quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Estes Planetas Parecem Obra de Ficção Científica Incrível – Mas São Reais!



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Estranho objeto não identificado pela Nasa se aproxima da Terra



Um objeto misterioso voará pela Terra entre janeiro e fevereiro deste ano. Entretanto, suas características são tão incomuns que mesmo os cérebros mais brilhantes da Nasa não conseguiram descobrir o que é exatamente.
O objeto, chamado 2016 WF9, foi descoberto pelo projeto NEOWISE de asteróide e cometa da NASA em 27 de novembro de 2016. Os cientistas da NEOWISE acreditam que ele pode ter até 1 quilômetro de largura.
Espera-se, ainda, que sua aproximação mais próxima à órbita da Terra seja em 25 de fevereiro a uma distância de 51 milhões de quilômetros.

CONFUSÃO
O objeto está causando confusão entre os cientistas da NASA, pois eles não conseguiram dizer se é um cometa ou um asteróide. Como regra geral, os asteróides tendem a ser rochosos ou mais metálicos, enquanto os cometas são mais gelados.
Já este objeto parece ser escuro e irrefletido, que é tipicamente uma indicação de que é um cometa. Apesar disso, ele não tem a característica nuvem de poeira e gás que define um cometa. Esta falta de clareza também significa que o objeto tem uma origem desconhecida.
“2016 WF9 poderia ter origens cometárias”, disse o investigador principal, James Bauer, no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Este objeto ilustra que a fronteira entre asteróides e cometas é incerta“.
Com informações de IFLScience.

Fonte:
Yahoo Notícias

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O mistério do objeto mais esférico já encontrado no Universo


Esse é o objeto mais esférico do Universo que já foi estudado - Foto: Mark A. Garlick / BBCBrasil.com

Os planetas e as estrelas não são. As forças centrífugas a que são submetidos fazem com que sejam "esmagados" nos pólos.

Mas, a 5.000 anos-luz da Terra, está Kepler 11.145.123 (ou KIC 11145123), cuja esfera parece desafiar as leis da física. Trata-se do objeto mais esférico encontrado no espaço até agora. A sua esfera está tão perfeitamente intacta que pesquisadores do Instituto Max Planck para o Sistema Solar e da Universidade de Gottingen, na Alemanha, estão intrigados em descobrir o que leva o objeto a ser alheio às turbulências do espaço. "Kepler 11145123 é o objeto natural mais esférico que já medimos, é muito mais redondo do que o Sol", disse o astrônomo Laurent Gizon, chefe do estudo. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores usaram uma técnica conhecida como sismologia, ou asterosismologia estelar, que estuda a estrutura interna das estrelas e determina a esfericidade do objeto.  Passo de tartaruga Ao girar em seus eixos, as luas, planetas e estrelas são submetidos a forças centrífugas que achatam seus pólos. O nosso Sol tem um ciclo de rotação de 27 dias e o raio da sua circunferência é 10 quilômetros maior na sua linha do equador do que nos pólos. No caso da Terra, essa diferença é de 21 quilômetros. Já a KIC 11145123 apresenta uma diferença de apenas 3 quilômetros, incrivelmente pequena se considerarmos que esta estrela tem um raio de 1,5 milhões de quilômetros, duas vezes maior do que o Sol. Embora os especialistas não tenham uma resposta conclusiva sobre a razão deste fenômeno, eles dão alguns palpites: "A rotação desta estrela é surpreendentemente mais lenta, três vezes mais devagar do que o Sol, e não sabemos exatamente o motivo", disse Gizon à BBC. "Mas, ao girar mais devagar, deforma menos", acrescentou. Além disso, seu centro gira mais lentamente do que suas camadas externas. Campo magnético O especialista afirma que a rotação não é, no entanto, o único fator que determina a forma de uma estrela. Também existe o campo magnético. "Nós percebemos que esta estrela parecia um pouco mais arredondada do que previa sua rotação", diz o especialista. "É por isso que também atribuimos sua forma à presença do campo magnético". "Nós sugerimos que seu fraco campo magnético (muito mais fraco do que o do Sol) seja uma possível explicação para a sua esfericidade", relataram os autores do estudo, publicado na revista Science Advances . Para os cientistas, a forma da estrela KIC 11145123 traz à tona dúvidas sobre a origem dos campos magnéticos. "Este trabalho é um primeiro passo no estudo de formas estelares com a asterosismologia", conclui. Fonte: Terra.

