segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Material orgânico é encontrado em meteorito de Marte

De acordo com o jornal independente “South China Morning Post”, um grupo de cientistas de várias partes do planeta, comandado por geólogos chineses, descobriram em um meteorito proveniente de Marte substância orgânica idêntica ao carvão terrestre.

Tal descoberta fora publicada na última edição da revista científica "Meteoritics and Planetary Science", que também apresenta evidências a respeito da possibilidade da existência de algum tipo de atividade biológica no referido planeta.

Os cientistas ainda descobriram em um meteorito denominado de "Tissint", uma espécie de rocha que pode ter se desprendido de Marte há mais de 700 mil anos após a colisão de um asteroide. Segundo relatos, esse material caiu em nosso planeta em julho de 2011, no Marrocos e após alguns meses de observação e estudos dos fragmentos, o grupo internacional de cientistas chegou à conclusão de que procedia do planeta vermelho.


Para Zhang Jianchao, físico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências e um dos autores do estudo detalhou no jornal South China Morning Post, que a sua equipe crê que o material semelhante ao carvão encontrado é proveniente de Marte. Zhang ainda disse que o meteorito continha alto nível de deutério, substância essa composta de hidrogênio rara de se encontrar em nosso planeta, mas abundante no planeta vermelho.

A pesquisa dos cientistas também informa que algumas dessas partículas estavam rodeadas por rochas que se formaram muito antes da chegada desse meteorito ao nosso planeta e muito provavelmente essas outras substâncias foram parar por aqui quando da grande colisão do asteroide que dizimou os dinossauros da Terra.

Além disso, a substância similar ao nosso carvão terrestre encontrado nessa época é carente de isótopo do carbono C-13, sugerindo assim, que havia acolhido alguma atividade biológica.[Fonte: Oficinadanet]

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Nasa encontra evidências de vida em Marte

 AFP/NASA/AFP - Ilustração divulgada pela Nasa mostra o cometa e o planeta Marte

O robô Curiosity, que explora crateras em Marte, pode ter descoberto evidências de vida no Planeta Vermelho. De acordo com informações do The Independent, a máquina teria encontrado concentrações consideráveis de gás metano no solo explorado. A quantidade não poderia ter sido transportada por cometas ou asteróides, afirma o diário britânico em sua versão online.

A Nasa ainda explora as amostras obtidas pelo Curiosity para descobrir quais as origens do metano encontrado. Enquanto as respostas não são totalmente precisar, a possibilidade de o gás ser originário de organismos vivos é fortemente considerada. Caso seja confirmada, a hipótese mostra que há formas de vida — mesmo que primitivas — em Marte.

O Curiosity está na cratera em questão desde 2012, explorando o local desde então. Na última semana um comunicado da Nasa afirmando que uma montanha explorada no planeta poderia ser fruto da existência de um lago no local movimentou a comunidade científica. Agora, com as informações sobre o metano, a agência espacial dos EUA parece cada vez mais próxima de responder aos questionamentos da humanidade sobre vida conhecida além da Terra.[Fonte: Yahoo]

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Chegou a Plutão a sonda que nos vai dar a conhecer o 'ex-planeta'

Após quase nove anos de viagem, a sonda ‘New Horizons’ acordou e está pronta para enviar à Terra nova informações sobre Plutão, refere o jornal i.


Foi há cerca de nove anos que a sonda ‘New Horizons’ foi enviada para o espaço com o objetivo de aterrar em Plutão e poder fazer chegar à Terra observações de perto daquele planeta.


A sonda estava regulada de forma a que quando chegasse ao destino começasse a tocar o tema ‘Where My Heart Will Take Me’ de Russel Watson e foi isso que aconteceu este sábado, pelas 10h.

De acordo com os cientistas Alan Stern deu-se “o fim da travessia da New Horizons através de um vasto oceano espacial até à fronteira do nosso sistema solar e o início do objetivo inicial da missão: explorar Plutão e as suas muitas luas em 2015”.

A viagem da sonda não fica por aqui. Esta irá prosseguir rumo ao rochedo mais distante do Sol, dentro do sistema solar, atingindo o ponto mais próximo já no Verão de 2015, escreve o jornal i.

Equipada com uma câmara de vídeo, uma camara telescópica de alta resolução, um detetor de poeiras espaciais, entre outros, esta permitirá conhecer mais em pormenor Plutão.[Fonte: Notícias ao Minuto]

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sonda Philae detecta moléculas orgânicas em cometa, base da vida na Terra


