sábado, 18 de fevereiro de 2017

Descoberta a Maior Galáxia do Universo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Astrônomos descobrem uma nova “super Terra” e 113 outros planetas


Astrônomos descobriram 114 novos planetas, 60 deles orbitando estrelas próximas ao nosso próprio sistema solar.
A descoberta mais interessante é uma “super Terra” extremamente quente, encontrada no quarto sistema estelar mais próximo do Sol, com uma superfície rochosa semelhante à da Terra. Ainda não se sabe se há água neste novo planeta.
Os cientistas deram à “super Terra” o nome de Gliese 411b, e afirmam que ela mostra que “praticamente todas” as estrelas mais próximas de nós têm planetas orbitando ao seu redor, o que até pouco tempo atrás era algo questionável.
Isso significa que as chances de que existam mais planetas como o nosso são bem altas, e os pesquisadores chegaram a dizer que alguns destes planetas “podem ser como a Terra”.
Para fazer as novas descobertas, os astrônomos analisaram quase 61 mil observações de 1.600 estrelas ao longo de um período de 20 anos.
Para isso, eles usaram o telescópio Keck-I, localizado no Havaí, Estados Unidos – um dos maiores telescópios do mundo – como parte da pesquisa Lick-Carnegie Exoplanet Survey, que teve início em 1996 sob a liderança de astrônomos da Universidade da Califórnia e do Instituto Carnegie de Ciências, em Washington.
Um pesquisador baseado na Europa e envolvido no projeto, Dr. Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, disse: “É fascinante pensar que quando observamos as estrelas mais próximas, todas elas parecem ter planetas em suas órbitas”.
“Isso é algo que os astrônomos não estavam convencidos até cinco anos atrás”.
“Estes novos planetas também nos ajudam a entender melhor os processos de formação de sistemas planetários, e oferecem alvos interessantes para o direcionamento de esforços futuros para analisar os planetas diretamente”. [Fonte: Yahoo]

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Estes Planetas Parecem Obra de Ficção Científica Incrível – Mas São Reais!



terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Estranho objeto não identificado pela Nasa se aproxima da Terra



Um objeto misterioso voará pela Terra entre janeiro e fevereiro deste ano. Entretanto, suas características são tão incomuns que mesmo os cérebros mais brilhantes da Nasa não conseguiram descobrir o que é exatamente.
O objeto, chamado 2016 WF9, foi descoberto pelo projeto NEOWISE de asteróide e cometa da NASA em 27 de novembro de 2016. Os cientistas da NEOWISE acreditam que ele pode ter até 1 quilômetro de largura.
Espera-se, ainda, que sua aproximação mais próxima à órbita da Terra seja em 25 de fevereiro a uma distância de 51 milhões de quilômetros.

CONFUSÃO
O objeto está causando confusão entre os cientistas da NASA, pois eles não conseguiram dizer se é um cometa ou um asteróide. Como regra geral, os asteróides tendem a ser rochosos ou mais metálicos, enquanto os cometas são mais gelados.
Já este objeto parece ser escuro e irrefletido, que é tipicamente uma indicação de que é um cometa. Apesar disso, ele não tem a característica nuvem de poeira e gás que define um cometa. Esta falta de clareza também significa que o objeto tem uma origem desconhecida.
“2016 WF9 poderia ter origens cometárias”, disse o investigador principal, James Bauer, no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. “Este objeto ilustra que a fronteira entre asteróides e cometas é incerta“.
Com informações de IFLScience.

Fonte:
Yahoo Notícias

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O mistério do objeto mais esférico já encontrado no Universo


Esse é o objeto mais esférico do Universo que já foi estudado - Foto: Mark A. Garlick / BBCBrasil.com

Os planetas e as estrelas não são. As forças centrífugas a que são submetidos fazem com que sejam "esmagados" nos pólos.

