sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NASA cria traje de astronauta no melhor estilo Buzz Lightyear


(Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail)

Há algum tempo, a NASA começou a trabalhar no desenvolvimento de um traje que será usado nas próximas missões espaciais. Agora, a agência liberou fotos do protótipo que passou nos testes finais de qualidade, e parece que eles usaram a animação “Toy Story” como inspiração.
O protótipo Z-1 é incrivelmente semelhante à roupa de astronauta usada por Buzz Lightyear. A NASA ainda não tem uma finalidade bem definida para o novo traje, por isso a agência desenvolveu o projeto pensando em uma série de possibilidades.
Um dos principais diferenciais do novo macacão é a parte traseira que ajuda o astronauta a entrar e sair do traje com facilidade. Além disso, a NASA revelou que o Z-1 foi desenvolvido para facilitar a movimentação. Ele traz junções mais flexíveis que auxiliam no deslocamento em solo lunar e marciano.[Fonte: Tecnomundo]

(Fonte da imagem: Divulgação/NASA)

Pensando na exploração espacial, a NASA incluiu uma proteção contra radiação, algo útil para grandes caminhadas. O Z-1 é apenas um protótipo, sendo que a agência deve lançar as revisões Z-2 e Z-3, sendo que esta última será usada em missões espaciais. Segundo notícia do Tested, o traje do Buzz Lightyear estará pronto em 2017. É como dizem: “A vida imita a arte”. [Fonte: Tecnomundo]

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

NASA divulga imagem da sombra de Saturno


Fora divulgado pela NASA nesta terça-feira, 18 de dezembro, novas imagens de Saturno, onde a sonda Cassini está na sombra do planeta. Na imagem é possível ver os anéis de Saturno, que ficaram bem destacados nos trechos iluminados pelo Sol.
Além dos anéis é possível avistar as luas Tétis e Encélado, que aparecem como dois pontos brilhantes logo abaixo dos anéis. As fotos foram tiradas no dia 17 de outubro pela sonda, mas a NASA somente publicou as mesmas no mês passado.
A última foto tirada pela NASA da sombra de Saturno fora tirada em setembro de 2006.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Até a NASA faz paródia de Gangnam Style


Enquanto isso, na NASA: estudantes que trabalham no Centro Espacial Johnson, onde as missões da NASA são controladas e simulações são feitas, gravam um vídeo paródia de Gangnam Style mostrando o “quanto é divertido trabalhar por lá.” Um vídeo bastante interessante, e engraçado.

Cientistas descobrem planeta habitável próximo da Terra


Desenho que simula o sistema de Tau Ceti // Crédito: Reprodução Gizmodo
Uma equipe internacional de astrônomos acaba de anunciar uma descoberta incrível - a Tau Ceti, estrela parecida com o Sol que fica a 12 anos luz da Terra, tem um planeta muito parecido com a Terra em sua zona habitável. Isso significa que sua distância de sua estrela mãe é a ideal para que vida se desenvolva por lá.
Tau Ceti é uma estrela realmente próxima - em algumas regiões, é possível vê-la a olho nu durante a noite. Até agora foram descobertos 5 planetas orbitando a estrela - todos com tamanhos variando entre 2 e 6 vezes a massa da Terra.
Segundo um dos astrônomos responsáveis pela descoberta, o professor Steve Vogt, da Universidade da Califórnia - Santa Cruz, a pesquisa contribui para a teoria de que todas as estrelas têm planetas. E isso quer dizer que a nossa galáxia teria muitos planetas candidatos a serem habitados ou habitáveis.
Apesar disso, de acordo com Vogt, o universo parece ter mais sistemas com planetas de órbita inferior a 100 dias, equivalente a Mercúrio. "Nosso sistema e o sistema de Tau Ceti seriam incomuns na natureza", conclui.[Fonte: Galileu]

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sondas da Nasa vão cair na Lua

A agência espacial dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (13/12/12) que as sondas gêmeas Grail, que foram lançadas no início de 2012 para mapear a gravidade da Lua, terminaram sua missão e vão colidir contra a superfície lunar na próxima segunda-feira (17/12/12).
Os cientistas da Nasa disseram que o impacto, que acontecerá a uma velocidade de seis mil quilômetros por hora, não será visível da Terra. Os engenheiros da missão pretendem fazer uma série de manobras para esvaziar os tanques de combustível da sonda antes de fazê-las se espatifar no solo da Lua.
E para quem espera algum tipo de espetáculo, as notícias não são boas. Elas são pequenas e leves demais (do tamanho de uma máquina de lavar roupa cada uma) para causar uma cratera ou levantar muita poeira e a região estará coberta por sombra no momento da colisão. O ponto de impacto planejado é uma montanha perto da cratera Goldschmidt. [Fonte:IG]
NASA/JPL - Flecha vermelha mostra o ponto de colisão das sondas na Lua, como planejado pela Nasa