Pousada em um cometa, a sonda europeia Philae "cheirou" moléculas orgânicas contendo o elemento carbono, a base da vida na Terra, antes de sua bateria primária ficar sem energia e desligar, afirmaram cientistas alemães.
Eles disseram ainda não estar claro se as moléculas incluem os compostos complexos que formam as proteínas. Um dos principais objetivos da missão é descobrir se compostos à base de carbono --e através deles, em última instância, a vida-- foram trazidos à Terra por cometas.
A sonda Philae pousou no cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko após uma jornada de 10 anos no espaço a bordo do nave Rosetta em uma missão que pretende desvendar detalhes sobre como os planetas, e talvez até a vida, evoluíram.
A sonda encerrou sua missão de 57 horas na superfície do cometa no sábado, depois de enviar os dados de uma série de experimentos para a Terra por rádio até sua bateria acabar.
Os cometas datam da formação de nossa sistema solar e preservaram moléculas orgânicas antigas, como uma cápsula do tempo.
O instrumento de análise de gás da Philae, conhecido como Cosac, conseguiu "cheirar" a atmosfera e detectar as primeiras moléculas orgânicas depois do pouso, informou o Centro Aeroespacial Alemão (DLR, na sigla em alemão).
A sonda também perfurou a superfície do cometa em busca de moléculas orgânicas, embora ainda não esteja claro se a Philae conseguiu uma amostra para ser analisada pelo Cosac.
Também a bordo da sonda está a ferramenta Mupus, que analisa a densidade e as propriedades térmicas e mecânicas da superfície do cometa que não é tão macia quanto se pensava.
Um sensor térmico deveria penetrar a 40 centímetros da superfície, mas isso não aconteceu, apesar de o martelo utilizado ter sido calibrado em seu nível máximo.
O DLR especula que, depois de atravessar uma camada de pó de 10 a 20 centímetros de espessura, o sensor atingiu uma camada de material que se estima ser tão dura quanto gelo.
“É uma surpresa. Não esperávamos um gelo tão duro no solo”, disse Tilman Spohn, que lidera a equipe responsável pelo Mucus no DLR, em um comunicado nesta terça-feira.
Spohn afirmou que o Mupus poderia ser usado novamente se houver luz solar suficiente para recarregar as baterias da Philae, o que os cientistas esperam acontecer à medida que o cometa se aproximar do sol.[Fonte: R7]

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Chuva de meteoros poderá ser vista nessa madrugada



 Chuva de meteoros poderá ser vista na madrugada de hoje (Foto: Reprodução)

O mês de novembro é marcante para os apaixonados por astronomia. Todos os anos, durante esse período, a chuva de meteoros Leonídeas pode ser vista pelos brasileiros. Na passagem do dia 17 para o dia 18 de novembro, as pessoas terão a chance de vivenciar um dos shows celestes mais bonitos do hemisfério sul.

No geral, especialistas imaginam que a chuva deste ano será apenas “moderada” – com uma média de 10 a 15 meteoros por hora. Mas este tipo de evento é extremamente imprevisível, registrando picos de atividade muito mais intensos em determinados anos.

Estima-se que o melhor horário para observar as estrelas cadentes será pouco antes do amanhecer, entre 4h30 e 5h da manhã. Para conseguir ver os astros com as melhores condições, recomenda-se manter distância dos grandes centros e procurar por lugares com ausência de nuvens, de preferência pontos altos e de baixíssima iluminação. O radiante da chuva será na região da constelação de Leão: para encontrá-la, basta olhar na direção nordeste.

A aparição desses corpos luminosos está associada ao movimento da Terra em torno do Sol. Durante tal período, o planeta encontra um ponto em sua órbita onde estão localizadas essas partículas, no formato de nuvem. As Leonídeas são compostas por restos do cometa Tempel-Tuttle, identificado em 1865. Essas partículas acompanham as órbitas dos cometas em torno do Sol e por isso se encontram com a Terra.[Fonte: Galileu]

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ESA divulga 'canto' produzido por cometa



(Foto: AP)

A Agência Espacial Europeia divulgou nesta quinta-feira o “canto” do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, onde o robô Philae conseguiu pousar após se desprender da sonda Rosetta em um feito inédito na história da humanidade. O som, inaudível para os seres humanos, teve que ser aumentado 10 mil vezes para ser distinguido. Ouça aqui!

Chamado de "música" pelos próprios pesquisadores, o registro foi captado pela nave espacial Rosetta, que permanece na órbita do corpo celeste.

"Isso é emocionante porque é completamente novo para nós. Não esperávamos isso e ainda estamos tentando entender a física do que está acontecendo", explicou Karl-Heinz Glabmeier, chefe de departamento de Física Espacial Universidade de Tecnologia de Braunschweig, da Alemanha, ao blog RESA Rosetta.

De acordo com a publicação, o som provavelmente é produzido pela atividade do cometa, que solta partículas neutras no espaço, onde colidem com outras partículas de alta energia. “O mecanismo físico exato por trás das oscilações permanece um mistério", continuou o pesquisador.

Postado no SoundCloud, o som já se tornou febre entre os internautas. Alguns acreditam que o “canto” é feito por alienígenas. Outros já usaram o arquivo para criar músicas. O áudio foi ouvido mais de 1 milhão de vezes desde que foi postado.

