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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Identificado buraco negro tão grande que “nem deveria existir” na galáxia

Buraco negro: (Elen11/Getty Images)
Astrônomos descobriram na Via Láctea um buraco negro tão grande que desafia os modelos existentes de como as estrelas evoluem, disseram pesquisadores nesta quinta-feira.
O LB-1 fica a 15.000 anos-luz da Terra e tem uma massa 70 vezes maior que a do Sol, segundo a revista Nature.
Estima-se que na Via Láctea haja 100 milhões de buracos negros estelares, mas o LB-1 é duas vezes mais maciço do que o que os cientistas pensavam ser possível, disse Liu Jifeng, professor do Observatório Astronômico Nacional da China, que liderou a pesquisa.
“Buracos negros com essa massa nem deveriam existir em nossa galáxia, de acordo com a maioria dos modelos atuais de evolução estelar”, acrescentou.
Os cientistas em geral acreditam que existem dois tipos de buracos negros.
Os buracos negros estelares, mais comuns – até 20 vezes mais maciços que o Sol – se formam quando o centro de uma estrela muito grande entra em colapso.
Buracos negros supermaciços são pelo menos um milhão de vezes maiores que o Sol e suas origens são incertas.
Mas os pesquisadores acreditam que estrelas típicas da Via Láctea liberam a maior parte de seu gás através de ventos estelares, impedindo o surgimento de um buraco negro do tamanho do LB-1, disse Liu.
“Agora os teóricos terão que aceitar o desafio de explicar sua formação”, afirmou em comunicado.
Os astrônomos ainda estão começando a entender “a abundância de buracos negros e os mecanismos pelos quais eles se formam”, disse à AFP David Reitze, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia que não está envolvido na descoberta.
Buracos negros estelares geralmente são formados após as supernovas, explosões de estrelas extremamente grandes no final de suas vidas.
A grande massa do LB-1 cai dentro de um intervalo “conhecido como ‘instabilidade de pares’ no qual as supernovas não deveriam tê-lo produzido”, disse Reitze.
“Isso significa que este é um novo tipo de buraco negro, formado por outro mecanismo físico”, acrescentou.
O LB-1 foi descoberto por uma equipe internacional de cientistas por meio do sofisticado telescópio LAMOST da China.
Imagens adicionais de dois dos maiores telescópios ópticos do mundo – o espanhol Gran Telescopio Canarias e o telescópio Keck I nos Estados Unidos – confirmaram o tamanho do LB-1, que o Observatório Nacional Astronômico da China disse “não é nada menos que fantástico”. Fonte: Exame.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Astrônomos revelam a primeira imagem de um buraco negro

Astrônomos tiraram a primeira foto de um buraco negro no coração de uma galáxia distante. Ele foi descrito por cientistas como "um monstro". É três milhões de vezes maior que a Terra e está na distante galáxia M87, a 55 milhões de anos-luz. Ainda assim, não foi fácil registrar as imagens. Foi necessário criar uma rede de oito telescópios em diferentes partes do mundo e cinco dias para registrar as primeiras imagens reais - até agora só havia ilustrações de buracos negros. Buracos negros são estrelas moribundas que entram em colapso dentro de si mesmas. A atração da gravidade dentro deles é tão forte que não deixa escapar luz e os fazem começar a sugar tudo que se aproxima, como um aspirador gigante. O vídeo mostra as primeiras imagens do buraco negro fotografado e também apresenta simulação do que fazem esses corpos que, tecnicamente, são invisíveis. As imagens capturadas são das rajadas de energia de radiação do que é puxado para dentro do buraco. Fonte: UOL.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Hubble identifica sinais de 'última ceia' e 'arroto' de buraco negro no centro da Via Láctea

© NASA/DOE/Fermi LAT/D. Finkbeiner et al. As bolhas de Fermi (no centro da imagem) se formaram a partir do gás emanado do buraco negro e têm uma massa equivalente a dois milhões de sóis

O vasto buraco negro no centro da Via Láctea fez sua "última ceia" há cerca de 6 milhões de anos, quando ingeriu uma enorme massa de gás, absorvida por sua implacável força gravitacional.
O banquete deve ter causado uma forte indigestão, uma vez que o buraco estufado logo "arrotou" uma bolha de gás gigante, que pesa o equivalente a milhões de sóis e vaga agora acima e abaixo do centro da nossa galáxia.
As estruturas gigantescas, conhecidas como bolhas de Fermi, foram descobertas em 2010 pelo telescópio espacial de raios gama Fermi, da Nasa. Mas pouco se sabia, até agora, sobre sua origem e idade.
Com o auxílio do telescópio espacial Hubble, também da Nasa, os astrônomos conseguiram calcular com mais precisão em que época as bolhas se formaram.
"Pela primeira vez rastreamos o movimento do gás frio por meio de uma das bolhas, o que nos permitiu registrar a velocidade do gás e calcular quando as bolhas se formaram", explicou Rongmon Bordoloi, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, e diretor do estudo.
"Descobrimos que este evento impressionante ocorreu entre 6 milhões e 9 milhões de anos atrás. Pode ter sido uma nuvem de gás fluindo para o buraco negro, que disparou jatos de matéria, formando os lóbulos duplos de gás quente que vemos hoje em observações de raios-X e raios gama", acrescentou Bordoloi.
Segundo ele, desde então, o buraco negro só faz pequenos "lanches".
O buraco negro é uma região densa e compacta do espaço com uma força gravitacional tão forte que nenhuma matéria, nem mesmo a luz, consegue escapar.