Adiantado, vídeo da Nasa explica por que o mundo "não acabou"



Adiantado, vídeo da Nasa explica por que o mundo 'não acabou'
A Nasa - a agência espacial americana - divulgou com 10 dias de antecedência um vídeo no qual explica por que o mundo "não acabou" no dia 21. "Se você está vendo este vídeo, isso significa uma coisa: que o mundo não acabou ontem", diz a publicação.
O vídeo divulgado na quarta-feira no canal da agência no Youtube explica que toda a onda de "fim do mundo" começou por um equívoco relacionado aos textos maias. A agência cita John Carlson, diretor do Centro para Arqueoastronomia da Universidade de Maryland, que explica que nenhum texto maia cita o fim do mundo em 21 de dezembro de 2012.
Para Carlson, que estuda o "fenômeno 2012" há 35 anos, o calendário maia, na verdade, não acaba no dia 21. O cientista explica que o calendário maia é o mais complexo conhecido e funciona como o odômetro de um carro. Ele gira e, quando todas as rodas terminam suas voltas, elas retornam a zero. O que vai acontecer agora é o fim de um grande ciclo ("baktun"), mas não há nenhuma profecia apocalíptica ligada a isso, apenas o começo do próximo ciclo.
Além disso, teorias como a de que um planeta está se aproximando e irá colidir com a Terra também são refutadas - afinal de contas, se um planeta estivesse próximo, ele já estaria bem visível no céu. [Fonte: Terra]

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Astronômos preveem colisão de Via Láctea com galáxia vizinha


Astrônomos estão usando o telescópio espacial Hubble para determinar quando a Via Láctea irá colidir com Andrômeda, sua galáxia vizinha.
As duas galáxias estão se aproximando devido à gravidade que exercem uma sobre a outra. Cientistas acreditam que elas começarão a se fundir dentro de 4 bilhões de anos. E dentro de outros 2 bilhões de anos elas deverão ser uma única entidade.
Quando isso ocorrer, a posição do nosso sol será abalada, mas tanto o astro como os planetas que orbitam em torno dele enfrentam pouco risco de serem destruídos.
Por outro lado, o céu noturno visto da Terra deverá ter uma aparência espetacular. Partindo do princípio, é claro, de que a espécie humana ainda estará presente dentro de bilhões de anos para poder olhar para cima.
''Hoje em dia, a galáxia de Andrômeda se apresenta para nós no céu como um pequeno objeto difuso que foi visto pela primeira vez por astrônomos há mil anos'', afirma Roeland van der Marel, o pesquisador sênior do Space Telescope Science Institute, de Baltimore, nos Estados Unidos.

Fusão de galáxias


As duas galáxias estão separadas por uma distância de 2,5 milhões de anos-luz, mas estão convergindo a uma velocidade de aproximadamente 400 mil quilômetros por hora.
"Poucas coisas fascinam os seres humanos mais do que o nosso destino cósmico e qual será o nosso futuro. O fato de que podemos prever que esse pequeno objeto difuso um dia irá engolir e encobrir o nosso sol e o nosso sistema solar é uma descoberta verdadeiramente notável e fascinante'', diz van der Marel.
Isso é possível porque o observatório mediu em detalhes mais precisos do que nunca os movimentos de determinadas regiões de Andrômeda, que também é conhecia por seu nome científico M31.
''É necessário saber não apenas como Andrômeda está se movendo em nossa direção, mas também seus motivos laterais, porque isso vai determinar se Andrômeda irá passar a uma boa distância de nós ou se ela virá direto em nosso encontro'', explica van der Marel.
''Astrônomos tentam há séculos medir o movimento lateral. Mas isso sempre falhou porque as técnicas disponíveis não eram suficientes para realizar a medição. Pela primeira vez, fomos capazes de medir o movimento lateral - conhecido na astronomia como movimento apropriado - da Galáxia de Andrômeda, usando as capacidades de observação únicas oferecidas pelo telescópio espacial Hubble.''
Simulações de computador baseadas nas informações do Hubble indicam que as duas grandes massas de estrelas irão eventualmente se moldar em uma única galáxia elíptica similar a outras vistas costumeiramente no universo.