Primeiro dia na superfície do cometa
O módulo Philae continua ativo nesta quinta-feira sobre a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, após uma aterrissagem bastante complexa e já enviou os primeiros dados, entre eles imagens.

Na manobra de aterrissagem, dois arpões com os quais o Philae se prenderia à superfície do cometa não funcionaram e um sistema para fixar o módulo sobre o cometa também falhou, de acordo com informações veiculadas no Twitter.

Por isso, foi necessário corrigir a manobra até conseguir a aterrissagem correta. A sonda Rosetta lançou na quarta-feira o módulo Philae sobre o cometa, quando se encontrava a uma distância de 22 quilômetros.

Philae, que tem o tamanho de uma geladeira e 98 quilos de peso, aterrissou sete horas depois sobre o cometa para analisar sua composição. Os cometas são os corpos celestes mais antigos do Universo e acredita-se que podem ter levado água para a Terra. [Fonte: Yahoo]

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Módulo Philae aterrissa sobre superfície de cometa



(Foto: AP)

 O módulo Philae aterrissou nesta quarta-feira com sucesso sobre a superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, no qual ficará por vários meses para estudá-lo a fundo. A aterrissagem ocorreu em uma zona chamada Agilkia e o módulo se alimentará de energia solar.
A Agência Espacial Europeia (ESA) informou, a partir do centro de controle de operações da cidade de Darmstadt (Alemanha) que a aterrissagem aconteceu às 16h02 GMT (14h02 de Brasília).

O objetivo da missão é estudar a composição do astro. O chefe da missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), Paolo Ferri, informou na segunda-feira do centro de controle de operações na cidade de Darmstadt, na Alemanha, que o Philae enviou um sinal de telemetria ao satélite Rosetta confirmando seu funcionamento.

O diretor de voo do Rosetta, Andrea Acommazzo, confirmou com um sorriso e entre aplausos a chegada dos dados de telemetria do Philae e do Rosetta.

A separação do módulo Philae aconteceu às 7h03 (de Brasília), mas a hora deve ser descontada em 28 minutos, tempo que a telemetria demora a chegar na Terra.

Foi a primeira vez que uma espaçonave chegou  tão perto de um cometa, algo que os especialistas compararam em importância científica e complexidade técnica à chegada à Lua ou à missão japonesa Hayabusa, que em 2005 realizou testes na superfície de um asteroide.

A sonda europeia Rosetta chegou em agosto próximo ao cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, após uma viagem de dez anos através do Sistema Solar para estudar sua origem. O cometa não está ativo pois se encontra a uma distância de 450 milhões de quilômetros do Sol.

A ESA vai estudar detalhadamente o desenvolvimento da cauda do cometa, investigar a água que existe dentro do astro e a sua expulsão, analisar que tipo de água se trata e se é semelhante a da Terra. Com isso, será possível descobrir se foram os cometas que trouxeram água para a Terra.

A agência espacial também estudará se existem moléculas complexas no astro -origem da vida- e se foram os cometas quem podem tê-las trazidos para a Terra. [Fonte: Yahoo]

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Galáxia enigmática desafia astrônomos


 [Imagem: NASA/ESA/A. Aloisi]

Espaço é tempo?

Quando olham para o espaço, os astrônomos geralmente fazem uma associação entre distância e tempo - quanto mais longe estiver um corpo celeste, mais antigo ele é.
Isto porque a teoria do Big Bang estabelece uma idade do Universo. Ora, se a luz do objeto demorou uma determinada quantidade de anos para chegar até nós, então essa distância é usada para calcular quantos anos aquele objeto tinha, contados a partir do Big Bang, quando emitiu essa luz.
É por isso que os astrônomos falam em "galáxias primordiais", criadas apenas alguns milhões de anos após o Big Bang.
Contudo, esta nova imagem captada pelo telescópio Hubble mostra uma galáxia que parece oferecer uma exceção a essa regra.
A peculiar DDO 68, também conhecida como UGC 5340, parece-se em tudo com uma galáxia primordial, formada pouco tempo após o Big Bang.
Ocorre que ela está muito próximo de nós, ou seja, sua luz saiu de lá há muito pouco tempo, o que indica que ela é uma galáxia jovem.
A DDO 68 fica a cerca de 39 milhões de anos-luz de distância da Terra. Embora essa distância pareça enorme, ela é cerca de 50 vezes mais perto do que as distâncias habituais para galáxias recém-formadas, geralmente fotografadas pelo Hubble a vários bilhões de anos-luz.
Isto é uma pedra no sapato dos teóricos porque o oposto também já aconteceu, ou seja, astrônomos já localizaram galáxias distantes demais, mas muito "evoluídas" para serem tão antigas.