Mas, a 5.000 anos-luz da Terra, está Kepler 11.145.123 (ou KIC 11145123), cuja esfera parece desafiar as leis da física. Trata-se do objeto mais esférico encontrado no espaço até agora. A sua esfera está tão perfeitamente intacta que pesquisadores do Instituto Max Planck para o Sistema Solar e da Universidade de Gottingen, na Alemanha, estão intrigados em descobrir o que leva o objeto a ser alheio às turbulências do espaço. "Kepler 11145123 é o objeto natural mais esférico que já medimos, é muito mais redondo do que o Sol", disse o astrônomo Laurent Gizon, chefe do estudo. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores usaram uma técnica conhecida como sismologia, ou asterosismologia estelar, que estuda a estrutura interna das estrelas e determina a esfericidade do objeto.  Passo de tartaruga Ao girar em seus eixos, as luas, planetas e estrelas são submetidos a forças centrífugas que achatam seus pólos. O nosso Sol tem um ciclo de rotação de 27 dias e o raio da sua circunferência é 10 quilômetros maior na sua linha do equador do que nos pólos. No caso da Terra, essa diferença é de 21 quilômetros. Já a KIC 11145123 apresenta uma diferença de apenas 3 quilômetros, incrivelmente pequena se considerarmos que esta estrela tem um raio de 1,5 milhões de quilômetros, duas vezes maior do que o Sol. Embora os especialistas não tenham uma resposta conclusiva sobre a razão deste fenômeno, eles dão alguns palpites: "A rotação desta estrela é surpreendentemente mais lenta, três vezes mais devagar do que o Sol, e não sabemos exatamente o motivo", disse Gizon à BBC. "Mas, ao girar mais devagar, deforma menos", acrescentou. Além disso, seu centro gira mais lentamente do que suas camadas externas. Campo magnético O especialista afirma que a rotação não é, no entanto, o único fator que determina a forma de uma estrela. Também existe o campo magnético. "Nós percebemos que esta estrela parecia um pouco mais arredondada do que previa sua rotação", diz o especialista. "É por isso que também atribuimos sua forma à presença do campo magnético". "Nós sugerimos que seu fraco campo magnético (muito mais fraco do que o do Sol) seja uma possível explicação para a sua esfericidade", relataram os autores do estudo, publicado na revista Science Advances . Para os cientistas, a forma da estrela KIC 11145123 traz à tona dúvidas sobre a origem dos campos magnéticos. "Este trabalho é um primeiro passo no estudo de formas estelares com a asterosismologia", conclui. Fonte: Terra.

domingo, 13 de novembro de 2016

Maior superlua em quase 70 anos será vista nesta segunda

Superlua: Lua vai ficar 14% maior e 30% mais brilhante (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Os brasileiros ainda compravam em cruzeiros, o presidente era Eurico Gaspar Dutra e os televisores não existiam no País na última vez em que a lua esteve tão perto da Terra. Nesta segunda-feira (14/11/2016) o satélite vai estar à menor distância do planeta desde 1948, cerca de 355 mil quilômetros, o que faz do fenômeno uma super-superlua. O intervalo médio entre o satélite e a Terra é de aproximadamente 384 mil quilômetros. A diferença entre as duas posições lunares daria para percorrer o Brasil quase sete vezes, de norte a sul.

