Novos resultados de uma missão da Agência Espacial Norte-americana (Nasa, na sigla em inglês) realizada há pouco mais de um ano mostram que existe muito mais água na Lua do que os cientistas imaginavam. Em apenas uma cratera do satélite, calcula-se que pode haver quase 4 bilhões de litros, o suficiente para encher 1,5 mil piscinas olímpicas.
A prova de que a Lua é um mundo dinâmico, e não seco e desolado, oferece a possibilidade da criação de postos espaciais, nos quais futuros astronautas poderiam encontrar água para beber e para fabricar combustível para naves, dizem cientistas.
"Os recursos estão lá e são potencialmente utilizáveis em futuras missões", afirmou o cientista Anthony Colaprete, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, que comparou a cratera de cerca de 100 quilômetros de diâmetro por 25 de profundidade a um oásis no deserto. Entretanto, o governo dos Estados Unidos não tem planos de voltar a pousar na Lua em curto prazo.
Em 9 de outubro do ano passado, a Nasa lançou contra a superfície da cratera Cabeus, a cerca de 100 quilômetros do polo sul do satélite, o foguete Centauro e, quatro minutos depois, a sonda Lcross (sigla em inglês para Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares).
O impacto da Centauro registrado pela Lcross e enviado à Nasa antes de sua queda foi tão grande que levantou do fundo da cratera uma nuvem de partículas que não recebiam luz solar havia bilhões de anos. Em novembro, a Nasa divulgou que dessa nuvem constava água congelada, confirmando que o satélite não era tão árido quanto se pensava. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A prova de que a Lua é um mundo dinâmico, e não seco e desolado, oferece a possibilidade da criação de postos espaciais, nos quais futuros astronautas poderiam encontrar água para beber e para fabricar combustível para naves, dizem cientistas.
"Os recursos estão lá e são potencialmente utilizáveis em futuras missões", afirmou o cientista Anthony Colaprete, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, que comparou a cratera de cerca de 100 quilômetros de diâmetro por 25 de profundidade a um oásis no deserto. Entretanto, o governo dos Estados Unidos não tem planos de voltar a pousar na Lua em curto prazo.
Em 9 de outubro do ano passado, a Nasa lançou contra a superfície da cratera Cabeus, a cerca de 100 quilômetros do polo sul do satélite, o foguete Centauro e, quatro minutos depois, a sonda Lcross (sigla em inglês para Satélite de Sensoriamento e Observação de Crateras Lunares).
O impacto da Centauro registrado pela Lcross e enviado à Nasa antes de sua queda foi tão grande que levantou do fundo da cratera uma nuvem de partículas que não recebiam luz solar havia bilhões de anos. Em novembro, a Nasa divulgou que dessa nuvem constava água congelada, confirmando que o satélite não era tão árido quanto se pensava. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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