Galáxias jovens e velhas
Galáxias mais velhas tendem a ser maiores, graças a colisões e fusões com outras galáxias, e são repletas de uma variedade de diferentes tipos de estrelas - incluindo estrelas velhas, jovens, grandes e pequenas.
Sua composição química também é diferente. As galáxias recém-formadas têm uma composição rica em hidrogênio, hélio e um pouco de lítio, enquanto as galáxias mais antigas têm elementos mais pesados, forjados ao longo de várias gerações de estrelas.
A DDO 68, contudo, questiona esses modelos, apresentando todas as características de uma galáxia primordial no universo local.
Intrigados, os astrônomos planejam novos conjuntos de observações para tentar decifrar o mistério.[Fonte: Inovação Tecnológica]

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Apareceu um mistério no Aglomerado de Perseu

Imagine uma nuvem de gás na qual cada átomo seja uma galáxia inteira - o aglomerado Perseu é algo assim. [Imagem: NASA]

Aglomerado de Perseu
O Universo é um lugar grande, cheio de incógnitas. Mais uma delas acaba de ser catalogada com a ajuda do observatório de raios X Chandra, da NASA.
"Eu não podia acreditar nos meus olhos. À primeira vista, o que descobrimos não pode ser explicado pela física conhecida," disse Esra Bulbul do Centro de Astrofísica da Universidade de Harvard.
Juntamente com uma equipe de mais meia dúzia de colegas, Bulbul vem utilizando o Chandra para explorar o aglomerado de Perseu, um enxame de galáxias a aproximadamente 250 milhões de anos-luz da Terra.
Imagine uma nuvem de gás na qual cada átomo seja uma galáxia inteira - o aglomerado Perseu é algo assim. É um dos objetos de maior massa conhecidos no Universo.
O agrupamento em si é imerso em uma enorme "atmosfera" de plasma superaquecido - e é aí que reside o mistério.
O elemento está lá, mas ninguém sabe o que ele é. [Imagem: Esra Bulbul]

Elemento desconhecido
"A atmosfera do aglomerado está cheia de íons como ferro 25 (Fe XXV), silício 14 (Si XIV) e enxofre 15 (S XV). Cada um produz um 'pico' ou 'linha' no espectro de raios X, que nós podemos mapear usando o Chandra. Estas linhas espectrais estão dentro das energias de raios X bem conhecidas," explica Bulbul.
Contudo, em 2012, durante as observações emergiu uma nova linha onde não deveria haver uma.
"Uma linha apareceu em 3,56 keV (quilo-elétron-volts), que não corresponde a qualquer transição atômica conhecida," relata a astrônoma. "Foi uma grande surpresa."
Desde 2012, quando a linha apareceu, a equipe já encontrou a mesma assinatura espectral nas emissões de raios X de 73 outros aglomerados de galáxias.
Para tirar as dúvidas, a equipe fez observações com o observatório XMM-Newton, da ESA, um telescópio de raios X completamente independente. E outras equipes agora já confirmaram as observações.
Palpites
Resta agora explicar o que esse pico de energia revela.
"Depois de submetermos nosso artigo, teóricos já apareceram com cerca de 60 diferentes tipos de matéria escura que poderiam explicar essa linha. Alguns físicos de partículas têm feito piadas chamando essa 'partícula' de 'bulbulon'," comenta Bulbul.
O zoológico de candidatos a partículas de matéria escura que podem produzir este tipo de linha inclui áxionsneutrinos estéreis e "módulos de matéria escura", que poderiam resultar da curvatura de dimensões extras na teoria das cordas.
Mas passar da teoria para a prática e resolver o mistério pode exigir um telescópio espacial totalmente novo.
Em 2015, a agência espacial japonesa está planejando lançar um telescópio de raios X avançado, chamado Astro-H.
Ele terá um novo tipo de detector de raios X, que será capaz de medir a linha do mistério com mais precisão do que é possível com os telescópios atuais. [Fonte: Inovação Tecnológica]
Bibliografia:


Detection of An Unidentified Emission Line in the Stacked X-ray spectrum of Galaxy Clusters
Esra Bulbul, Maxim Markevitch, Adam Foster, Randall K. Smith, Michael Loewenstein, Scott W. Randall
http://arxiv.org/abs/1402.2301

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Garota de 13 anos treina para viajar a Marte


Garota quer se tornar a primeira pessoa a pisar no Planeta Vermelho.

Há muito tempo os homens sonham em chegar a Marte. Um projeto, inclusive, da Mars One, visa habitar o Planeta Vermelho nos próximos anos, e  criar uma colônia. Em uma viagem sem volta, várias pessoas já se candidataram a uma vaga para o novo lar.

Porém, o que está chamando a atenção no mundo todo atualmente é a determinação de uma garota de apenas 13 anos, ela está treinando duramente para se tornar a primeira pessoa a pisar em Marte.

 Garota de 13 anos treina pesado para pisar na Lua em 2033.
 
Alyssa Carson, de Baton Rouge, no Estado americano de Louisiana, está se preparando para desembarcar em Marte em uma missão espacial que deverá acontecer em 2033.

A menina está treinando no centro de visitantes da agência espacial americana, a Nasa, onde simula um pouso interplanetário após viajar na sonda exploradora Curiosity.