© Getty Images A poderosa gravidade do buraco negro absorve tudo que o cerca, incluindo a luz

O buraco negro no centro da Via Láctea comprime uma massa equivalente a 4,5 milhões de estrelas do tamanho do Sol em uma pequena área do espaço.
Uma matéria que se aproxima demais do buraco negro é atraída por sua poderosa gravidade, girando em torno dele até, finalmente, ser absorvida para seu interior.
No entanto, parte desta matéria fica tão quente que consegue escapar por meio do eixo de rotação do buraco negro, criando uma formação que se estende acima e abaixo do plano da galáxia. No caso da nossa galáxia, tratam-se das bolhas de Fermi. O estudo do MIT é uma continuação das observações feitas anteriormente pelo Hubble, em que a idade das bolhas foi estimada em 2 milhões de anos.
As novas conclusões foram baseadas em observações do Cosmic Origins Spectrograph (COS), instalado no Hubble, que analisou o comportamento da luz ultravioleta emitida por 47 quasares.
Os quasares são os centros brilhantes de galáxias distantes. A luz de um quasar que passa através do centro da bolha da Via Láctea carrega informações sobre velocidade, composição e temperatura do gás no interior da bolha à medida que se expande.

© NASA, ESA, and Z. Levy (STScI) Estudo analisou a luz de quasares que atravessa a bolha

Segundo o COS, a temperatura do gás na bolha é de cerca 9.800°C. Mesmo a essa temperatura, o gás ainda é muito mais frio do que aquele que é emanado, que chega a 10 milhões de graus Celsius.
O gás mais frio atravessa a bolha a uma velocidade de 3 milhões de quilômetros por hora. Ao mapear o movimento do gás através da estrutura, os astrônomos estimaram que a massa mínima das bolhas de gás frio dispersada é equivalente a 2 milhões de sóis.
Além disso, eles calculam que a ponta do lóbulo norte da bolha se estende a uma distância de até 23 mil anos-luz acima da galáxia.
De acordo com Bordoloi, os cientistas conseguiram rastrear os fluxos de outras galáxias, mas não tinham sido capazes de mapear o movimento do gás.
"A única razão pela qual pudemos fazer isso aqui é que estamos dentro da Via Láctea. Isso nos dá vantagem para mapear a estrutura cinemática das emanações da Via Láctea", disse.
"Os dados fornecidos pelo Hubble jogam uma nova luz sobre as bolhas de Fermi", acrescenta o coautor do estudo, Andrew Faox, do Instituto de Ciência de Telescópios Espaciais, em Baltimore, nos Estados Unidos.
"Antes, a gente sabia o quão grande eram e quanta radiação era emitida; agora sabemos a que velocidade se movem e que elementos químicos contêm. É um grande avanço". Fonte: MSN

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cientistas encontram buraco negro gigante em galáxia inesperada

Simulação de computador mostra o buraco negro no centro da galáxia NGC 1600 (Foto: NASA,/ESA/ D. Coe, J. Anderson e R. van der Mare/Divulgação)
Astrônomos descobriram um buraco negro supermassivo -- com massa equivalente a 17 bilhões de vezes a do nosso Sol -- em um lugar improvável: o centro de uma galáxia que se encontra em um "bairro tranquilo" do Universo. Como informa, em nota, a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), a descoberta pode indicar que "monstros" como este podem ser mais comuns no Universo do que se pensava.
Até agora, os maiores buracos negros supermassivos - aqueles com mais de 10 bilhões de vezes a massa do nosso Sol - só tinham sido encontrados nos núcleos de galáxias muito grandes nos centros de aglomerados de galáxias maciças. Agora, usando o telescópio espacial Hubble, a esuipe internacional de astrônomos descobriu um buraco negro no centro da galáxia NGC 1600, considerada bastante isolada.
Os buracos negros são regiões do espaço com uma concentração de massa tão elevada que seu campo gravitacional não permite que nada escape, nem mesmo a luz, o que dificulta medições diretas de suas propriedades.
A NGC 1600 é uma galáxia elíptica que não se localiza em um aglomerado de galáxias, mas em um grupo menor de cerca de vinte galáxias. O grupo está localizado a 200 milhões de anos-luz de distância, na constelação Erídano. Encontrar um buraco negro supermassivo gigantesco numa galáxia maciça dentro de um aglomerado de galáxias é de se esperar, mas encontrá-lo num grupo médio de galáxias como a NGC 1600 é muito mais surpreendente.
Surpreendidos
"Ainda que já tivéssemos indicações de que a galáxia poderia hospedar um objeto extremo em seu centro, fomos surpreendidos pelo fato de que o buraco negro na NGC 1600 é dez vezes mais massivo do que o previsto pela massa da galáxia," explica o autor principal do estudo, Jens Thomas, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, na Alemanha.
Encontrar esse buraco negro extremamente maciço em NGC 1600 leva os astrônomos a se perguntarem se esses objetos são mais comuns do que se pensava. "Há um tanto de galáxias do tamanho da NGC 1600 que residem em grupos de galáxias de tamanho médio", explica o co-autor Chung-Pei Ma, Universidade da Califórnia em Berkeley. "Estimamos que esses grupos menores são cerca de cinquenta vezes mais abundante do que os aglomerados de galáxias grandes e densas. Portanto, a questão agora é: temos a ponta de um iceberg? Talvez existam muito mais buracos negros monstros lá fora".[Fonte: G1]