Mudança de localização


Mas apesar da provável fusão das duas galáxias, estrelas individualmente não irão colidir porque o espaço entre elas permanecerá sendo grande.
O abalo gravitacional deverá, no entanto, mudar a localização do sistema solar, acreditam os pesquisadores.
É provável que a fusão provoque uma vigorosa fase de formação de novas estrelas e que nuvens de gás serão abaladas e passem a colidir umas com as outras.
Pelo que os cientistas observaram até aqui, é bem possível que a pequena companheira de Andrômeda, a galáxia de Triangulum, ou M33, também entre na "briga".[Fonte: BBC Brasil]

Ilustração mostra como seria o céu dentro de 3,75 bilhões de anos; Andrômeda (à esq.) preenche a vista e começa a distorcer a posição da nossa Via Láctea

Em 4 bilhões de anos, Andrômeda se esticará de forma impecável e a Via Láctea se deformará

Em 7 bilhões de anos, a fusão formará enorme estrutura elíptica com um centro brilhante


Hubble produz imagem mais distante do universo

O telescópio espacial Hubble detectou um grupo de galáxias primitivas formadas há mais de 13 bilhões anos, pouco depois da explosão do Big Bang que formou o Universo, anunciou nesta quarta-feira a Nasa.

A agência espacial americana espera que esta descoberta ajude a conhecer melhor as origens do Universo, segundo indicaram em entrevista coletiva o astrofísico do Instituto Tecnológico da Califórnia, Richard Ellis, e o astrônomo da Universidade de Harvard, Abraham Loeb.

O descobrimento é fruto das observações realizadas durante seis semanas entre agosto e setembro deste ano. No total foram descobertas sete novas galáxias formadas apenas entre 350 e 600 milhões de anos depois do Big Bang.
"Pudemos remontar até 13,3 bilhões de anos, depois do Big Bang. Neste momento, o Universo não tinha mais que 3% de sua idade atual", explicou Ellis.
Trata-se das "pesquisas arqueológicas" mais antigas da qual dispõem os cientistas sobre as origens do Universo, disse Loeb, ressaltando que novas observações com telescópios mais potentes como o James Webb, que será lançado em cinco anos, permitirão aprofundar estes descobertas.
O objetivo é saber o que aconteceu logo depois do nascimento do Universo, que segundo calculam cientistas se formou há 13,7 bilhões de anos.
O Hubble, lançado em 1990, é um projeto de cooperação internacional entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA). EFE [Fonte: Yahoo]

Nova imagem do Hubble revela uma população campanha inédita de sete galáxias distantes (Foto: Nasa)

As posições das sete galáxias no Campo Ultraprofundo do Hubble, um pedaço do céu com um décimo do diâmetro da Lua cheia


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Stephen Hawking ganha prêmio de US$ 3 milhões por descobertas


O físico britânico Stephen Hawking ganhou um prêmio de US$ 3 milhões atualmente, considerado o prêmio científico mais lucrativo até agora. Chamado deSpecial Fundamental Physics Prize, a gratificação foi dada a Hawking por uma vida de grandes descobertas, incluindo a que envolve buracos negros emitindo radiação e suas profundas contribuições à gravidade quantum e aspectos do universo antigo.


De acordo com o jornal britânico The Guardian, a premiação é organizada por Yuri Milner, um magnata russo que desistiu de seu PhD em física para fazer investimentos bilionários em mídias sociais e outras companhias, como o Twitter, Facebook e Groupon. Os vencedores do prêmio foram selecionados por um comitê independente de físicos. Ele pode agraciar até os pesquisadores mais jovens que já receberam o prêmio Nobel, pois não é necessária uma prova experimental de trabalho teórico.



Em um e-mail enviado ao jornal, Hawking afirmou que estava "encantado e honrado" por receber o prêmio. "Ninguém se compromete com pesquisas em física com a intenção de ganhar um prêmio. É o prazer de descobrir algo que ninguém antes conhecia. Apesar disso, prêmios como este têm um papel importante em dar reconhecimento público a uma conquista em física. Eles aumentam o tamanho do assunto e o interesse nele", escreveu o físico.



"Mesmo que quase todo físico teórico concorde com minha previsão de que o buraco negro deveria brilhar como um corpo quente, seria muito difícil verificar isso, pois a temperatura de um buraco negro macroscópico é tão baixa", acrescentou Hawking.



O físico, que ficou famoso após o lançamento de seu livro em 1988, ainda não decidiu como lidar com a fortuna inesperada. "Vou ajudar minha filha e seu filho autista, e talvez comprar uma casa de férias. Não que eu tire muitas folgas, pois eu adoro meu trabalho em física teórica", afirmou.



