quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O que são as misteriosas marcas de 'aranhas' que aparecem em Marte?


A cada primavera marciana - 1 ano, 321 dias e 7 horas terrestres -, astrônomos são testemunhas de um evento extraordinário: o surgimento de "aranhas" na superfície do planeta.
Nesta época do ano, a capa de gelo de dióxido de carbono de Marte sofre uma erosão, deixando essas incríveis marcas na superfície.
Seus padrões de linhas cruzadas fascinam - e acabam virando objeto de estudo de astrônomos amadores e profissionais.
Esse fenômeno ocorre porque o gelo de dióxido de carbono se transforma diretamente em vapor. Isso é, vai do estado sólido ao gasoso, sem passar pelo líquido.
As fendas formadas por esse processo ficam parecendo aranhas - daí o nome.

Gás e poeira

As marcas parecem prolongamentos de neurônios, devido aos "canais que vão se diversificando tantas vezes que vão se afastando do centro", de acordo com a Nasa.
Os cientistas acreditam que essas depressões aparecem quando o gás flui sob o gelo e acaba escapando pelas aberturas, levando consigo a poeira da superfície que está abaixo.
Essa poeira logo cai e se deposita na superfície gelada em forma de leques.
Segundo a Nasa, a foto foi tirada pela sonda Reconnaissance, às 4h56 da hora marciana. [Fonte: BBC Brasil] 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Astrônomos descobrem aglomerado de galáxias 'gordo' e distante


Aglomerados globulares como estes podem ser o local certo para procurar vida alienígena? (Foto: NASA/ESA/Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble Collaboration via AP)
Aglomerados antigos e repletos de estrelas encontrados em um canto da Via Láctea são uma boa aposta na busca por vida extraterrestre inteligente (Seti, na sigla em inglês), de acordo com uma pesquisa apresentada no encontro da Sociedade de Astronomia americana.
Devido à abundância de estrelas, esses "aglomerados globulares" sempre foram um dos queridinhos do campo.
Mas tentativas recentes de esmiuçar o espaço em busca de planetas orbitando estrelas não tiveram sucesso em aglomerados globulares.
Agora, porém, dois astrônomos dizem que há bons motivos para continuar a busca.
Rosanne Di Stefano, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, e Alak Ray, do Instituto de Pesquisa Fundamental, na Índia, descreveram o que chamaram de "oportunidade do aglomerado globular".
Com uma idade média de 10 bilhões de anos (muito superior à do Sol, com 4 bilhões), aglomerados globulares não têm muitas estrelas jovens, ricas em elementos metálicos necessários para fazer planetas.
Mas durante participação no 227º encontro da Sociedade de Astronomia americana, Di Stefano disse que pesquisas recentes haviam descoberto exoplanetas (planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol) - especialmente os pequenos e rochosos, parecidos à Terra - em torno de estrelas muito menos ricas em metal que nosso Sol.
E se isso aconteceu uma vez...
"Quando as pesquisas sobre vida alienígena começaram, nos anos 1950 e 1960, ainda nem sabíamos se havia exoplanetas" disse ela.
"Agora podemos usar a informação que reunimos de outras descobertas de planetas - e há mais de 2 mil planetas conhecidos hoje - para perguntar se é provável que eles estejam em aglomerados globulares."
Di Stefano usou o exemplo do PSR B1620-26 b, às vezes chamada de "Methuselah". É o único exoplaneta identificado até o momento que orbita uma estrela - ou, no caso, duas - em um aglomerado globular.
"Acho que a maior parte de nós diria que a descoberta desse planeta indica que deve haver outros planetas naquele aglomerado", disse.
Além disso, Di Stefano e Ray identificaram um "ponto ideal" nas dimensões de aglomerados globulares.
Como a maioria das estrelas são velhas, anãs vermelhas e frias, qualquer planeta habitável teria que orbitar muito perto delas para manter água líquida.
Se manter molhado, porém, não é o único desafio para um planeta em que a vida seja viável em um aglomerado globular. Uma bola com um milhão de estrelas a apenas 100 anos-luz de distância é um forte tumulto de forças gravitacionais que poderiam desintegrar o Sistema Solar.
Mas há uma região nesses aglomerados, segundo Di Stefano, onde as estrelas não estão tão grudadas a ponto de planetas rochosos e pequenos serem arrancados de suas estrelas - mas que, apesar disso, as estrelas estão perto o suficiente para que uma civilização alienígena possa conseguir ir de uma estrela para outra.
Especulação divertida
"Nessa grande região (...) sistemas planetários podem sobreviver, e ela ainda é densa o suficiente para facilitar viagens interestelares."