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Buracos negros supermassivos não se formam a partir de buracos negros estelares

Agora, uma nova pesquisa de colaboração internacional – envolvendo a Universidade de Kentucky (EUA), Universidade do Texas em Austin (EUA), Universidade de Colorado em Boulder (EUA) e Universidade de Osaka (Japão) – pode nos ajudar a desvendar esse mistério.

Simulações

Os pesquisadores fizeram simulações onde buracos negros supermassivos são semeados por nuvens de gás caindo em poços de matéria escura – a matéria invisível que os astrônomos ainda não conseguiram detectar, mas que acreditam que compõe a maior parte da massa do universo.
Eles descobriram que, enquanto a maioria das partículas nas simulações não cresceram muito, a nuvem central cresceu rapidamente para mais de dois milhões de vezes a massa do nosso sol em apenas dois milhões de anos, o que demonstra um caminho viável para um buraco negro supermassivo.
Pesquisadores observam buracos negros supermassivos prestes a se fundir
“Claro que apontar para um caminho viável ainda não significa que percorreu todo o caminho e formou um objeto tão bizarro”, disse o astrofísico Isaac Shlosman, um dos autores do estudo, ao portal Science Daily.
Ou seja, essa é uma boa hipótese para explicar como tais monstros galácticos surgiram, mas ainda precisamos entender melhor esse processo.
Buracos negros normais x supermassivos

Anteriormente, os cientistas assumiam que os buracos negros supermassivos eram simplesmente buracos negros “normais”, estelares, que cresceram ao longo do tempo.
Porém, quasares recém-descobertos – objetos brilhantes e distantes que contêm buracos negros supermassivos – tornaram essa hipótese menos provável. Alguns desses quasares já existiam 700 milhões de anos após o Big Bang. Seria muito difícil crescer buracos negros supermassivos a partir de buracos negros de tamanho estelar em tão pouco tempo depois do Big Bang.
Buracos negros supermassivos mais próximos da Terra são descobertos
Um argumento adicional contra a ideia de que buracos negros supermassivos foram semeados pelo colapso de algumas das primeiras estrelas é que estudos mostram que essas primeiras estrelas eram de tamanho normal e formaram buracos negros normais.
“Buracos negros normais e buracos negros supermassivos são completamente diferentes animais”, explica Shlosman.

No futuro

Os pesquisadores esperam que suas simulações sejam validadas quando o Telescópio Espacial James Webb, da NASA, for lançado, o que deve acontecer em 2018. Ele está programado para observar fontes distantes onde o colapso de gás está acontecendo. [ScienceDaily]

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Nasa flagra algo saindo de buraco negro pela primeira vez na História


Buracos negros são extremamente intrigantes para a humanidade — sejam leigos ou especialistas. As formações sempre intrigaram a humanidade no sentido do que podem fazer, sempre com teorias que dizem respeita a “passagens” entre dimensões por meio deles.

E, agora, a curiosidade humana ganha mais um capítulo: pela primeira vez na história a Nasa avistou algo saindo de um buraco negro. Não se sabe o que é  e nem os efeitos dessa movimentação, mas a exploração em torno do buraco-negro superlativo Margarina 335 já chama atenção.

O flagra feito pela agência espacial norte-americana aconteceu através do conjunto do telescópio espectroscópico nuclear da Nasa. O momento foi considerado por muitos especialistas que trabalham no projeto como um verdadeiro milagre, já que nunca havia acontecido tal registro.

“Essa é a primeira vez que conseguimos conectar o lançamento do halo de uma labareda. Isso vai nos ajudar a entender como os buracos negros superlativos alimentam alguns dos objetos mais brilhantes do Universo”, explica Dan Wilkins, envolvido no projeto e pesquisador da Universidade de Saint Mary.