Hawking, no entanto, não é o único vencedor. Além dele, dividem outro prêmio de mesmo valor sete cientistas responsáveis pela descoberta do que parece ser o Bóson de Higgs (ou partícula de Deus). [Fonte: Terra]

Instrumento de 24 braços irá investigar fases iniciais das galáxias


KMOS montado no Very Large Telescope durante a primeira luz do instrumento - Foto: ESO

Um novo instrumento chamado KMOS acaba de ser testado com sucesso no Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), no Observatório do Paranal, no Chile. O KMOS é único na medida em que poderá observar no infravermelho, não apenas um, mas 24 objetos ao mesmo tempo e estudar a estrutura de cada um deles simultaneamente. Fornecerá dados indispensáveis para compreender como é que as galáxias cresceram e evoluíram no Universo primordial - e isto muito mais rapidamente do que tem sido possível até agora. O KMOS foi construído por um consórcio de universidades e institutos do Reino Unido e Alemanha em colaboração com o ESO.

O espectrógrafo multi-objeto na banda K (KMOS, do inglês K-band Multi-Object Spectrograph), montado no Telescópio 1 do Very Large Telescope (VLT), situado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, teve a sua primeira luz. Durante o período de quatro meses, que decorreu desde agosto até agora, o enorme instrumento foi enviado da Europa para o Chile, montado, testado e instalado, depois de meses de cuidadoso planejamento. Foi o culminar de muitos anos de concepção e construção por equipes no Reino Unido, Alemanha e ESO. O KMOS é o segundo instrumento de segunda geração a ser instalado no VLT do ESO.

"O KMOS trará uma nova capacidade à série de instrumentos do VLT do ESO. O seu sucesso inicial é um tributo à dedicação de uma vasta equipe de engenheiros e cientistas. A equipe aguarda com expectativa as muitas descobertas cientificas futuras obtidas com o KMOS, assim que a entrega do instrumento esteja terminada", diz Ray Sharples (Universidade de Durham, Reino Unido), co-investigador principal do KMOS.

Para estudar as galáxias nas suas fases iniciais, os astrônomos precisam de três coisas: observar no infravermelho, observar muitos objetos ao mesmo tempo e, para cada um deles, mapear como é que as propriedades variam de região para região. O KMOS pode fazer todas estas coisas ao mesmo tempo. Até agora, os astrônomos podiam ou observar muitos objetos de uma vez só, ou mapear um único objeto com todo o detalhe. Um rastreio detalhado a uma grande amostra de objetos poderia demorar anos. Agora, com o KMOS, ao mapear as propriedades de muitos objetos simultaneamente, tais rastreios podem ser feitos numa questão de meses.

O KMOS tem braços robóticos que podem ser posicionados independentemente, no local certo para capturar a radiação emitida por 24 galáxias distantes em simultâneo. Cada braço coloca, por sua vez, uma grade de 14 por 14 pixels em cima do objeto e cada um destes 196 pontos coleta radiação de diferentes partes da galáxia. Essa radiação é separada nas suas componentes coloridas, dando assim origem a um espectro. Estes sinais tênues são depois gravados por detectores infravermelhos muito sensíveis. Este instrumento extraordinariamente complexo tem mais de mil superfícies ópticas, que tiveram que ser construídas com alta precisão e depois cuidadosamente alinhadas.

"Lembro-me como, há oito anos, quando o projeto começou, me sentia cético devido à complexidade do KMOS. Mas hoje, estamos observando e o instrumento está tendo um desempenho maravilhoso", diz Jeff Pirard, o membro do ESO responsável pelo instrumento. "Mais ainda, foi um verdadeiro prazer trabalhar juntamente com a equipe KMOS. São pessoas muito profissionais e foi ótimo trabalharmos juntos".

O KMOS foi concebido e construído por um consórcio de institutos que trabalharam em parceria com o ESO: Centre for Advanced Instrumentation, Department of Physics, Durham University, em Durham, no Reino Unido, Universitätssternwarte München, na Alemanha, the Science and Technology Facilities Council's UK Astronomy Technology Centre, Royal Observatory, Edimburgo, no Reino Unido, Max-Planck-Institut für Extraterrestrische Physik, Garching, na Alemanha, Sub-Department of Astrophysics, University of Oxford, em Oxford, no Reino Unido.

