quarta-feira, 26 de outubro de 2022

NASA Divulga a Sonificação de Dados do Centro da Via Láctea

 

Um novo projeto usando a sonificação transforma imagens astronômicas do Observatório de Raios-X Chandra da NASA e outros telescópios em som. Isso permite que os usuários "ouçam" o centro da Via Láctea, como observado em raios-X, luz óptica e infravermelha. À medida que o cursor se move através da imagem, os sons representam a posição e o brilho das fontes.

Crédito: Raio-X: NASA/CXC/SAO; Óptica: NASA/STScI; IR: Spitzer NASA/JPL-Caltech

ESTÁ ESCRITO NA PALAVRA DE D'US:

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo...Salmos 19:1-4

Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? Jó 38:4-7


OUÇA MAIS SONIFICAÇÕES DE DADOS DO UNIVERSO AQUI!



NASA Divulga a Sonificação de Dados: M16 (Nebulosa da Águia, "Pilares da Criação")

 

A sonificação de dados das missões da NASA fornece um novo método para desfrutar de um arranjo de objetos cósmicos. Essas sonificações de dados traduzem informações coletadas por várias missões da NASA — como o Observatório de Raios-X Chandra, o Telescópio Espacial Hubble e o Telescópio Espacial Spitzer — em som.

Na peça "Pilares da Criação", os sons são gerados movendo-se horizontalmente através da imagem da esquerda para a direita, como visto tanto na luz óptica quanto de raios-X. Assim como a sonificação do Centro Galáctico, a posição vertical da luz gravada controla o campo, mas neste caso varia ao longo de uma gama contínua de arremessos. 

Atenção especial é dada à estrutura dos pilares que podem ser ouvidos como varreduras de baixo a alto arremessos e costas. As duas diferentes "melodias" de luz óptica e de raios-X podem ser apreciadas individualmente ou simultaneamente.

ESTÁ ESCRITO NA PALAVRA DE D'US:

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo...Salmos 19:1-4

Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? Jó 38:4-7


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terça-feira, 2 de agosto de 2022

IMAGEM DE GALÁXIA EM FORMATO CURIOSO É OBTIDA POR MEIO DO TELESCÓPIO JAMES WEBB

"Roda de Carro" ao lado de outras duas galáxias espirais menores - Divulgação / NASA / ESA

A agência espacial norte-americana divulgou hoje um novo registro feito pelo supertelescópio espacial James Webb. A imagem apresenta uma galáxia conhecida como "Roda de Carro" ao lado de outras duas galáxias espirais menores.

De acordo com informações do G1, a galáxia diferenciada fica a 500 milhões de anos-luz de distância do nosso planeta e, conforme aponta a NASA, provavelmente era espiral como a Via Láctea antes de colidir com uma galáxia menor há mais de 400 milhões de anos. Essa colisão teria resultado no formato curioso de hoje.

"Agora, esse sistema é composto por 2 anéis - um anel interno brilhante e um anel colorido circundante. Ambos se expandem para fora do centro como ondulações de um lago", disse a agência espacial em comunicado.

Supertelescópio

Com sua tecnologia de captação de infravermelho, o Webb é capaz de vencer a barreira da poeira, de modo que torna-se possível observar estrelas individuais e outros detalhes existentes dentro da "Roda de Carro". Isso possibilitará aos cientistas uma melhor compreensão do comportamento do buraco negro localizdo ao centro da galáxia.

"Esses novos detalhes nos fornecem uma compreensão renovada de uma galáxia que está em meio a uma lenta transformação", disse a Agência Espacial Europeia (ESA), que faz parte do consórcio internacional que levou o supertelescópio ao espaço.

Fonte: AH

segunda-feira, 11 de julho de 2022

James Webb: Nasa Divulga Primeira Foto do Maior Telescópio do Mundo

 


Primeiro Campo Profundo de Webb (Divulgação/Nasa)

A Nasa, agência espacial estadunidense, revelou nesta segunda-feira (11), a primeira foto oficial do maior telescópio do mundo, James Webb, em uma transmissão ao vivo em seu canal no Youtube.