A principal questão dos pesquisadores agora é descobrir o que é o “algo” que eles flagraram saindo do buraco negro. Se descobrirem, acreditam que darão passo importante nos estudos sobre esse tipo de fenômeno, chegando, por exemplo, a conclusões sobre tamanho, dimensões e funções dos buracos. [Fonte: Yahoo]

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Superburaco negro põe em xeque teoria da evolução galática


 Um superburaco negro em uma galáxia descoberta recentemente está intrigando os astrônomos: ele é 350 milhões de vezes maior que o Sol. Esse tamanho colossal gera dúvidas sobre as teorias aceitas atualmente para explicar a evolução das galáxias, segundo a Sociedade Astronômica Real. O buraco negro não se encaixa nas teorias atuais porque tem uma massa muito maior do que a galáxia em que está situado comportaria - de acordo com as teorias aceitas atualmente. Segundo os astrônomos, o superburaco negro é 30 vezes maior do que se esperaria para a galáxia SAGE0536AGN. "Galáxias têm uma massa grande, assim como seus buracos negros. Mas este é realmente grande demais - não deveria ser possível que fosse desse tamanho", diz Jacco van Loon, astrofísico da Universidade Keele e autor do estudo. A galáxia tem cerca de 9 bilhões de anos de idade e fica a 2 bilhões de anos-luz da Terra. Ela foi descoberta recentemente por meio de um telescópio espacial da Nasa. Como a galáxia foi descoberta sem querer, ainda precisa ser estudada em detalhes, explica a Sociedade Astronômica Real. Isso permitirá concluir se a SAGE0536AGN é um fenômeno excepcional ou uma nova classe de galáxias.[Fonte: BBCBrasil]

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Teoria da evolução galática é posta em xeque após descoberta de superburaco negro

A descoberta de um superburaco negro em uma nova galáxia esta intrigando os cientistas. O motivo da intriga é o tamanho, 350 milhões de vezes maior do que o Sol.
 Devido ao tamanho do buraco negro, as teorias que explicam a evolução das galáxias, que atualmente é aceita, acaba colocada em dúvida, de acordo com a Sociedade Astronômica Real.
O colossal buraco negro não consegue se encaixar nas teorias pois tem uma massa muito maior do que a galáxia em que está situado seria capaz de suportar, segundo as teorias que atualmente são aceitas.
De acordo com os astrônomos, o tamanho do superburaco negro é 30 vezes maior do que era esperado pela galáxia SAGE0536AGN.
"Galáxias têm uma massa grande, assim como seus buracos negros. Mas este é realmente grande demais - não deveria ser possível que fosse desse tamanho", disse o astrofísico da Universidade Keele e autor do estudo, Jacco van Loon.
A galáxia, que foi recentemente descoberta através de um telescópio especial da Nasa, tem cerca de 9 bilhões de anos de idade e fica a uma distância de 2 bilhões de anos-luz da Terra.
Todas as dúvidas geradas, será fruto de um estudo que pretende concluir se a SAGE0536AGN é uma nova classe de galáxias ou de se trata de um fenômeno excepcional.[Fonte: Jornal do Brasil]

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Colisão entre buracos negros pode causar – ou já causou – o apocalipse

Em uma região bastante distante do nosso planeta Terra, dois buracos negros estão prestes a se chocar no que poderia ser um apocalipse; o fim da galáxia de Virgem. De acordo com astrônomos da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, esse “fim do mundo” inclusive pode ter acontecido eainda não sabemos. E ele é muito importante para entendermos o funcionamento e as interações do cosmo.

Ilustração de um quasar no centro de uma galáxia. (CC/Wikipédia)
No artigo publicado na revista Nature e replicado pelo jornal americano The New York Times, é dito que os dois buracos negros monstruosos (chamados de buracos negros supermaciços) estavam, no fim do ano passado, a 20 anos-luz de distancia. Hoje, estão a uma semana-luz e até já podem ter se chocado, dependendo do ponto de vista.
O impacto aconteceria em 100 mil anos – uma eternidade para nós, humanos, mas praticamente nada para o universo.
A energia liberada seria igual a de 100 milhões de supernovas (cada uma é considerada uma explosão de pelo menos 10 astros de massas próximas à do Sol), uma verdadeira série de “tsunamis gravitacionais” pelo espaço-tempo.
Previstos por Albert Einstein em sua teoria geral da relatividade, os buracos negros supermaciços estão em todas as galáxias, no centro delas, e são formados por imensas nuvens de gás e aglomerados de milhões de estrelas que entraram em colapso quando o universo era mais jovem e denso.
Quando em atividade, formam explosões gigantescas chamadas de quasares, distribuindo enormes ondas gravitacionais pelo espaço.
Concepção artística de um buraco negro supermaciço. (CC/Wikipédia)
Ao todo, vinte pares desses buracos já foram descobertos, e a mesma equipe monitora outros 90 objetos também podem ser.
“A detecção dessas ondas gravitacionais permite sondar os segredos da gravidade e testar a teoria de Einstein no ambiente mais extremo de nosso universo – os buracos negros”, explica Daniel D’Orazio, um dos autores da pesquisa.
Desta forma, os pesquisadores esperam, a partir de agora, entender melhor como funciona a atração entre os corpos. “A detecção de ondas gravitacionais é uma prova direta desta região e, portanto, dos segredos da gravidade”, afirmou D’Orazio ao NY Times. “E chegar lá é o ‘Santo Graal’ de nosso campo.”[Fonte: Yahoo]



segunda-feira, 6 de julho de 2015

Nasa flagra buraco negro 'arrotando' raios-X em fenômeno raríssimo

Reprodução

Não é só seu primo mal educado que arrota nem aí para o que está em volta. Esse fenômeno também é repetido por buracos negros, que expelem nada menos do que raio-X. O fenômeno raríssimo não era registrado desde 1989, mas foi flagrado por um satélite da Nasa.