"Quero ir a Marte porque é um lugar aonde ninguém nunca foi. Completamente deserto", disse Alyssa à BBC. "Quero ser a primeira a dar esse passo."

Alyssa acredita que possui  "altas chances" de ser selecionada para o projeto,  já que está treinando há nove anos. Assim, no futuro, suas habilidades e o currículo só aumentarão, conclui a determinada garota.

Bert, o pai da menina, diz ter "certeza absoluta" de que a filha irá conquistar o seu objetivo, motivada por sua paixão e ainda trabalho duro.

O pai revelou também que já conversou muito sobre os perigos das missões espaciais.  Porém, a garota está disposta a correr todos os riscos para alcançar os seus objetivos, diz o pai.

 "Já pensei em fazer outras coisas, mas astronauta sempre foi a primeira. O fracasso não é uma opção”, diz a decidida garota.[Fonte: Oficinadanet]

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Buraco negro gigante é encontrado em galáxia anã através do Hubble


Buraco negro gigante é encontrado dentro de galáxia anã Foto: Nasa

Com o auxílio de dados obtidos pelo telescópio Hubble e de observações feitas em terra pelas agências espaciais americana (NASA) e europeia (ESA), astrônomos encontraram um gigantesco buraco negro em um lugar inesperado: dentro de uma das menores galáxias conhecidas. 

Há também um buraco negro no centro da nossa Via Láctea. Mas aquele, localizado na pequena e densa galáxia M60-UCD1 a 50 milhões de anos-luz daqui , tem 5 vezes a massa do nosso. Buracos negros são entidades espaciais ultracompactas que tem um campo gravitacional tão forte que atrai até a luz. Buracos negros supermaciços - que têm massa pelo menos de um milhão de vezes a do nosso Sol provavelmente estão no centro de várias galáxias. O diâmetro da M60-UCD1 é de 300 anos-luz apenas 0,2% do diâmetro da Via Láctea. 

Com um buraco negro tão desproporcional para o tamanho da galáxia, os astrônomos ficaram intrigados. Uma hipótese para explicar essa inusitada existência é que galáxias como a M60-UCD são pedaços remanescestes da colisão de galáxias gigantescas. "Não conseguiríamos explicar de outra maneira a existência de um buraco negro numa espaço tão pequeno", diz o astrônomo da Universidade de Utah, Anil Seth. 

Esses achados sugerem que há outros buracos negros que não estavam sendo contabilizados, e que eles podem aparecer mesmo em lugares antes considerados improváveis. O estudo foi publicado nesta quinta (18) na revista científica "Nature".[Fonte: TNonline]




terça-feira, 2 de setembro de 2014

Observatórios registam em detalhe novas explosões solares

A NASA recolheu imagens de um conjunto de explosões solares de intensidade média, que podem agora ser observadas num vídeo.

As imagens foram recolhidas pelo Solar Dynamics Observatory e pelo Solar Helospheric Observatory, que junta atividades da NASA e da Agência Espacial Europeia. 


As estruturas documentam um conjunto de erupções de um dos lados do Sol, classificadas como de intensidade média. As duas explosões mais fortes foram M5, as seguintes tiveram uma intensidade menor. A maioria realizou-se entre 25 e 26 de agosto mas a atividade manteve-se nos dias seguintes.

Embora sejam poderosas fontes de radiação, as explosões solares não têm a capacidade de penetrar a atmosfera terrestre e afetar quem circula pela Terra, embora as mais poderosas possam chegar ao nível onde atuam sistemas de posicionamento geográfico como o GPS, produzindo interferências. No início deste ano registou-se uma das maiores e mais poderosas erupções solares registadas nos últimos anos. Já em junho o fenómeno voltou a ser registado. As explosões registadas em fevereiro já tinham sido referidas aqui no TeK e pode agora revê-las na galeria em baixo.

Erupção Solar X4.9


Erupção Solar X4.9

Erupção Solar X4.9


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ISSO capta nova imagem de dois grandes aglomerados estelares na Via Láctea


Clique no Texto para Assistir o Vídeo

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Lua e Marte são incluídos no Google Maps, vamos para o espaço?


Ainda é muito cedo para pensar em viagens espaciais, mas graças ao Google mais uma vez você pode viajar sem sair da frente do seu computador. Google adicionou no início da semana imagens da Lua e Marte ao Google Maps, esse novo recurso é em comemoração ao segundo ano da sonda Curiosity em Marte.
Google oferece detalhes geográficos incríveis, lembrando que alguns recursos já estavam presente no Google Earth algum tempo, mas é maravilhoso ver isso diretamente da web, para os apaixonados pelo espaço será mais fácil agora explorar o universo.
Como funciona abra o Google Maps, diminua o zoom até ver a Terra e barra inferior explorar, as opções Terra, Lua e Marte aparecerão no canto inferior esquerdo, agora só clicar e explorar, ou se preferir basta clicar nos links e ir diretamente Lua e Marte.
A sonda espacial levou nove meses para chegar a Marte, percorreu cerca de 567 milhões de quilômetros, e uma missão que tem seu orçamento avaliado em US$ 2,5 bilhões quase 5 bilhões de reais. A missão da sonda como sempre e coletar informações para saber se Marte pode ser habitado por nos humanos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Dentro de 20 anos, humanos podem conhecer extraterrestres



A humanidade pode conhecer os extraterrestres dentro de 20 anos, disse na segunda-feira o administrador da NASA, o ex-astronauta Charles Bolden.