Ela acrescentou que esses planetas - se eles existirem - podem durar até mais do que a idade atual do Universo, deixando tempo suficiente para que florescessem vida inteligente e uma ambição interestelar.
Outros pesquisadores na conferência concordaram que essas são observações interessantes, mesmo se a noção de civilizações antigas saltando de estrela em estrela tenha sido, obviamente, uma especulação provocativa.
"(A tese) se sustenta", disse Jessie Christiansen, do Instituto Científico de Exoplanetas da Nasa, na Universidade Caltech. "É muito especulativa, mas eu gosto da ideia de que como aglomerados globulares são antigos, eles tiveram mais tempo."
"Formas de vida simples e unicelulares podem se desenvolver rápido, mas formas de vida complexas - isso para não falar de vida inteligente - parece levar muito tempo", acrescentou, citando a história natural da Terra como um exemplo limitado. "Então talvez sejam necessários dezenas de bilhões de anos."
Alan Penny, astrônomo da Universidade de St Andrews, na Escócia, e coordenador da rede de pesquisas sobre vida inteligente alienígena do Reino Unido, disse acreditar que a pesquisa "dá esperanças sobre os aglomerados globulares, na busca por alvos onde procurar".
Mas eles continuam sendo alvos muito difíceis, acrescenta.
"Eles ainda estão muito, muito longe. O aglomerado globular mais próximo está a milhares de anos-luz." [Fonte: G1]

Por que a Nasa quer levar batatas para Marte


Para pesquisadores, batatas poderiam alimentar uma futura colônia humana em Marte (Foto: CIP/BBC)
Pouco sabemos sobre os detalhes da viagem que, em algum momento do futuro, levará o primeiro explorador humano a Marte. Porém, é bem possível que a batata peruana figure na dieta desse astronauta pioneiro.
Nasa (agência especial americana), em conjunto com o Centro Internacional da Batata (CIP, na sigla em espanhol), com sede no Peru, está fazendo experimentos para descobrir como se desenvolveriam os tubérculos peruanos em solo marciano.
Para isso, deram início a um cultivo experimental de batata em condições que simulam as do planeta vermelho.
Segundo as instituições, na Terra há poucos lugares para o teste melhores que o deserto de Pampas de la Joya, no Peru, na fronteira com o Chile.
"São solos vulcânicos que não contêm nenhuma forma de vida, assim como em Marte", afirmou à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, Joel Ranck, chefe de comunicações do CIP.
Dieta para todos
Além das paisagens "marcianas", há outro motivo que torna o Peru o local ideal para fazer experimentos com batatas.

"Aqui temos 4,5 mil variedades de batata. Por isso, o Peru é um lugar muito bom para descobrir qual delas melhor se ajustaria às condições de Marte", afirma o porta-voz da CIP, instituição que faz parte de uma rede internacional de centros de investigação agrícola.
Na primeira fase do experimento, Julio Valdivia, um cientista peruano afiliado à Nasa, colherá amostras do solo desértico e entregará aos laboratórios da CIP, onde até nove tipos de batata serão testados nessas condições severas.
A partir daí, será usada uma tecnologia desenvolvida pela Nasa para replicar também as condições atmosféricas de Marte, e ver que efeitos elas teriam sobre as plantas.
A ideia é deixar os astronautas com uma boa ideia do quão viável seria a colonização agrícola do planeta com esse tipo de cultivo.
Laboratórios da CIP têm amostras de mais de 4 mil tipos de batata  (Foto: CIP/BBC)Laboratórios da CIP têm amostras de mais de 4 mil tipos de batata (Foto: CIP/BBC)
Hollywood
Trata-se de uma ideia que, de alguma maneira, está na moda graças a Hollywood.

É exatamente isso que faz o personagem de Matt Damon, um astronauta abandonado no planeta vermelho, no recente filme Perdido em Marte.
Para sobreviver nos meses que antecedem a chegada de uma missão de resgate, ele semeia o tubérculo em solo marciano, e assim consegue se alimentar.
"As batatas são uma excelente fonte de vitamina C, ferro e zinco", lembra Ranck.
"Não acreditamos que ninguém deva depender exclusivamente de um só alimento, mas a batata é muito nutritiva. Uma só, fervida, entrega a vitamina C que um adulto precisa para um dia", explica.
Segundo ele, não há dúvidas de que a batata seria uma parte importante da dieta variada e balanceada da qual necessitariam os astronautas para levar adiante suas tarefas a 225 milhões de quilômetros da Terra.
Batata congelada
Uma das variáveis que preocupam os pesquisadores é que as batatas comecem a germinar antes do tempo.