O pulso de raios-X emitidos pelo buraco negro V404 Cygni chamou a atenção dos controladores do satélite Swift, que flagrou o ocorrido. Ele está na constelação de Cisne, que fica oito mil anos-luz distante da Terra. 

“esse topo de erupção é bastante raro. Quando detectamos um, usamos tudo o que temos para monitorar suas emissões, dos sinais de rádio aos raios gama. No momento, o V404 Cygni está mostrando uma variação excepcional nas emissões e nos oferece uma rara chance de observação desse fenômeno”, explica Neil Gehrels, astrônomo da Nasa.

Emissões deste tipo são consideradas brilhantes, mas atingem seu pico de intensidade apenas em alguns dias. Elas ocorrem quando gases são atraídos pelos buracos negros por meio de sua gravidade e, então, expelidos. O fenômeno é extremamente raro e por isso sua gravação foi muito comemorada.[Fonte: Yahoo]

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cientistas descobrem buraco negro 12 bilhões de vezes maior que o Sol


Um grupo de cientistas descobriu um buraco negro com uma massa aproximadamente 12 bilhões de vezes maior que a do Sol, segundo publicou nesta quarta-feira (25 de Fevereiro de 2015) a revista britânica Nature.
A equipe detectou um quasar que contém um buraco negro supermassivo em seu interior e que pertence a uma época na qual o universo tinha menos de 1 bilhão de anos.
Esta descoberta poderia questionar em profundidade determinadas teorias sobre a formação e o crescimento dos buracos negros e das galáxias.
O buraco negro de grande massa está localizado no coração de um quasar ultraluminoso, um corpo celeste de pequeno diâmetro e grande luminosidade que emite grandes quantidades de radiação.
Após analisar a descoberta, o grupo de astrônomos considera que o buraco negro se originou a cerca de 900 milhões de anos depois do Big Bang, algo que consideraram "particularmente surpreendente".
A descoberta e o estudo posterior foram realizados por uma equipe de astrônomos da universidade de Pequim e coordenado por Xue-Bing Wu, professor do departamento de astronomia dessa universidade.
Xue-Bing Wu e sua equipe realizaram um acompanhamento do quasar utilizando dados de projetos de inspeção e estudos como o SDSS (exploração Digital do Espaço Sloan) e o 2MASS (Reconhecimento em dois micrometros do céu completo).
Além disso, os astrônomos também utilizaram dados do estudo da Nasa Wide-Field Infrared Survey Explorer (WISE), um projeto que lançou um telescópio espacial em 2009 para estudar a radiação infravermelha.
O astrônomo do Max Planck Institute for Astronomy Bram Venemans reagiu em artigo da "Nature" à descoberta e afirmou que "descobrir buracos negros pertencentes ao início dos tempos cósmicos é algo estranho".
Apesar da rareza desta descoberta, Venemans especificou que "a tecnologia atual e futura dará a possibilidade da ciência conhecer as características do universo durante as primeiras centenas de milhões de anos depois do Big Bang".
Segundo a cosmologia atual, a origem do universo se remonta à grande explosão de um ponto de densidade infinita que gerou a matéria, o espaço e o tempo. [Fonte: Info.abril]

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Buraco negro gigante é encontrado em galáxia anã através do Hubble


Buraco negro gigante é encontrado dentro de galáxia anã Foto: Nasa

Com o auxílio de dados obtidos pelo telescópio Hubble e de observações feitas em terra pelas agências espaciais americana (NASA) e europeia (ESA), astrônomos encontraram um gigantesco buraco negro em um lugar inesperado: dentro de uma das menores galáxias conhecidas. 

Há também um buraco negro no centro da nossa Via Láctea. Mas aquele, localizado na pequena e densa galáxia M60-UCD1 a 50 milhões de anos-luz daqui , tem 5 vezes a massa do nosso. Buracos negros são entidades espaciais ultracompactas que tem um campo gravitacional tão forte que atrai até a luz. Buracos negros supermaciços - que têm massa pelo menos de um milhão de vezes a do nosso Sol provavelmente estão no centro de várias galáxias. O diâmetro da M60-UCD1 é de 300 anos-luz apenas 0,2% do diâmetro da Via Láctea. 

Com um buraco negro tão desproporcional para o tamanho da galáxia, os astrônomos ficaram intrigados. Uma hipótese para explicar essa inusitada existência é que galáxias como a M60-UCD são pedaços remanescestes da colisão de galáxias gigantescas. "Não conseguiríamos explicar de outra maneira a existência de um buraco negro numa espaço tão pequeno", diz o astrônomo da Universidade de Utah, Anil Seth. 

Esses achados sugerem que há outros buracos negros que não estavam sendo contabilizados, e que eles podem aparecer mesmo em lugares antes considerados improváveis. O estudo foi publicado nesta quinta (18) na revista científica "Nature".[Fonte: TNonline]




sexta-feira, 30 de maio de 2014

Buraco Negro ou Buraco de Minhoca?