domingo, 13 de novembro de 2016

Maior superlua em quase 70 anos será vista nesta segunda

Superlua: Lua vai ficar 14% maior e 30% mais brilhante (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Os brasileiros ainda compravam em cruzeiros, o presidente era Eurico Gaspar Dutra e os televisores não existiam no País na última vez em que a lua esteve tão perto da Terra. Nesta segunda-feira (14/11/2016) o satélite vai estar à menor distância do planeta desde 1948, cerca de 355 mil quilômetros, o que faz do fenômeno uma super-superlua. O intervalo médio entre o satélite e a Terra é de aproximadamente 384 mil quilômetros. A diferença entre as duas posições lunares daria para percorrer o Brasil quase sete vezes, de norte a sul.

A superlua ocorre quando a lua cheia ou nova atinge o perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita mensal. A trajetória da Lua é elíptica e, como ela não faz um círculo perfeito ao redor da Terra, existem datas em que o satélite está mais próximo ou distante do planeta. A superlua é um fenômeno comum, que ocorre em média seis vezes por ano. Em 2016, são três consecutivas, nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro.
Em outubro e dezembro, a lua fica cheia no mesmo dia em que atinge o perigeu. Neste mês, ela entra na fase cheia duas horas antes, o que faz com que esta seja uma superlua ainda maior. A agência espacial norte-americana Nasa afirmou que ela deve chegar a um tamanho 14% superior e ficar 30% mais brilhante do que uma lua cheia no ápice da sua órbita.
Um fenômeno como esse só deve ocorrer novamente no dia 25 de novembro de 2034. Do Observatório do Instituto de Astronomia da Universidade de São Paulo (IAG-USP), em Valinhos (SP), Messias Fidêncio Neto afirma que visualmente a diferença entre a superlua de novembro e outras superluas não é percebida a olho nu. “É possível ver a mudança se você observar pelo telescópio, medir o diâmetro e olhar nos mínimos detalhes”, diz o técnico do Observatório Abrahão de Moraes.
“Nos próximos anos haverá outras superluas, que vão estar um pouco mais longe, mas para nós a diferença é mínima”, afirma Messias. Ele recomenda, para os curiosos pelo fenômeno, que observem a lua nascendo, perto do horizonte leste do céu. “O que ocorre é uma ilusão de que o satélite parece ainda maior, mas essa técnica de observação também pode ser utilizada para qualquer outra lua cheia”, comenta.
No Brasil, o ápice da superlua vai ocorrer durante o dia, às 11 horas e 52 minutos do dia 14 de novembro, o que dificulta a visibilidade. Apesar disso, o técnico diz que, na noite anterior e na própria noite do dia 14, a lua já vai estar maior do que o normal e será possível observar o fenômeno nesses períodos.
O técnico do Observatório apontou que a melhor maneira de ver a superlua é em lugar aberto, distante da iluminação urbana. “Fora da cidade ou em uma montanha, onde a interferência atmosférica é menor, já que muitas vezes a poluição, as luzes e os prédios escondem o horizonte e só fica possível observar a lua quando ela estiver bem no alto do céu”, afirma.
“O termo superlua entrou para o senso comum nos últimos anos. Originalmente, era uma palavra da astrologia moderna para nomear uma lua nova ou cheia que estava 90% mais próxima da Terra dado a sua órbita”, explica a Nasa. Para a agência, hoje o termo foi popularizado e se refere de uma forma abrangente a uma lua cheia que está mais próxima da Terra do que o normal.
No dia 14, a Terra deve receber um pouco mais de luz que a Lua reflete do Sol, mas o fenômeno não tem nenhuma influência gravitacional sobre o planeta. O técnico do Observatório também comenta que a lua cheia não é a melhor fase para se observar o satélite pelo telescópio, já que o sol a ilumina de frente e fica mais difícil de ver os detalhes. “O que a superlua tem de mais importante é despertar a curiosidade astronômica nas pessoas”, afirma Messias.[Fonte: Exame]

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Universo tem 2 trilhões de galáxias, 10 vezes mais que o esperado