“Eu me arriscaria a dizer que a maioria dos meus colegas presentes hoje aqui afirmam que é improvável que na infinita vastidão do Universo existamos somente nós, os humanos”, declarou ele durante uma coletiva de imprensa em Washington.
Segundo Bolden e vários outros empregados da NASA, citados pela mídia britânica, os cientistas esperam que a futura geração de telescópios espaciais permita grandes descobertas , entre as quais um lugar predominante é dedicado aos planetas habitáveis e aos extraterrestres.
“Eu acredito que dentro dos próximos 20 anos nós iremos descobrir que nós não estamos sós no Universo”, disse o astrônomo Kevin Hand.
Em 2017, a NASA planeja lançar o satélite de pesquisa de exoplanetas (TESS, na sigla em inglês). E para 2018, a agência espacial estadunidense prevê o lançamento do telescópio espacial James Webb.
Perguntados por um internauta através das redes sociais se as autoridades iriam informar as pessoas sobre a eventual descoberta da vida extraterrestre, os organizadores responderam que “Sim, claro!”
“Isso seria tão extraordinário. Nós tentaríamos torná-la (a descoberta) pública o mais rápido possível. Nós queremos compartilhar a alegria da descoberta”, declarou Ellen Stofan, cientista-chefe da NASA. [Fonte: Voz da Rússia]


Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_16/Dentro-de-20-anos-humanos-podem-conhecer-extraterrestres-3320/

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_07_16/Dentro-de-20-anos-humanos-podem-conhecer-extraterrestres-3320/

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Nasa divulga vídeo completo do passeio lunar em 1969


Para comemorar o primeiro desembarque do homem na Lua, que completa 45 anos neste domingo, 20/07/14, a Nasa divulgou a versão remasterizada das imagens dos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin em solo lunar. A caminhada foi transmitida ao vivo do solo lunar em 20 de julho de 1969, mas não havia a versão integral disponível. O vídeo completo pode ser visto acima. Nas comemorações dos 40 anos da Apollo 11, trechos da remasterização foram divulgados. O material completo da caminhada foi feito com as imagens encontradas em todo o mundo. As imagens da transmissão ao vivo foram feitas com uma câmera de baixa resolução, em preto e branco, enviadas à Terra por rádio. Ao longo dos anos a Nasa apagou alguns desses cassetes. O jeito foi recuperar o material de outros locais. Colorido A Nasa também gravou o passeio lunas em filmes de 16 milímetros coloridos. Esse material também está disponível para visualização.Confira os filmes coloridos da caminhada:

 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Novos telescópios da NASA pretendem encontrar alienígenas dentro de 20 anos; Confira


Mesmo que até o momento não haja provas concretas de que existe vida fora da Terra (embora evidências indiquem essa possibilidade sejam grandes), isso não quer dizer que a NASA vai desistir de procurá-las.

Durante um painel apresentado recentemente, a organização afirmou que pretende atingir esse objetivo em aproximadamente 20 anos — algo que vai se tornar possível graças ao uso de telescópios com novas tecnologias.

Enquanto projetos recentes como o Kepler, a busca por energia negra e o “Very Large Telescope” conseguiram detectar planetas extremamente distantes com atmosferas próprias, astrônomos esperam quebrar essa barreira em um futuro próximo. Entre as novidades que chamam a atenção nesse sentido está o “Transiting Exoplanet Surveying Sattelite” (TESS) e o Telescópio Espacial James Webb, que devem ser lançados em 2017 e 2018, respectivamente.

Feitos especificamente para o estudo de planetas, esses aparelhos vão procurar por elementos como água e gases com o dióxido de carbono — possíveis indicadores de vida. Segundo o astronauta Charles Bolden, “é muito improvável que os humanos estejam sozinhos na vastidão ilimitada do universo”.