A teoria de que há um buraco negro supermassivo no centro da cada grande galáxia é bem conhecida, mas um novo estudo da Universidade Fudan (China) está desafiando esse conceito.
De acordo com os pesquisadores Zilong Li e Cosimo Bambi, ao invés de um buraco negro, pode haver um buraco de minhoca no centro da nossa galáxia. Aliás, no centro de todas as galáxias.
Esses buracos de minhoca teriam sido criados no começo da história do universo e podem (teoricamente) conectar duas regiões diferentes do nosso universo, ou dois universos diferentes (considerando o modelo de multiverso).
Um buraco de minhoca é basicamente um “atalho” através do espaço e do tempo. Embora nunca tenha sido observado, este fenômeno hipotético do espaço-tempo é previsto pela Teoria da Relatividade Geral e foi postulado pela primeira vez por Albert Einstein e seu colega Nathan Rosen. Ainda precisamos provar que buracos de minhoca existem, mas, por enquanto, a Teoria da Relatividade Geral tem acertado bastante.
Agora, o novo estudo acredita que há uma maneira de provar que esses buracos existem, e que um deles está bem no meio de nossa galáxia – através do Very Large Telescope Interferometer, um telescópio que ainda está sendo construído, no Observatório Europeu do Sul, no Chile. Um dos instrumentos deste telescópio, Gravity, pode ser capaz de detectar buracos de minhoca.
“Em poucos anos, o instrumento Gravity terá a capacidade de fazer imagens das bolhas de plasma orbitando perto da órbita circular estável mais interna do sGra*, o candidato a buraco negro supermassivo da Via Láctea. A imagem secundária de um ponto quente em órbita em torno de um buraco de minhoca é substancialmente diferente da de um ponto quente em torno de um buraco negro, porque a esfera de captura de fótons do buraco de minhoca é muito menor, e sua detecção poderia, assim, testar se o centro da nossa galáxia abriga um buraco de minhoca em vez de um buraco negro”, dizem Li e Bambi.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Stephen Hawking ganha prêmio de US$ 3 milhões por descobertas


O físico britânico Stephen Hawking ganhou um prêmio de US$ 3 milhões atualmente, considerado o prêmio científico mais lucrativo até agora. Chamado deSpecial Fundamental Physics Prize, a gratificação foi dada a Hawking por uma vida de grandes descobertas, incluindo a que envolve buracos negros emitindo radiação e suas profundas contribuições à gravidade quantum e aspectos do universo antigo.


De acordo com o jornal britânico The Guardian, a premiação é organizada por Yuri Milner, um magnata russo que desistiu de seu PhD em física para fazer investimentos bilionários em mídias sociais e outras companhias, como o Twitter, Facebook e Groupon. Os vencedores do prêmio foram selecionados por um comitê independente de físicos. Ele pode agraciar até os pesquisadores mais jovens que já receberam o prêmio Nobel, pois não é necessária uma prova experimental de trabalho teórico.



Em um e-mail enviado ao jornal, Hawking afirmou que estava "encantado e honrado" por receber o prêmio. "Ninguém se compromete com pesquisas em física com a intenção de ganhar um prêmio. É o prazer de descobrir algo que ninguém antes conhecia. Apesar disso, prêmios como este têm um papel importante em dar reconhecimento público a uma conquista em física. Eles aumentam o tamanho do assunto e o interesse nele", escreveu o físico.



"Mesmo que quase todo físico teórico concorde com minha previsão de que o buraco negro deveria brilhar como um corpo quente, seria muito difícil verificar isso, pois a temperatura de um buraco negro macroscópico é tão baixa", acrescentou Hawking.



O físico, que ficou famoso após o lançamento de seu livro em 1988, ainda não decidiu como lidar com a fortuna inesperada. "Vou ajudar minha filha e seu filho autista, e talvez comprar uma casa de férias. Não que eu tire muitas folgas, pois eu adoro meu trabalho em física teórica", afirmou.



Hawking, no entanto, não é o único vencedor. Além dele, dividem outro prêmio de mesmo valor sete cientistas responsáveis pela descoberta do que parece ser o Bóson de Higgs (ou partícula de Deus). [Fonte: Terra]

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Astrônomos descobrem maior ejeção de matéria já registrada em um quasar


Os quasares são núcleos galácticos extremamente brilhantes, alimentados por um buraco negro muito massivo. Os cientistas previam que os quasares fossem capazes de liberar enormes quantidades de material para as galáxias onde estão hospedados, desempenhando um papel fundamental em sua evolução. No entanto, os jatos de matéria observados até hoje não haviam sido tão potentes quanto o esperado pela teoria. Agora, uma equipe de astrônomos encontrou um quasar com jato tão potente quanto o previsto  – sua energia é pelo menos cinco vezes maior do que a de qualquer outro já registrado. O estudo foi publicado no periódico The Astrophysical Journal.

