terça-feira, 22 de abril de 2014

Nasa tira 'foto' do planeta para comemorar o Dia da Terra

Imagem mostra as Américas e foi tirada às 8h45 (horário de Brasília) desta terça-feira (Foto: NASA/Divulgação)
NASA/Divulgação) A agência espacial americana (Nasa) publicou nesta terça-feira (22/04/2014) uma foto do globo terrestre para celebrar o Dia da Terra. A foto feita pelo satélite NOAA Goes-East capturou a visão das Américas. A foto foi tirada às 8h45 (horário de Brasília) desta terça-feira e mostra nuvens e frente fria sobre a região de Montreal, no Canadá, chuvas no Noroeste dos Estados Unidos, trovoadas na linha do Equador e uma frente fria subindo do Sul do Brasil para a região Sudeste. 
Os satélites GOES fornecem o tipo de monitoramento contínuo necessário para análise de dados intensivos. Descreve uma órbita geoestacionária na qual um satélite está sempre na mesma posição em relação à rotação da Terra. Como resultado, o GOES fornecem uma vigília constante para os "gatilhos" atmosféricos para condições meteorológicas severas, como tornados, inundações repentinas, tempestades de granizo e furacões. 
Selfie - Para celebrar o Dia da Terra, a agência espacial americana (Nasa) reunirá uma série de "selfies" postadas em redes sociais com a hashtag #GlobalSelfie para dar forma a um inédito mosaico mundial. A agência pede que a foto seja feita segurando uma placa que vai indicar o local onde a foto foi tirada. 
No comunicado, a Nasa lembra que, apesar de seus cientistas terem identificado milhares de novos planetas no universo no últimos anos, não há nenhum outro planeta que é estudado mais de perto do que a Terra. "Com 17 missões de observação da Terra orbitando nosso planeta e várias mais que serão lançadas neste ano, a Nasa estuda a atmosfera terrestre, a terra e os oceanos em toda sua complexidade", destacou um comunicado. Por isso, pensando em celebrar o Dia da Terra, vai montar uma coleção de autorretratos, os chamados "selfies", para criar um mosaico único das pessoas que habitam nosso planeta.[Fonte: Globo.com]

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Imagens captadas pela Cassini-Huygens mostram nascimento de uma nova lua de Saturno

Imagens captadas pelos instrumentos a bordo da sonda espacial Cassini-Huygens, em órbita do planeta Saturno, mostram o nascimento de uma lua. As imagens foram captadas no dia 15 de Abril de 2013, mas só agora é que foram divulgadas.
Os cientistas da NASA estimam que a nova lua, com a designação Peggy e localizada no anel A de Saturno, tenha um diâmetro de pouco mais de 500 metros. A sonda Cassini-Huygens vai passar perto do anel A de Saturno em 2016, o que, em principio, irá permitir obter imagens mais nítidas da lua Peggy. [Fonte: PC Guia]

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Fenômeno permite ver Marte a olho nu de qualquer parte da Terra


Um fenômeno que acontece a cada dois anos permite observar o planeta Marte a olho nu de qualquer parte da Terra. É a época em que o “Planeta Vermelho” fica mais perto da Terra.
A cada 26 meses, a Terra passa entre o Sol e Marte e a distância entre a Terra e Marte cai de 377 milhões de quilômetros pra 100 milhões de quilômetros. Os dois planetas e o Sol ficam alinhados. Esse fenômeno, chamado de oposição de marte, dura 15 dias.
"Esse momento é o de maior aproximação com a Terra. Então, é um ótimo momento para observar o planeta, já que ele se encontra no seu momento mais próximo à Terra”, explica Ediclê Fernandes, professor de física.
No Instituto Federal do Rio Grande do Norte, dezenas de pessoas fizeram fila para observar Marte pelo telescópio. “Com essa aproximação, se a gente tiver uma lente boa de telescópio, com diâmetro bom, a gente consegue ver até as calotas polares e alguns detalhes específicos do planeta que, em outros dias de observação, nós não conseguimos ver se ele não tiver em oposição com a Terra”, afirma a professora de física, Romênia Silva.
Marte também é conhecido como o Planeta Vermelho, porque na sua superfície há muitas rochas compostas por ferro. “Ele é avermelhado devido a sua composição química, da sua geologia. Ele tem muitos componentes ferrosos e rochosos, então ele espalha uma cor avermelhada devido ao solo, que tem muita quantidade de ferro”, explica Antonio Araujo, presidente da Associação Norte-Riograndense de Astronomia.[Fonte: G1]