"Estimamos que a viagem a Marte leve nove meses", conta o porta-voz da CIP.
E como já sabe qualquer um que tenha armazenado batatas em casa, depois de um tempo os tubérculos começam a germinar. Por isso, a ideia seria congelá-las durante a travessia espacial.
Os experimentos que buscam responder a essas questões serão realizados na sede da CIP, em Lima, e em outras localidades, incluindo o deserto.
Eventualmente também se integrarão ao time de pesquisadores especialistas e estudantes de universidades de vários países, que ajudariam a reunir os dados necessários para o estudo.
O conhecimento a ser obtido, aliás, não se limitará à aplicação em viagens interplanetárias.
"A batata é o terceiro cultivo mais importante do mundo, e é parte da dieta de quase todas as culturas humanas", explica Ranck.
Com o aquecimento global e a desertificação, fica cada vez mais importante encontrar variedades mais resistentes a condições de seca, lembra.[Fonte: G1]

sábado, 19 de dezembro de 2015

Astrônomos descobrem novo planeta 'atrás' de Plutão, o Planeta X


A chegada de sondas a Plutão pode ter sido muito mais impressionante do que julgamos até agora. Isso porque mais do que saber mais sobre o planeta anão, podemos ter descoberto que o Sistema Solar tem mais planetas do que acreditamos.
A partir de observações feitas no radiotelescópio ALMA, que fica no Chile, especialistas dizem ter descoberto um novo planeta. E com duas condições especiais: muito parecido com a Terra e também “próximo” dela.
Ainda em 2015, uma descoberta semelhante havia sido feita. A questão era a distância: milhões de anos-luz do nosso planeta. Com essa nova descoberta, especialistas passam a considerar que podemos estar diante de uma descoberta realmente histórica.
Isso porque, atualmente, o planeta mais próximo da Terra em distância e estruturação seria Marte — que, mesmo assim, não abrigaria vida terrestre. Já o Gna, como foi batizado por um grupo sueco, poderia atender essas necessidades de maneira, digamos, mais adequada.
Os especialistas, agora, querem saber mais sobre o Planeta X, como ele também é conhecido. Isso porque os dados são tão preliminares que todas as afirmações feitas a respeito dele são completamente intuitivas. Os estudos deverão seguir no decorrer dos próximos meses, com base nas informações obtidas pelo ALMA.
As teorias da conspiração, é claro, já apareceram. Para esses teóricos, o Planeta X é na verdade o mundo alienígena Nibiru, que irá se colidir com a Terra causando o apocalipse ainda em dezembro de 2015. Os especialistas, é claro, negam tais informações.[Fonte: Yahoo]

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Após 38 anos, Natal de 2015 será presenteado com Lua Cheia


O céu de Natal deste ano será presenteado com uma bela Lua Cheia, o que não acontece há 38 anos - desde 1977 - e que só voltará a ocorrer em 2034.
Segundo o astrofísico italiano Gianluca Masi, responsável pelo Virtual Telescope, o evento definitivamente não é muito frequente, considerando que de 1900 até 2099 existirão apenas oito noites de Natal com Lua Cheia.
Ele afirma que "esse será um acontecimento sugestivo e uma coincidência curiosa, mas, do ponto de vista científico, não terá uma importância significativa". O fenômeno - que, por ser a Lua Cheia de dezembro, a última do ano, é chamado de Lua Cheia Fria - começará a ser visto ainda no fim da véspera de Natal e atingirá seu pico às 6h11 do dia 25 no horário de Nova York (9h11 em Brasília), de acordo com informações da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa).

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Luz verde aparece na Lua e deixa astrônomos intrigados



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Nasa flagra algo saindo de buraco negro pela primeira vez na História


Buracos negros são extremamente intrigantes para a humanidade — sejam leigos ou especialistas. As formações sempre intrigaram a humanidade no sentido do que podem fazer, sempre com teorias que dizem respeita a “passagens” entre dimensões por meio deles.

E, agora, a curiosidade humana ganha mais um capítulo: pela primeira vez na história a Nasa avistou algo saindo de um buraco negro. Não se sabe o que é  e nem os efeitos dessa movimentação, mas a exploração em torno do buraco-negro superlativo Margarina 335 já chama atenção.

O flagra feito pela agência espacial norte-americana aconteceu através do conjunto do telescópio espectroscópico nuclear da Nasa. O momento foi considerado por muitos especialistas que trabalham no projeto como um verdadeiro milagre, já que nunca havia acontecido tal registro.

“Essa é a primeira vez que conseguimos conectar o lançamento do halo de uma labareda. Isso vai nos ajudar a entender como os buracos negros superlativos alimentam alguns dos objetos mais brilhantes do Universo”, explica Dan Wilkins, envolvido no projeto e pesquisador da Universidade de Saint Mary.

A principal questão dos pesquisadores agora é descobrir o que é o “algo” que eles flagraram saindo do buraco negro. Se descobrirem, acreditam que darão passo importante nos estudos sobre esse tipo de fenômeno, chegando, por exemplo, a conclusões sobre tamanho, dimensões e funções dos buracos. [Fonte: Yahoo]

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