Saiba mais

QUASAR
Quasar é a abreviação em inglês para “fonte de rádio quase-estelar”. O termo surgiu em 1964 para designar estranhos objetos muito distantes e muito luminosos. Hoje, os cientistas acreditam que os quasares são núcleos galácticos movidos a buracos-negros supermassivos em seus centros. O brilho dos quasares são pontos de referência poderosos para ajudar a iluminar uma era distante, quando as primeiras galáxias e estrelas se formavam a partir do gás primordial.

BURACO NEGRO
Corpos tão densos que a força da gravidade existente não deixa nada escapar - nem sequer a luz -, engolindo matéria visível e invisível aos olhos humanos (matéria escura). Alguns podem ter o tamanho de uma estrela, e por isso se supõe que procedem da explosão de uma estrela gigante. Outros, no entanto, têm o tamanho equivalente ao de bilhões de sóis e são denominados 'supermassivos'.
Buracos negros são conhecidos por atraírem matéria. Já a maioria dos quasares causa o efeito contrário. Ao acelerar uma enorme quantidade de matéria em torno de si mesmo, o quasar acaba ejetando uma parte a altas velocidades. Muitas simulações teóricas sugerem que o impacto destes jatos nas galáxias que os rodeiam pode resolver vários enigmas da cosmologia, mostrando como é que a massa de uma galáxia se encontra ligada a seu buraco negro central e a razão do pequeno número de galáxias muito grandes no Universo.
No entanto, até agora permanecia incerto se os quasares conseguiam ou não produzir jatos de matéria suficientemente poderosos. "Esta é a primeira vez que um jato de quasar mostra ter as altas energias previstas pela teoria", diz Nahum Arav, astrônomo Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, nos Estados Unidos, responsável pelo estudo.
Instrumentos - Os pesquisadores observaram um quasar conhecido como SDSS J1106+1939 utilizando o instrumento X-shooter, montado no Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO), instalado no Observatório do Paranal, no Chile. "Descobrimos o jato de quasar mais energético visto até hoje. A energia dissipada por esta enorme massa de material é equivalente a dois trilhões de vezes a energia liberada pelo Sol. Isso é cerca de 100 vezes mais do que a energia liberada pela Via Láctea", diz Nahum Arav.
O jato situa-se a cerca de mil anos-luz de distância do buraco negro central, o coração do quasar. A análise efetuada pela equipe de astrônomos mostra que uma massa de aproximadamente 400 vezes a do Sol é liberada pelo quasar todos os anos, deslocando-se a uma velocidade de 8.000 quilômetros por segundo.
Além de SDSS J1106+1939, a equipe observou também outro quasar e descobriu que ambos os objetos possuem jatos poderosos. Os pesquisadores estimam que estes resultados também devem aplicar-se a outros quasares luminosos em todo o Universo. Agora, eles pretendem estudar uma dúzia de objetos similares para ver se este é efetivamente o caso.[Fonte: Veja.com]
Concepção artística do material ejetado da região em torno do buraco negro supermassivo no quasar SDSS J1106+1939(ESO/L. Calçada)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Buraco negro da Via Láctea engolirá enorme nuvem espacial



20 anos observando o buraco negro no centro de nossa galáxia, e o astrofísico Stefan Gillessen, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, em Munique, Alemanha, só viu duas estrelas se aproximando do buraco negro em Sagitário A* (“sagitário a-estrela”), e mesmo assim elas escaparam ilesas, mas parece que desta vez será diferente.
Nos sete anos que tem observado esta nuvem de gás, que é gigantesca, se aproximando do buraco negro, Stefan notou que a velocidade dela dobrou. A nuvem já começou a apresentar deformações causadas pelas forças de maré da imensa gravidade do buraco negro, que tem massa equivalente a quatro milhões de sóis.
O buraco negro parece que gosta de pratos italianos, por que a nuvem de gás vai ser espichada como um espaguete antes de ser devorada. Acredita-se que a nuvem aqueça e comece a brilhar na faixa dos raios-X, o que vai fazer com que ela seja visível da Terra.
O centro da nossa galáxia está escondido de nós nuvens de gás e poeira, o que faz com que só consigamos observar alguma coisa usando telescópios que trabalham na faixa do raio-X, rádio e infravermelho. Além deste problema, tem a própria natureza dos buracos negros: eles não deixam escapar nenhuma luz, então só podem ser observados indiretamente. Mais precisamente, pelo que “comem”: gases, poeira, asteroides, planetas e estrelas brilham na faixa do raio-X antes de serem devorados. Examinando os flashes de raio-X, os astrônomos são capazes de averiguar como anda a dieta do buraco negro, se ele está se alimentando bem ou se está passando fome, caso do buraco negro central da nossa galáxia.
Acredita-se que a nuvem se aproximará a uma distância de “apenas” 36 horas-luz de distância do buraco negro, cerca de 40 bilhões de quilômetros, no meio do ano de 2013, quando deve começar o “lanche”. E a nuvem parece que está com pressa: já está na velocidade de 8 milhões de km/h. Vai ser uma oportunidade fantástica para os astrônomos observarem o que acontece quando alguma coisa cai num buraco negro.[LiveScience]