Obviamente, há quem discorde dessa ideia e acredite que há pouca probabilidade de haver qualquer espécie de forma de vida alienígena. Muitos cientistas acreditam que as circunstâncias que levaram ao surgimento da vida na Terra são bastante raras e desafiam probabilidades que têm poucas chances de se provarem verdadeiras em outro local.[Fonte: Tecnologia]

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Novas descobertas deixaram os astrônomos confusos e a Nasa declara não ter mais certeza de como planetas se formam



Algumas décadas atrás, os astrônomos eram bastante confiantes sobre a formação de planetas no universo.
Com base em nosso próprio sistema solar, eles pensavam que planetas pequenos e rochosos se formavam perto de sua estrela-mãe e os planetas maiores e gasosos, ou cobertos de gelo, se desenvolviam em lugares um pouco mais afastados.
Nos últimos 20 anos, descobrimos planetas que nunca pensávamos que seriam possíveis de existirem. Então, quando eles começaram a encontrar esses planetas, ficaram perplexos e confusos: será que todas as teorias vigentes estariam erradas?
Por exemplo, alguns planetas foram descobertos tão perto de sua estrela que a orbitam completamente em apenas alguns dias, e ainda, avaliando sua densidade, os estudos mostram que eles seriam feitos de gelo. Outros planetas rochosos foram encontrados com um tamanho gigantesco, contrariando todos os estudos anteriores.
Pensava-se que, à medida que a estrela central gira, o material circundante se move também e é aquecido. Essa matéria, então, se une a outros materiais com alto ponto de fusão como ferro e rochas, que são formadas mais próximas do Sol. Quanto mais distante no sistema, mais frio o planeta, permitindo a formação de gelo ou o acúmulo de gás nas proximidades, tornando-se “gigantes gasosos”, como Júpiter e Saturno.
Por que, então, encontramos sistemas onde há gigantes de gás orbitando a um décimo da distância de Mercúrio em nosso próprio sistema solar? Por que alguns sistemas planetários têm "super-Terras", planetas rochosos enormes desprovidos de um exterior gasoso e que orbita nos extremos? E por que, também, que alguns planetas permanecem em órbitas elípticas descontroladamente e não em um direcionamento organizado como os do nosso sistema solar?
A resposta: nós simplesmente não sabemos. Astrônomos cogitam que o processo de formação do planeta pode ser muito mais caótico do que se pensava. “As primeiras detecções de exoplanetas revelaram corpos que eram totalmente diferentes de qualquer planeta do sistema solar”, declarou oficialmente a Nasa. “E descobertas posteriores mostraram que muitos sistemas de exoplanetas são muito diferentes do nosso”.
No entanto, isso não é necessariamente uma coisa ruim. Encontrar planetas que não estejam em conformidade com as teorias vigentes significa simplesmente que não temos muita certeza sobre como funciona a formação deles. Pode até ser que o nosso sistema solar seja bastante singular quando comparado a outros sistemas planetários. Afinal, nós não temos “super-Terras”, algo que parece ser comum em outras partes da galáxia. Esse é um questionamento interessante: por que não temos “super-Terras”? Os astrônomos estão pesquisando para que possam responder essas perguntas em um futuro próximo com novas teorias.
“Os estudos de exoplanetas estão apenas começando, e não é possível ter certeza sobre planetas ‘típicos’ entre nossas estrelas vizinhas”, diz a Nasa. “Será que a maioria dos sistemas planetários provará ser muito parecido com o nosso, ou somos excepcionais? Somente anos de estudo mais aprofundado irão dizer”.
Isso não quer dizer que não existem sistemas de exoplanetas como o nosso: a estrela 55 Cancri, a 41 anos-luz de distância da Terra, tem um sistema de cinco planetas, com uma distribuição semelhante à nossa. Porém, pode ser que nossas teorias sobre como estes planetas se formaram, em primeiro lugar, e que tipo de sistemas que habitam, talvez precisem ser revistas.
"Provavelmente, a pergunta mais interessante, e uma das mais difíceis de responder, diz respeito à singularidade da Terra," conclui a Nasa. “Há planetas semelhantes ao nosso orbitando outras estrelas, mas será que a vida existe em qualquer outro lugar além da Terra?”. [Fonte: Jornal Ciência - By: DailyMail Foto: Reprodução / NASA]

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Brasil firma convênios para iniciação em astronomia e exploração espacial