"Estou muito empolgado com as oportunidades fantásticas que o KMOS nos dará no estudo de galáxias distantes. A possibilidade de observar 24 galáxias em simultâneo irá permitir a coleção de amostras de galáxias de um tamanho e qualidade sem precedentes. A colaboração entre todos os parceiros e o ESO não podia ter sido melhor e agradeço a todos os que contribuíram para a construção do KMOS", conclui Ralf Bender, da Universitätssternwarte München, na Alemanha. [Fonte: Terra]

Asteroide passará perto da Terra em 12/12/12


Foto: AFP

Um asteroide potencialmente perigoso passará perto da Terra nesta quarta-feira, 12/12/12. Batizado de 4179 Toutatis, ele mede cerca de 5,4 quilômetros de diâmetro e está se movendo a uma velocidade de 11,9 quilômetros por segundo, segundo a rádio Voz da Rússia.
Observado pela primeira vez em fevereiro de 1934, o asteroide esteve perdido por várias décadas e foi redescoberto em 04 de janeiro de 1989. A rocha espacial orbita o Sol após cada 1.469 dias. A próxima vez que estará próximo da Terra será em 29 de dezembro de 2016.
Apesar do asteroide não ter uma trajetória de colisão, a rocha espacial é considerada potencialmente perigosa: seu tamanho é suficiente para devastar a Terra. Segundo o site Space.com, o impacto do asteroide Toutatis causaria danos catastróficos e provavelmente alteraria o clima do planeta por muitos anos.
Para efeito de comparação, o site especializado em astronomia diz que o asteroide que teria dizimado os dinossauros há 65 milhões de anos tinha cerca 10 km de diâmetro. 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Nasa revela fotos noturnas da Terra com detalhes inéditos

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nasa vai enviar outro robô a Marte em 2020



JPL/Nasa
Curiosity em Marte: novo jipe-robô será parecido

A Nasa planeja enviar um novo veículo a Marte em 2020 visando uma missão tripulada ao Planeta Vermelho, disse a agência espacial americana na terça-feira (4).
Para cortar custos, o novo jipe-robô será construído com partes sobressalentes do popular Curiosity, que chegou a Marte em agosto. A missão será comandada pelo Laboratório de Propulsão a Jato (na sigla em inglês JPL), e alguns detalhes ainda precisam ser definidos, como onde o veículo vai pousar e o que exatamente vai procurar em Marte. O Curiosity, por exemplo, tem um laboratório inteiro em seu interior para descobrir se existem substâncias no planeta que permitem a vida, como compostos orgânicos. 
John Grunsfeld, cientista-chefe da Nasa, diz que um dos objetivos da missão seria o de trazer solo e rochas marcianas de volta à Terra -- o Curiosity atualmente não tem como fazer isso. O valor do orçamento também não foi fechado, mas estima-se que fique em torno de 1,5 bilhão de dólares.
Marte vai ver bastante movimento nos próximos anos: uma sonda será lançada ano que vem para estudar a atmosfera marciana, e em 2016, a previsão é que outra sonda de superfície pouse no planeta. Depois deste novo veículo, a vez seria dos seres humanos, já que o governo americano quer que a Nasa leve astronautas ao planeta vermelho em 2030.[Fonte: IG]

"Feijão verde": astrônomos descobrem novo tipo de galáxia



A galáxia J2240 (no centro da imagem) chamou a atenção de astrônomo
Foto: CFHT/ESO/M. Schirmer/Divulgação

