela

X-ray: NASA/CXC/Southampton/W. Ho et al.; Illustration: NASA/CXC/M.Weiss


Uma estrela de nêutrons descoberta em 1999 intrigava os pesquisadores por suas estranhas características.

Agora, com dados do observatório de Raios-X Chandra, cientistas conseguiram explicar porque, aparentemente, ela não emitia nenhuma pulsação: tudo culpa de uma fina atmosfera de carbono, que faz com que as emissões sejam constantes e não variem com a rotação do astro.

Localizada na constelação de Cassiopéia, a estrela de nêutrons está a 10 mil anos luz da Terra. Ela fica no meio dos restos da explosão de uma estrela de grande massa, uma estrutura com cerca de 14 anos-luz de largura.

As propriedades dessa atmosfera de carbono são bastante peculiares. Ela tem apenas dez centímetros de espessura, uma densidade similar ao diamante e pressão de mais de dez vezes aquela encontrada no centro da Terra.

Na imagem do Chandra (complementada com uma ilustração da estrela), os raios-X de baixa energia são representados pela cor vermelha, os de média energia pela cor verde e os de alta energia pela cor azul. [Fonte: InfoPlantão]

MAIS BLOGS: