quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Galáxias e cometas marcam estreia do telescópio Wise


Cometa Siding Spring, visto em infravermelho pelo telescópio Wise.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA]

Sábio:Um elenco diversificado de personagens cósmicos marcou a estreia do novo telescópio Wise (Wide Field Infrared Survey Explorer), lançado pela NASA nos últimos dias de 2009.
O WISE é um telescópio na faixa do infravermelho que ficará circulando em volta da Terra ao longo dos pólos para fazer um mapa completo do universo, detectando galáxias longínquas, estrelas frias demais para que sua luz seja captado com precisão por outros telescópios e até asteroides escuros, escondidos nas profundezas do Sistema Solar, de onde podem surgir "repentinamente" para se chocar com a Terra.


Monitoramento de asteroides e cometas:
A fase científica da missão começou em Janeiro. Desde então, o Wise já enviou mais de 250.000 imagens em infravermelho do Universo. Agora a NASA divulgou as primeiras dessas imagens, já processadas e corrigidas.
As imagens selecionadas para divulgação incluem um cometa, uma nuvem onde se originam novas estrelas - um berço de estrelas, como dizem os astrônomos - a bela galáxia de Andrômeda e um distante aglomerado de galáxias.
"Estas primeiras imagens estão comprovando que a missão secundária da sonda, de ajudar a monitorar asteroides, cometas e outros objetos estelares, será tão criticamente importante quanto sua principal missão de levantamento de todo o céu no infravermelho," diz Ed Weiler, um dos cientistas da missão.



Aqui, o berço de estrelas na nuvem NGC 3603, observado em infravermelho pelo Wise, aparece sobreposto ao mesmo ponto do céu observado em luz visível pelo telescópio Hubble. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA/STScI/MPIA/Univ. of Heidelberg/Univ. of Illinois]



Poeiras de estrelas:
Durante as observações, espera-se que o novo telescópio encontre dezenas de cometas desconhecidos, incluindo alguns que se aproximam bastante da Terra. O Wise ajudará a desvendar pistas, guardadas dentro desses cometas, sobre como nosso sistema solar pode ter-se formado.
"Todas essas fotos contam uma história sobre nossas origens e nosso destino, ambos ligados à poeira estelar," disse Peter Eisenhardt, cientista da NASA. "O 'Sábio' (wise em inglês) vê cometas empoeirados e asteroides rochosos traçando a formação e a evolução do nosso sistema solar. Nós podemos mapear milhares de sistemas solares nascendo e morrendo em toda a nossa galáxia. Podemos ver os padrões de formação de estrelas em outras galáxias, e ondas de estrelas explodindo em aglomerados de galáxias a milhões de anos-luz de distância."[Fonte: Site Tecnologia e Inovação]

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

NASA: lançamento de sonda para estudar o sol

A NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, lançou esta quinta-feira uma sonda ao espaço para estudar o Sol, avança a BBC.

O Observatório de Dinâmica Solar foi lançado do Cabo Canaveral, no Estado da Florida. Durante a missão, prevista para cinco anos, a sonda vai captar imagens detalhadas do Sol para melhor compreender o impacto da estrela sobre a Terra.

Um sol muito activo pode prejudicar o funcionamento de satélites, comunicações e sistemas de fornecimento de energia na Terra. Com este projecto, os cientistas vão tentar também melhorar as previsões desse «clima espacial».

«A missão vai revolucionar a nossa visão do sol e vai revelar como a actividade solar afecta o nosso planeta, para além de nos ajudar a antecipar o futuro», declarou uma das cientistas do programa da NASA.

A sonda foi lançada depois de anos de baixa actividade solar, e a SDO deve monitorizar a estrela quando esta começar a apresentar uma actividade maior.

«O sol tem estado dramaticamente inactivo», afirmou Richard Harrison, um dos investigadores do programa SDO, na Grã-Bretanha.[Fonte: TVi24]

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Nasa descobre nova evidência de que há vida em lua de Saturno - Local tem moléculas de água e deve abrigar mar subterrâneo

[Foto: NASA]

A Nasa (agência espacial americana) anunciou nesta segunda-feira (8/2/10) evidências de que existe água em estado líquido na superfície de Enceladus, uma lua de Saturno. A revelação é mais uma importante pista para provar a existência de vida no local.


A sonda Cassini vasculhou camadas de gelo e detectou moléculas de água com carga negativa, o que é um forte indício de que há um mar subterrâneo, pois na Terra, são encontradas moléculas de água carregadas negativamente em ondas e cachoeiras. Cientistas britânicos descreveram à revista científica Icarus que ainda não têm certeza de que se trata de água líquida.


Com a garantia de haver água líquida em Enceladus, os especialistas da Nasa dizem que a sexta maior lua de Saturno abriga condições para abrigar vidas. Andrew Coats, do Laboratório de Ciência Espacial Mullard, da Universidade College London, disse que as provas recolhidas apontam para outros componentes indicadores de vida na região, como o carbono, fonte de calor para manter a água no estado líquido.


Não é surpresa a presença de água por lá, mas esses íons negativos provam água subterrânea. E se há água, carbono e energia, aí estão alguns dos maiores componentes para a vida. A Nasa resolveu estender a missão da sonda Cassini-Huygens, que explora Saturno e suas luas. O equipamento, que foi lançado em 1997 e chegou ao planeta em 2004, iria parar de operar em setembro deste ano, mas ganhou sobrevida até 2017. [Fonte: R7]


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

NASA registra estranho cometa em forma de X

NASA, ESA, and D. Jewitt (University of California, Los Angeles). Photo No. STScI-2010-07
A Agência Espacial Americana registrou um curioso objeto em forma de X no espaço

Chamado de P/2010 A2, ele foi descoberto em 6 de janeiro, mas somente novas imagens, tiradas entre 25 e 29 de janeiro pelo telescópio Hubble, mostraram o curioso padrão dos filamentos e estruturas.


No momento da foto, ele estava a 289 milhões de quilômetros do Sol, e 144 milhões da Terra. As imagens mostram que o núcleo teria 140 metros de diâmetro.


Por sua velocidade, e seu rastro de poeira, a NASA acredita que se trata de um cometa, fruto da colisão de dois asteróides. Esse tipo de impacto acontece a velocidades de mais de 17 mil km/h – ou cinco vezes mais rápido que um tiro.


Segundo a NASA, os cometas detectados normalmente vêm parar nas regiões centrais do sistema solar vindos de reservatórios de gelo no cinturão Kuiper e na Nuvem Oort. Conforme se aproximam do Sol, o gelo na superfície evapora e libera material do núcleo do cometa.


Esta, no entanto, não é a origem provável do P/2010 A2. Evidências como a ausência de gás na cauda poderiam ser explicadas pelo surgimento em um impacto entre dois corpos. Além disso, sua órbita é consistente com a de uma família de asteróides que se formou há 100 milhões de anos, fruto de colisões em uma região conhecida como Cinturão de Asteróides.


Acredita-se que um desses fragmentos atingiu a Terra há 65 milhões de anos, causando a extinção em massa dos dinossauros. Astrônomos também crêem que, há algum tempo, o cinturão de asteróides vendo sofrendo colisões, mas evidências de um impacto como esse nunca haviam sido registradas. [Fonte: InfoPlantão]


Na página da NASA, é possível ver a foto em alta.

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