A imagem combina registros dos telescópios VLT (do ESO), Soar e Chandra (Nasa)
Foto: ESO/Soar/Nasa/Divulgação
Foto: ESO/Soar/Nasa/Divulgação
Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês)
divulgam nesta terça-feira o resultado de estudos do maior aglomerado de
galáxias conhecido do universo longínquo. Os cientistas apelidaram o
grupo de El Gordo e disseram que ele é composto por dois subaglomerados
de estrelas que estão em colisão. Contudo, vale lembrar, a luz do Gordo
leva anos (mais exatamente 7 bilhões) para chegar à Terra.
"Este aglomerado tem mais massa, é mais quente e emite mais raios-X do
que qualquer outro aglomerado encontrado a esta distância ou a
distâncias ainda maiores", disse Felipe Menanteau da Universidade
Rutgers, que liderou o estudo. "Dedicamos muito do nosso tempo de
observação ao El Gordo e estou contente por termos conseguido descobrir
este espantoso aglomerado em colisão."
Os pesquisadores acreditam que o estudo de aglomerados pode ajudar a
entender, por exemplo, a matéria e a energia escura. "Aglomerados de
galáxias gigantescos como este são exatamente o que estávamos à
procura", disse o membro da equipe Jack Hughes, também da Universidade
Rutgers.
"Queremos ver se conseguimos compreender como se formam estes objetos
tão extremos, utilizando os melhores modelos cosmológicos disponíveis
hoje em dia". A equipe, liderada por astrônomos chilenos e da
Universidade Rutgers, descobriu o El Gordo ao detectar uma distorção da
radiação cósmica de fundo de micro-ondas.[Fonte: Terra]
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