Com o auxílio de três potentes telescópios - VLT, Gemini Sul (ambos no Chile) e o CFHT (Havaí) -, astrônomos descobriram uma nova classe de galáxias. Chamada de "feijão verde" ("green bean", em inglês) devido à sua aparência incomum. Elas brilham sob intensa radiação emitida por buracos negros centrais supermassivos e estão entre os objetos mais raros do universo.
Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), responsável pelo VLT (sigla para Telescópio Muito Grande), os buracos negros centrais gigantes são comuns em galáxias e fazem com que o gás ao seu redor brilhe (na verdade, o que causa a radiação é o material que cria um disco de acreção antes de cair no buraco). No caso das feijão verde, a radiação faz brilhar não apenas o que está próximo, mas toda a galáxia.
Mischa Schirmer, do observatório Gemini, procurava aglomerados de galáxias em imagens do universo distante. Ao analisar registros do CFHT (Telescópio Canadá-França-Hawaí), ele se espantou com um objeto estranho, que parecia uma galáxia, mas era verde e brilhante - algo diferente de tudo que havia visto. Para investigar mais, o astrônomo pediu para usar o VLT.
"Dez minutos depois dos dados terem sido adquiridos no Chile, estavam já no meu computador na Alemanha. Rapidamente defini as minhas prioridades de trabalho de investigação, quando se tornou evidente que tinha encontrado algo realmente novo", diz Schirmer. O objeto recebou o nome de J224024.1-092748 (ou só J2240) e está a 3,7 bilhões de anos-luz da Terra.
O próximo passo foi vasculhar uma lista com quase 1 bilhão de galáxias - e eles acharam apenas 16 objetos com propriedades semelhantes e que depois foram confirmados como "feijões verdes" pelo Gemini Sul. Essas galáxias são tão raras que se dividíssimos o universo em cubos de 1,3 bilhão de anos-luz, os cientistas acreditam que acharíamos apenas uma delas em cada cubo.
O apelido tem dois motivos: o brilho verde e a semelhança com as galáxias ervilhas - mas são maiores que estas. A cor é causada por oxigênio que é ionizado pela radiação do buraco negro.
"Estas regiões brilhantes são fantásticas para tentar entender a física das galáxias - é como enfiar um termômetro médico numa galáxia muito, muito distante", diz Schirmer. "Normalmente, estas regiões não são nem muito grandes nem muito brilhantes, e por isso só conseguem ser bem observadas em galáxias próximas. No entanto, nestas galáxias recentemente descobertas, as regiões são tão grandes e brilhantes que podem ser observadas com detalhes, apesar das enormes distâncias envolvidas". Os pesquisadores acreditam que estes objetos estão entre os mais brilhantes conhecidos.
Outro dado interessante é que J2240 parece ter um buraco negro central muito menos ativo que o esperado para o tamanho e brilho dela. Os astrônomos acreditam que as regiões brilhantes sejam um eco de quando o buraco negro estava mais ativo e que a intensidade gradualmente diminuirá à medida que os restos de radiação passam através delas.
Este novo grupo seria composto por galáxias em transição, de um momento muito ativo - como era comum no universo primordial - e agora se apagam lentamente, o que pode ajudar os astrônomos a entender esse processo. "Descobrir algo genuinamente novo é o sonho de qualquer astrônomo tornado realidade, um acontecimento único na vida", conclui Schirmer.[Fonte: Terra]

Chineses querem plantar legumes na Lua


Chineses querem no futuro cultivar vegetais em missões tripuladas na Lua
 ou mesmo em Marte (Thinkstock)
Os astronautas chineses poderão no futuro cultivar legumes em missões espaciais na Lua ou em Marte. É o que indica uma experiência científica preliminar realizada em Pequim, segundo a imprensa estatal do país.
Quatro tipos diferentes de vegetais cresceram em um "dispositivo de ecossistema artificial", uma cabine de 300 metros cúbicos cujo objetivo é permitir que os astronautas produzam as próprias reservas de ar, água e alimentos durante as missões, de acordo com a agência oficial Xinhua. As plantas capturaram dióxido de carbono e proveram oxigênio para duas pessoas que participaram do teste. 
Segundo a agência, o sistema foi construído em 2011, utiliza plantas e algas e deve ser empregado em bases fora da Terra, na Lua ou em Marte.
De acordo com Deng Yibing, vice-diretor do Centro de Pesquisas e de Treinamento de Astronautas da China, em Pequim, os participantes do experimento puderam cultivar vegetais frescos para refeições. O teste foi o primeiro do tipo realizado no país. O sucesso da tecnologia reduziria a dependência de estoques de insumos básicos que precisam ser levados nas missões. 
Ambições no espaço – Como parte de seu ambicioso programa espacial, o país asiático quer no futuro enviar uma missão tripulada à Lua, feito só alcançado pelos Estados Unidos.
Os chineses já lançaram duas sondas lunares, em 2007 e 2010, e desenvolvem sua própria estação orbital permanente.  [Fonte: Veja.com]

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Anãs marrons podem ter planetas rochosos


