sexta-feira, 4 de maio de 2007

CHUVA DE METEOROS


Uma chuva de meteoros, popularmente conhecidos como estrelas cadentes, vai riscar o céu do Brasil na madrugada de amanhã (05/05/2007). São fragmentos de poeira que o cometa Halley deixou em sua órbita quando passou pela Terra em 1986 e que poderão ser vistos a olho nu das 4h até o nascer do Sol. O melhor horário é por volta das 5h30. Os meteoros poderão ser vistos a uma taxa de 20 a 60 por hora. Ainda que o Halley esteja agora muito distante, a Terra passa duas vezes por ano pelo rastro deixado pelo cometa: em maio e em outubro. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo).

O que é essa Chuva de Meteoros?

Existem diversos cometas, asteróides e outros corpos planetários em órbita do nosso sistema solar. E alguns desses corpos acabam cruzando a órbita da Terra. Eles são chamados de meteoróides. A grande maioria são pequenos fragmentos de algumas gramas (poeira cósmica). Quando penetram na atmosfera terrestre sofrem atrito com os gases aquecendo-o. O calor é tanto, que acaba derretendo ou mesmo evaporando o meteoróide, incandescendo o ar a sua volta, produzindo um meteoro brilhante ou estrela cadente. Os objetos maiores e mais resistentes conseguem chegar ao solo sendo chamados de meteoritos.


Uma Tempestade de Meteoros é quando existe uma grande quantidade de meteoros vinda de um ponto específico do espaço (mais de 1000 meteoros por hora), no qual a Terra passa regularmente. No caso da Chuva Leonidas, é quando a Terra cruza a órbita do cometa Tempel-Tuttle, sempre nos meses de novembro. Esse cometa tem um período de 33 anos, mas seus fragmentos ficam em sua órbita e são capturados pela gravidade terrestre quando a Terra cruza-a.

Entretanto estima-se que menos de 1% dessas partículas chegam ao solo, o que dificulta o estudo desses materiais pelos cientistas.

A mais antiga e confirmada Chuva de Meteoros é datada de 1833, onde houve uma impressionante queda de meteoros, chegando a 10.000 objetos registrados por hora. Mais recentemente, em 1969, foi observado uma grande atividade, com o índice de 4 quedas por minuto (+ de 250 por hora), no norte do EUA

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