Apresentada pelo presidente americano Joe Biden, e com comentários do administrador da Nasa, Bill Nelson, a foto foi revelada com um certo atraso no horário. Inicialmente a transmissão começaria às 18 horas (horário de Brasília). Usuários no Twitter levaram rapidamente o assunto aos Trending Topics dizendo estar viciados na música de espera da transmissão.

A revelação, no entanto, maravilhou os espectadores. Essa imagem, no entanto, é só a primeira de uma coleção de imagens que serão publicadas amanhã em uma transmissão ao vivo com a ESA (Agência Espacial Européia) e a CSA (Agência Espacial Canadense) às 11h30 (horário de Brasília)

Essa imagem, denominada de "Primeiro Campo Profundo de Webb", mostra um aglomerado de galáxias conhecido como SMACS 0723. São milhares de galáxias, alguns inéditos em foto graças a visão infravermelha do Webb. "Esta fatia do vasto universo cobre um pedaço de céu aproximadamente do tamanho de um grão de areia mantido à distância de um braço por alguém no chão", disse a Nasa, em seu comunicado oficial.

O James Webb é capaz de operar na faixa infravermelha da luz, podendo ver assim ondas que não são visíveis por humanos ou outros telescópios. A ideia é que, como as ondas infravermelhas têm uma curva mais alongada, ela consegue viajar por maiores distâncias. Dessa forma, o James Webb consegue enxergar a uma distância muito maior que os demais.

Isto também é refletido em sua posição no espaço. O telescópio foi lançado a uma altura de 1,5 milhões de quilômetros da Terra. Em comparação, o Hubble, um dos telescópios mais famosos do mundo e que já realizou inúmeros avanços astronômicos, está a apenas 55 quilômetros da Terra. Fonte: Yahoo

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Salmos 19:1


 

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Cientistas Encontram Indícios do Primeiro Planeta Fora da Galáxia


Astrônomos da NASA, a agência espacial americana, encontraram sinais do que pode ser o primeiro planeta fora da nossa galáxia, a Via Láctea. Segundo a BBC, o possível planeta tem o tamanho de Saturno e está localizado na galáxia Messier 51, que fica a 28 milhões de anos-luz da Via Láctea.

Os cientistas já haviam descoberto mais de 5 mil “exoplanetas” fora do nosso Sistema Solar, em órbita de outras estrelas. Porém, todos eles estão dentro da Via Láctea, ao contrário do novo planeta descoberto.

A técnica utilizada para a descoberta do novo planeta foi baseada nos chamados trânsitos, a mesma usada para identificar os “exoplanetas”. Os trânsitos são quando os planetas passam na frente de uma estrela e bloqueiam parte da luz dela, o que faz com que haja uma queda característica no brilho, a qual pode ser detectada por telescópios.

“O método que desenvolvemos e empregamos é o único método atualmente implementável para descobrir sistemas planetários em outras galáxias”, disse a astrofísica Rosanne Di Stefano em entrevista à BBC News. “É um método único, especialmente adequado para encontrar planetas ao redor de binários de raios-X a qualquer distância da qual possamos medir uma curva de luz”, complementou.

Fonte: IstoÉ


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Por que nem tudo no espaço tem formato redondo?

 

O formato gerado pela simulação bate precisamente com o formato dos asteroides, mostrando que as teorias aceitas até agora estavam incorretas. [Imagem: OIST]

Asteroides em formato de diamante

Conforme os corpos celestes crescem, eles rapidamente assumem o formato tendendo ao esférico que vemos nos planetas e estrelas, e temos algumas boas teorias para justificar isso.