Análise de dados coletados durante vinte anos pelo telescópio Hubble teve o objetivo de resolver o mistério de quantas galáxias é formado o universo

Imagens como essa da foto acima foram captadas pelo Telescópio Espacial Hubble e serviram de base para o estudo (AFP)


Um levantamento feito com dados recolhidos durante duas décadas pelo telescópio Hubble revelou que o universo abriga 2 trilhões de galáxias, dez vezes mais do que os astrônomos acreditavam. O estudo, liderado pelo astrofísico Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, levou quinze anos para ser concluído e será publicado no periódico científico Astrophysical Journal. Segundo Conselice, 90% dessas galáxias não podem ser observadas da Terra, restando apenas 10% para ser captado pelos instrumentos. Parte da luz emitida no espaço pelos objetos distantes ainda não chegou aqui no planeta.
“A maioria delas tem sinais muito fracos ou estão muito longe. Quem sabe que propriedades interessantes vamos encontrar quando estudarmos essas galáxias com a próxima geração de telescópios?” afirmou Conselice, em nota.
A quantidade exata de galáxias intriga os cientistas desde a descoberta de Edwin Hubble. O astrônomo americano detectou que as chamadas nebulosas eram galáxias fora da Via Láctea e isso poderia fazer o número aumentar.

Mapa de galáxias

O primeiro passo para encontrar o número foi converter as imagens captadas pelo Hubble de 2D para 3D. Em seguida, os cientistas fizeram cálculos para descobrir a densidade das galáxias e o volume das regiões mapeadas para tentar descobrir quantas galáxias poderiam ser vistas. A análise cobriu 13 bilhões de anos, época muito próxima ao Big Bang – momento em que a ciência acredita que o universo teve origem – e chegou ao número de 2 trilhões. De acordo com os cientistas, no princípio do universo existiam ainda mais galáxias, cerca de dez vezes mais.
“Isto é muito surpreendente, pois sabemos que, ao longo dos 13,7 bilhões de anos de evolução cósmica desde o Big Bang, galáxias foram crescendo através de formação de estrelas e fusões com outras galáxias. Encontrar mais galáxias no passado implica que a evolução significativa deve ter ocorrido para reduzir o número de galáxias através de uma extensa fusão de sistemas”, afirmou Conselice. [Fonte: Veja.com] 
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Nasa afirma ter encontrado possíveis evidências de vida em lua de Júpiter

Um assunto que sempre desperta o interesse das pessoas é se existe vida fora do planeta Terra. Informações divulgadas nesta segunda-feira (26/09/16) colocam a humanidade um passo mais perto de ter uma resposta para essa questão: a Nasa disse que encontrou evidências numa lua de Júpiter chamada Europa.
Através do telescópio Hubble, os cientistas puderam ver vapor de água, que se transforma em chuva, sobre a superfície dessa lua. Portando uma quantidade duas vezes maior de água do que os oceanos do nosso planeta, a lua Europa é uma forte candidata a abrigar vida fora da Terra. Toda essa água está coberta por uma camada extremamente dura de gelo.
Como na Terra a vida é encontrada onde há água, energia e nutrientes, os cientistas estão muito esperançosos sobre essa possível descoberta em Júpiter. Duas missões estão em andamento para ir até a lua Europa e recolher amostras que possam dizer se o vapor é mesmo água.
Esta imagem mostra nuvens de vapor de água em erupção fora do membro da lua de Júpiter Europa
Foto: Reprodução/ NASA

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Telescópio Gaia revela mais detalhado mapa astronômico já produzido

 
Atlas da Via Láctea e das galáxias vizinhas baseado nas observações do telescópio Gaia
 