Esta impressão artística mostra o disco de gás e poeira cósmica em torno de uma anã marron, onde se acreditava não ser possível a formação de discos desse tipo, a primeira etapa para a formação de planetas.[Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/M. Kornmesser]
Formação dos planetas rochosos
Astrônomos descobriram pela primeira vez que a região exterior de um disco de poeira em torno de uma anã marrom, contém grãos sólidos com tamanhos da ordem de milímetros, comparáveis aos encontrados em discos mais densos situados em torno de estrelas recém-nascidas.
Esta descoberta surpreendente desafia as teorias de formação dos planetas rochosos do tipo terrestre e sugere que os planetas rochosos podem ser ainda mais comuns no Universo do que se esperava, uma vez que as anãs marrons não entravam nos cálculos de probabilidade usados pelos astrônomos.
Acredita-se que os planetas rochosos formam-se a partir de colisões aleatórias e fusão do que são, inicialmente, partículas microscópicas situadas no disco de material em torno de uma estrela. Estes grãos minúsculos, conhecidos como poeira cósmica, são muito semelhantes a fuligem ou areia muito finas.
No entanto, nas regiões exteriores em torno de uma anã marrom - um objeto do tipo estelar, mas pequeno demais para brilhar como uma estrela - os astrônomos esperavam que os grãos de poeira não pudessem crescer, já que os discos são bastante esparsos e as partículas deslocar-se-iam muito depressa para se poderem fundir após uma colisão.
Igualmente, as teorias afirmam que quaisquer grãos que consigam se formar devem mover-se muito depressa na direção da anã marrom central, desaparecendo assim das regiões mais exteriores do disco, onde poderiam ser detectados.
Poeira e monóxido de carbono
Mas, na prática, o radiotelescópio ALMA revelou algo bem diferente.
"Ficamos muito surpresos ao encontrar grãos de poeira do tamanho do milímetro neste disco pequeno e fino," disse Luca Ricci, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, que liderou a equipe de astrônomos, dos Estados Unidos, Europa e Chile.
"Grãos sólidos deste tamanho não deveriam ser capazes de se formar nas regiões exteriores frias de um disco em torno de uma anã marrom, mas aparentemente é o que está acontecendo. Não podemos ter certeza que um planeta rochoso se forme neste local, ou até que já se tenha formado, mas estamos vendo os primeiros passos deste fenômeno, e por isso mesmo teremos que alterar as nossas suposições sobre as condições necessárias ao crescimento de sólidos," disse ele.
A elevada resolução do ALMA, comparada com os telescópios anteriores, permitiu também à equipe localizar monóxido de carbono gasoso em torno da anã marrom - é a primeira vez que gás molecular frio é detectado em um disco desse tipo.
Esta descoberta, juntamente com a dos grãos milimétricos, sugere que o disco é muito mais parecido com os discos que se encontram em torno de estrelas jovens do que anteriormente se supunha.
Alma do céu
Os astrônomos apontaram o ALMA à jovem anã marrom ISO-Oph 102, também conhecida como Rho-Oph 102, situada na região de formação estelar Rho Ophiuchi, na constelação do Serpentário.
Com cerca de 60 vezes a massa de Júpiter mas apenas 0,06 a do Sol, a anã marrom não tem massa suficiente para iniciar as reações termonucleares que fazem brilhar as estrelas.
No entanto, emite calor liberado pela sua lenta contração gravitacional e brilha com uma cor avermelhada, embora seja muito menos brilhante que uma estrela.
Ricci e seus colegas fizeram esta descoberta com o auxílio do telescópio ALMA, que está apenas parcialmente completo, situado no deserto chileno a elevada altitude.
O ALMA é uma coleção, em crescimento, de antenas de alta precisão, em forma de prato, que trabalham em conjunto para observar o Universo com imenso detalhe e sensibilidade.
O ALMA "vê" o Universo na radiação milimétrica, invisível ao olho humano. Prevê-se que a construção do ALMA esteja terminada em 2013, mas os astrônomos já estão usando uma rede parcial de antenas ALMA desde 2011.
Quando completo, o telescópio ALMA será suficientemente poderoso para obter imagens detalhadas dos discos em torno da Rho-Oph 102 e outros objetos.
"Poderemos brevemente detectar, não apenas a presença de pequenas partículas nos discos, mas também mapear como é que elas se distribuem no disco circumstelar e como é que interagem com o gás que também detectamos no disco, o que nos ajudará a compreender melhor como é que os planetas se formam," disse Ricci.[Fonte: Inovação Tecnológica]