Para os asteroides bem pequenos, não é difícil aceitar que eles têm seus formatos irregulares ou porque não cresceram o suficiente, ou porque são pedaços de corpos maiores que colidiram. Mas também há asteroides grandes, e só recentemente começamos a enviar sondas espaciais até eles para descobrir seus formatos reais, já que eles estão longe demais e brilham muito pouco para conseguirmos imagens com telescópios com resolução suficiente para delinear seu formato.

Assim, quando a sonda Hayabusa visitou o asteroide Ryugu para coletar amostras, e quando a sonda OSIRIS-REx fotografou o asteroide Bennu no passado, os astrônomos ficaram coçando a cabeça: Por que esses dois corpos celestes têm formato de diamante?

As dimensões dos dois estão numa faixa limite da teoria que explica o arredondamento dos planetoides, planetas e estrelas, mas como podemos explicar que um corpo celeste não seja nem irregular e nem arredondado, mas especificamente diamondoide?

Um trio de pesquisadores da Universidade de Okinawa, no Japão, acaba de encontrar a resposta.

Material granular

Tapan Sabuwala e seus colegas criaram uma simulação de computador para verificar como um corpo celeste se desenvolve até atingir o tamanho do Ryugu e do Bennu para tentar entender seus formatos.

"Modelos anteriores atribuíram essas formas de diamante às forças causadas pela rotação, o que resultou no material sendo conduzido dos pólos para o equador. Mas, quando os asteroides foram simulados usando esses modelos, a forma acabou achatada ou assimétrica, em vez de diamante, então sabíamos que algo não estava certo [com os modelos]," explicou Sabuwala.

Partindo dos primeiros princípios, eles usaram então um modelo físico granular simples, projetado para explicar o fluxo e a aglomeração de materiais como areia e açúcar.

"Descobrimos que esses modelos [anteriores] careciam de um ingrediente chave, a deposição de material. E um modelo físico granular simples, normalmente usado para a deposição de grãos como areia ou açúcar, consegue prever a forma observada," contou o pesquisador.

Imagine despejar areia ou açúcar em um funil: Uma variedade de forças diferentes agindo em nosso ambiente garantirá que o material granular forme uma pilha cônica - é possível calcular com precisão a forma da pilha com base nas diferentes forças que atuam sobre os grãos. Acontece que, quando falamos de um asteroide, a gravidade opera de forma muito diferente do que na superfície de uma mesa aqui na Terra.

Quando os pesquisadores levaram a gravidade em conta, descrevendo sua intensidade, variação e comportamento, o simulador parou de gerar cones e mostrou formas de diamante com muita precisão. Além disso, a força centrífuga, causada pela rotação, diminui perto dos pólos dos asteroides, ajudando mais material se acumular ali, reforçando o aspecto mais elevado do equador.

Diamante desde o princípio

Os resultados deste trabalho destronam a explicação dada pelos cientistas até agora: Sem saber como uma pilha de material poderia crescer para atingir o formato de diamante, eles defendiam que o asteroide era maior e esférico, e então se desgastou de alguma forma.

O que a nova simulação mostra é que o acúmulo de detritos faz com que a forma de diamante se delineie muito cedo na formação do asteroide, com qualquer remodelagem subsequente por impacto ou desgaste sendo mínima. Além disso, a noção de que as formas de diamante foram moldadas durante os estágios iniciais da formação do asteroide, embora em desacordo com os modelos anteriores, é consistente com as observações.

"Usamos conceitos simples de como os grãos fluem para explicar como esses asteroides assumiram suas formas curiosas," disse o professor Pinaki Chakraborty. "Que ideias simples possam iluminar problemas complexos é, para nós, talvez o aspecto mais encantador deste trabalho."

Bibliografia:

Artigo: Bennu and Ryugu: diamonds in the sky
Autores: Tapan Sabuwala, Pinaki Chakraborty, Troy Shinbrot
Revista: Granular Matter
Vol.: 23, Article number: 81
DOI: 10.1007/s10035-021-01152-z

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