A superlua ocorre quando a lua cheia ou nova atinge o perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita mensal. A trajetória da Lua é elíptica e, como ela não faz um círculo perfeito ao redor da Terra, existem datas em que o satélite está mais próximo ou distante do planeta. A superlua é um fenômeno comum, que ocorre em média seis vezes por ano. Em 2016, são três consecutivas, nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro.
Em outubro e dezembro, a lua fica cheia no mesmo dia em que atinge o perigeu. Neste mês, ela entra na fase cheia duas horas antes, o que faz com que esta seja uma superlua ainda maior. A agência espacial norte-americana Nasa afirmou que ela deve chegar a um tamanho 14% superior e ficar 30% mais brilhante do que uma lua cheia no ápice da sua órbita.
Um fenômeno como esse só deve ocorrer novamente no dia 25 de novembro de 2034. Do Observatório do Instituto de Astronomia da Universidade de São Paulo (IAG-USP), em Valinhos (SP), Messias Fidêncio Neto afirma que visualmente a diferença entre a superlua de novembro e outras superluas não é percebida a olho nu. “É possível ver a mudança se você observar pelo telescópio, medir o diâmetro e olhar nos mínimos detalhes”, diz o técnico do Observatório Abrahão de Moraes.
“Nos próximos anos haverá outras superluas, que vão estar um pouco mais longe, mas para nós a diferença é mínima”, afirma Messias. Ele recomenda, para os curiosos pelo fenômeno, que observem a lua nascendo, perto do horizonte leste do céu. “O que ocorre é uma ilusão de que o satélite parece ainda maior, mas essa técnica de observação também pode ser utilizada para qualquer outra lua cheia”, comenta.
No Brasil, o ápice da superlua vai ocorrer durante o dia, às 11 horas e 52 minutos do dia 14 de novembro, o que dificulta a visibilidade. Apesar disso, o técnico diz que, na noite anterior e na própria noite do dia 14, a lua já vai estar maior do que o normal e será possível observar o fenômeno nesses períodos.
O técnico do Observatório apontou que a melhor maneira de ver a superlua é em lugar aberto, distante da iluminação urbana. “Fora da cidade ou em uma montanha, onde a interferência atmosférica é menor, já que muitas vezes a poluição, as luzes e os prédios escondem o horizonte e só fica possível observar a lua quando ela estiver bem no alto do céu”, afirma.
“O termo superlua entrou para o senso comum nos últimos anos. Originalmente, era uma palavra da astrologia moderna para nomear uma lua nova ou cheia que estava 90% mais próxima da Terra dado a sua órbita”, explica a Nasa. Para a agência, hoje o termo foi popularizado e se refere de uma forma abrangente a uma lua cheia que está mais próxima da Terra do que o normal.
No dia 14, a Terra deve receber um pouco mais de luz que a Lua reflete do Sol, mas o fenômeno não tem nenhuma influência gravitacional sobre o planeta. O técnico do Observatório também comenta que a lua cheia não é a melhor fase para se observar o satélite pelo telescópio, já que o sol a ilumina de frente e fica mais difícil de ver os detalhes. “O que a superlua tem de mais importante é despertar a curiosidade astronômica nas pessoas”, afirma Messias.[Fonte: Exame]

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Universo tem 2 trilhões de galáxias, 10 vezes mais que o esperado

Análise de dados coletados durante vinte anos pelo telescópio Hubble teve o objetivo de resolver o mistério de quantas galáxias é formado o universo

Imagens como essa da foto acima foram captadas pelo Telescópio Espacial Hubble e serviram de base para o estudo (AFP)


Um levantamento feito com dados recolhidos durante duas décadas pelo telescópio Hubble revelou que o universo abriga 2 trilhões de galáxias, dez vezes mais do que os astrônomos acreditavam. O estudo, liderado pelo astrofísico Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, levou quinze anos para ser concluído e será publicado no periódico científico Astrophysical Journal. Segundo Conselice, 90% dessas galáxias não podem ser observadas da Terra, restando apenas 10% para ser captado pelos instrumentos. Parte da luz emitida no espaço pelos objetos distantes ainda não chegou aqui no planeta.
“A maioria delas tem sinais muito fracos ou estão muito longe. Quem sabe que propriedades interessantes vamos encontrar quando estudarmos essas galáxias com a próxima geração de telescópios?” afirmou Conselice, em nota.
A quantidade exata de galáxias intriga os cientistas desde a descoberta de Edwin Hubble. O astrônomo americano detectou que as chamadas nebulosas eram galáxias fora da Via Láctea e isso poderia fazer o número aumentar.

Mapa de galáxias

O primeiro passo para encontrar o número foi converter as imagens captadas pelo Hubble de 2D para 3D. Em seguida, os cientistas fizeram cálculos para descobrir a densidade das galáxias e o volume das regiões mapeadas para tentar descobrir quantas galáxias poderiam ser vistas. A análise cobriu 13 bilhões de anos, época muito próxima ao Big Bang – momento em que a ciência acredita que o universo teve origem – e chegou ao número de 2 trilhões. De acordo com os cientistas, no princípio do universo existiam ainda mais galáxias, cerca de dez vezes mais.
“Isto é muito surpreendente, pois sabemos que, ao longo dos 13,7 bilhões de anos de evolução cósmica desde o Big Bang, galáxias foram crescendo através de formação de estrelas e fusões com outras galáxias. Encontrar mais galáxias no passado implica que a evolução significativa deve ter ocorrido para reduzir o número de galáxias através de uma extensa fusão de sistemas”, afirmou Conselice. [Fonte: Veja.com] 
 

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