Brincadeira de criança levada a sério em outros países, exploração espacial começa a ter projetos também no Brasi
Brasília – Um termo de cooperação técnica firmado entre a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Fundação Universidade de Brasília (FUB) com as instituições francesas Astrium SAS – BU Space Transportation,  Safran e o Isae (Instituto Superior de Aeronáutica e do Espaço) é a mair recente iniciativa para estimular a formação de brasileiros e brasileiras em áreas como astronomia e desenvolvimento de foguetes.
O objetivo é criar tutorias e desenvolvimento de projetos entre os estudantes, num programa que tende a ser estendido para outras universidades do país. Para isso, está sendo formado um comitê, composto por representantes das seis entidades parceiras, que vai elaborar nos próximos meses projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento com alunos brasileiros, bem como cursos de treinamento em temas diversos e workshops no âmbito do chamado  “Projeto de Veículo Lançador” que é desenvolvido pelas empresas francesas Astrium e Safran.
“A parceria tem um significado especial, porque reúne duas questões fundamentais para que um empreendimento tenha sucesso: soma de objetivos comuns e o trabalho conjunto. Responde a um esforço de formar recursos humanos nesta área, para que possamos, com os novos profissionais, enfrentar os desafios tecnológicos impostos pelos avanços do mundo moderno”, afirmou o presidente da Agência Espacial Brasileira, José Raimundo Braga Coelho.
Ainda não há uma estimativa de quantos alunos brasileiros possam vir a ser beneficiados com a parceria, porque a elaboração do programa de trabalho começa a ser feita a partir de agora, pelo comitê a ser criado, mas a ideia é beneficiar todos os interessados em ingressar numa carreira voltada para a área espacial, conforme explicou o Físico João Lopes, professor da UnB. Para o reitor do ITA, Carlos Américo Pacheco, a cooperação vai ampliar a qualidade e intercâmbio que já são realizados entre França e Brasil, países que possuem longa trajetória de trabalhos em conjunto na área educacional.
A iniciativa também vai ao encontro de trabalho que já está sendo desenvolvido pela AEB nos estados brasileiros, em conjunto com governos estaduais, em escolas e universidades. Um dos exemplos bem sucedidos é o "AEB Escola", programa que em Sergipe auxilia o programa "Espaço&Escola" na preparação para aulas sobre satélites, sensoriamento remoto e  meteorologia para alunos secundaristas e universitários. O intuito das aulas é formar multiplicadores, dentro da concepção para o Curso Astronáutica e Ciências, do referido “Espaço”.
“Nossa proposta é incentivar os educadores a trabalharem com a temática espacial em sala de aula, enriquecendo os conteúdos diferentes das disciplinas. Queremos aproveitar para ampliar a participação dos estudantes de Sergipe na Olimpíada de Astronomia e Astronáutica que acontece todos os anos”, ressaltou o professor Marcos Silva, coordenador da Rede Sergipe de Geotecnologias e um dos idealizadores do Espaço&Escola.

Foguete recuperável

A experiência sergipana já está rendendo bons frutos. Exemplo disso é o trabalho do professor Nilson Santos, do colégio Estadual General Calazans, localizado no sertão sergipano. Ao conhecer o material didático do programa, o Santos juntou seus alunos e encarou o desenvolvimento de um projeto de foguete, cujo esboço foi apresentado no início do ano à AEB. Para a gerente do programa na Agência, Ivette Rodrigues, exemplos como este mostram a importância das parcerias que estão sendo firmadas. “Eles (professor e alunos sergipanos), com a experiência, conseguiram traduzir um exemplo de novos desafios e autosuperação da equipe”, salientou.
De acordo com o representante da Astrium, Jean Noel Hardy, é de fundamental importância atualmente, para todas as nações, o investimento na capacitação de recursos humanos, motivo pelo qual, completou ele, a parceria representa boas perspectivas tanto para o Brasil como também para a França. Já o representante da Safran, Michel Provost, enfatizou que considera esse acordo para estimular a educação espacial como um reforço no interesse que Brasil e França possuem na área educacional.
Expectativa semelhante também está sendo observada além de Sergipe e do Distrito Federal (onde fica a UnB). “Temos alunos interessados em participar de um projeto como esse na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e em pólos de ensino da Paraíba e do Amazonas. É uma oportunidade ímpar que se abre para os jovens brasileiros”, afirmou o físico Fernando Cantalice, professor da UFPE – formado pelo ITA, que há 15 anos procura o desenvolvimento de trabalhos deste tipo. [Fonte: RBA]

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Oceano de lua de Saturno pode ser tão salgado quanto o mar Morto

Os pesquisadores descobriram que a crosta de gelo da Titã, que cobre um oceano muito salgado, varia de espessura em torno da lua


Ao analisar dados enviados pela sonda Cassini, da Nasa (agência espacial americana), cientistas encontraram indícios de que o oceano de Titã, a maior lua de Saturno, pode ser tão salgado quanto o mar morto.
Titã é a maior lua de Saturno e chama a atenção de cientistas por ter características semelhantes às da Terra. Ela tem uma atmosfera espessa e uma superfície moldada por ventos e chuvas.
Os pesquisadores estudaram dados enviados pela sonda nos últimos 10 anos, desde que Cassini entrou na órbita de Saturno. Os resultados foram publicados na edição semanal do jornal Icarus.
Alguns resultados comprovam indicações feitas anteriormente de que a crosta gelada da lua é rígida. Além disso, a espessura da crosta de gelo varia ligeiramente de um lugar para outro da lua.
A partir desses dados sobre as condições da crosta e sua gravidade, os cientistas descobriram uma densidade relativamente alta no oceano de Titã, que é coberto por essa crosta. O oceano é extremamente salgado para os padrões da Terra e contém sais dissolvidos compostos de enxofre, de sódio e de potássio.
A densidade faz o oceano ter um teor de sal igual ao das águas mais salgadas da Terra. Além disso, segundos os cientistas, as condições locais poderiam ter sido muito diferentes no passado. [Fonte: Info]

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