Luz misteriosa em foto tirada em Marte intriga cientistas


Luz misteriosa em Marte: imagem foi tirada pela câmera do lado direito do Curiosity em uma área de estudos do planeta conhecida como Kimberley.
São Paulo - Uma foto feita pelo jipe-robô Curiosity mostra uma luz inexplicável em Marte que tem intrigado cientistas. Entusiastas acreditam que esse é um sinal de que existe vida no planeta vermelho. Mas pesquisadores da NASA, agência espacial americana, descartam a hipótese.
A imagem foi tirada pela câmera do lado direito do Curiosity em uma área de estudos do planeta conhecida como Kimberley. Porém, a luz não aparece nas fotos feitas pela câmera que fica no lado esquerdo do jipe-robô.
Quando chegou ao planeta Terra, a imagem feita por Curiosity deixou muita gente intrigada, o que inclui os pesquisadores da Nasa. O blogueiro Scott Waring, por exemplo, acredita que a fotografia sugere que há criaturas inteligentes vivendo no planeta.
Mas Doug Ellison, um dos cientistas da agência, disse que a luz captada tem explicação e certamente não representa nenhuma prova de vida extraterrestre. Ellison disse à NBC que a luz pode ter sido resultado de uma reação aos raios cósmicos de alta intensidade energética, no momento em que atingiram a superfície de Marte.
O espaço é preenchido com radiação e a fina atmosfera de Marte não bloqueia partículas de alta energia (raios cósmicos) com tanta eficácia como a grossa atmosfera terrestre. Por isso, alguns raios cósmicos atingem a superfície de Marte.
Apesar da opinião de vários cientistas, a Nasa ainda não emitiu nenhum comunicado oficial. A única declaração que a agência deu até agora é que o time que cuida do Curiosity está empenhado em estudar a imagem para entender o que é essa luz. Divulgarão a informação quando tiverem certeza do que se trata. [Fonte: Exame]

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Cientistas descobrem um oceano em uma das luas de Saturno

Encélado, uma das luas de Saturno. Satélite contém água líquida (Foto: NASA, JPL, Space Science Institute/AP)
No subsolo de um mundo distante e congelado, cientistas conseguiram uma evidência promissora para a busca de vida fora do planeta Terra. A Nasa, a agência espacial americana, anunciou na quinta-feira (3) que comprovou que existe um oceano submerso em Encélado, uma das luas de Saturno. Segundo a agência, a descoberta deve aumentar os esforços para descobrir se há vida microbiana no satélite.
Encélado é uma das luas mais próximas de Saturno, o segundo maior planeta do Sistema Solar famoso por seus anéis. O pequeno satélite deixa escapar quase toda a luz que recebe do Sol, o que a torna muito fria: sua temperatura média é de -200 ºC. Cientistas suspeitam desde 2005 que Encélado têm água, quando a sonda espacial Cassini começou a fazer medições de gravidade no local.
A sonda Cassini não tem os aparelhos necessários para detectar água. Ela foi criada para medir a gravidade. Durante as várias expedições, ela criou um mapa da gravidade de Encélado. Esse mapa mostrou que a grávidade é mais fraca no polo Sul do satélite, mas não na mesma proporção como era esperada. Logo, alguma coisa estava compensando esse efeito, e a água em sua forma líquida era o principal candidato.
"As medições da Cassini mostram uma anomalia na gravidade do polo Sul, mas não tão grande quanto esperávamos", disse Luciano Iess, um dos autores do estudo, em comunicado da Nasa. "Portanto, a conclusão é que deve ter um material denso compensando essa massa: muito provavelmente água líquida, que é 7% mais densa que o gelo. A magnitude da anomalia nos indica o tamanho do reservatório de água."
Pelos cálculos da Nasa, Encélado tem um oceano que de dez quilômetros de profundidade debaixo de uma camada de gelo de cerca de 40 quilômetros. Como esse oceano está submerso, é possível que haja água quente, com condições que poderiam resultar no surgimento da vida. "O material coletado de Encélado indica a existência de água salgada e moléculas orgânicas. Esses são os ingredientes básicos para a vida", diz Linda Spikler, da Nasa. [Fonte: Época]

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Cientistas medem distância entre galáxias com precisão inédita


Levantamento preciso é considerado fundamental para mapear o cosmos
Cientistas mediram as distâncias entre galáxias no universo com precisão inédita, de 99%.
O levantamento, incrivelmente preciso, abrangendo 6 bilhões de anos-luz, é considerado fundamental para o mapeamento do cosmos e da origem da energia escura.

Os resultados foram anunciados durante a 223ª reunião da Sociedade Americana de Astronomia, em Washington.O novo cálculo foi feito pelo projeto Boss (Baryon Oscillation Spectroscopic Survey), usando o Telescópio da Fundação Sloan no Novo México, Estados Unidos.