Curiosity encontra carbono de origem desconhecida em Marte



Sonda encontra composto orgânico no solo do planeta, mas é incerto se ele é originário de Marte eu foi levado para lá. "Simplesmente encontrar carbono não significa que isso tenha algo a ver com a vida", diz cientista.
A sonda Curiosity, da Nasa, encontrou, no solo de Marte, um composto à base de carbono, o que pode ser um indício de vida no planeta. No entanto, a origem das moléculas ainda deverá ser cuidadosamente avaliada, ​anunciaram os cientistas da Nasa nesta segunda-feira (03/12). É até mesmo possível que o próprio robô tenha levado as partículas da Terra para Marte.
Ao investigar amostras de solo, o laboratório integrado na Curiosity detectou, além de oxigênio e dióxido de cloro, vestígios de compostos de carbono. "Mesmo que o instrumento tenha detectado um elemento orgânico, precisamos comprovar que ele é originário de Marte", explicou o diretor científico da missão, John Grotzinger, lembrando que o material pode ter caído na superfície do planeta.
Além disso, também tem que ser esclarecido se as partículas são mesmo material biológico. Uma análise mais aprofundada vai levar algum tempo, segundo Grotzinger. "Simplesmente encontrar carbono em algum lugar não significa que isso tenha algo a ver com a vida ou que tenhamos encontrado um meio ambiente habitável", destacou Grotzinger. "Se você tem carbono orgânico e não tem água, você não tem um ambiente habitável", complementou.
Em setembro, Curiosity fotografou cascalho 
em um curso de rio antigo
Outros elementos necessários
Mesmo havendo carbono e água, a vida precisa de outros elementos químicos, como oxigênio, enxofre, fósforo e nitrogênio, para se formar e evoluir. "Não é inesperado que este monte de areia não seja rico em compostos orgânicos. Ele tem estado exposto ao árido ambiente marciano", acrescentou o cientista Paul Mahaffy, também da Nasa.
As moléculas foram descobertas por um equipamento que aquece e analisa amostras de solo. As amostras foram retiradas de um lugar chamado Rocknest, na cratera Gale. São cinco amostras de solo, que consistem de areia fina e grossa, além de poeira, coletadas pelo braço mecânico do robô.
Missão tripulada
A Curiosity pousou em Marte no início de agosto, após mais de oito meses de viagem pelo espaço. A missão, que custa 2,5 bilhões de dólares, está prevista para durar dois anos.
É a primeira missão da Nasa incluindo estudos de astrobiologia desde as provas coletadas pelo programa Viking, nos anos 70. O projeto também se destina a estudar o meio ambiente do planeta, com o objetivo de preparar uma possível missão tripulada. O presidente americano, Barack Obama, prometeu que os EUA vão enviar astronautas a Marte até 2030.
Robô enviou fotos do solo marciano que encantaram cientistas

O principal objetivo do robô é procurar sinais de vida no planeta vermelho. O carbono é a base da vida na Terra. A descoberta de moléculas de carbono em Marte seria uma indicação decisiva de que pode um dia ter havido vida no planeta ou que a vida nele é possível. Em setembro, o robô encontrou sinais de que a cratera em que pousou já teve água.
A próxima tarefa da soda-robô − a mais cara e sofisticada já criada − é investigar o solo marciano com sua broca ainda antes do Natal. No começo do próximo ano, está prevista a viagem para sua meta final: o Monte Sharp. [Fonte: DW]

Sonda Voyager 1 entra em nova região no espaço profundo


A sonda Voyager 1, da NASA, encontrou uma nova região no fim do nosso sistema solar, informou a agência espacial norte-americana. Os cientistas acreditam que esta poderá ser a última fronteira antes de a sonda chegar ao espaço interstelar - isto por causa do campo magnético do Sol.

«Apesar de a sonda ainda estar no campo do nosso sistema solar, já podemos vislumbrar o exterior, porque as partículas estão a ziguezaguear por entre os campos magnéticos», afirmou o cientista Edward Stone, do California Institute of Technology, em Pasadena.
Stone chamou a esta nova região «a última fronteira antes do espaço interstelar», acrescentando que deverá distar a «apenas alguns meses ou dois anos» do nosso sistema solar.
Os resultados foram apresentados no American Geophysical Union´s em São Francisco.
O Voyager 1, lançado em 1977, é o objecto fabricado por humanos a encontrar-se mais longe do Sol, a cerca de 18 mil milhões de quilómetros.
Segundo a Nasa, os sinais da sonda demoram cerca de 17 horas a chegar à Terra. [Fonte: Diariodigital.sapo]

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sonda Messenger tira fotos inéditas de Mercúrio

A sonda Messenger, da Nasa, revelou imagens históricas de Mercúrio, as primeiras feitas da órbita do próprio planeta. Uma delas mostra uma cratera na região do polo sul, inédita. No total, a sonda fez 364 fotos e as enviou para o comando central da agência espacial americana. Em um período de três dias, a Messenger deve captar mais 1.185 fotos do planeta mais próximo do sol. A sonda chegou a Mercúrio no dia 17 de março de 2012, mais de seis anos e meio após o seu lançamento na Terra.[Fonte: IG]

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