Buraco negro é descoberto na Via Láctea



Um novo buraco negro foi descoberto na Via Láctea. Batizado de Swift J1745-26, ele brilhou na faixa do raio-X duas vezes na manhã de 16 de setembro, e mais uma vez no dia seguinte, e foi o suficiente para ser encontrado.
No dia 18, o brilho do buraco aumentou, chegando ao pico. Foi equivalente ao da famosa Nebulosa do Caranguejo, considerada uma das mais brilhantes fontes de energia, e usada para calibração de observatórios de alta-energia. Ela continua brilhando, e embora seu brilho tenha diminuído do seu auge, ainda está 30 vezes mais brilhante do que quando foi descoberta.
Os disparos de raio-X foram ocasionados por matéria caindo no buraco negro. Pouco antes de atravessar o horizonte de eventos, a matéria estava tão quente que, por instantes, brilhou na faixa do raio-X.
Os astrônomos agora querem medir a massa do objeto, e confirmar se é realmente um buraco negro, já que ainda há a possibilidade de ser uma estrela de nêutrons.
A origem da matéria é uma estrela vizinha – o buraco negro faz parte de um sistema binário. Ela vai se acumulando em um disco em torno do buraco negro para entrar dentro dele de uma só vez, em vez de cair lentamente com o tempo, produzindo um brilho contínuo de raio-X.
Não se sabe ao certo a distância em que se encontra o buraco negro. Estimativas variam de 20.000 a 30.000 anos-luz, e a posição é na constelação Sagitário, a mesma que abriga o buraco negro do centro da nossa galáxia. Na verdade, sua direção é possivelmente poucos graus distante da posição do buraco negro central.
A matéria que está brilhando e a estrela vizinha não são visíveis a partir da Terra porque nuvens de gás e poeira escondem a estrela, impedindo que seja vista daqui na faixa da luz visível, embora seja visível no infravermelho e rádio. Provavelmente, a companheira do buraco negro é uma estrela como o nosso sol.[Science Daily]

Estrela torna buraco negro visível na Terra



Só há uma maneira dos buracos negros se tornarem visíveis, sendo possível captar imagens do fenômeno aqui na Terra. Isso acontece quando uma matéria, como uma estrela, é puxada para dentro dele.
Eventos como esses são incrivelmente raros, mas um deles aconteceu recentemente. Astrônomos descobriram uma explosão cósmica que aconteceu quando uma estrela se aproximou de um buraco negro e foi sugada por suas gigantescas forças gravitacionais.
A explosão de energia é ainda visível por telescópio, mesmo dois meses e meio depois do acontecimento. A descoberta do fato só foi possível porque a nave espacial Swift varre o céu constantemente em busca de flashes de radiação.
Os buracos negros residem na região central da maioria das grandes galáxias. Alguns deles são cercados por matéria na forma de gases, e a luz é emitida quando eles são arrastados para dentro do buraco. Entretanto, a maioria das galáxias é desprovida de gás, portanto, esses buracos negros ficam invisíveis a Terra.
Quando uma estrela é puxada para dentro de um buraco negro, ela libera radiação que normalmente é visível na Terra por aproximadamente um mês. As explosões desse tipo – rápidas, únicas e com grande energia – geralmente indicam a implosão de uma estrela já envelhecida. [BBC]

Nosso universo pode estar dentro de um “Buraco de Minhoca”, que estaria dentro de um Buraco Negro



Você acha que as teorias dos astrofísicos são malucas? Espere até ler essa: um físico está tentando provar que nosso Universo fica no interior de um “buraco de minhoca” e esse buraco de minhoca estaria em um buraco negro que, por sua vez, faria parte de um Universo muito maior.
E o pior é que a teoria do sujeito, chamado Nikodem Poplawski (não, não estamos brincando) até faz sentido. Usando um sistema euclidiano chamado de coordenadas isotrópicas, ele descreveu o campo gravitacional de um buraco negro para fazer um modelo de movimento radial geodésico de partículas massivas em um buraco negro.
Estudando o movimento radial em dois tipos de buracos negros – Schwarzchild e Einstein-Rosen (as duas soluções matematicamente aceitáveis pela relatividade) – e aceitando que apenas experimentação ou observação podem revelar o comportamento de uma partícula em um buraco negro, Poplawski diz que, como só podemos ver o exterior de um buraco negro o interior pode ser apenas visto se um observador adentrar no buraco negro.
“Essa condição seria satisfeita se nosso universo estivesse no interior de um buraco negro que, por sua vez, estaria dentro de um universo ainda maior” diz Poplawski.
A teoria dele é que o buraco negro seria conectado por uma ponte Einstein-Rosen (conhecida como Buraco de Minhoca) a um buraco branco – o reverso do buraco negro. Cada ponte teria um universo, como o nosso, residindo nela.
Logo, a conclusão de Poplawski é que o nosso universo pode estar
dentro de um buraco negro. O modelo pensado por ele explicaria, até mesmo, o fenômeno conhecido por expansão cósmica. [Fonte: hypescience - Fonte: LiveScience]

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