 
O mapa astronômico mais detalhado já produzido até hoje, com 1,142 bilhão de estrelas da Via Láctea, foi divulgado nesta quarta-feira (14/09/16) pela Agência Espacial Europeia (ESA), com base nas observações de seu telescópio espacial Gaia.
"É o maior e mais preciso mapa já realizado da nossa galáxia", disse o pesquisador Anthony Brown, da Universidade de Leiden, na Holanda, e diretor do centro de processamento de dados do projeto Gaia, em entrevista coletiva da ESA em Madri.
Esse inventário impressionante inclui estrelas até meio milhão de vezes menos brilhantes do que aquelas que podemos ver a olho nu.
Ao todo, 450 astrônomos de 25 países participam desse projeto, que complementa os dados reunidos há 23 anos pela Hipparcos, outra missão astronômica da ESA.
Lançada em 19 de dezembro de 2013, a sonda espacial Gaia orbita a Terra, enquanto observa o espaço dotada de dois telescópios - o segredo de sua espetacular precisão - e uma câmera fotográfica com 1 bilhão de pixels.
A resolução é nítida o suficiente para medir o diâmetro de um fio de cabelo humano a uma distância de 1.000 quilômetros, disse Brown.
"Gaia está na vanguarda da astrometria, mapeando o céu com uma precisão jamais alcançada", explicou o diretor científico da ESA, o espanhol Álvaro Giménez.
A sonda mapeia a posição das estrelas na Via Láctea, que se estende por cerca de 100.000 anos-luz, e não somente identifica sua localização, como também traça seus movimentos, ao digitalizar cada estrela várias vezes.
"A publicação de hoje nos dá apenas uma primeira impressão da extraordinária quantidade de dados que nos esperam e que vão revolucionar nosso conhecimento sobre como as estrelas estão distribuídas e se movem em nossa galáxia", descreveu Giménez.
A enorme quantidade de dados que reuniu já permitiu elaborar esse catálogo com as posições de 1,142 bilhão de estrelas, ou seja, 200 milhões a mais do que havia sido previsto inicialmente. O objetivo final é completar o mapa celeste em 3D mais preciso até o momento.
Além das mais de um bilhão de estrelas - uma mina de ouro para os astrônomos, mas apenas 1% da população estelar estimada da nossa galáxia -, o telescópio também mostra a trajetória de dois milhões delas.
Ao longo da missão de cinco anos de Gaia, o catálogo de estrelas deverá se expandir em 500 vezes.
Ao mesmo tempo, a sonda irá coletar dados sobre temperatura, luminosidade e composição química, de modo a compilar o que os astrônomos chamam de "carteira de identidade" de cada estrela individual.
Milhares de outros objetos não detectados anteriormente também foram descobertos, como asteroides, planetas que circundam estrelas próximas e supernovas.
- A origem da galáxia -
Após seu lançamento, há exatamente 1.000 dias, Gaia começou seu trabalho de observação em julho de 2014. Os dados divulgados nesta quarta-feira englobam os dados registrados nos 14 primeiros meses de trabalho, até setembro de 2015.
A partir de agora, os astrônomos poderão consultar os dados sobre os diferentes corpos celestes, incluindo anãs brancas, estrelas variáveis e 2.152 quasares, os objetos mais afastados do Universo.
"Gaia não apenas nos fornece a posição das estrelas, mas também seu movimento, e isso também nos permite compreender melhor como nossa galáxia se formou", explicou Antonella Vallenari, do Observatório de Pádua (Itália).
A sonda permitirá, por exemplo, saber se nosso Sol foi criado de um "cluster", um aglomerado de matéria. A posição e o movimento de 400 desses aglomerados já foram registrados por Gaia, lembrou Vallenari.
Cerca de 2.500 desses - as incubadoras de novas estrelas - foram identificados na Via Láctea até agora, mas os cientistas suspeitam de que existem mais de 100.000, e a Gaia deve ser capaz de rastrear todos eles.
Também se espera que a informação coletada permita saber mais acerca de um dos grandes enigmas do universo, a matéria escura.
Os astrofísicos pretendem, ainda, testar a Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, ao observar como a luz é desviada pelo Sol e por seus planetas.
Sentinela sempre alerta, Gaia também observa o movimento dos asteroides, caso sua trajetória constitua uma ameaça para a Terra.
Gregory Laughlin, da Universidade de Yale, afirma que Gaia revelará à comunidade de astrônomos "milhares de novos mundos", embora ainda precise completar seu trabalho de coleta. Sua missão de observação astronômica será concluída no fim de 2020.
Um primeiro conjunto de estudos científicos baseados nos novos dados foi publicado nesta quarta em uma edição especial da revista Astronomy & Astrophysics.
O lançamento de hoje "abre um novo capítulo na Astronomia" e certamente vai gerar centenas de outros estudos, disse François Mignard, membro da equipe de Gaia.[Fonte: Yahoo]

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