O principal pesquisador do projeto - o físico David Schlegel, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley - disse que não existem muitas coisas nas nossas vidas cotidianas que conhecemos com tal precisão.
"Hoje sei mais sobre o tamanho do Universo do que sei sobre o tamanho da minha casa", argumenta.
"Há 20 anos, astrônomos brigavam por causa de estimativas que diferiam em torno de 50%. Cinco anos atrás, o grau de incerteza foi reduzido a 5% e, um ano atrás, ele era 2%. Precisão com margem (de incerteza) de 1% vai ser o novo parâmetro durante muito tempo."

Distâncias intergalácticas

A equipe do Boss usou oscilações acústicas dos bárions (BAOs, na sigla em inglês) como "a régua-padrão" para medir distâncias intergalácticas.
BAOs são as impressões "congeladas" criadas pela ondas de pressão que se moveram logo no início do Universo - e que influem na distribuição das galáxias que vemos hoje.
"A natureza nos deu uma linda régua", disse Ashley Ross, astrônomo da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. "E essa régua tem meio bilhão de anos-luz de comprimento, então podemos usá-la para medir distâncias com precisão, mesmo que desde muito longe."
Determinar distâncias é um dos grandes desafios da astronomia: "Uma vez que você sabe quão longe (algo) está, aprender todas as outras coisas a respeito disso torna-se, repentinamente, muito mais fácil", disse Daniel Eisenstein, diretor do Sloan Digital Sky Survey III.

Plano

As distâncias disponibilizadas pelo Boss vão ajudar a calibrar propriedades cosmológicas fundamentais - por exemplo, como a "energia escura" acelera a expansão do universo.
Os resultados mais recentes indicam que a energia escura é uma constante cosmológica cuja força não varia no espaço ou tempo.
O projeto também traz uma estimativa excelente da curvatura do espaço.
"A resposta é, (o espaço) não é muito curvado. O Universo é extraordinariamente plano", disse Schlegel.
"E isso tem implicações sobre a questão da infinitude do Universo. Embora não possamos dizer com certeza, é provável que o Universo se estenda para sempre no espaço e continue para sempre no tempo. Nossos resultados são consistentes com (a hipótese) de um Universo infinito."
Quando o projeto Boss tiver sido completado, o levantamento terá reunido espectros de alta qualidade de 1,3 milhão de galáxias, 160 mil quasares (misteriosos corpos celestes encontrados nos confins do Universo que emitem quantidades imensas de radiação) e milhares de outros objetos astronômicos.

Uma análise dos dados atuais - 90% do total - foi publicada no server Arxiv. Os resultados finais deverão ser divulgados em junho. [Fonte: BBC Brasil]

Observatório no Chile mostra galáxia 'devoradora'



As duas galáxias, NGC 1317 (menor) e a NGC 1316; sinais mostram passado turbulento de galáxia maior
Uma nova imagem obtida pelo telescópio MPG/ESO, do Observatório Europeu do Sul, mostra uma galáxia que teria devorado várias outras ao longo de sua história.
A imagem capturou duas galáxias contrastantes: a NGC 1316 e uma menor, a NGC 1317 (à direita, na foto).



E, devido à proximidade, a pequena NGC 1317 poderá se transformar na próxima "vítima" da galáxia "assassina".Segundo os pesquisadores, a pequena galáxia NGC 1317, em formato espiral, teve uma vida mais calma. Mas a maior, a NGC 1316, engoliu várias outras galáxias.

Cicatrizes de guerra

Segundo os cientistas, vários indícios na estrutura da NGC1316 mostram que a galáxia teve um passado atribulado.
Os astrônomos afirmam que as longas faixas de poeira cósmica próximas a seu centro e uma população de pequenos aglomerados estelares são sinais de que a NGC 1316 já havia engolido outras galáxias, entre elas uma outra galáxia em espiral, há cerca de 3 bilhões de anos.
Também podem ser vistas longas e tênues "caudas" partindo da NGC 1316, chamadas pelos pesquisadores de "caudas de maré", formadas por estrelas arrancadas de suas posições originais e lançadas no espaço intergaláctico.
Estas "caudas" são resultado de efeitos gravitacionais nas órbitas das estrelas quando uma outra galáxia se aproxima demais.
Todos estes sinais apontam para o passado "violento" da NGC 1316, durante o qual ela anexou outras galáxias. Os sinais também sugerem que a NGC 1316 continua seguindo esse padrão.

Observatório chileno

A NGC 1316 está a cerca de 60 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Fornax (Fornalha).
A imagem detalhada da NGC 1316 e da NGC 1317 foi capturada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), em La Silla, no Chile.
A foto foi criada a partir da combinação de muitas imagens individuais nos arquivos do ESO - e abre uma janela para uma parte longínqua do Universo.
Os pontos mais tênues e difusos que aparecem na foto divulgada pelo ESO são galáxias ainda mais distantes do que a NGC 1316 e a NGC 1317.

Uma concentração destes pontos, particularmente densa, pode ser vista à esquerda da NGC 1316. [Fonte: BBC Brasil]

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